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Arquivos Mensais: fevereiro 2014

24 02, 2014

Até que a morte nos separe

2014-02-24T20:45:46+00:00

Por Suely Buriasco

suelyVirou notícia mundial o casal americano que viveu junto por sessenta anos. Segundo noticiado Ed Hale, com oitenta e três anos, prometeu ficar com sua mulher, Floreen Hale com oitenta e dois, até o final de sua vida. Cumpriu a promessa e morreu horas depois dela na cama ao lado no hospital. O que é comovente nessa história é a união do casal prevalecer até os últimos momentos.

Na verdade, a notícia chama atenção por ser a relação dos sonhos: que haja amor, afetividade e que assim o casamento dure por muitos e muitos anos. Efetivamente o “até que a morte nos separe”. Entretanto essa promessa inicial dos nubentes tem sido cada vez mais descumprida e um casamento duradouro e feliz que deveria ser normal, acaba sendo algo admirável. Ed e Floreen, mesmo sem desejarem, se transformaram em ícones do casamento perfeito e confirmaram a veracidade da legenda: “e foram felizes para sempre”.

Mas será que estamos falando sobre um conto de fadas? Duvido muito. Com certeza, como muitos outros casais, eles se dedicaram a aprender a arte da boa convivência matrimonial. Não há casamento que perdure satisfatoriamente tanto tempo sem que haja muita disposição de ambos no sentido de conviver com as diferenças, com tolerância e paciência. Sim, porque o amor é o elemento primordial numa relação feliz, mas só mantém a união quando se amplia, somando o companheirismo e o respeito.

Amar apenas é pouco, na grande maioria dos casais que atendo não falta amor, tanto é que sofrem muito por uma história mal resolvida que inspira muita mágoa. Falta mesmo o complemento do amor que só acontece através da convivência sadia que faz do outro o objetivo da própria felicidade. Se você ama, mas esse amor não é o bastante para induzi-lo a transformar-se intimamente, ele não basta e não manterá a união que você deseja. O amor que transforma é o que sustenta um relacionamento, mas é necessário ainda que esse fenômeno ocorra em ambos os cônjuges.

Uma relação saudável e duradora é formada por duas pessoas que se amam, se respeitam e se admiram. E isso não acontece de uma hora para outra; há que se construir esse convívio com muita persistência e vontade. Diálogo e compreensão são imprescindíveis na adequação da vida a dois, de forma que cada um seja feliz inspirando a felicidade do outro.

 

 

Até que a morte nos separe2014-02-24T20:45:46+00:00
20 02, 2014

Ter ou não ter filhos?

2014-02-21T10:50:47+00:00

Por Suely Buriasco

De acordo com IBGE, nos últimos doze anos o total de casais sem filhos aumentou cerca de 50% no Brasil e esse parece ser um fenômeno mundial, principalmente quando ambos os cônjuges trabalham fora. Esse assunto merece reflexões profundas, afinal o preconceito e a estigmatização social pela opção voluntária de não ter filhos é ainda muito grande.

Durante muito tempo considerou-se que a realização feminina estava condicionada à maternidade, mas com o desenvolvimento sexual feminino que propiciou às mulheres o direito ao controle da procriação e ao prazer sexual, esse conceito tem sido alterado. Também a busca de capacitação para o mercado profissional abriu a possibilidade de diferentes formas de satisfação feminina.

Assim, com o horizonte ampliado muitas mulheres acabam se realizando em áreas diferentes da maternidade e muitos casais relatam viver muito bem sem filhos e se sentirem realizados com esse modelo familiar. Nesse sentido vale lembrar que se a ausência de filhos pode facilitar a manutenção da harmonia do casal já que diminuiria, pelo menos teoricamente, as áreas de conflito, também pode significar o sentimento de vazio na relação. É uma questão de grande subjetividade e, assim, particular de cada um.

Na vida a dois o respeito é um grande pilar e a busca de estabelecer uma conexão segura entre os sentimentos pessoais é um desafio importante. Não se pode banalizar uma decisão desse porte; adiar não é um caminho sábio. Muitas uniões se desfazem por falta de entendimento dos sentimentos de um e de outro, portanto, o caminho para a realização do casal inicia-se a partir da compreensão mútua.

Ter ou não filhos deve ser uma opção madura e, dessa forma, jamais pode ser encarada como uma obrigação do casamento. Mas é fundamental que haja um consenso entre os cônjuges e para tanto muitas situações e sentimentos precisam ser conversados e avaliados pelo par. É imprescindível que o casal esteja seguro para decidir, evitando arrependimentos tardios.

Ter ou não ter filhos?2014-02-21T10:50:47+00:00
3 02, 2014

Mitos e verdades sobre a traição

2014-02-03T18:57:13+00:00

Clique na imagem e leia o artigo na íntegra que foi publicado no site de notícias, Bahia Todo Dia.

 

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Mitos e verdades sobre a traição2014-02-03T18:57:13+00:00
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