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Arquivos Mensais: dezembro 2011

16 12, 2011

Elevando a autoestima

2020-12-14T17:58:21+00:00

Por Suely Buriasco

Penso que esse é um período especialmente importante para fazermos uma avaliação de nossa autoestima. Sim, porque estamos por terminar um ano e é recomendável que as expectativas para o novo sejam as melhores, afinal, somos o que pensamos e fazemos.

Sendo assim é interessante que valorizemos nossas aquisições e esforços empreendidos e não apenas o que gostaríamos de ter feito e não fizemos. Uma análise busca todos os itens e se mantivermos em mente apenas os pontos negativos de nossas ações dificilmente nos sentiremos aptos a novas tentativas. É bom esclarecer que não se trata de maximizar ou exaltar as próprias atitudes e sim em se autoanalisar verdadeiramente. Caso a conclusão seja positiva, você fez sua parte e deve comemorar isso com alegria e determinação de ampliar os feitos que o agradam agora.

Mas, se sua conclusão é negativa, não se deixe levar por pensamentos autodestrutivos. Você pode mudar isso! Comece avaliando quais foram os momentos em que você se desviou de seus objetivos, que se deixou levar por situações levianas, isso é, quais foram as atitudes que você considera inaceitáveis em sua conduta. Não se deixe levar pela tentação de culpar pessoas e situações, isso não o ajudará a sentir-se melhor. Não importa as ações alheias; sua autoestima só tem a ver com seu próprio proceder.

Sentir-se bem consigo mesmo é ter o comportamento voltado ao que considera bom e certo; tem a ver com valores próprios. A autoestima está elevada sempre que pensamos, falamos e agimos de conformidade com nossas crenças; isso é, sempre que nos sentimos íntegros! Corpo e mente em sintonia provoca a sensação de integridade e é essa sensação que faz com que gostemos da pessoa que somos. Mas, infelizmente, nem sempre agimos assim e quando deixamos que interesses pueris dirijam nossa postura na vida, podemos ter todo o sucesso, beleza e reconhecimento; mas não nos sentimos merecedores e nada nos satisfaz.

Que o limiar do novo ano o inspire a buscar a certeza de que você é merecedor do amor e da felicidade e que no transcorrer dos novos dias suas atitudes estejam cada vez mais em sintonia com os valores morais capazes de confirmar e elevar sua autoestima

Elevando a autoestima2020-12-14T17:58:21+00:00
15 12, 2011

Mensagem de Natal

2011-12-15T19:05:37+00:00

Leiam a mensagem de Natal de Suely Buriasco aos amigos, clientes e a todos aqueles que acompanham o seu trabalho.

Mensagem de Natal2011-12-15T19:05:37+00:00
5 12, 2011

Ostra feliz não faz Pérola

2011-12-05T18:09:44+00:00

*Por Suely Buriasco

Adoro ler Rubem Alves, sinto que cresço ao fazê-lo! Um dia, em meus passeios pelas livrarias na companhia de meu marido e de minha sobrinha Catarina, na época com seis anos, deparei-me com o título “Ostra feliz não faz pérola” e, claro, interessei-me. Foi então que percebi um movimento suspeito de meus acompanhantes e entendi que queriam fazer-me uma surpresa. Afastei-me propositadamente deles e, claro, ganhei o livro embrulhado para presente. Interessante que ela não se esquece do título!

A pérola não é natural na ostra, na verdade é um tipo de mutação que ocorre quando um grão de areia entra na cavidade daquele molusco. É um corpo estranho e a ostra o rejeita envolvendo-o com uma substância que se solidifica de forma lisa e arredondada que conhecemos como pérola e que é muito valiosa. Na visão do poeta esse grão de areia causa dor à ostra e ela pensa: “Preciso envolver essa areia pontiaguda que me machuca com uma esfera lisa que lhe tire as pontas…” Daí o título do livro.

Penso na dor que nos acomete como sendo também um corpo estranho porque acredito que a natureza humana é feliz e acho brilhante a comparação de Rubem Alves: “Pessoas felizes não sentem necessidade de criar”. Quando é que saímos da área de conforto, nos impulsionando para criar novas alternativas? Não é quando algo nos provoca, nos assusta ou causa dor? É por isso que as nossas maiores realizações acontecem quando estamos em conflito, quando precisamos superar dificuldades e criar opções diferentes. Dificilmente alguém que se sinta bem quer avançar sabendo que enfrentará desafios. Não dizem que “time que está ganhando não se mexe”? E é assim também que muitos perdem a oportunidade de crescer pessoalmente e profissionalmente, ficando estagnados.

Transformar nossas dificuldades em perolas é aproveitar da dor para conquistar ganhos muito maiores. É inovar-se; é reinventar-se! A natureza é toda mutável e assim também nós, seres humanos, podemos ser mais flexíveis e desafiadores. Usar de nossa inteligência para criar novos conceitos, formas mais dignas de viver e inspirar nossos semelhantes.

Ostra feliz não faz pérola, segundo o autor, representa as suas próprias areias pontiagudas que o machucam; “para livrar da dor, escrevi”. Mas é, sobretudo, uma doce inspiração para todos os que se sentem machucados pelas arestas da vida a encontrar a sua própria fórmula de produzir uma preciosidade a partir delas.

Além de deixar de sofrer, ainda merecerão a jóia. E o que pode ser mais valioso na vida que a superação de si mesmo?

 

 

Ostra feliz não faz Pérola2011-12-05T18:09:44+00:00
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