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Arquivos Mensais: junho 2018

25 06, 2018

Cultivando a Alegria de Viver

2020-09-21T18:03:24+00:00

Suely Buriasco

Cultivar a alegria na vida é uma arte que se aprende através de exercícios constantes de gratidão e estímulo a autoestima. Sim, porque a verdadeira alegria nasce na alma, é aquisição do espírito e, portanto, independe das coisas exteriores.

Assim não são os problemas do dia a dia, nem mesmo os mais trágicos; não são as dificuldades que nos assolam, nem mesmo a decepções do caminho que nos deixam tristes. Nada é capaz de entristecer um coração que busca a sua realização. Tanto a alegria, como a falta dela tem origem no mundo interior de cada um. Cultivamos alegria quando buscamos a partir do autoconhecimento realizar o que verdadeiramente nos satisfaz a alma.

Nenhuma pessoa ou acontecimento tem o poder de mudar nosso estado de espírito, só nós mesmos o podemos. Quem ainda cai no engano de depositar em outro ser esse poder, continuará a se decepcionar até que compreenda que felicidade não é ser reconhecido ou amado; é reconhecer e amar. Não é ser tratado da melhor forma, mas dispensar sempre tratamento generoso a todos. Não se encontra alegria nos feitos de outras pessoas, mas nos próprios feitos, desde que a consciência nos apoie indicando que fizemos o máximo que podíamos.

A satisfação pelas pequenas coisas da vida, valorizando nossos dias e tudo o que nos trás de bom é exercício de alegria. Assim também é valorizar as pessoas que amamos como são e não como gostaríamos que fossem. Não esperar mais do que as pessoas podem nos dar, compreendendo os limites que lhes são impostos por suas próprias imperfeições é garantia de tranquilidade e equilíbrio. Portanto, se sentimentos doloridos nos banham a alma é porque não estamos entendendo essa engrenagem que nos faz vivos. É hora então de refletirmos sinceramente sobre o que realmente nos tem entristecido. Invariavelmente, chegaremos à conclusão que os motivos estão em nós mesmos e na maneira como estamos nos relacionando com nossos semelhantes.

Seja no reduto familiar, profissional ou social nossos esforços devem ser voltados para a consideração, respeito e entendimento aos outros, inclusive se não recebermos o mesmo. Lembremos que cada um é responsável por suas atitudes e sigamos preocupados com as nossas, não nos envolvendo em revides; na certeza de que as leis da natureza funcionam em plenitude.

A vida é um palco onde quem interpreta o bem sairá ganhando sempre, mesmo que lamentações nos levem a pensar o contrário. Quem perde tempo lamentando o perdido ou o não alcançado, patina nesse palco, sem observar que os motivos de superação são sempre maiores e mais intensos. E por interpretar não se pode entender fingir, nada é possível sem sinceridade genuína. Interpretar o bem é exercitá-lo, já que ainda não o possuímos totalmente como dom de alma.

Manter nossa autoestima elevada, desviando-nos da revolta  é alcançar a alegria que ninguém ou qualquer coisa pode tirar. E sendo isso apenas possível através da consciência tranquila; agir sempre do melhor modo diante das situações é a forma ideal e mais rápida de nos tornarmos mais seguros, mais fortes e mais felizes em nossos dias.

Cultivando a Alegria de Viver2020-09-21T18:03:24+00:00
18 06, 2018

O que é essencial nos bons relacionamentos

2018-06-18T21:11:16+00:00

Suely Buriasco

A vida compartilhada a dois é pautada por muita cobrança de ambas as partes. Afinal, desde que a mulher ascendeu seu papel no lar, equilibrando-o com o do homem, as exigências aumentaram. Essa evolução na relação homem/mulher é muito positiva, mas exige que busquem um consenso a fim de se harmonizarem.

Muitos casais chegam a conflitos intensos, manifestados basicamente na desilusão que sofrem quando o relacionamento se torna mais íntimo. Isso porque ainda esperam que o cônjuge corresponda aos sonhos de seres perfeitos, encantadores e, de quebra, com boa situação financeira.

Embora seja o sexo feminino o mais intenso nessas fantasias românticas, o que se observa é que a desilusão acontece igualmente no homem que se frustra ao perceber que não se casou com a mulher idealizada. Sempre bom lembrar que “ideal” corresponde ao pensamento, mas no cotidiano o que se desponta é a realidade.

O encantamento inicial cumpre seu objetivo de atração, mas para manter um relacionamento é preciso que se desenvolva o autoconhecimento e a compreensão. Um casamento feliz não acontece com a simples união de duas pessoas que se amam, apenas inicia-se assim. O fundamental é o esforço realizado por cada cônjuge no sentido de transformar as diferenças em favor de uma vida em comum que satisfaça a ambos. É nessa busca que o casal se aprimora e se realiza.

Pelo autoconhecimento nos colocamos aptos a traçar objetivos que realmente correspondam aos nossos desejos. Sem buscarmos a autoanalise, muito pouco saberemos do que somos, muito menos do que gostamos ou queremos ser. É dessa forma que os cônjuges muitas vezes caem no engano de exigir que o outro o faça feliz, transferindo uma responsabilidade que é unicamente sua. Quanto antes compreendermos e assumirmos a nossa própria capacidade de autorrealização, mais cedo transformaremos nossas vidas, nos fazendo aptos a relacionamentos inteligentes e felizes.

Quer fazer alguma coisa em favor do seu relacionamento? Busque conhecer melhor o seu cônjuge, estabeleça com ele uma comunicação sadia, pela qual você o compreenda até mesmo no que ele não diz. E mais: fale de si, diga o que sente com clareza, com calma, com discernimento, a fim de realmente traduzir suas emoções. Todo mundo deseja ser compreendido, mas poucos buscam se fazer compreender; permita que seu parceiro ou parceira conheça você.

Na busca de relacionamentos felizes é fundamental o autoconhecimento e a compreensão do outro!

O que é essencial nos bons relacionamentos2018-06-18T21:11:16+00:00
11 06, 2018

Sorte no amor é disposição para amar

2018-06-11T20:58:41+00:00

Suely Buriasco

Tenho observado uma frase divertida rodando pelas redes sociais: “O segredo para um bom relacionamento é: Beleza e Paciência. Se der certo: Beleza. Se não der: Paciência“. Por mais que pareça piada, infelizmente tem muita gente que parece levar isso muito a sério, entregando para a sorte o futuro de seu relacionamento. “Se der deu“, como se isso não envolvesse uma gama tão complexa de sentimentos e emoções.

Relacionamentos eficazes são construídos ao longo do tempo e não podem ser comparados a um jogo ou a qualquer coisa que se dependa da sorte. Um casamento não dá certo por acaso, e por casamento me refiro a toda união estável com perspectiva de continuidade, mas porque duas pessoas se empenham em harmonizar-se. Bom lembrar que até para ter sorte há que se ter competência; não existe mágica para que as coisas funcionem, existe manejo, trabalho e dedicação. Assim também o é para os relacionamentos.

O namoro é um período muito importante no qual os pares podem avaliar as possibilidades de uma vida em comum. Desde que, claro, haja o amadurecimento necessário para que o casal entenda e valoriza esse momento. Por isso o ideal é que o namoro dure tempo suficiente para que a paixão se equilibre e que ambos possam enxergar as diferenças, elaborando formas de e lidar pacificamente com elas.

Mas o namoro é também uma fase de encantamento que cumpre o papel de unir o casal em todas as etapas do relacionamento. Cultivar momentos de romantismo, diversão e alegria é uma forma muito prazerosa de manter o vigor da relação em qualquer tempo. Por isso é muito importante que desde o início o casal acostume-se a conversar, a ser sincero um com o outro, assim diante das dificuldades não formarão um ambiente psicológico de briga e acusações que impossibilitam a vontade de estar junto e namorar.

Reportar tudo isso à sorte é se colocar em risco de perder oportunidades incríveis de viver em cumplicidade, compartilhando a vida com quem se ama. Parafraseando a frase acima eu diria que os bons relacionamentos precisam sim de beleza e paciência – Beleza que os mantenha enamorados e paciência para cultivar a paz, a harmonia e a felicidade.

 

Sorte no amor é disposição para amar2018-06-11T20:58:41+00:00
4 06, 2018

Legitime o seu poder através da Mediação

2018-06-04T21:31:51+00:00

Suely Buriasco

É cultural essa questão de transferirmos para outra pessoa a responsabilidade pelo nosso bem-estar, essa concepção está tão arraigada que também outorgamos aos outros a autoridade de decisão sobre coisas que nos competem. Terceirizamos nossas dificuldades de forma a nos manter na zona de conforto, afinal se não estamos bem ou se as coisas não saíram da melhor maneira, a culpa nunca será nossa. E assim deixamos que a vida transcorra sem nos colocar de forma ativa diante dela.

A Mediação de Conflitos é uma quebra importante nesse paradigma social, pois ela nos chama a gerenciar nossas próprias dificuldades através de uma comunicação eficaz. Por isso, na prática da mediação o foco é nas pessoas envolvidas no problema, que são chamadas a narrar os fatos sobre a sua ótica, numa etapa importante para o desenvolvimento desse método de resolução de contendas. O objetivo é melhorar a comunicação e facilitar o possível acordo que apenas acontece como consequência do entendimento entre os envolvidos. Isso resulta dizer que mesmo não chegando a um acordo, a mediação alcança seus objetivos se as pessoas se tornam mais dispostas a buscar uma solução.

Quando estamos emocionalmente envolvidos em um conflito temos dificuldade em separar a emoção da razão, isso é natural, pois as emoções perturbam a mente. Com a facilitação através do trabalho do mediador, os interesses reais se sobrepõem e passamos a refletir de forma a encontrar respostas para as nossas próprias questões. A comunicação eficaz torna possível entender a situação por prismas diferentes e efetivamente encontrar formas satisfatórias de lidar com o conflito e, em muitos casos, solucioná-lo.

Na Mediação de Conflitos as partes interessadas se reúnem junto ao mediador para falar de suas dificuldades, por isso é muito importante a etapa em que as narrativas são feitas pelas próprias pessoas envolvidas. Recomenda-se esse procedimento para casais com dificuldade de diálogo, casados ou separados, familiares de forma geral, vizinhos, sócios em empresas, herdeiros, membros de equipes e toda forma de situação conflituosa. A mediação pode ser desenvolvida tanto no judiciário, como nos escritórios particulares e é sempre um processo sigiloso.

O fato é que através da mediação a pessoa pode legitimar o seu poder de agir em relação à própria vida e operar as transformações que deseja. O que a Mediação de Conflitos acredita é que você é a pessoa mais indicada para achar as soluções que busca, para tanto precisa apenas de alguém que facilite esse processo.

 

Legitime o seu poder através da Mediação2018-06-04T21:31:51+00:00
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