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Suely Buriasco

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29 06, 2010

Indignação

2010-11-16T15:42:57+00:00

A violência tem se manifestado repetidamente em nossa sociedade extrapolando todos os limites. Ao nos deparamos com a intensidade em que se tem manifestado sentimos a impossibilidade de ignorá-la e nos indignamos.

A indignação, que é um sentimento bem humano, pode ter caráter sadio desde que nos impulsione a agir, a buscar a mudança, a transformação. Já está provado que métodos agressivos não funcionam, o resultado é sempre mais violência, afinal, a agressividade também é uma forma de violência. É preciso renovar conceitos, buscar soluções efetivas. Não faço apologia à impunidade, até porque não acredito nela, reconheço a disciplina como forma de educação e a obediência às leis como dever indiscutível. Pondero, entretanto que a agressividade é falta de argumento, pobreza de raciocínio e, portanto, ação dos ignorantes. Não me refiro aqui aos iletrados, afinal não são poucos os intelectuais em total desorganização mental, enquanto muitos homens tidos por simples nesse mundo realizam grandes trabalhos pacificadores em suas comunidades. Aquele velho ditado que diz: “os fins justificam os meios” mostrou-se na prática de muitos anos absolutamente falso e impróprio. Só quem planeja e objetiva os meios, tem como alcançar realmente os fins que pretende.

Os seres humanos, embora com variações de intensidade, carregam em si uma carga de agressividade que se manifesta ora sutilmente, ora de maneira mais ousada.  O fato é que quando reagimos diante de pessoas ou de situações que nos afiguram adversárias, expandimos nossa agressividade, sem pensar nas conseqüências. No entanto, quando agimos a favor de restabelecer posições que consideramos verdadeiras, seja em relação a pessoas ou situações, criamos novas possibilidades de sucesso. Nossos recursos são ampliados quando “agimos” e limitados quando “reagimos”; a diferença se estabelece pelo uso da razão e do bom senso adquiridos pela reflexão e nunca de ímpeto. Munidos desse equilíbrio somos capazes de realizar prodígios em nossas vidas e nas do que nos cercam. Somando forças com aqueles que também já perceberam que a violência do nosso mundo é de responsabilidade de cada um, estabeleceremos condutas menos hostis e desorganizadas para a nossa sociedade. Felizmente essas não são ações isoladas, muitos já se unem pela paz no mundo.

Assim, diante de atos humanos que nos ferem a alma, nos indignando o ser, lembremos que a ira, a cólera ou a repulsa nada constroem. A indignação pode ser um ponto de partida, mas não basta, é preciso ação, começando por nós mesmos o trabalho de rever conceitos arcaicos e eliminar a própria violência e agressividade.

Isso é comprometimento, é ação real contra a violência!

Suely Buriasco

Indignação2010-11-16T15:42:57+00:00
4 06, 2010

Piedade

2010-11-16T15:43:02+00:00

Tenho refletido muito sobre a piedade e suas manifestações, nada a ver com “pena” ou qualquer pieguice do gênero. Falo da verdadeira compaixão, esse sentimento que nos aproxima uns dos outros porque nos sensibiliza em relação aos sofrimentos alheios.

A piedade é uma faculdade intuitiva que nos leva a compreender os sentimentos alheios sem julgamentos ou preconceitos. Também não escolhe essa ou aquela pessoa para se manifestar porque é espontânea e natural.  Entretanto, acredito que o seu desenvolvimento merece maior cuidado, pois tenho observado as pessoas muito distantes umas das outras.  Estarei enganada? Gostaria realmente de estar, afinal que sentido pode ter a vida se nos tornarmos insensíveis diante das emoções dos que nos rodeiam? Por acaso é possível estarmos bem diante de alguém que sofre?

Todos têm seu próprio quinhão de dor, seus dias mais trevosos, não há a menor dúvida de que precisamos uns dos outros para nos fortalecer na busca de dias mais claros e prósperos. Assim, como se explica a postura de “cobrador” dos atos de outrem? “Está colhendo o que plantou”; que triste exclamação! Entendemos que é verdadeira a idéia, ou seja, cada um sempre colhe o que plantou, porque a Justiça Divina é inexorável, mas quem somos nós para lançar qualquer tipo de anátema em nossos semelhantes? Por acaso também nós não sofremos as consequências de nossos próprios atos? E queremos que nos reprovem?

Também há a questão do tempo; as pessoas estão cada vez mais ocupadas com seus afazeres e isso as impossibilita de dedicar alguns momentos na tentativa de abrandar a dor dos outros. Será? Não temos tempo de procurar ajuda, ou mesmo alguém que nos ouça, quando é em nossa porta que a aflição se apresenta? A vida é repleta de desafios, de situações delicadas que mexem e remexem com nossos mais íntimos sentimentos. Precisamos nos ater na imensa responsabilidade de conviver entre iguais, agindo com os outros como gostaríamos que agissem conosco e isso independente de quem seja ou de como proceda conosco. As leis que regem o universo sempre nos trarão de volta tudo o que a ele lançarmos! Não nos enganemos: tudo o que fizermos no sentido de acolher e atenuar a dor alheia se refletirá em atenuantes na nossa própria dor. O bem sempre se reverterá em bem, por isso quem se apieda dos sofrimentos alheios nunca estará sozinho em seu próprio sofrimento.

A sincera comiseração nos faz pessoas mais gratas e gentis, consequentemente, mais amadas e realizadas. Bom refletir!

Suely Buriasco

Piedade2010-11-16T15:43:02+00:00
1 01, 2010

Otimismo é Fundamental!

2010-11-16T15:43:07+00:00

Um novo ano inspira recomeço, reedição de planos e novas oportunidades na busca de nossos objetivos! É comum que nos sintamos mais otimistas, entretanto essa emoção não deveria ser passageira, afinal manter o bom ânimo diante da vida é um exercício constante.

Meia noite do dia trinta e um de dezembro a festa se intensifica e os votos de felicidades multiplicam-se. Lançam-se fogos e oferendas; muitos fazem promessas e presságios felizes. Entretanto, a natureza não foi avisada do calendário criado pelo homem e os noticiários do dia primeiro de janeiro de 2010 chegam carregados de tragédias. Não dá para fingir que nada está acontecendo; a dor que se vislumbra é tão intensa que nos contagia! Famílias inteiras sofrendo as mais duras perdas, desalojadas, desamparadas e infelizes! Também nossos problemas não se foram com o ano findado, passada a euforia da festa, eis que precisamos voltar a enfrentá-los. Realmente, ser otimista nesse mundo não é tarefa fácil, não obstante é possível!

Mesmo diante de tanto apelos negativos, faz-se necessário manter a esperança, afinal a história do mundo é repleta de tragédias que foram superadas e a vida continua sempre marchando para frente. Não acredito em maus pressentimentos, portanto não comungo do pensamento pessimista em relação ao início desse ano. Acredito numa força maior que conduz tudo e todos e que é sábia e justa, assim, mesmo o que não consigo entender não me revolta, embora me entristeça. A vida é uma seqüência interminável de fatos, não podendo ser resumida em apenas alguns, sejam esses bons ou ruins. Ser otimista não é ver o mundo de forma irreal ou intangível; o verdadeiro otimista é o que tem certeza numa solução favorável das adversidades e não na inexistência delas. Assim, diante das situações difíceis é importante não deixar que o mau ânimo nos converta em “muro de lamentações”, situação essa que além de não acrescentar nada, ainda nos prejudica muito. Lutemos contra a indisposição de nossos sentimentos, exercitando o otimismo em nossos dias. Com disposição sincera para ver as coisas pelo lado bom é sempre mais fácil enfrentar com êxito desde as pequenas como as grandes turbulências da vida.

Tenhamos, assim, bons pensamentos em relação ao futuro, cultivando a alegria e a boa vontade nas realizações que nos são possíveis em relação ao bem comum.  Quem na sinceridade de suas reflexões reconhece a consciência tranquila têm sempre maior condição de encarar a vida com ânimo redobrado e esforço persistente.

Que em 2010 saibamos construir dias prósperos e sempre mais felizes!

Suely Buriasco
www.suelyburiasco.com.br

Otimismo é Fundamental!2010-11-16T15:43:07+00:00
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