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Arquivos Mensais: abril 2018

23 04, 2018

Amadurecer e evoluir com as perdas

2020-07-19T20:57:53+00:00

Suely Buriasco

Existe uma expressão que diz “Quando penso que sei todas as respostas, a vida vai e muda as perguntas”; e é assim mesmo, quando menos esperamos tudo muda e as coisas tomam rumo muito diferente. Assim o é quando nos deparamos com as perdas, afinal nunca contamos com elas, não é mesmo? Perda da saúde, de entes queridos por morte ou separação, de confiança, de emprego, de sossego… Isso em relação a nós mesmos como também às pessoas que convivem conosco. Acontecimentos assim burlam nossos planos e são capazes de provocar grande insegurança, tristeza e desarmonia.

O fato é que não se pode fugir das intemperanças e todos passam por momentos assim; a vida não obedece aos nossos planos e, não raras vezes, precisamos nos adequar às novas realidades. Lidar com perdas é uma das grandes dificuldades do ser humano, no entanto elas estão sempre acontecendo, fazendo parte da vida de casa um. O mais sábio, pois, e encarar a superação como um desafio constante e poderoso, capaz de nos mostrar novas oportunidades e meios diferentes de reencontrar o equilíbrio de nossas emoções. Fazer dos reveses alavanca que nos faça abandonar a zona de conforto e ir ao encontro de possibilidades diferentes é o que promove amadurecimento e evolução.

Facilita encontrar a superação quando entendemos que nada é eterno, tudo é passageiro e momentâneo, exceto nossa alma. É primordial, pois, nos livrar do apego, do desejo de manter tudo e todos. É preciso encarar a realidade de que um dia as situações e, até mesmo as pessoas se transformam e, por mais doloroso que isso possa ser, precisamos aceitar e reformular nossas vidas a partir disso. A aceitação e consequente adaptação faz parte do entendimento de que e a vida, apesar de tudo, precisa continuar. Não estou dizendo que seja simples, longe disso; estou afirmando que é possível e que essa é, ainda, a forma menos dolorosa de encarar os fatos.

Independente de qual seja a perda que você vivência nesse momento, lembre-se de manter a serenidade, não permitindo que o abalo seja ainda maior, dominando a sua mente. Procure equilibrar suas emoções de forma a aceitar o que não pode mudar e seguir em frente levando o aprendizado que certamente o fará mais forte diante dos torvelinos da vida. Encare a doença, a separação, o fim e qualquer revés como oportunidade de reflexão e mudança; certamente isso fará de você uma pessoa mais madura e preparada para a vida em toda a sua complexidade. Afinal, existem muitas alegrias a serem vivenciadas que não podem ser desvalorizadas ou preteridas.

 

Amadurecer e evoluir com as perdas2020-07-19T20:57:53+00:00
16 04, 2018

Como não se contaminar pela agressividade

2018-04-16T14:34:49+00:00

Suely Buriasco

É impressionante como algumas pessoas parecem viver no limite, por nada se sentem rejeitadas e, pior, com direito de agredir. A impaciência parece tomar conta e as relações sofrem muito pela forma violenta como algumas pessoas têm se tratado. Diante de qualquer adversidade muitos indivíduos parecem perder o domínio de si mesmos e se comportam como irracionais.

E não me refiro apenas aos grandes surtos que se transformam em crimes, também no dia a dia a violência tem sido cada vez mais comum e se confunde com a vulgaridade e falta de educação. Algumas pessoas parecem estar armadas contra tudo e todos e basta um pretexto para exalarem seu amargor.

Não é difícil apontar exemplos; você escreve algo nas redes sociais, a sua opinião ou visão sobre um assunto e imediatamente surgem comentários agressivos, muitas vezes ofensivos. Isso sem falar nas brigas de trânsito que causam xingamentos, agressões físicas e nos casos mais extremos leva a morte.

A agressividade e a impaciência, infelizmente, parecem dominar a rotina de muitas pessoas.

Grosseria, explosões emocionais e ira não se justificam e precisam ser controlados. Se você identifica essas reações na sua vida é importante trazer a nível racional para entender que isso além de não resolver problemas, ainda cria outros muito maiores.

Pensemos em algumas dicas que podem ajudar você a manter a calma:

1- Antes de se sentir ofendido por alguém o ideal é conferir se a pessoa quis dizer o que você entendeu.

2- Com familiares e pessoas próximas busque sempre a boa e velha conversa para resolver questões e evitar desentendimentos.

3- Dê o valor real para as coisas; não se incomode com o que não vale a pena e não permita que ações negativas dos outros perturbem você.

4- Interrompa o círculo da agressividade; não revide, não leve adiante e, muito menos, desconte nos outros a agressão recebida.

5- Mesmo que você esteja vivendo momentos difíceis, lembre-se que a simpatia, gentileza e cortesia fazem bem primeiramente para quem pratica. E de mais a mais, criar conflitos e antipatias não vai ajudar em nada.

Seguindo essas dicas certamente você se sentirá mais seguro para focar nas soluções. Vamos lembrar que bom senso nunca fez mal a ninguém e paciência também é questão de educação!

 

Como não se contaminar pela agressividade2018-04-16T14:34:49+00:00
8 04, 2018

Ser feliz é mais fácil do que parece

2018-04-08T22:25:59+00:00

Suely Buriasco

Nos treinamentos que faço, nos e-mails que recebo e mesmo na convivência com outras pessoas percebo o quanto é difícil simplificar as coisas em prol de se sentir feliz. Tudo parece tão intenso e cansativo, muitas vezes até dramático e as pessoas seguem suas vidas tão distraídas, que parecem não se dar conta de que vivem momentos únicos, afinal, o tempo não volta. Pior ainda é a culpa ao caírem em si e perceberem que para muitos erros não há conserto e é preciso encarar as consequências, porque essas sempre recaem a quem por elas é responsável.

Claro que relacionamentos não são fáceis e, muitas vezes, são mesmo extremamente difíceis, até porque o ser humano é muito complexo. Se pensarmos que não existe nesse planeta uma só pessoa que pense da mesma forma, podemos compreender a tamanha complexidade da convivência. Algumas afinidades aqui, outras ali, mas de todo as diferenças são sempre mais expressivas, até porque é o que nos chama mais atenção. O que muitas vezes não percebo é a conscientização das pessoas de que ter bons relacionamentos é sempre muito mais gratificante.

Nesse sentido vale alguns lembretes:

1- Aceite diferenças

Simples assim, ou melhor, complicado assim, que seja! O fato é que as diferenças fazem parte da vida e aceitá-las é abrir campo para novas possibilidades, tanto para ampliar conhecimentos, como para desenvolver maior compreensão.

2- Você não precisa ter razão sempre

É um grande alívio não precisar estar certo o tempo todo; provar que tem razão é um grande desperdício de energia. Muitas vezes o melhor a fazer é seguir com sua própria opinião e deixar que as pessoas pensem como desejam.

3- Priorize e releve

Nem tudo precisa ser levado “a ferro e fogo”, vale priorizar preocupações e se importar somente com o que realmente é necessário. Releve situações que não merecem a sua afetação.

Ser feliz, sem dúvida, exige grande esforço e um dos maiores é equilibrar o orgulho, mas quem já experimentou a recompensa, certamente, entende o quanto vale à pena, afinal qual o ganho de quem cultiva mágoa ou tristeza?

Pense nisso!

Ser feliz é mais fácil do que parece2018-04-08T22:25:59+00:00
1 04, 2018

Cuidado: nem tudo é relativo!

2018-04-01T23:52:51+00:00

Suely Buriasco

Vivemos a era da informação. Tudo o que é dito, independente de ser verídico, toma grande proporção; acontecimentos se desdobram em inúmeros fatos compreendidos sob infinitas óticas diferentes, bombardeando nossas mentes e disseminando ideias que podem tomar vulto surpreendente em nossa sociedade.

Uma delas é a tendência à relativização, que significa deixarmos de lado uma visão preconceituosa e aprendermos a ver o outro somente como diferente. De fato, considerar que existem pontos de vista distintos e que não se pode ter todos os fatos como absolutos é mesmo um avanço; sem sombra de dúvida, representa muito à favor da harmonia nos relacionamentos.

Mas é preciso que se entenda que aceitar pontos de vista diferentes não significa, de forma alguma, aceitar a relatividade dos próprios valores e crenças. Explico: roubar, corromper e matar, por exemplo, são atos condenáveis e ponto. Pode se discutir a forma, atenuantes e agravantes, mas o ato em si é absoluto. Infelizmente vemos muitas pessoas querendo desculpar o indesculpável, tornando relativo o que é condenável.

Isso é um risco social cada vez mais latente e tem causado confusões extremamente negativas. Já não acontece de pessoas que praticam crimes, sejam elas menores ou não, postarem seus “grandes feitos” nas redes sociais? Gente que se gaba de ter levado vantagem e se sente orgulhosa de descrever como burla o fisco, o guarda, a vigilância e etc? Não são poucos os que tentam desculpar suas atitudes escusas generalizando negativamente toda uma classe como políticos, empresários, juízes e tantos mais, dizendo: “o que são os meus atos comparados aos deles?”. Então a desonestidade e o crime seriam relativos?

Uma coisa é ser contra a intolerância, outra é taxarmos valores e crenças como preconceito. A intolerância diz respeito à não aceitação do diferente, é uma doença social, responsável por grandes sofrimentos em toda a história da humanidade. Diferente dos valores sociais que representam as regras de conduta e definem a interação entre as pessoas de uma mesma sociedade.

É preciso agir contra a intolerância, mas não podemos permitir que se estabeleça a cultura da relativização, pela qual todas as ações humanas passam a ser relativas. A tendência de dar conformidade aos atos precisa ser freada, afinal todo ato ilícito é condenável e quem pratica um crime é criminoso, seja ele quem for.

Uma sociedade justa reconhece e preza por suas leis!

Cuidado: nem tudo é relativo!2018-04-01T23:52:51+00:00
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