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Arquivos Mensais: maio 2015

26 05, 2015

Marido dá mais trabalho do que filhos, garante pesquisa

2015-05-26T21:58:13+00:00

Por Suely Buriasco     

maridoAs coisas parecem não ir nada muito bem para o lado dos maridos, pelo menos é o que deixaram claro as sete milhões de mulheres pesquisadas pelo site Today.com. Elas afirmam que os maridos as estressam mais que filhos e o trabalho. A pesquisa foi publicada no Yahoo Mulher no último dia 13.

A gentil leitora que me marcou nessa publicação se juntou a várias outras mulheres que comentaram: “Eu já sabia”. As reclamações são muitas e vão desde a displicência com as tarefas do lar, a falta de consideração pelas esposas, até o comportamento infantil de muitos maridos que se mostram mais crianças do que os próprios filhos.

Os números são alarmantes, por isso seria muito indicado maior atenção, principalmente dos homens nesse sentido. Muitos maridos e pais de família ainda acham que as responsabilidades com as tarefas do lar, incluindo o cuidado com os filhos, são especialidades femininas. E pior, muitos consideram o casamento como garantido e não dão atenção às atitudes de suas esposas que comprovam que ela não está nada feliz.

Atenção maridos – Essas dicas muito simples podem reverter essa situação:

1- Observe o comportamento de sua esposa Ela tem se mostrado muito cansada ou estressada? Reclama muito? Procure compreender o que se passa com ela e avalie o que você poderia fazer para deixá-la mais relaxada e tranquila. 

2- Divida tarefas domésticas Muitos homens afirmam que passaram a se sentir melhor e observaram o mesmo com suas esposas, depois que se coloram dispostos a ajudar. Ficar com as crianças enquanto ela se ocupa de outra tarefa como: ir ao salão de beleza, sair com uma amiga; lavar louça, contribuir com a arrumação da casa, são alguns exemplos básicos que fazem grande diferença.

3- Valorize sua esposa A grande maioria das reclamações femininas refletem a falta que sentem do reconhecimento de seus esposos. Todo ser humano precisa sentir que é valorizado, especialmente pelas pessoas que ama. Assim, elogie as qualidades de sua esposa, procure não sobrecarregá-la conservando as coisas limpas e em seus lugares e, principalmente, demonstre o quanto você enxerga e valoriza os esforços dela. Casamento feliz é o que satisfaz o máximo possível ambos e, não se enganem os maridos: esposas insatisfeitas não contribuirão para o seu bem-estar. Aqueles que acreditam que o estudo assim não lhes diz respeito, podem ser os que estão mais acentuadamente na área de risco. Um marido que se preocupa com a satisfação da esposa contribui efetivamente para a satisfação própria e de toda a família.

Recado dado!

Marido dá mais trabalho do que filhos, garante pesquisa2015-05-26T21:58:13+00:00
13 05, 2015

A Comunicação Empática e os Relacionamentos

2015-05-13T17:37:38+00:00

Por Suely Buriasco

fraseUm dos fatores predominantes na construção de conflitos é a maneira como as pessoas expõem seus próprios pontos de vista. Isso é tão interessante que, muitas vezes, duas pessoas se desentendem mesmo pensando da mesma forma sobre alguma razão. Na verdade, o que determina o grau de entendimento é a forma pela qual a comunicação é desenvolvida, ou seja, não é tanto o que se fala, mas como se fala.

Os juízos de valores representam um grande entrave nos relacionamentos, pois o que se observa é que as pessoas tendem a desejar impô-los, desrespeitando os valores dos outros. Julgando e rotulando pessoas acabamos por marginalizá-las, conferindo-lhes um lugar perpétuo imposto simplesmente pela discordância de ideias. Dessa forma não é possível desenvolver uma comunicação eficaz e, levando em conta que as diferenças são muitas, podemos concluir que ao tratarmos apenas com pessoas afins restringimos imensamente a nossa convivência sadia.

Pela empatia abrimos novas alternativas e intensificamos as possibilidades de entendimento com as pessoas que, de alguma forma, convivem conosco. Afinal, a empatia nos proporciona dar significado aos sentimentos e convicções que nos são alheios. Isso é engrandecedor, pois amplia nossa habilidade de entender e se fazer entendido socialmente.

A comunicação empática tem por consequência melhorar nossa aptidão em construir bons relacionamentos, estabelecidos não simplesmente pela afinidade de pensamentos, mas substancialmente na consideração e respeito ao outro. Trocando em miúdos; você pode se relacionar bem com qualquer pessoa, mesmo que ela pense muito diferente de você. Não se trata de mudar as próprias concepções, mas essencialmente de permitir que as outras pessoas também tenham as suas e, mais ainda, que tenham esse direito, assim como você mesmo.

Ao compreendermos sentimentos que não são nossos envolvemo-nos na compaixão e desbloqueamos os canais de transmissão e recepção das mensagens. Assim entendemos que, na maioria das vezes, o que impera nos conflitos de relações não é o “certo ou o errado”, mas sim o “diferente”. Isso é bárbaro, afinal, acabamos por usar as diferenças a favor da harmonia e nisso reside ainda um grande crescimento pessoal que, fatalmente, terá reflexo em todos os níveis de nossa vida.

 

 

A Comunicação Empática e os Relacionamentos2015-05-13T17:37:38+00:00
9 05, 2015

A Arte de ser Mãe

2015-05-09T17:10:46+00:00

Por Suely Buriasco

maesRefletir sobre a maternidade é, a meu ver, a grande função de termos no calendário um dia dedicado às mães. Muito merecido já que ser mãe nunca foi tarefa fácil, principalmente num mundo onde a mulher assume cada vez mais responsabilidades.

Seria o amor materno realmente diferente dos demais? É, sem dúvida, uma forma de amor com qualidades especiais. Acredito que, na verdade, é um exercício para o desenvolvimento de um sentimento superior. Um exercício porque ao contrário do lhe foi imposto, a mulher não nasce mãe, ela precisa desenvolver em si o sentimento da maternidade. A mãe é um ser humano em trânsito evolutivo, como qualquer outro e, portanto, pode ser alguém com grandes dificuldades de relacionamento interpessoal. Pode até ter um espírito agressivo, inferior, mau.

Também é interessante notar que o amor maternal, sendo atributo da alma, pode se manifestar mesmo onde não haja laços consanguíneos. É assim que muitas mulheres direcionam esse sentimento a seres que não se formaram em seu organismo, como enteados, sobrinhos e filhos adotivos. A mãe adotiva pode amar seu filho tanto ou mais que a mãe biológica, porque o desenvolvimento do senso da maternidade tem grande amplitude.

Levando-se, pois, em consideração que mães não são seres perfeitos, muito menos possuem superpoderes, a mulher deve procurar sempre analisar sua relação com os seus filhos, observando os aspectos negativos da sua personalidade. Deve ser capaz de reconhecer erros e pedir desculpas, assim como os filhos não podem exigir delas um desempenho perfeito ou habilidades sobre-humanas.

De forma geral podemos definir uma boa mãe como aquela que consegue, mesmo diante das dificuldades do dia a dia, ter afeição para doar, dizer palavras de incentivo e apoio, dialogar, reconhecer os próprios erros e promover alegria na interação familiar. O bom filho é aquele que reconhece e enaltece o que há de melhor em sua mãe e aceita suas imperfeições.

Que possamos refletir em nossos papeis de mães e de filhos, procurando analisar o que temos feito a favor de um relacionamento satisfatório e que, realmente, traduza a gratidão que devemos aos seres que se superam no ofício da maternidade.

E para todos, feliz Dia das Mães!

www.suelyburiasco.com.br

A Arte de ser Mãe2015-05-09T17:10:46+00:00
5 05, 2015

Pelas inúmeras óticas humanas

2015-05-05T20:40:21+00:00

Por Suely Buriasco

fraseImagens me seduzem, em especial as que provocam ilusão de ótica, acho muito interessante poder ver várias imagens numa só e admiro a criatividade de quem as cria assim. Com certeza tem tudo a ver com a forma que interpretamos o que vemos e sentimos, cada pessoa é um universo particular com incontáveis possibilidades diferentes.

Esse final de semana deparei-me com uma alegre discussão sobre ser ou não uma pessoa sistemática. Cada um dizia de sua própria interpretação e, como é de meu gosto, fiquei a observar a variedade de conotações que se pode dar a uma mesma qualificação, bem como as diferentes nuances que se inserem na forma como vemos o outro e o qualificamos.

Sistemático tem como significado nos dicionários como “que segue um sistema”, “que é metódico ou ordenado” e ainda “constante e persistente”. Assim uma pessoa sistemática é alguém organizado, meticuloso, que tem uma forma de agir pautada num sistema, ou seja, que segue uma mesma rotina em determinada atividade.

Ser sistemático é uma qualidade ou um defeito? Esse enquadre rendeu muito na discussão que eu observava; às vezes pode ser bem divertida a velha mania de “coisificar”, interpretar e dar significados próprios a tudo. Mas o fato é que ser sistemático não é, necessariamente, nem um defeito ou qualidade e sim uma forma de ser e agir. Ser sistemático pode ser muito produtivo e benéfico quando a pessoa se adapta bem às rotinas e se compraz em cumpri-las, desde que não se torne inflexível, levando em consideração apenas o sistema por ela determinado.

Uma pessoa pode ser sistemática na maneira como conduz a própria vida, mas tolerante e paciente com a forma alheia, não impondo e se adaptando ao outro no sentido de favorecer a convivência. Em contrapartida, uma pessoa sistemática pode, ao contrário, ser alguém avesso à ouvir e aceitar outras formas de viver e agir, dessa forma se torna intolerante e de difícil convivência. Assim, a meu ver, a grande questão não é em ser sistemático ou não, mas em ser uma pessoa tolerante ou não.

O melhor mesmo é poder discutir ideias, compreender conceitos diferentes e debater argumentos, com o propósito de conhecer e respeitar as inúmeras óticas humanas. A complexidade do ser humano é fantástica e admirável!

Bom seria se toda diferença de ponto de vista se tornasse motivo de entendimento e discussão alegre e respeitosa.

Pelas inúmeras óticas humanas2015-05-05T20:40:21+00:00
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