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Destaques

30 07, 2018

3 passos para eliminar a dependência emocional

2018-07-30T15:31:28+00:00

Por Suely Buriasco

A pessoa dependente emocionalmente não acredita no seu próprio valor, no seu poder de tomar decisões, de fazer escolhas e até mesmo na sua capacidade de conquistar alguém e, muitas vezes envolve-se em relações destrutivas por não se achar merecedora de coisa melhor. Submissão e insegurança são atributos comuns na pessoa que se sente fragilizada e possui uma imagem muito negativa de si mesma. Por se sentir incapaz em agir adequadamente apoia-se sempre em outras pessoas tornando-se dependente de orientações e direcionamentos alheios.

Esses passos são fundamentais para superar a insegurança, tomar as rédeas da própria vida e construir relacionamentos saudáveis:

  1. Enfrentar o problema

Uma pessoa dependente não consegue manter um relacionamento amoroso sadio e sua submissão nada mais é do que a necessidade do outro. São pessoas que ao declararem ao cônjuge: “eu não vivo sem você”, não estão sendo românticas ou amorosas, pois, efetivamente são dependentes do outro. É preciso conscientizar-se que existe algo muito sério a ser enfrentado e corrigido urgentemente.

  1. Trabalhar a autoestima

Apego, carência e insegurança refletem problemas com a autoestima, portanto, esse é um passo fundamental na luta contra a dependência emocional. A pessoa dependente está fragilizada e não se sente capaz de mudar seus comportamentos e, consequentemente, o relacionamento. Existe uma bibliografia extensa sobre como melhorar a autoestima e se tornar mais autoconfiante. Ampliar e aplicar conhecimentos pode ajudar muito.

  1. Buscar ajuda

A necessidade e o apego são venenos fatais em qualquer relacionamento e, cedo ou tarde, transformam a vida dos envolvidos em verdadeiro suplício. Quanto antes efetivar mudanças melhor. Claro que a tarefa não é fácil, por isso é importante buscar ajuda profissional. O Coaching utiliza ferramentas fantásticas para o empoderamento pessoal.

Exemplos de superação estão aí aos montes a demonstrar que a única pessoa imprescindível na sua vida é você mesmo. Portanto, assuma o controle e transforme a sua vida em algo que valha a pena ser vivido e, consequentemente, compartilhado.

3 passos para eliminar a dependência emocional2018-07-30T15:31:28+00:00
18 07, 2018

Parabéns Ponta Porã

2018-07-18T00:40:43+00:00

Por Suely Buriasco

Sobre homenagear essa cidade que há muitos anos me recebeu pensei em descrever o que vivenciei dia 08 último, no Clube Pinheiros em São Paulo. A noite foi uma das atrações do evento “GINGA” que teve por tema a Copa Do Mundo e reuniu jovens para acompanhar os jogos nos vários telões colocados no salão do clube. Como não poderia deixar de ser, depois dos jogos muitos shows garantiram a diversão de todos.

O que me chamou atenção, particularmente no último domingo, foi o que considerei uma importante homenagem: Ponta Porã comandou a noite paulistana. Explico: salão lotado, quase quatro mil pessoas presentes e o tradicional clube paulistano foi palco da realização de ponta-poranenses ilustres. Essa reflexão me traz grande orgulho, pois, um dos responsáveis pela festa é meu filho, Mário Júnior, nascido e criado em Ponta Porã. Conhecido por Mário em São Paulo e Juninho em Ponta Porã, meu caçula é publicitário e sócio de uma das mais competentes e reconhecidas agências do Brasil, responsável por eventos em todo o país.

Uma das atrações foi a dupla sertaneja “Leandro Henrique e Gabriel”, ambos igualmente nascidos e criados em Ponta Porã. Se a mim causou orgulho, fico imaginando o que sentiria o povo dessa fronteira presenciando a competência e o talento fronteiriço sendo esbanjado para o público paulistano, tão exigente e amante do sertanejo. Esses meninos deram brilho à festa e em pleno show, aplaudidos de forma entusiástica, referenciaram a cidade natal.

E poderia ter parado por aí se não fosse a atração que se seguiu com o cantor Thiaguinho que, embora não tenha nascido em Ponta Porã, ali se criou e guarda boas lembranças da infância e adolescência. Ao nos receber em seu camarim foi logo lembrando dos “bolos da D Lúcia” referindo-se aos doces de minha querida sogra. Junto com seu pai, o “Jota Barbosa”, como é conhecido em nossa cidade, esbanjou simpatia. Não poderia ser diferente, afinal, hospitalidade e gentileza é marca forte de quem vive ou viveu nessa fronteira. Para completar a emoção da noite, Thiaguinho também homenageou Ponta Porã em seu show, mandando um abraço para essa cidade que se orgulha tanto de seu sucesso.

Transmito com carinho essas homenagens que recebi junto com familiares e amigos ponta-poranenses que prestigiaram o show e vibraram com o sucesso de seus conterrâneos. Ponta Porã, definitivamente, comandou aquela noite paulistana. Como é gratificante esse sentimento!

Parabéns à “Princesinha dos Ervais”! Que essa cidade possa continuar a inspirar e efetivar progresso.

Parabéns Ponta Porã2018-07-18T00:40:43+00:00
16 07, 2018

A empatia e a satisfação humana

2018-07-16T18:15:36+00:00

Suely Buriasco

Pesquisas recentes comprovam que os seres humanos são naturalmente empáticos e colaborativos. No entanto, culturalmente, temos dificuldade em desenvolver essa habilidade tão importante para os nossos relacionamentos e satisfação na vida. Com o desenvolvimento da tecnologia, passamos a viver um período onde as fronteiras se desfazem e o instantâneo prevalece. O mundo todo acompanhou o resgate das crianças na Tailândia, parecia que estava acontecendo bem próximo de nós, pois, o nosso sentimento não distingue espaço ou distância. Isso é empatia!

O interessante é que ao mesmo tempo que podemos ser empáticos com nossos semelhantes, como no exemplo citado acima, temos dificuldade de nos conectar com pessoas mais próximas. Principalmente se de alguma forma nos sentimos prejudicados por elas. Exemplo disso foi a forma como o jogador da seleção brasileira, Fernandinho, foi espezinhado pela desventura de fazer aquele fatídico gol contra na Copa do Mundo. Não se trata, absolutamente, de comparar os fatos, mas de analisar o nosso poder empático. Porque é tão difícil compreender quem nos frustra? Qual a razão de tamanha violência quando nos sentimos afetados negativamente? São questões interessantes.

Desenvolver a empatia em relação às pessoas com as quais convivemos em nosso dia a dia é, no mínimo, edificar ambiente saudável para a própria vida. Para tanto é fundamental superar a adversidade e a competição. Colocar-se no lugar do outro incondicionalmente é uma habilidade que pode ser aprendida e até mesmo treinada. É um exercício que passa pelo autoconhecimento, afinal, para compreender a emoção do outro, é preciso conhecer e entender o que se passa conosco mesmo.

O primeiro passo para desenvolver a empatia é aprender a ouvir o outro sem pré-julgamentos. É realmente querer compreender os sentimentos do outro, observando não só a fala, mas, essencialmente, o que não é falado. A comunicação não verbal, muitas vezes, diz mais que muitas palavras. E, claro, manter o equilíbrio e não se deixar influenciar por pessoas negativas. Manter a compostura diante da agressividade é medida sábia, atitudes alheias não podem definir nossa própria atitude.

A empatia transforma relações e promove maior satisfação, tendo por consequência o aumento da satisfação e do rendimento da equipe. Se cada membro reconhece o seu próprio valor e o do outro a equipe funciona harmonicamente e evolui em todos os sentidos. O mesmo acontece nos relacionamentos sociais, familiares, religiosos e etc. Sozinhos podemos muito, juntos podemos muito mais – esse é o lema de uma equipe que, realmente, cumpre o seu papel na empresa e na vida.

A empatia e a satisfação humana2018-07-16T18:15:36+00:00
2 07, 2018

Até que ponto vale agradar o outro?

2018-07-02T19:39:03+00:00

Suely Buriasco

Essa é uma pergunta um tanto capciosa, afinal por mais que somos tentados a responder que não temos que agradar ninguém, muitas vezes nossa ação é contrária. Claro que num relacionamento é necessário entender o outro e por vezes ceder em algumas situações, mas até que ponto isso é saudável?

É muito comum a frase: “faço tudo por você!”. Ela pode ser um desabafo, uma cobrança ou uma insatisfação. De qualquer forma denota uma constatação imperfeita, pois como é possível viver fazendo “tudo” por alguém? Existem mesmo pessoas que se esforçam nesse sentido, acabando por esquivar-se da própria vontade, o que não é nada saudável. No relacionamento a dois, por exemplo, não é raro as pessoas depositarem seus anseios, seus sonhos e realizações no sentido de ser agradável ao cônjuge e, quase sempre, esbarram em grandes desilusões.

O pior é que sequer perguntam ao outro se ele realmente quer essa simbiose, afinal, não é nada atraente conviver com alguém que diz sim para tudo, que não tem posicionamento nem opinião própria. Moldar a personalidade de acordo com o que considera conveniente para a relação, criando expectativas que o outro faça o mesmo é sempre um grande perigo e costuma provocar conflitos intensos. Então é comum que se desencadeie uma “roda-viva”, pois diante da crise, o cônjuge inseguro passa a agir de maneira servil, cedendo demais na ânsia de se sentir mais amado. Mesmo que aparentemente isso possa dar resultados, com o tempo o desgaste da relação acontecerá com maior amplitude e complexidade.

Em qualquer tipo de relação querer satisfazer plenamente pode ser sinal de insegurança e causar muitos aborrecimentos. Para que os relacionamentos sejam saudáveis, faz-se necessário que haja respeito e entendimento de ambas as partes, o que não é realizável numa relação subserviente. Bom pensar que viver tentando agradar o outro é sempre motivo de frustração, primeiro porque é impossível agradar todo o tempo, segundo que nessa tentativa certamente não será fácil agradar a si mesmo.

Diante de qualquer situação uma medida sábia é refletir se ceder significa renúncia edificante ou aquiescência servil. No primeiro caso, a pessoa muda para tornar a sua vida melhor; no segundo muda na ilusão de melhorar a vida do outro. Vale o discernimento!

Até que ponto vale agradar o outro?2018-07-02T19:39:03+00:00
25 06, 2018

Cultivando a Alegria de Viver

2020-09-21T18:03:24+00:00

Suely Buriasco

Cultivar a alegria na vida é uma arte que se aprende através de exercícios constantes de gratidão e estímulo a autoestima. Sim, porque a verdadeira alegria nasce na alma, é aquisição do espírito e, portanto, independe das coisas exteriores.

Assim não são os problemas do dia a dia, nem mesmo os mais trágicos; não são as dificuldades que nos assolam, nem mesmo a decepções do caminho que nos deixam tristes. Nada é capaz de entristecer um coração que busca a sua realização. Tanto a alegria, como a falta dela tem origem no mundo interior de cada um. Cultivamos alegria quando buscamos a partir do autoconhecimento realizar o que verdadeiramente nos satisfaz a alma.

Nenhuma pessoa ou acontecimento tem o poder de mudar nosso estado de espírito, só nós mesmos o podemos. Quem ainda cai no engano de depositar em outro ser esse poder, continuará a se decepcionar até que compreenda que felicidade não é ser reconhecido ou amado; é reconhecer e amar. Não é ser tratado da melhor forma, mas dispensar sempre tratamento generoso a todos. Não se encontra alegria nos feitos de outras pessoas, mas nos próprios feitos, desde que a consciência nos apoie indicando que fizemos o máximo que podíamos.

A satisfação pelas pequenas coisas da vida, valorizando nossos dias e tudo o que nos trás de bom é exercício de alegria. Assim também é valorizar as pessoas que amamos como são e não como gostaríamos que fossem. Não esperar mais do que as pessoas podem nos dar, compreendendo os limites que lhes são impostos por suas próprias imperfeições é garantia de tranquilidade e equilíbrio. Portanto, se sentimentos doloridos nos banham a alma é porque não estamos entendendo essa engrenagem que nos faz vivos. É hora então de refletirmos sinceramente sobre o que realmente nos tem entristecido. Invariavelmente, chegaremos à conclusão que os motivos estão em nós mesmos e na maneira como estamos nos relacionando com nossos semelhantes.

Seja no reduto familiar, profissional ou social nossos esforços devem ser voltados para a consideração, respeito e entendimento aos outros, inclusive se não recebermos o mesmo. Lembremos que cada um é responsável por suas atitudes e sigamos preocupados com as nossas, não nos envolvendo em revides; na certeza de que as leis da natureza funcionam em plenitude.

A vida é um palco onde quem interpreta o bem sairá ganhando sempre, mesmo que lamentações nos levem a pensar o contrário. Quem perde tempo lamentando o perdido ou o não alcançado, patina nesse palco, sem observar que os motivos de superação são sempre maiores e mais intensos. E por interpretar não se pode entender fingir, nada é possível sem sinceridade genuína. Interpretar o bem é exercitá-lo, já que ainda não o possuímos totalmente como dom de alma.

Manter nossa autoestima elevada, desviando-nos da revolta  é alcançar a alegria que ninguém ou qualquer coisa pode tirar. E sendo isso apenas possível através da consciência tranquila; agir sempre do melhor modo diante das situações é a forma ideal e mais rápida de nos tornarmos mais seguros, mais fortes e mais felizes em nossos dias.

Cultivando a Alegria de Viver2020-09-21T18:03:24+00:00
18 06, 2018

O que é essencial nos bons relacionamentos

2018-06-18T21:11:16+00:00

Suely Buriasco

A vida compartilhada a dois é pautada por muita cobrança de ambas as partes. Afinal, desde que a mulher ascendeu seu papel no lar, equilibrando-o com o do homem, as exigências aumentaram. Essa evolução na relação homem/mulher é muito positiva, mas exige que busquem um consenso a fim de se harmonizarem.

Muitos casais chegam a conflitos intensos, manifestados basicamente na desilusão que sofrem quando o relacionamento se torna mais íntimo. Isso porque ainda esperam que o cônjuge corresponda aos sonhos de seres perfeitos, encantadores e, de quebra, com boa situação financeira.

Embora seja o sexo feminino o mais intenso nessas fantasias românticas, o que se observa é que a desilusão acontece igualmente no homem que se frustra ao perceber que não se casou com a mulher idealizada. Sempre bom lembrar que “ideal” corresponde ao pensamento, mas no cotidiano o que se desponta é a realidade.

O encantamento inicial cumpre seu objetivo de atração, mas para manter um relacionamento é preciso que se desenvolva o autoconhecimento e a compreensão. Um casamento feliz não acontece com a simples união de duas pessoas que se amam, apenas inicia-se assim. O fundamental é o esforço realizado por cada cônjuge no sentido de transformar as diferenças em favor de uma vida em comum que satisfaça a ambos. É nessa busca que o casal se aprimora e se realiza.

Pelo autoconhecimento nos colocamos aptos a traçar objetivos que realmente correspondam aos nossos desejos. Sem buscarmos a autoanalise, muito pouco saberemos do que somos, muito menos do que gostamos ou queremos ser. É dessa forma que os cônjuges muitas vezes caem no engano de exigir que o outro o faça feliz, transferindo uma responsabilidade que é unicamente sua. Quanto antes compreendermos e assumirmos a nossa própria capacidade de autorrealização, mais cedo transformaremos nossas vidas, nos fazendo aptos a relacionamentos inteligentes e felizes.

Quer fazer alguma coisa em favor do seu relacionamento? Busque conhecer melhor o seu cônjuge, estabeleça com ele uma comunicação sadia, pela qual você o compreenda até mesmo no que ele não diz. E mais: fale de si, diga o que sente com clareza, com calma, com discernimento, a fim de realmente traduzir suas emoções. Todo mundo deseja ser compreendido, mas poucos buscam se fazer compreender; permita que seu parceiro ou parceira conheça você.

Na busca de relacionamentos felizes é fundamental o autoconhecimento e a compreensão do outro!

O que é essencial nos bons relacionamentos2018-06-18T21:11:16+00:00
11 06, 2018

Sorte no amor é disposição para amar

2018-06-11T20:58:41+00:00

Suely Buriasco

Tenho observado uma frase divertida rodando pelas redes sociais: “O segredo para um bom relacionamento é: Beleza e Paciência. Se der certo: Beleza. Se não der: Paciência“. Por mais que pareça piada, infelizmente tem muita gente que parece levar isso muito a sério, entregando para a sorte o futuro de seu relacionamento. “Se der deu“, como se isso não envolvesse uma gama tão complexa de sentimentos e emoções.

Relacionamentos eficazes são construídos ao longo do tempo e não podem ser comparados a um jogo ou a qualquer coisa que se dependa da sorte. Um casamento não dá certo por acaso, e por casamento me refiro a toda união estável com perspectiva de continuidade, mas porque duas pessoas se empenham em harmonizar-se. Bom lembrar que até para ter sorte há que se ter competência; não existe mágica para que as coisas funcionem, existe manejo, trabalho e dedicação. Assim também o é para os relacionamentos.

O namoro é um período muito importante no qual os pares podem avaliar as possibilidades de uma vida em comum. Desde que, claro, haja o amadurecimento necessário para que o casal entenda e valoriza esse momento. Por isso o ideal é que o namoro dure tempo suficiente para que a paixão se equilibre e que ambos possam enxergar as diferenças, elaborando formas de e lidar pacificamente com elas.

Mas o namoro é também uma fase de encantamento que cumpre o papel de unir o casal em todas as etapas do relacionamento. Cultivar momentos de romantismo, diversão e alegria é uma forma muito prazerosa de manter o vigor da relação em qualquer tempo. Por isso é muito importante que desde o início o casal acostume-se a conversar, a ser sincero um com o outro, assim diante das dificuldades não formarão um ambiente psicológico de briga e acusações que impossibilitam a vontade de estar junto e namorar.

Reportar tudo isso à sorte é se colocar em risco de perder oportunidades incríveis de viver em cumplicidade, compartilhando a vida com quem se ama. Parafraseando a frase acima eu diria que os bons relacionamentos precisam sim de beleza e paciência – Beleza que os mantenha enamorados e paciência para cultivar a paz, a harmonia e a felicidade.

 

Sorte no amor é disposição para amar2018-06-11T20:58:41+00:00
4 06, 2018

Legitime o seu poder através da Mediação

2018-06-04T21:31:51+00:00

Suely Buriasco

É cultural essa questão de transferirmos para outra pessoa a responsabilidade pelo nosso bem-estar, essa concepção está tão arraigada que também outorgamos aos outros a autoridade de decisão sobre coisas que nos competem. Terceirizamos nossas dificuldades de forma a nos manter na zona de conforto, afinal se não estamos bem ou se as coisas não saíram da melhor maneira, a culpa nunca será nossa. E assim deixamos que a vida transcorra sem nos colocar de forma ativa diante dela.

A Mediação de Conflitos é uma quebra importante nesse paradigma social, pois ela nos chama a gerenciar nossas próprias dificuldades através de uma comunicação eficaz. Por isso, na prática da mediação o foco é nas pessoas envolvidas no problema, que são chamadas a narrar os fatos sobre a sua ótica, numa etapa importante para o desenvolvimento desse método de resolução de contendas. O objetivo é melhorar a comunicação e facilitar o possível acordo que apenas acontece como consequência do entendimento entre os envolvidos. Isso resulta dizer que mesmo não chegando a um acordo, a mediação alcança seus objetivos se as pessoas se tornam mais dispostas a buscar uma solução.

Quando estamos emocionalmente envolvidos em um conflito temos dificuldade em separar a emoção da razão, isso é natural, pois as emoções perturbam a mente. Com a facilitação através do trabalho do mediador, os interesses reais se sobrepõem e passamos a refletir de forma a encontrar respostas para as nossas próprias questões. A comunicação eficaz torna possível entender a situação por prismas diferentes e efetivamente encontrar formas satisfatórias de lidar com o conflito e, em muitos casos, solucioná-lo.

Na Mediação de Conflitos as partes interessadas se reúnem junto ao mediador para falar de suas dificuldades, por isso é muito importante a etapa em que as narrativas são feitas pelas próprias pessoas envolvidas. Recomenda-se esse procedimento para casais com dificuldade de diálogo, casados ou separados, familiares de forma geral, vizinhos, sócios em empresas, herdeiros, membros de equipes e toda forma de situação conflituosa. A mediação pode ser desenvolvida tanto no judiciário, como nos escritórios particulares e é sempre um processo sigiloso.

O fato é que através da mediação a pessoa pode legitimar o seu poder de agir em relação à própria vida e operar as transformações que deseja. O que a Mediação de Conflitos acredita é que você é a pessoa mais indicada para achar as soluções que busca, para tanto precisa apenas de alguém que facilite esse processo.

 

Legitime o seu poder através da Mediação2018-06-04T21:31:51+00:00
28 05, 2018

Desista de mudar os outros

2018-05-28T23:12:09+00:00

Suely Buriasco

Uma mãe me manda um e-mail desesperado, diz que é divorciada e vive só, não pode conviver com os dois filhos; o mais velho é casado, a nora não deixa que ele a procure e o mais novo vive com o pai que o proíbe de visitá-la. Eu lhe respondo:

De forma geral posso dizer que você não pode mudar os outros, então seria interessante analisar o que pode ser mudado em você para que o seu relacionamento com os filhos mude. Pense em estratégias que possam fazer seus filhos se aproximarem de você. Deixe de procurar culpados e opere as mudanças que você pode fazer, ou seja, em você mesmo.

Ela agradeceu minha atenção, mas disse que não adiantava fazer nada.

Esse é só um exemplo entre muitos que não nos cabe julgar, mas analisar visando nossa própria melhoria. Quando o ponto é reconhecer as próprias responsabilidades diante dos conflitos, algumas pessoas tendem a negar como se não houvesse nada a ser feito. É o tão famoso “não adianta”, para ocultar o receio e mesmo a falta de vontade para abordar outras possibilidades, até porque isso significa assumir o que lhe cabe na situação, já que ninguém entra em conflito sozinho.

Mas o fato é que você não pode mudar os outros, não pode fazer com que eles entendam as situações conforme o seu próprio entendimento, muito menos exigir que eles tomem qualquer medida que, a seu ver, resolveria o problema. Entretanto, você pode fazer muito pelo seu relacionamento com as pessoas, desde que assuma seus próprios erros e enganos, que respeite a maneira do outro ser e se manifestar e, finalmente, que se desfaça do orgulho exacerbado. Enquanto manter inflexível a sua posição, não admitindo outras formas de pensar e agir, você vai sofrer a ausência das pessoas que ama e viver a solidão dos intolerantes.

Não vale à pena sofrer e negar o sofrimento não livra você dele; a vida nos dá muitas oportunidades felizes, mas a maior delas é, sem dúvida, conviver com nossos afetos. Problemas nos relacionamentos são comuns e devem ser solucionados o quanto antes, para que as mágoas não causem ainda mais dor.

Portanto diante de conflitos no relacionamento deixe de gastar energia procurando culpados, julgando e condenando as pessoas. Pare de sofrer, foque no que você pode fazer e mude as suas atitudes. Afinal, você não precisa concordar com o outro ou agir da forma que ele quer; você só precisa respeitá-lo.

Pense: se você fizer a sua parte, no mínimo, a metade da questão já estará resolvida. É uma boa porcentagem, não acha?

Desista de mudar os outros2018-05-28T23:12:09+00:00
22 05, 2018

Bom Humor no Trabalho

2019-05-08T19:35:07+00:00

Suely Buriasco

Nos treinamentos que faço em empresas ainda me impressiona o número de pessoas que queixam do próprio mau humor, imagine! Então procuro levá-las a refletir sobre o quanto se sentem insatisfeitas com isso e como podem agir para mudar esse padrão emocional.

A irritação é uma emoção que varia de intensidade desde um simples desconforto até a fúria e, portanto, pode gerar grande confusão mental e descontrole emocional. O problema maior é quando a pessoa passa a reagir intensamente sobre algo que não tem essa devida proporção. Como se não bastasse, esse estado mental ainda costuma provocar outros sentimentos como ansiedade e agitação, além de alterações fisiológicas como tremor, falta de ar, dor muscular, coração acelerado, etc. Até certo ponto é possível controlar-se sozinho, mas quando a pessoa não se sente capaz, quanto antes procurar ajuda especializada melhor.

Normalmente as pessoas que manifestam irritação relatam que os fatores externos são predominantemente os responsáveis por esse sentimento negativo. Procuro, então, levá-las a entender que os acontecimentos em si não são justificativas para o mau humor e que, na verdade, não são os outros que nos irritam, mas nós que nos irritamos com as pessoas. A conscientização de que temos o controle sobre a maneira como acatamos as situações nos leva a pensar em novas formas emocionais e atitudes.

Bom lembrar que as pessoas só fazem conosco aquilo que permitimos. Assim, não é o colega folgado, nem mesmo o chefe “cricri” que irrita você e sim o que você permite que o afete nas atitudes deles. Mas qual a razão pela qual você se deixar afetar? Essa é uma reflexão individual que pode somar muito no processo de autoconhecimento; fundamental para operar as transformações íntimas necessárias para viver melhor e mais saudável. O fato é que geralmente passamos o maior tempo de nossos dias no ambiente de trabalho e, portanto, manter bons relacionamentos é essencial e isso só será possível com muito bom humor.

Algumas dicas podem ser úteis para manter o bom humor no trabalho:

1- Faça alguns alongamentos, acompanhados com exercícios de respiração, isso provocará uma sensação de relaxamento.

2- Foque o pensamento na situação presente, sem resgatar mágoas passadas que intensificam o problema.

3- Analise se a situação tem real importância, isso evitará que você se aborreça com coisas que não fazem nenhuma diferença na sua vida.

4- Busque desenvolver a assertividade, objetividade e discrição; assim evitará intromissões negativas e os famosos “mexericos”.

Por fim, bom ter em mente que as atitudes alheias não têm o poder de mudar as suas próprias atitudes, portanto, não há razão para preocupar-se tanto com os outros e suas opiniões. Todos merecem seu respeito; inclusive e principalmente; você mesmo!

Bom Humor no Trabalho2019-05-08T19:35:07+00:00
15 05, 2018

Mudar é preciso

2018-05-15T01:57:44+00:00

Suely Buriasco

Quem nunca se sentiu resistente às mudanças que atire a primeira pedra. Mudar causa transtornos, não só nas nossas vidas, como também na vida dos outros. Tente agir ou se manifestar de forma incomum para ver o quanto chamará a atenção de todos ao seu redor? E, se isso desgostar alguém, pode esperar pelos julgamentos, condenações etc e tal. Tem um dito popular que diz mais ou menos assim: “É incrível como as pessoas se ressentem quando você deixa de fazer o que elas querem”.

Algumas são mais abertas ao inédito, outras mais contidas, mas o fato é que as mudanças fazem parte da vida de qualquer pessoa e deveriam ser vistas sempre de forma positiva. Ninguém cresce sem sair da zona de conforto para enfrentar e superar dificuldades, portanto muito cuidado com a Síndrome da Gabriela: “eu nasci assim, eu cresci assim, sou mesmo assim e serei sempre assim”.

Tentar conter mudanças é inútil; cedo ou tarde as coisas sairão de controle e se você não se adaptar, tudo ficará mais difícil. Daí tantas pessoas chatas, rabugentas que só sabem reclamar de tudo; na resistência por mudanças preferem assumir o papel de vítimas do mundo, terceirizando suas responsabilidades. Tudo na natureza é essencialmente mutável, não poderia ser diferente conosco, somos seres em processo evolutivo.

Assim se você tem ouvido coisas do tipo: “não estou reconhecendo você” ou “você não é mais a mesma pessoa”, parabéns, você está fluindo com a vida e não simplesmente existindo. Não se sinta culpado se as pessoas ao seu redor não compreendem a sua ânsia de transpor suas próprias barreiras e se realizar. Não se boicote por conta das opiniões e julgamentos alheios, busque em você mesmo a aceitação de que está agindo como considera certo. A sua consciência provocará a satisfação que você precisa.

Dê a sua compreensão aos que ainda não entenderam o seu processo de mudança, certamente elas necessitam de tempo para buscar o mesmo em suas vidas. Não se deixe abater se em algum momento você se sentir só, lembre-se que as maiores transformações passam pelo caos. Busque forças nas próprias convicções e segue a sua rota com vistas ao que procura; se por esse caminho você encontrar alguns de seus afetos será muito bom, mas lembre-se que cada um têm o direito a sua própria escolha.

Seja paciente e gentil, mas não viva para agradar aos outros, lembre-se de que você é a única pessoa responsável pela sua própria vida. Então, viva!

Mudar é preciso2018-05-15T01:57:44+00:00
8 05, 2018

Mãe – Amor que supera imperfeições

2020-05-07T20:32:49+00:00

Suely Buriasco

Se para você mãe é tudo igual é melhor rever os seus conceitos. Além das mães não serem todas iguais, tampouco são perfeitas.

As diferenças entre as mães refletem na forma de educar os filhos e, consequentemente, na forma com que eles se comportam.

O importante de refletir sobre “que mãe eu sou?” é que a partir do momento em que uma pessoa se conhece, percebe suas qualidades e defeitos, então inicia transformações que deixam a vida mais leve e feliz.

Listei alguns estilos de mães:

1- Mãe Superprotetora: Se puder coloca o filho numa redoma de vidro; faz tudo por ele. Esse tipo de mãe costuma criar filhos inseguros e incapazes de resolver os próprios problemas.

2- Mãe Autoritária: Gosta de tudo perfeito, vive chamando atenção do filho por exigir comportamento maduro e impecável. Filhos de mães autoritárias podem igualmente desenvolver insegurança, pois, o medo faz parte de sua educação.

3- Mãe Permissiva: Deixa o filho fazer o que quer e diante de uma birra ou falta de educação apenas sorri tímida. Essa forma de educação pode ser muito prejudicial aos filhos que acabam tendo que aprender de forma sofrida que os outros também têm direitos.

4- Mãe Ausente: Dedica pouco tempo ao filho, estando sempre ocupada com o trabalho. Talvez por ter que lidar com muitos problemas, prefere se envolver o mínimo possível com a maternidade. Isso pode gerar inúmeros desacertos na vida do filho por não ter a presença materna norteando seus passos.

5- Mãe Dona da verdade: Jamais dá razão ao filho. Suas opiniões têm que prevalecer sempre, não ouve e, portanto, não desenvolve diálogo. Esse tipo de mãe pode gerar filhos sem poder de decisão e com baixa autoestima.

 

As mães podem não ser perfeitas como as cantadas em prosa e verso, mas no fundo o que elas querem é o melhor para os seus filhos, mesmo nem sempre sabendo como manifestar.

Independentemente de como seja a sua mãe, saiba valorizá-la, compreendê-la e amá-la! E você mãe, independente dos seus erros ou acertos, não se culpe, o amor supera defeitos e imperfeições e é tudo o que mais importa.

Mãe – Amor que supera imperfeições2020-05-07T20:32:49+00:00
2 05, 2018

Rede Social – Dicas para utilizar com sabedoria

2018-05-02T22:02:43+00:00

A comunicação através das redes sociais domina cada dia mais o nosso cotidiano. Até o email tem se tornado obsoleto sendo substituído pelo whatsApp.

Por ser uma forma de comunicação que até um tempo atrás não fazia parte do nosso dia a dia, é comum a sua utilização de forma desastrada. Algumas postagens já causaram, inclusive, a demissão de colaboradores de empresas.

Toda atenção é pouco para se precaver e evitar que o mal uso da tecnologia, principalmente no ambiente de trabalho, lhe cause prejuízos.

Algumas dicas importantes:

1- O grupo de whatsapp da empresa só deve ser utilizado para fins profissionais. Por isso nada de mensagens de bom dia, boa tarde, boa noite. Jamais utilize a ferramenta para fazer piadas, falar mal de algum companheiro de trabalho. A comunicação através dessa ferramenta deve ser objetiva, sucinta e não pode causar constrangimento.
Por mais que hoje em dia o whatsapp permita que você apague uma postagem, preste muita atenção antes de escrever ou enviar fotos para não encaminhar ao grupo errado e causar problemas.

2- A exposição pessoal tornou-se comum nas redes sociais e não é tarefa fácil manter o mínimo de privacidade. Muitos profissionais já foram prejudicados por postagens com comentários sobre política, economia, até futebol. Assim, toda a cautela é recomendada. O correto é manter uma postura apropriada que não traga prejuízo profissional.

3- Muitos erros cometidos nas postagens em redes sociais poderiam ser evitados se as pessoas pensassem um pouco mais antes de escrever e postar fotos.
Por isso jamais utilize as redes sociais para:

  • Fazer comentários sobre o trabalho, os colegas, o chefe ou qualquer pessoa ligada à corporação, incluindo clientes e parceiros
  • Reclamar da rotina profissional, do trabalho ou de qualquer afazer na empresa.
  • Utilizar vocabulário chulo ou inadequado.

4- Toda empresa que se achar prejudicada por uma postagem nas redes sociais pode tomar providências jurídicas contra quem escreveu, se a mesma for vista como prejudicial a sua imagem. Existem casos de processos e demissões por esses motivos. Por isso cautela.

Antes de reclamar, ou escrever qualquer comentário nas redes sociais vale à pena refletir para evitar prejuízos à sua imagem. A sua página na rede é particular, mas lembre-se que a rede é pública. Bom senso é sempre a melhor opção.

Suely Buriasco é mediadora de conflitos, educadora com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas.

Rede Social – Dicas para utilizar com sabedoria2018-05-02T22:02:43+00:00
23 04, 2018

Amadurecer e evoluir com as perdas

2020-07-19T20:57:53+00:00

Suely Buriasco

Existe uma expressão que diz “Quando penso que sei todas as respostas, a vida vai e muda as perguntas”; e é assim mesmo, quando menos esperamos tudo muda e as coisas tomam rumo muito diferente. Assim o é quando nos deparamos com as perdas, afinal nunca contamos com elas, não é mesmo? Perda da saúde, de entes queridos por morte ou separação, de confiança, de emprego, de sossego… Isso em relação a nós mesmos como também às pessoas que convivem conosco. Acontecimentos assim burlam nossos planos e são capazes de provocar grande insegurança, tristeza e desarmonia.

O fato é que não se pode fugir das intemperanças e todos passam por momentos assim; a vida não obedece aos nossos planos e, não raras vezes, precisamos nos adequar às novas realidades. Lidar com perdas é uma das grandes dificuldades do ser humano, no entanto elas estão sempre acontecendo, fazendo parte da vida de casa um. O mais sábio, pois, e encarar a superação como um desafio constante e poderoso, capaz de nos mostrar novas oportunidades e meios diferentes de reencontrar o equilíbrio de nossas emoções. Fazer dos reveses alavanca que nos faça abandonar a zona de conforto e ir ao encontro de possibilidades diferentes é o que promove amadurecimento e evolução.

Facilita encontrar a superação quando entendemos que nada é eterno, tudo é passageiro e momentâneo, exceto nossa alma. É primordial, pois, nos livrar do apego, do desejo de manter tudo e todos. É preciso encarar a realidade de que um dia as situações e, até mesmo as pessoas se transformam e, por mais doloroso que isso possa ser, precisamos aceitar e reformular nossas vidas a partir disso. A aceitação e consequente adaptação faz parte do entendimento de que e a vida, apesar de tudo, precisa continuar. Não estou dizendo que seja simples, longe disso; estou afirmando que é possível e que essa é, ainda, a forma menos dolorosa de encarar os fatos.

Independente de qual seja a perda que você vivência nesse momento, lembre-se de manter a serenidade, não permitindo que o abalo seja ainda maior, dominando a sua mente. Procure equilibrar suas emoções de forma a aceitar o que não pode mudar e seguir em frente levando o aprendizado que certamente o fará mais forte diante dos torvelinos da vida. Encare a doença, a separação, o fim e qualquer revés como oportunidade de reflexão e mudança; certamente isso fará de você uma pessoa mais madura e preparada para a vida em toda a sua complexidade. Afinal, existem muitas alegrias a serem vivenciadas que não podem ser desvalorizadas ou preteridas.

 

Amadurecer e evoluir com as perdas2020-07-19T20:57:53+00:00
16 04, 2018

Como não se contaminar pela agressividade

2018-04-16T14:34:49+00:00

Suely Buriasco

É impressionante como algumas pessoas parecem viver no limite, por nada se sentem rejeitadas e, pior, com direito de agredir. A impaciência parece tomar conta e as relações sofrem muito pela forma violenta como algumas pessoas têm se tratado. Diante de qualquer adversidade muitos indivíduos parecem perder o domínio de si mesmos e se comportam como irracionais.

E não me refiro apenas aos grandes surtos que se transformam em crimes, também no dia a dia a violência tem sido cada vez mais comum e se confunde com a vulgaridade e falta de educação. Algumas pessoas parecem estar armadas contra tudo e todos e basta um pretexto para exalarem seu amargor.

Não é difícil apontar exemplos; você escreve algo nas redes sociais, a sua opinião ou visão sobre um assunto e imediatamente surgem comentários agressivos, muitas vezes ofensivos. Isso sem falar nas brigas de trânsito que causam xingamentos, agressões físicas e nos casos mais extremos leva a morte.

A agressividade e a impaciência, infelizmente, parecem dominar a rotina de muitas pessoas.

Grosseria, explosões emocionais e ira não se justificam e precisam ser controlados. Se você identifica essas reações na sua vida é importante trazer a nível racional para entender que isso além de não resolver problemas, ainda cria outros muito maiores.

Pensemos em algumas dicas que podem ajudar você a manter a calma:

1- Antes de se sentir ofendido por alguém o ideal é conferir se a pessoa quis dizer o que você entendeu.

2- Com familiares e pessoas próximas busque sempre a boa e velha conversa para resolver questões e evitar desentendimentos.

3- Dê o valor real para as coisas; não se incomode com o que não vale a pena e não permita que ações negativas dos outros perturbem você.

4- Interrompa o círculo da agressividade; não revide, não leve adiante e, muito menos, desconte nos outros a agressão recebida.

5- Mesmo que você esteja vivendo momentos difíceis, lembre-se que a simpatia, gentileza e cortesia fazem bem primeiramente para quem pratica. E de mais a mais, criar conflitos e antipatias não vai ajudar em nada.

Seguindo essas dicas certamente você se sentirá mais seguro para focar nas soluções. Vamos lembrar que bom senso nunca fez mal a ninguém e paciência também é questão de educação!

 

Como não se contaminar pela agressividade2018-04-16T14:34:49+00:00
8 04, 2018

Ser feliz é mais fácil do que parece

2018-04-08T22:25:59+00:00

Suely Buriasco

Nos treinamentos que faço, nos e-mails que recebo e mesmo na convivência com outras pessoas percebo o quanto é difícil simplificar as coisas em prol de se sentir feliz. Tudo parece tão intenso e cansativo, muitas vezes até dramático e as pessoas seguem suas vidas tão distraídas, que parecem não se dar conta de que vivem momentos únicos, afinal, o tempo não volta. Pior ainda é a culpa ao caírem em si e perceberem que para muitos erros não há conserto e é preciso encarar as consequências, porque essas sempre recaem a quem por elas é responsável.

Claro que relacionamentos não são fáceis e, muitas vezes, são mesmo extremamente difíceis, até porque o ser humano é muito complexo. Se pensarmos que não existe nesse planeta uma só pessoa que pense da mesma forma, podemos compreender a tamanha complexidade da convivência. Algumas afinidades aqui, outras ali, mas de todo as diferenças são sempre mais expressivas, até porque é o que nos chama mais atenção. O que muitas vezes não percebo é a conscientização das pessoas de que ter bons relacionamentos é sempre muito mais gratificante.

Nesse sentido vale alguns lembretes:

1- Aceite diferenças

Simples assim, ou melhor, complicado assim, que seja! O fato é que as diferenças fazem parte da vida e aceitá-las é abrir campo para novas possibilidades, tanto para ampliar conhecimentos, como para desenvolver maior compreensão.

2- Você não precisa ter razão sempre

É um grande alívio não precisar estar certo o tempo todo; provar que tem razão é um grande desperdício de energia. Muitas vezes o melhor a fazer é seguir com sua própria opinião e deixar que as pessoas pensem como desejam.

3- Priorize e releve

Nem tudo precisa ser levado “a ferro e fogo”, vale priorizar preocupações e se importar somente com o que realmente é necessário. Releve situações que não merecem a sua afetação.

Ser feliz, sem dúvida, exige grande esforço e um dos maiores é equilibrar o orgulho, mas quem já experimentou a recompensa, certamente, entende o quanto vale à pena, afinal qual o ganho de quem cultiva mágoa ou tristeza?

Pense nisso!

Ser feliz é mais fácil do que parece2018-04-08T22:25:59+00:00
1 04, 2018

Cuidado: nem tudo é relativo!

2018-04-01T23:52:51+00:00

Suely Buriasco

Vivemos a era da informação. Tudo o que é dito, independente de ser verídico, toma grande proporção; acontecimentos se desdobram em inúmeros fatos compreendidos sob infinitas óticas diferentes, bombardeando nossas mentes e disseminando ideias que podem tomar vulto surpreendente em nossa sociedade.

Uma delas é a tendência à relativização, que significa deixarmos de lado uma visão preconceituosa e aprendermos a ver o outro somente como diferente. De fato, considerar que existem pontos de vista distintos e que não se pode ter todos os fatos como absolutos é mesmo um avanço; sem sombra de dúvida, representa muito à favor da harmonia nos relacionamentos.

Mas é preciso que se entenda que aceitar pontos de vista diferentes não significa, de forma alguma, aceitar a relatividade dos próprios valores e crenças. Explico: roubar, corromper e matar, por exemplo, são atos condenáveis e ponto. Pode se discutir a forma, atenuantes e agravantes, mas o ato em si é absoluto. Infelizmente vemos muitas pessoas querendo desculpar o indesculpável, tornando relativo o que é condenável.

Isso é um risco social cada vez mais latente e tem causado confusões extremamente negativas. Já não acontece de pessoas que praticam crimes, sejam elas menores ou não, postarem seus “grandes feitos” nas redes sociais? Gente que se gaba de ter levado vantagem e se sente orgulhosa de descrever como burla o fisco, o guarda, a vigilância e etc? Não são poucos os que tentam desculpar suas atitudes escusas generalizando negativamente toda uma classe como políticos, empresários, juízes e tantos mais, dizendo: “o que são os meus atos comparados aos deles?”. Então a desonestidade e o crime seriam relativos?

Uma coisa é ser contra a intolerância, outra é taxarmos valores e crenças como preconceito. A intolerância diz respeito à não aceitação do diferente, é uma doença social, responsável por grandes sofrimentos em toda a história da humanidade. Diferente dos valores sociais que representam as regras de conduta e definem a interação entre as pessoas de uma mesma sociedade.

É preciso agir contra a intolerância, mas não podemos permitir que se estabeleça a cultura da relativização, pela qual todas as ações humanas passam a ser relativas. A tendência de dar conformidade aos atos precisa ser freada, afinal todo ato ilícito é condenável e quem pratica um crime é criminoso, seja ele quem for.

Uma sociedade justa reconhece e preza por suas leis!

Cuidado: nem tudo é relativo!2018-04-01T23:52:51+00:00
26 03, 2018

O perigo do comportamento de massa

2018-03-26T21:32:57+00:00

Por Suely Buriasco

Comportamento de massa é um fenômeno que se produz em agrupamentos humanos, de forma espontânea e contínua, pela soma das ações individuais espalhadas, mas que se dirigem a um interesse em comum. É como se as pessoas deixassem, momentaneamente, de serem elas mesmas, ou abandonassem a própria individualidade, e se envolvessem numa personalidade coletiva, também chamada de espírito coletivo.

A partir do momento em que a pessoa deixa de pensar por ela mesma e passa a agir de forma a repetir, irracionalmente, atos em conjunto, o perigo é iminente. O comportamento de massa apresenta grandes riscos, instalando, inclusive, o pânico. Num incêndio, por exemplo, o espírito de massa pode instigar as pessoas a correrem todas para um mesmo lado e que, talvez, não seja a melhor opção. O comportamento de massa pode influenciar, ainda, atitudes que destoam da personalidade individual, explicando atitudes agressivas que surgem em meio a um grupo e que são compartilhadas até mesmo por pessoas normalmente pacíficas.

Aglomerações humanas podem representar grande risco, quando envoltos pela efusão de emoções, nos sentimos parte de um todo maior e compartilhamos alegria, tristeza, raiva ou qualquer que seja a emoção do grupo social a que estamos vinculados.  Esse comportamento é comum em estádios, por exemplo, quando o grito da torcida é incorporado, ou mesmo, num show cantando com a banda favorita. O fato é que qualquer aglomeração pode inspirar a imersão no coletivo, pela qual o indivíduo extrapola a si mesmo, tanto para o bem, como para o mal.

O importante de conhecermos esse fenômeno é nos prevenirmos de influências negativas que possam nos comprometer de alguma forma. E disseminarmos esse aprendizado em forma de orientação, principalmente, para crianças e jovens, que são os que mais facilmente se comprometem com atitudes coletivas. É preciso que se tenha em mente que sempre, em qualquer situação, somos responsáveis por nossos atos e que, ao seguir comportamentos alheios podemos nos prejudicar e, até mesmo, nos incriminar.

O melhor a fazer em relação à prevenção ao comportamento de massa é resistir à sedução de copiar ou acompanhar a onda, sem antes raciocinar sobre o que se está fazendo. Muitas manifestações são exemplos positivos na história da humanidade, por isso o problema não está nos grupos, mas sim em como nos portamos em relação a ações que não são nossas e, portanto, não nos representam.

 

O perigo do comportamento de massa2018-03-26T21:32:57+00:00
19 03, 2018

Combatendo comentários irracionais nas redes sociais

2018-03-19T19:46:02+00:00

Suely Buriasco

Com o fenômeno das redes sociais todos nos tornamos pessoas públicas e isso tem um lado muito bom, principalmente no que diz respeito ao direito de “ter voz”, ou seja, publicar opiniões próprias. No entanto, muitas pessoas usam indevidamente e afrontam o direito alheio com mensagens violentas, insuflando o ódio, a discriminação e as fobias que se espalham com rapidez assustadora. Isso sem falar nas fake News, notícias inverídicas que são compartilhadas sem o menor cuidado. Isso é, realmente, preocupante.

Mas o que leva alguém a lançar mão dessas postagens ofensivas para tentar, de alguma forma, ser vistas ou lembradas, mesmo que por algo tão negativo? Claro que não é possível generalizar, mas uma explicação plausível seria que uma parte considerável dessas pessoas têm uma vida tão vazia, tão sem objetivos, que só lhes resta esse tipo de atitude ofensiva.

Óbvio que esse comportamento virtual nos choca, muitas vezes até mais do que na vida real, pois eles nos agridem em nosso meio social. É como se aquela pessoa estivesse em nossa própria casa, dizendo suas impropriedades doentias. Então desejamos rebater e, para isso, precisamos escolher entre duas posturas: tirarmos aquela pessoa do nosso convívio virtual ou retrucarmos suas mensagens com veemência.

Eliminar simplesmente a pessoa pode parecer uma atitude de fuga e essa é uma sensação muito desconfortável, mas retrucar esse tipo de mensagem, quase sempre, é irritar-se em vão.

É preciso admitir que ignorar pessoas assim, também é uma forma de enfrentamento e que discutir com elas, além de não promover mudança, ainda pode fazer com que se sintam valorizadas. Se o que nos incomoda é a falta de respeito com a qual fazem esse tipo de postagem, devemos nos lembrar de não agir do mesmo modo e que respeito não significa aquiescência. Dessa forma, livrar-nos do inconveniente de manter qualquer tipo de ligação com postagens ofensivas, parece uma boa ideia.

No entanto, ficar longe dos comentários maldosos não basta; acredito na força da indignação quando a usamos em favor de buscar mudanças. O que indigna você é o que lhe moverá para a luta pela transformação. Assim, uma forma de combater postagens irracionais é usar de seu espaço com racionalidade, buscando postar mensagens educativas, esclarecedoras e reflexivas que alcancem pessoas preparadas para entendê-las e igualmente disseminá-las. O que muda o ser humano não é o que lhe é imposto e sim o que lhe faz pensar.

Por isso acredito que a melhor forma de combater tanta irracionalidade não é retrucando quem as fomenta, mas criando mecanismos que influenciem outras pessoas a refletir sobre o quão irracional é a violência em todas as suas formas de expressão.

Dessa forma, além de colaborarmos para um ambiente mais saudável em nossa rede, ainda pouparmos a nossa paciência, afinal, não somos obrigados a ler aquilo que não nos interessa, nem nos faz bem.

 

 

Combatendo comentários irracionais nas redes sociais2018-03-19T19:46:02+00:00
12 03, 2018

Mulher – Muitas conquistas, muito a ser conquistado

2018-03-12T21:16:04+00:00

Suely Buriasco

O 8 de março, dia em que se comemora o Dia Internacional da Mulher é um marco do movimento de reconhecimento da importância da mulher em todas as esferas da sociedade. Ouço dizer e concordo que dia da mulher é todo dia, mas enalteço uma data que nos faz lembrar das conquistas do passado e do quanto ainda precisamos conquistar.

A missão feminina não é tarefa fácil, afinal são tantos os entraves que manter a graça e a harmonia nem sempre é simples. Mas as mulheres que marcaram época nunca tiveram facilidades na vida. Muito pelo contrário, são mulheres que lutaram contra a discriminação, a miséria, violência e a desigualdade. Abriram caminhos às mulheres de hoje que continuam nessa batalha com coragem e tenacidade.

Mesmo não tendo as mesmas facilidades em relação aos estudos, muitas mulheres fizeram invenções incríveis. Como exemplo de legado feminino na tecnologia podemos citar a austríaca, naturalizada norte-americana, Hedy Lamarr que desenvolveu uma tecnologia durante a Segunda Guerra Mundial cujo conceito de transmissão acabou, mais tarde, permitindo o desenvolvimento de tecnologias como o Wi-Fi e o Bluetooth. O vidro invisível que revolucionou as tecnologias de câmera e melhorou significativamente os aparelhos foi criado pela física americana Katharine Blodgett.  A afro americana Marie Van Brittan Brown criou o primeiro sistema de vigilância por vídeo que originou os sistemas modernos de vigilância com câmaras que possuímos hoje. E isso lembrando só a área de ciência e tecnologia.

O papel da mulher é cada vez mais extenso na sociedade. Aliás, de forma majoritária, no passado coube a ela criar os indivíduos que formaram as sociedades do futuro.

Nos dias atuais, dada a luta feminina, isso aos poucos vem mudando e os homens têm participado de forma mais efetiva da educação e criação dos filhos, dividindo, não só essa tarefa, como tantas outras antes ditas apenas femininas.

 

E nós mulheres temos ido muito além. Estudos indicam que em movimentos filantrópicos e que promovam a transformação social o número de mulheres atuantes é muito superior aos dos homens.

Estamos na ativa em favor de um mundo melhor. E que venham novas conquistas!

 

Mulher – Muitas conquistas, muito a ser conquistado2018-03-12T21:16:04+00:00
7 03, 2018

Mulher: Missão e Glória

2018-03-07T18:23:41+00:00

Suely Buriasco

Pantera Negra é o filme do momento, estreou no mês passado quebrando recordes de bilheteria. O que ele tem de diferente dos outros filmes de Super-heróis são as referências à igualdade racial, além do empoderamento feminino. A história coloca em relevância a influência da mulher apoiando e protegendo o guerreiro, tanto intelectualmente como fisicamente.

No país imaginário de Wakanda é uma mulher quem coordena a área tecnológica. O general é uma mulher e as mulheres guerreiras compensam a força física pela estratégia de luta. Como nas outras histórias também tem a mocinha, paixão do super-herói, mas ela não tem nada de frágil. Basicamente esse filme retrata uma mudança importante no comportamento social, principalmente em relação à valorização do poder feminino.

Ontem e hoje, a mulher trabalha em dupla jornada: dentro e fora do lar. Realmente avançamos, mas ainda falta muito. Exemplo disso é um estudo recente, divulgado mês passado pela InfoMoney, comprovando que empresas com mulheres na liderança lucram mais. Apesar disso a participação das mulheres em cargo de liderança ainda é pequena. Outros estudos comprovam que as mulheres ganham menos que os homens em todos os cargos. E, embora se destaquem pela capacidade e dedicação em todas profissões, ainda sofrem discriminações tenazes. Os dados estão ai e contra fatos não há argumentos.

No entanto, é importante que se destaque que aos homens e às mulheres são dados deveres especiais, igualmente importantes. Homens e mulheres são seres humanos iguais com especialidades diferentes. Sem grau de superioridade; apenas diferentes! Por isso prefiro o termo equidade que pressupõem considerar as características e individualidades de cada um, buscando direitos sociais iguais.

Nas palavras do filósofo espanhol Julian Marías, a “única igualdade entre os sexos é a essencial dependência que um tem do outro” – e é disto que fala a equidade. A equidade valoriza as diferenças entre os sexos, entendendo que homens e mulheres têm especialidades complementares.

Ultrapassar tantas barreiras e ainda conservar a graça e a harmonia não é tarefa simples. A missão feminina de mãe, esposa, do lar e na sociedade acumula papeis de grande relevância e, muitas vezes, tão pouco reconhecidos. Eu fico pensando nas dificuldades que enfrentaram as mulheres que marcaram época e desbravaram os caminhos da equidade para que hoje tivéssemos acesso mais justo em nossa sociedade e o quanto precisamos nos envolver em coragem para continuar essa caminhada.

Mulher – Não importa se as pessoas não estão vendo o seu sacrifício, faça o que é certo, cumpra a sua MISSÃO mesmo que ninguém a considere. Essa é a sua GLÓRIA!

 

Mulher: Missão e Glória2018-03-07T18:23:41+00:00
20 02, 2018

Relacionamentos têm prazo de validade?

2018-02-20T11:54:58+00:00

Por Suely Buriasco

Documentos têm prazo de validade, assim como medicamentos, alimentos e tantas outras coisas. Itens com validade vencida podem ocasionar prejuízo e, portanto, devem ser descartados. Acredito que os relacionamentos não fujam essa regra e precisam ser renovados de tempo em tempo para não “estragarem”. Assim como não existe manual para relacionamento, também não existe prazo comum de vencimento. Cada casal precisa entender o funcionamento de sua relação e adequar-se às mudanças necessárias. Nesse caso o grande prejuízo é continuar numa relação que cause sofrimento.

Relacionamentos tóxicos

Ao conhecer alguém interessante, muitas vezes, a pessoa sente que tudo é incrível e esse sentimento de exaltação parece sair das comédias românticas. No entanto, com o passar do tempo, situações inadequadas passam a se evidenciar. Entendemos por relacionamentos tóxicos aqueles que, de alguma forma, causam sofrimento às pessoas envolvidas, qualquer tipo de humilhação e violência. Algumas pessoas ao se verem num relacionamento assim buscam logo o afastamento, mas há aquelas que aceitam essa convivência, mesmo vivendo em grande sofrimento. Os resultados podem ser os mais trágicos possíveis, com comprometimentos difíceis que se estendem para os familiares, amigos. A questão é muito complexa e, como tal, não pode ser tratada de forma superficial. Alguém que não consiga sair de um relacionamento tóxico precisa de ajuda profissional.

Relacionamentos corroídos

O desgaste provocado pelo tempo sem manutenção também indica que a validade do relacionamento venceu ou está em vias disso. Tem gente que casa e acha que conquistou de vez o parceiro. Talvez acreditem em suas próprias promessas do tipo: “Que só a morte nos separe”. Relacionamentos reais não são estáticos. Tudo na natureza está em movimento, inclusive nós mesmos, então não existem relações estáveis o tempo todo. Quando não se dedica à tarefa constante de edificar os relacionamentos eles acabam por perder o viço. Não representando mais a alegria da união o relacionamento está com o prazo vencido.

Relacionamentos renovados

Um relacionamento com prazo de validade vencido ainda pode ser renovado, desde que as duas pessoas se conscientizam de suas responsabilidades e ajam de acordo com a edificação.  Relacionamento é via de mão dupla, uma pessoa pode até iniciar o processo da transformação, mas isso só será possível se ambas se decidirem a realizar esse processo juntas. É um trabalho difícil, mas que vale muito a pena quando existe amor e disposição por ser feliz.

Manter relacionamentos tóxicos ou corroídos, que acabam sendo a mesma coisa, é ser conivente com abusos, mau tratos, desvalorização e humilhações. Não há nada de construtivo nisso. Saudável é o relacionamento que se renova e não o que apenas se mantem. Não tome por vencedor um relacionamento com o prazo vencido.

 

 

Relacionamentos têm prazo de validade?2018-02-20T11:54:58+00:00
5 02, 2018

Quando procurar um coach de relacionamento?

2019-11-18T20:48:18+00:00

Suely Buriasco

Mais conhecido como conselheiro matrimonial, o treinador de relacionamento ou Coach de Relacionamento, ou até mesmo Personal Life é um terceiro imparcial que busca facilitar relacionamentos que estejam passando por dificuldades.

Particularmente eu não uso a denominação que direcione a pessoa a procurar conselhos; como treinadora uso os fundamentos da Mediação de Conflitos e do Coaching, ou seja, abstraio-me o máximo possível de influenciar a decisão de meus clientes.

Alguns escolhem ser atendidos separado do cônjuge, outros preferem que se unam as duas formas para encontrar o consenso necessário e comportamentos mais saudáveis para o seu relacionamento. De qualquer forma é sempre o cliente que direciona o que deseja, o treinador apenas o orienta através de algumas técnicas de reflexão, a partir disso adéquam o comportamento aos resultados que desejam.

Buscar um treinador de relacionamentos requer alguns cuidados como conhecer seu trabalho e se identificar com ele, por isso é sempre recomendável uma pesquisa prévia e uma consulta inicial que muitos, assim como eu, fazem tanto no escritório, como através do atendimento online. Esse último recurso é muito interessante porque além da comodidade, ainda é mais econômico e independe do lugar onde o cliente mora.

Também é importante entender que não se trata de terapia de casais, caso seja necessário o treinador encaminha para um profissional dessa área. O que se busca nesse método é a melhoria da comunicação do casal, bem como do comportamento de cada cônjuge, visando um relacionamento mais respeitoso e feliz. Dessa forma, o treinador é também um mediador do casal, que objetiva facilitar o diálogo e as reflexões que possam levá-los a alcançar o objetivo alcançado.

Você deve procurar um treinador ou mediador de conflitos quando não estiver conseguindo se entender com o seu parceiro ou parceira; quando os ruídos da comunicação estejam tão altos que vocês não consigam mais ouvir um ao outro, ou seja, quando você diz algo e ele ou ela entende completamente diferente e vice-versa. Normalmente isso é resultado de mágoas e ressentimentos por situações mal resolvidas do passado que continuam a atuar no presente de forma a trazer prejuízo pessoal e da relação.

É importante que se diga que esse é um processo confidencial e totalmente sigiloso, inclusive entre os próprios cônjuges, quando são atendidos separados, sendo esse um grande diferencial para que as pessoas se sintam à vontade em tratar de suas dificuldades. O tempo do processo também depende dos clientes e da forma como se sentem atendidos, mas costuma ser mais rápido do que outros métodos tradicionais, pois trata de questões pontuais com foco no futuro.

Se pudéssemos resumir a abordagem dos treinamentos em uma só questão seria: “Até agora foi assim, mas é daqui para frente, como vocês querem que seja?”.

 

Quando procurar um coach de relacionamento?2019-11-18T20:48:18+00:00
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