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Arquivos Mensais: julho 2016

26 07, 2016

O papel do líder na resolução dos conflitos da equipe

2016-07-26T18:06:47+00:00

Conflitos são inerentes aos seres humanos e surgem a partir do impasse causado pelas diferenças de ideias. “Cada cabeça uma sentença”, diz o provérbio português, ou seja, cada pessoa tem o seu próprio pensamento e forma ímpar de manifestá-lo. Quando bem gerenciado, o conflito pode tornar-se um elemento positivo de criatividade e crescimento a partir da construção de cenários mais amplos.

A maioria dos conflitos surge a partir da invasão do espaço do outro, isso é, da desconsideração com o pensamento alheio. Numa empresa esse desencontro pode começar com um impasse e se ampliar para uma verdadeira “guerra de egos” que rompe com a harmonia da equipe e baixa significamente o rendimento. Dessa forma, a diversidade de ideias que poderia ser um ganho, acaba provocando grande perda.

Um papel de grande relevância do líder é o de mediar os conflitos entre os membros da equipe, visando transformar impasses em acordos que privilegie todos os envolvidos. Para tanto é fundamental que o líder se mantenha atento à comunicação com os seus liderados. Comunicar-se bem demanda aprender a ouvir, compreendendo a fala e a intenção do outro. Isso exige muita observação e paciência para não prejulgar e alimentar situações conflitantes na equipe.

Um líder preparado para resolver impasses, transformando-os em alternativas prósperas, jamais se omite ou se mostra ditador. Segundo o psicólogo, considerado um dos profetas da liderança, Warren Bennis: “Os líderes não evitam, reprimem ou negam o conflito, antes os vêem como uma oportunidade”. Bennis identificou quatro competências comuns na liderança: visão; capacidade de comunicação; respeitabilidade; e desejo de aprendizagem. A capacidade de promover a resolução positiva dos conflitos é pois uma característica indispensável à liderança.

Um bom líder é, antes de tudo, uma boa pessoa, alguém que se preocupa com o bem-estar de si mesmo e do outro. Alguém que sente a necessidade de manter um convívio empático, compreendendo o outro dentro de seu próprio contexto de vida e comunicando-se de forma coerente com a mensagem que deseja emitir. Desta forma, facilita a organização das etapas da conversação da equipe, promove o entendimento da sua fala e torna legítimo o empenho de cada um.

O papel do líder na resolução dos conflitos é de grande importância para o bom andamento dos trabalhos e rendimento da equipe. Exige vontade e determinação para identificar os impasses, familiarizar-se com eles e lançar mão de técnicas de negociação apropriadas a cada caso. Por isso a liderança requer aprendizado constante, muito esforço e genuína dedicação.
Suely Buriasco – Coach e mediadora corporativa

O papel do líder na resolução dos conflitos da equipe2016-07-26T18:06:47+00:00
21 07, 2016

A importância da comunicação eficaz

2016-07-21T14:52:23+00:00

Por Suely Buriasco

suelyPercebo que na grande maioria dos casos em que sou procurada como mediadora ou coach o problema em si não é o que determina o conflito, mas sim a ineficácia na comunicação entre os envolvidos. O fato é que a maneira como se diz algo pode se tornar mais significativo do que o que se diz propriamente. Afinal, tão importante quanto o assunto é a maneira de abordá-lo, não só nas palavras utilizadas, mas também o jeito, o olhar, a postura de corpo.

De fato, muitos dos problemas de relacionamentos são produtos diretos de maneiras equivocadas de expor ideias e pensamentos. Para viver em sociedade é preciso respeitar certas normas de convívio social que incluem a comunicação seja ela verbal ou não. Pessoas que não aprenderam a se comunicar de forma civilizada, geram barreiras emocionais que dificultam sobremaneira os relacionamentos.

Claro que não se pode deixar de dizer o que é preciso ser dito e a assertividade é a melhor forma de fazê-lo. No entanto, há que se distinguir assertividade de aspereza ou rispidez. Ser assertivo é asseverar as próprias ideias com firmeza e convicção, mas sem provocar ofensas no interlocutor. A pessoa assertiva age com segurança, de forma direta e objetiva, sem sentir qualquer constrangimento. Pessoas assim são autênticas, mas nunca mal educadas.

Colocar as palavras sem afrontar o outro é uma forma de respeitá-lo sem se afastar das próprias convicções. Por mais convicta que a pessoa possa estar sempre é necessário considerar pensamentos contrários. Ao reconhecer o direito do outro de pensar e agir diferente, legitimamos o seu lugar e harmonizamos as relações.

Desenvolver empatia pelas pessoas com as quais convivemos é ainda uma maneira muito interessante de construir e manter bons relacionamentos. Ao criar um laço de percepção genuína com o outro passamos a compreendê-lo em seu próprio contexto e nos aproximamos dele. Compreender as pessoas de nosso convívio é fundamental para expandirmos bons sentimentos e edificarmos parcerias saudáveis para a nossa vida.

Nesse sentido é sempre recomendável refletir sobre a maneira como estamos nos comunicando com as pessoas que nos rodeiam e um bom termômetro disso é analisar como temos nos relacionado com elas.

A importância da comunicação eficaz2016-07-21T14:52:23+00:00
11 07, 2016

Não precisa ser perfeito para dar certo

2016-07-11T20:34:13+00:00

Por Suely Buriasco

13645149_1165280836828407_1079620437741572941_nUma história de amor mostrada no Programa Fantástico, da Rede Globo, emocionou muito gente. E não é para menos, o vídeo que “viralizou” nas redes sociais é uma prova de que o amor incondicional, aquele que tanto se aspira, não é apenas uma possibilidade: “Para o amor, não existe montanha alta o bastante, não existe caminho difícil demais, não existe desafio impossível, não existe um horizonte que não possa ser alcançado”.

Os relacionamentos, de forma geral, têm papel primordial para a satisfação humana. Claro que a pessoa pode não viver um relacionamento amoroso e se sentir bem assim, isso porque outros relacionamentos, como de pais, filhos e amigos, por exemplo, talvez sejam satisfatórios o bastante. O fato é que relacionar-se bem é um quesito importante para o nosso bem-estar e deve ser tratado com cuidado e atenção genuína.

O problema surge quando esperamos que o amor aconteça do nosso modo; quando não entendemos que as pessoas amam da forma que sabem amar e também demonstram de seu próprio jeito. Essa questão costuma ser ainda mais pungente na vida amorosa, sujeita a cobranças infindáveis, cada um quer moldar o outro e sente rejeição porque isso não acontece. Nesses casos o que fica evidente é que o problema não está no relacionamento e sim naquele que não amadureceu o bastante para compreender a pessoa amada como ela é.

Não corresponder às expectativas não é falta de amor, mas exigir perfeição está muito próximo disso. Ninguém é perfeito, consequentemente, nenhum relacionamento pode sê-lo. O relacionamento do vídeo também não é ideal, o que faz a diferença é a aceitação de que é possível amar e ser amado, embora todas as deficiências físicas e morais que cada um pode apresentar. Portanto qualquer união pode ser favorável desde que os pares decidam se aceitarem e juntos busquem maneiras saudáveis de interação.

Com exceção aos atos que afrontem os valores morais de cada um, bem como a violência em qualquer manifestação, tenho observado, com o meu trabalho, que muito pode ser feito antes de concluir-se pelo fim do relacionamento. Boas estratégias, mudanças de comportamento e uma boa dose de paciência são medidas oportunas que promovem a harmonia e aumentam os níveis de satisfação no relacionamento.

O fato é que o amor pode ser vivido em sua plenitude, basta que as pessoas se decidam por isso e coloquem em prática as mudanças e adequações necessárias.

Não precisa ser perfeito para dar certo2016-07-11T20:34:13+00:00
5 07, 2016

Você sabe pedir desculpas?

2016-07-05T16:12:38+00:00

Suely Buriasco foi entrevistada pelo jornal A Tribuna de Vitória, do Espírito Santo, sobre como pedir desculpas. Leia a matéria na íntegra clicando nas imagens abaixo:

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Você sabe pedir desculpas?2016-07-05T16:12:38+00:00
4 07, 2016

Pedir desculpas sem exigir o perdão

2016-07-04T21:59:47+00:00

Por Suely Buriasco

 suelyTodos erramos e, mesmo sem querer, acabamos em algum momento magoando outras pessoas. Pedir desculpas é um ato de humildade, pois demonstra que a pessoa assume seu erro e sente muito por isso. O pedido de perdão é sempre enobrecedor e denota caráter, sentimento de justiça e boa vontade.

O orgulho é um grande obstáculo no caminho da harmonização, um grave empecilho para os relacionamentos saudáveis. Algumas pessoas guardam remorsos intensos que provocam grande dor, mas não são capazes de externá-los e preferem se afastar. Outros optam por fazer que nada aconteceu, agindo com normalidade perante a pessoa que ofendeu, desrespeitando os sentimentos dela. Enfim, a dificuldade de assumir um erro é um elemento destruidor das relações e, por consequência sempre provoca dor.

Para que um pedido de desculpas tenha o resultado esperado é necessário primeiro que seja uma manifestação autêntica, ou seja, que represente os mais puros sentimentos. Depois é preciso que não se espere nada em troca, nem mesmo ser desculpado, importante ter em mente que pedir desculpas é um ato de quem falhou, desculpar é uma opção do outro que precisa ser respeitada. A maneira de se expressar também é essencial, melhor falar pouco, alongar a conversa pode fazer com que se perca o objetivo. E muito cuidado para não inventar justificativas ou tentar destorcer as coisas do tipo: “Eu errei, mas você também não agiu certo comigo”. Afinal, isso é um pedido de desculpas ou uma cobrança?

Um estudo feito na Universidade de Ohio, nos Estados Unidos aponta como ações fundamentais para que o pedido de desculpas tenha maior chance de surtir efeito: admitir o erro, oferecer-se para reparar o problema, expressar arrependimento sincero e, sempre que possível, pedir desculpas cara a cara. Ou seja, para um pedido genuíno de desculpas é primordial que a pessoa tenha consciência que errou, deseje sinceramente reparar seu erro e manifeste sentimento de arrependimento para a pessoa ofendida ou, de alguma forma, prejudicada.

Os benefícios desse comportamento vão desde a saúde mental até a física, tanto para quem pede perdão, como para quem perdoa. Solicitar o perdão nos livra da culpa e perdoar nos isenta da mágoa, ambas emoções de grande poder destrutivo. Isso já foi tão amplamente comprovado que, há muito tempo, o perdão deixou de ser apenas religioso e passou a ser terapêutico.

Vale à pena pedir e dar o perdão!

Pedir desculpas sem exigir o perdão2016-07-04T21:59:47+00:00
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