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Arquivos Mensais: abril 2016

19 04, 2016

Ninguém morre de amor. Será?

2016-04-19T21:38:17+00:00

Por Suely Buriasco

suelt_buriascoMuito se ouve falar que “ninguém morre de amor”, no entanto uma nova pesquisa contesta essa afirmação com outra: “perda de um grande amor pode levar até a morte”. A chamada Síndrome do Coração Partido ou tako-tsubo representa um sentimento de luto que tem sintomas parecidos com o infarto, como dor no peito, queda de pressão e desmaio. Porém, os especialistas afirmam que, na maioria dos casos, a pessoa costuma melhorar mais rapidamente e as sequelas não são tão importantes.

A explicação gira em torno de um mal funcionamento cardíaco causado por excesso de adrenalina provocado por uma emoção forte, entre os motivos mais comuns estão: traição, acidente, luto. Como é uma reação orgânica inesperada pode acontecer em qualquer pessoa, no entanto algumas são mais suscetíveis tanto pelo lado físico, como emocional.

Os cuidados com a saúde são fundamentais para evitar a Síndrome, pessoas que mantém rotinas alimentares saudáveis, atividades físicas e avaliações médicas sistemáticas estão mais protegidas de qualquer tipo de abalo físico.

Em contrapartida a dependência e a falta de controle emocional são fortes componentes para a Síndrome porque a pessoa se fragiliza mais intensamente. Não se trata de mensurar a dor, o que seria total contrassenso, mas é fato que algumas pessoas são mais vulneráveis ao sofrimento. As perdas são, sem dúvida, fonte dos maiores sofrimentos humanos e ninguém está livre, muito pelo contrário, melhor mesmo é aprender a lidar com elas.

É nesse sentido que se pode refletir sobre como evitar que as perdas e decepções provoquem a Síndrome do Coração Partido:

  • Desenvolver a resiliência, isso é, boa capacidade de recuperação no enfrentamento de dificuldades.
  • Cultivar o otimismo e a gratidão, valorizando o que há de melhor, belo e satisfatório na vida.
  • Manter boa autoestima, basicamente agindo de acordo com as suas convicções.
  • Reforçar bons relacionamentos familiares e qualidade nas interações sociais.

Essas ações representam forte sustentáculo nos momentos de sofrimento extremo, portanto, use sem moderação e lembre-se que amor que não representa vida perde totalmente o sentido.

Ninguém morre de amor. Será?2016-04-19T21:38:17+00:00
11 04, 2016

Relacionamento – Foco nos 50%

2016-04-11T20:05:27+00:00

Por Suely Buriasco

suely-buriascoUm dos aspectos fundamentais da satisfação humana tem a ver com o sucesso nas relações mais próximas, por isso uma grande parcela de nossa felicidade depende de como construímos e mantemos os nossos relacionamentos. No mesmo nível de importância está a dificuldade, a complexidade das pessoas naturalmente é a causa de tantos desentendimentos. Os desajustes no uso da inteligência emocional dificultam o convívio e promovem, não raras vezes, decepções e sofrimento.

Muitas pessoas me procuram dizendo que embora façam de tudo, não conseguem se entender com esse ou aquele familiar, amigo ou colega. Então eu pergunto: qualquer relacionamento é formado por duas pessoas, não tem algo de estranho em você “fazer tudo”? Essa é a primeira reflexão que provoco, penso que é a partir disso que podemos avaliar a situação de forma mais objetiva.

O que provoca satisfação é o relacionamento sadio, pautado no respeito mútuo e na vontade de se doar ao outro, então é preciso que haja uma via de mão dupla, ou seja, esse movimento precisa necessariamente acontecer com as duas pessoas envolvidas. Se apenas uma pessoa se doa ou se o desnível é muito grande então o relacionamento adoece. Desta forma não é difícil concluir que se a pessoa “faz tudo” ela não contribui para que o relacionamento dê certo.

Gosto de usar o parâmetro dos 50% que simboliza o papel de cada um em qualquer tipo de relacionamento, isso significa que a nossa responsabilidade se limita até a responsabilidade do outro. Não é possível construir um relacionamento sadio sozinho, o que podemos fazer é o melhor de nós para alcançarmos os 50% que estão em nossas mãos. A palavra de ordem dos bons relacionamentos é a reciprocidade, precisamos nos esforçar para cumprir o que nos toca na felicidade de um relacionamento, mas nunca ao que compete ao outro. Assim, quando um relacionamento falha, adoece ou termina o comprometimento é sempre de ambos os envolvidos.

Portanto, não se martirize tentando fazer que um relacionamento dê certo a qualquer custo, você não pode fazer isso sozinho. Dirija suas energias para dar o melhor de você naquilo que lhe compete; desenvolva a empatia que proporciona maior compreensão do outro, despendendo todo o esforço por fazer a sua parte na construção conjunta de um relacionamento saudável. Todavia aceite sem sofrimento se a melhor forma de se relacionar com alguém seja à distância física e/ou emocional.

Valorize-se e procure ficar perto de pessoas que lhe fazem bem, não medindo esforços de também fazer o melhor por elas. Isso é o que verdadeiramente importa.

 

Relacionamento – Foco nos 50%2016-04-11T20:05:27+00:00
4 04, 2016

Felicidade no casamento – Realidade inspiradora

2016-04-04T21:52:18+00:00

Por Suely Buriasco

suelyVivemos na época do instantâneo e essa velocidade, muitas vezes, acaba por influenciar os relacionamentos que começam de súbito e, não raras vezes, terminam da mesma forma. A explicação que surge comumente é: “não deu certo”. O que muitos parecem desconsiderar é que um relacionamento feliz não acontece simplesmente, é necessário despender tempo e esforço na sua edificação.

Sou uma pessoa que acredita no amor como alavanca de vida e tenho muitos exemplos que amparam essa minha crença. Muitos colho na vida, riquíssimas demonstrações de amor genuíno e pleno de sabedoria, outros em contato com amigos virtuais que pela afinidade de ideias parecem sempre muito próximos. Esse é o caso de uma pessoa que admiro muito por suas postagens elucidativas e equilibradas. Com a permissão do Sr. José Barbosa Leite copio aqui sua doce mensagem:

“O amor entre um Homem e uma Mulher, é a mais linda manifestação dos nossos melhores sentimentos. Quando fazemos amor com a mulher que amamos, pomos tudo quanto há de puro em nosso íntimo, no entrelaçamento dos corpos e dos espíritos unidos no mesmo êxtase. Por isso, entendo que amar não é desejar. Porque, após o sexo, com a satisfação dos sentidos, desaparece o desejo, mas o verdadeiro amor permanece na continuidade da meiguice, da doçura, do carinho e da parceria. O amor desafia o tempo, e as convenções humanas. É sempre compreensivo sem exigir nada de volta, renuncia a si mesmo, não se preocupa com a beleza externa nem com o viço da juventude, porque, o desejo situa-se neste nível de entendimento, muito acima do prazer meramente carnal. O verdadeiro amor sacrifica-se para que a luz da pessoa amada brilhe para sempre, o que faz com que para um Homem de oitenta anos, sua esposa também de oitenta anos, como em um passe de mágica brilhe em corpo, fisionomia e espírito como quando tinha vinte anos, na manifestação deste suave desejo, pois, nunca haverá necessidade de estimulantes químicos, quando a química do amor verdadeiro já aconteceu a muitos anos”.

A mensagem é acompanhada por uma foto tirada por ele mesmo do jardim da filha onde vemos duas cadeiras postadas lado à lado – Na foto, como na vida, Dê e José Carlos Leite esbanjam afeto e parceria. Ser feliz é apenas questão de prestar atenção na felicidade.

Sem mais!

Felicidade no casamento – Realidade inspiradora2016-04-04T21:52:18+00:00
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