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Arquivos Mensais: julho 2012

30 07, 2012

Conflitos de Gerações nas Empresas

2012-07-30T17:17:26+00:00

*Por Suely Buriasco

Desde que se começou a ouvir falar da Geração Y, que corresponde aos profissionais de mais ou menos 30 anos, foi possível observar conflitos que podem ser entendidos a partir da observância dos diferentes modos de manifestar-se e de encarar a profissão.

O choque de gerações é por si só um embate importante e não é diferente no ambiente profissional, portanto, compreender como as coisas se operam é fundamental para que o trabalho flua da melhor forma possível. Conciliar o conservadorismo de executivos veteranos com a ousadia de jovens talentos é um grande desafio para as empresas. O conflito entre as gerações atrapalha a produção da empresa, o clima fica ruim e o rendimento é afetado. Isso pode fazer com que haja demissões e a empresa, além de ter gastos, perde talentos. O ideal é, pois, conciliar pessoas de gerações diferentes e extrair o que cada uma tem de melhor a oferecer, sem anular habilidades nem gerar frustrações.

Para tirar maior proveito dessas diferenças, é interessante observar alguns itens:

1) Rótulos: “Ele é muito jovem para saber como as coisas funcionam” ou “As ideias dele são ultrapassadas” entre outros rótulos comuns, precisam ser evitados. A rápida ascensão da geração Y nos cargos de chefia demonstra as transformações que vivemos no mundo corporativo, portanto, é recomendável que os veteranos se conscientizem de que a renovação proporciona a sintonização da empresa com o mundo atual. Igualmente importante é a conscientização do jovem profissional quanto o que tem a aprender com a experiência dos veteranos. A idade passa despercebida quando o que interessa é a competência técnica do profissional.

2) Comunicação: O diálogo entre membros de uma equipe é sempre de suma importância, afinal é comum que apareçam conflitos e a boa comunicação é a maneira ideal de gerencia-los . É preciso que se tenha em mente que o convívio é profissional e que independe de qualquer tipo de diferença, mesmo de idade. Ouvir mais o colega, buscando entender suas ideias e concepções corresponde a grande ganho para equipe.

3) Transparência: É importante que as informações sejam objetivas e transmitidas de forma clara, possibilitando a todos desenvolver pensamento prático e oportuno. Especialmente porque existem sempre diferentes visões que precisam ser consideradas e é relevante que todos os membros participem efetivamente das ações da equipe. A falta de transparência demonstra deficiência na gestão e compromete negativamente o desenvolvimento do trabalho.

4) Imediatismo: A geração Y valoriza a agilidade, faz várias coisas ao mesmo tempo e apresenta grande habilidade para superar fases. Essa impulsividade própria da juventude pode ser muito útil, entretanto, em alguns casos a ponderação e a paciência dos veteranos são extremamente necessárias. Assim o ideal é que as gerações se completem e o tempo de cada um seja equilibrado em favor das ações pertinentes.

5) Segurança: É natural nos mais jovens o arrojo e a inovação; negar o novo sem analisar prós e contras é sinônimo de insegurança e precisa ser contida, pois, é importante para o crescimento da empresa estar aberta a novos modelos de trabalho. É certo que os executivos mais jovens têm muito a aprender com quem está no mercado de trabalho há mais tempo e é nesse sentido que ao aprender um com o outro; todos têm a ganhar.

Que do consenso surja o progresso!

Conflitos de Gerações nas Empresas2012-07-30T17:17:26+00:00
25 07, 2012

Artigo de Suely Buriasco na imprensa

2012-07-25T19:17:55+00:00

O artigo de Suelly Buriasco sobre a pesquisa que revela que as mulheres preferem os casados está bombando nos sites de comportamento.

Artigo de Suely Buriasco na imprensa2012-07-25T19:17:55+00:00
20 07, 2012

Elas preferem os comprometidos!

2012-07-20T19:04:59+00:00

* Por Suely Buriasco

Muito já se ouvia falar, agora um estudo feito pela Universidade de Oklahoma, nos EUA, diz comprovar que quando as mulheres solteiras viam imagens de homens bonitos e solteiros, o interesse era de 59%. Já quando elas sabiam que esses rapazes eram comprometidos, o interesse subia para 90%.

Mas qual seria a razão para muitas mulheres preferirem se relacionar com homens casados? Não é difícil concluir que um dos motivos talvez, fosse a busca pela aventura que um relacionamento sem compromisso pode significar. Ou então, algo que já ouvi algumas vezes: “Se ele é casado, tem alguém para o seu lado, deve ter algo especial e eu quero experimentar.”

Todavia, por mais que possa parecer tentador, há que se observar as consequências. Penso que a questão mereça uma análise mais apurada: afinal essa mulher quer apenas viver uma aventura; está apenas carente demais;  ou deseja transformar isso na famosa competição feminina, “tirando” o marido da outra ou mesmo querendo provar que consegue fazer isso?

Outros estudos como o da Universidade de Iowa, também nos EUA, alertam que pessoas que mantêm relação amorosa e sexual sem compromisso podem se comportar como adolescentes e que especialmente as mulheres que se interessam por esse tipo de relacionamento, tendem a ter vários parceiros, ou seja, relacionam-se de maneira estável com vários homens. O estudo indica que esse comportamento, além de aumentar os riscos de contrair doenças sexualmente transmissíveis, pode ainda deflagrar conflitos intensos.

Na adolescência é natural uma insatisfação quase que constante que justifique uma busca no mesmo grau. Mas, na maturidade, experimentar desse frenesi pode ser muito pouco saudável, pois, de forma geral, o ser humano necessita sentir satisfação pelo equilíbrio de suas sensações mais íntimas.  Também há de se observar que relacionamento casual pressupõe total descomprometimento emocional e eu fico pensando em como seria possível determinar isso.

Ainda segundo o último estudo, o envolvimento maior de um parceiro pode ter efeito preocupante em relação ao parceiro que considera apenas a aventura. Assim, mesmo em relacionamentos não monogâmicos, a probabilidade de ciúmes e atos passionais é grande.

Acredito que muitos estudos ainda precisarão ser feitos para que comportamentos como esse sejam mais bem compreendidos. A mente humana é complexa demais e qualquer tipo de tentativa de explicar pode ser precipitado.

O que me parece ser um caminho é a reflexão do quanto os abusos sofridos pelo sexo feminino durante séculos pode ser preponderante para que muitas mulheres resolvam agir da forma como sempre foi permitida, mesmo que de forma velada, ao sexo oposto.

Também há que se considerar a insegurança que pode levar a mulher a desejar um homem que já provou ser capaz de se comprometer ou até mesmo em acreditar que os “melhores” já são comprometidos.

Mas de tudo, a meu ver, sobressai uma questão: o quanto esse tipo de relacionamento pode somar para a felicidade de cada um? Essa é uma resposta individual, entretanto, o fato é que a vida é resultado das próprias escolhas e que, portanto, não se pode reclamar das consequências.

Elas preferem os comprometidos!2012-07-20T19:04:59+00:00
18 07, 2012

100 anos da “Princesinha dos Ervais”

2012-07-18T14:14:44+00:00

Tradição é a transmissão de práticas, crenças e valores de uma geração para outra. É, pois, uma forma de perenizar conceitos, experiências e práticas, fazendo uma ponte entre o passado e o presente. Mesmo diante das mudanças necessárias por configurar o progresso, o vínculo com a própria história é elemento importante, pois se traduz na base segura de uma sociedade.

O carinhoso apelido de “Princesinha dos Ervais” teve origem no ciclo da erva-mate ou “ouro verde”, como era chamada na época. A prosperidade que envolvia essa atividade atraiu muitas pessoas que passaram a construir a história do povoado que se transformou na próspera cidade de Ponta Porã.

A paisagem já não é a mesma, a erva mate deu lugar à agropecuária, as características são análogas, mas a história desse povo fronteiriço deixou sua marca perpetuada nesse solo.

Impossível falar de Ponta Porã sem incluir a cidade vizinha de Pedro Juan Caballero, no Paraguai; cidades irmãs que nasceram e se desenvolveram lado a lado.

Essa união é representada pelo símbolo da cidade que é uma cuia de chimarrão e outra de tereré, representando duas culturas que se tornaram apenas uma. Essa unificação deu origem ao turismo que é hoje uma forte atividade econômica na região, atraindo pessoas de todo o Brasil.

A formação e o desenvolvimento dessa cidade representam uma parte importante da história do Brasil e contou com o mérito dos muitos desbravadores que fizeram a vida nessa paragem.

População hospitaleira e gentil, que desde o início recebeu com grande carinho pessoas vindas de todo canto do país e de países vizinhos, que foram se fixando na cidade.  Essa terra que acolheu a mim e meus familiares nos integrando como se daqui fossemos.

Em Ponta Porã constituí minha família, meu alicerce seguro, construí grande parte da minha história. Aqui tenho amigos verdadeiros, pessoas que me apoiaram e apoiam sempre, que torcem e vibram por minhas conquistas e estão sempre a me desejar o melhor. Esse povo gentil merece todo o meu carinho!

Assim, na comemoração dos 100 anos de Ponta Porã, manifesto minha gratidão a essa terra hospitaleira, que me faz sentir parte dela. Que o progresso seja aqui uma constante e que cada vez mais as pessoas sejam tidas por seu valor, priorizando-se a dignidade desse povo.

100 anos da “Princesinha dos Ervais”2012-07-18T14:14:44+00:00
13 07, 2012

Por que algumas mulheres não conseguem sair de relacionamentos destrutivos?

2012-07-13T16:44:24+00:00

Vocês devem conhecer, ou ter conhecido, uma amiga, colega de trabalho, ou até uma tia, irmã, mãe, enfim, uma mulher que tenha vivido, ou que vive um relacionamento chamado destrutivo. Quem já não presenciou uma mulher sendo debochada pelo marido, mesmo que sutilmente? Na novela Avenida Brasil a personagem Ivana representa bem esse tipo de relacionamento destrutivo, ao lado do marido Max.
A convite da jornalista Heloisa Noronha, Suely Buriasco falou sobre esse assunto em matéria publicada UOL Mulher.

Confiram

http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2012/07/02/por-que-mulheres-como-ivana-nao-conseguem-largar-parceiros-destrutivos-como-max.htm#comentarios

 

Por que algumas mulheres não conseguem sair de relacionamentos destrutivos?2012-07-13T16:44:24+00:00
12 07, 2012

A família dele

2012-07-12T20:01:09+00:00

Por Suely Buriasco

Vivemos uma estrutura familiar na qual somos culturalmente levados a casar com os parentes do parceiro, dessa forma, com ou sem motivo, o relacionamento amoroso pode esbarrar nos conflitos com a família de origem. Esse é um fator importante já que essa convivência figura como uns dos grandes motivos que levam ao fim de uma relação.

Família, diferenças culturais, sociais, de interesses e outras tantas podem realmente exercer forte pressão sobre a formação do novo par amoroso. As dificuldades normalmente se instalam desde o início da vida juntos, quando as interferências se fazem na formação do novo lar. Então a esposa pode se sentir vigiada, controlada. Um verdadeiro drama se desenvolve quando os conflitos com a família dele eclodem, pois, ao chegar a esse ponto é impossível que isso não interfira na vida do casal. Nessa situação é comum que a esposa passe a culpar o marido, principalmente quando ele não toma nenhuma atitude e prefere fingir que não entende o que está acontecendo.

Se esse é o seu caso, o melhor a fazer é amadurecer a ideia de aceitar esses familiares como são, evitando o embate e convivendo o mínimo possível com eles. Entretanto se proximidade demais atrapalha, também a exclusão pode ser um grande problema; o ideal é encontrar um equilíbrio satisfatório para ambos. É medida sábia evitar criticar a família dele, não o colocando num “fogo cruzado”, pois, para manter o relacionamento a salvo, vocês precisam estar muito unidos, protegendo-se das interferências externas.

É preciso lembrar que a família tem mesmo muita força para influenciar todos os seus integrantes e pode sim gerar muito desconforto e conflitos. Mas essa mesma família forma o grupo de referência amorosa e de aliança mais importante que existe. É interessante, pois, desenvolver empatia com a história de vida do parceiro, procurando não desmerecer o contexto familiar no qual ele foi criado.  Você não precisa se tornar grande amiga deles, mas é importante para o seu o parceiro que você tenha uma boa relação com a família dele.

A solução contra os parentes intrometidos é uma boa dose de assertividade. O mais importante é fazer com que você seja respeitada e não é gritando ou perdendo o equilíbrio emocional que você vai conseguir isso. É preciso colocar limites, mas você não precisa e nem deve brigar por isso, seja firme, mas não poupe suavidade, aja de maneira educada e ponderada, sem agressões. Converse primeiro com seu marido e deixe claro o que você permite ou não. Mas faça isso de forma amorosa, sem imposições, dizendo sinceramente que entende a posição dele e peça que ele entenda a sua. Lembre-se que tomar a família dele como rival só vai piorar as coisas para vocês dois.
Desenvolver a tolerância nos relacionamentos é sempre medida inteligente, e com mais calma é bem provável que você reconheça que eles não estão sempre errados em todas as atitudes e colocações. É normal enxergarmos apenas desacertos ou provocações quando estamos envolvidos em mágoas!

Vale lembrar que seu marido tem vínculos naturais com a família de origem; colocar-se no lugar dele pode ampliar seu poder de compreensão. Isso pode fazer com que você aprenda a lidar melhor com essas dificuldades e quem sabe entender que eles podem ser diferentes e diferença não é necessariamente ruim; é apenas diferente.

A família dele2012-07-12T20:01:09+00:00
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