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2 07, 2018

Até que ponto vale agradar o outro?

2018-07-02T19:39:03+00:00

Suely Buriasco

Essa é uma pergunta um tanto capciosa, afinal por mais que somos tentados a responder que não temos que agradar ninguém, muitas vezes nossa ação é contrária. Claro que num relacionamento é necessário entender o outro e por vezes ceder em algumas situações, mas até que ponto isso é saudável?

É muito comum a frase: “faço tudo por você!”. Ela pode ser um desabafo, uma cobrança ou uma insatisfação. De qualquer forma denota uma constatação imperfeita, pois como é possível viver fazendo “tudo” por alguém? Existem mesmo pessoas que se esforçam nesse sentido, acabando por esquivar-se da própria vontade, o que não é nada saudável. No relacionamento a dois, por exemplo, não é raro as pessoas depositarem seus anseios, seus sonhos e realizações no sentido de ser agradável ao cônjuge e, quase sempre, esbarram em grandes desilusões.

O pior é que sequer perguntam ao outro se ele realmente quer essa simbiose, afinal, não é nada atraente conviver com alguém que diz sim para tudo, que não tem posicionamento nem opinião própria. Moldar a personalidade de acordo com o que considera conveniente para a relação, criando expectativas que o outro faça o mesmo é sempre um grande perigo e costuma provocar conflitos intensos. Então é comum que se desencadeie uma “roda-viva”, pois diante da crise, o cônjuge inseguro passa a agir de maneira servil, cedendo demais na ânsia de se sentir mais amado. Mesmo que aparentemente isso possa dar resultados, com o tempo o desgaste da relação acontecerá com maior amplitude e complexidade.

Em qualquer tipo de relação querer satisfazer plenamente pode ser sinal de insegurança e causar muitos aborrecimentos. Para que os relacionamentos sejam saudáveis, faz-se necessário que haja respeito e entendimento de ambas as partes, o que não é realizável numa relação subserviente. Bom pensar que viver tentando agradar o outro é sempre motivo de frustração, primeiro porque é impossível agradar todo o tempo, segundo que nessa tentativa certamente não será fácil agradar a si mesmo.

Diante de qualquer situação uma medida sábia é refletir se ceder significa renúncia edificante ou aquiescência servil. No primeiro caso, a pessoa muda para tornar a sua vida melhor; no segundo muda na ilusão de melhorar a vida do outro. Vale o discernimento!

Até que ponto vale agradar o outro?2018-07-02T19:39:03+00:00
28 05, 2018

Desista de mudar os outros

2018-05-28T23:12:09+00:00

Suely Buriasco

Uma mãe me manda um e-mail desesperado, diz que é divorciada e vive só, não pode conviver com os dois filhos; o mais velho é casado, a nora não deixa que ele a procure e o mais novo vive com o pai que o proíbe de visitá-la. Eu lhe respondo:

De forma geral posso dizer que você não pode mudar os outros, então seria interessante analisar o que pode ser mudado em você para que o seu relacionamento com os filhos mude. Pense em estratégias que possam fazer seus filhos se aproximarem de você. Deixe de procurar culpados e opere as mudanças que você pode fazer, ou seja, em você mesmo.

Ela agradeceu minha atenção, mas disse que não adiantava fazer nada.

Esse é só um exemplo entre muitos que não nos cabe julgar, mas analisar visando nossa própria melhoria. Quando o ponto é reconhecer as próprias responsabilidades diante dos conflitos, algumas pessoas tendem a negar como se não houvesse nada a ser feito. É o tão famoso “não adianta”, para ocultar o receio e mesmo a falta de vontade para abordar outras possibilidades, até porque isso significa assumir o que lhe cabe na situação, já que ninguém entra em conflito sozinho.

Mas o fato é que você não pode mudar os outros, não pode fazer com que eles entendam as situações conforme o seu próprio entendimento, muito menos exigir que eles tomem qualquer medida que, a seu ver, resolveria o problema. Entretanto, você pode fazer muito pelo seu relacionamento com as pessoas, desde que assuma seus próprios erros e enganos, que respeite a maneira do outro ser e se manifestar e, finalmente, que se desfaça do orgulho exacerbado. Enquanto manter inflexível a sua posição, não admitindo outras formas de pensar e agir, você vai sofrer a ausência das pessoas que ama e viver a solidão dos intolerantes.

Não vale à pena sofrer e negar o sofrimento não livra você dele; a vida nos dá muitas oportunidades felizes, mas a maior delas é, sem dúvida, conviver com nossos afetos. Problemas nos relacionamentos são comuns e devem ser solucionados o quanto antes, para que as mágoas não causem ainda mais dor.

Portanto diante de conflitos no relacionamento deixe de gastar energia procurando culpados, julgando e condenando as pessoas. Pare de sofrer, foque no que você pode fazer e mude as suas atitudes. Afinal, você não precisa concordar com o outro ou agir da forma que ele quer; você só precisa respeitá-lo.

Pense: se você fizer a sua parte, no mínimo, a metade da questão já estará resolvida. É uma boa porcentagem, não acha?

Desista de mudar os outros2018-05-28T23:12:09+00:00
22 05, 2018

Bom Humor no Trabalho

2019-05-08T19:35:07+00:00

Suely Buriasco

Nos treinamentos que faço em empresas ainda me impressiona o número de pessoas que queixam do próprio mau humor, imagine! Então procuro levá-las a refletir sobre o quanto se sentem insatisfeitas com isso e como podem agir para mudar esse padrão emocional.

A irritação é uma emoção que varia de intensidade desde um simples desconforto até a fúria e, portanto, pode gerar grande confusão mental e descontrole emocional. O problema maior é quando a pessoa passa a reagir intensamente sobre algo que não tem essa devida proporção. Como se não bastasse, esse estado mental ainda costuma provocar outros sentimentos como ansiedade e agitação, além de alterações fisiológicas como tremor, falta de ar, dor muscular, coração acelerado, etc. Até certo ponto é possível controlar-se sozinho, mas quando a pessoa não se sente capaz, quanto antes procurar ajuda especializada melhor.

Normalmente as pessoas que manifestam irritação relatam que os fatores externos são predominantemente os responsáveis por esse sentimento negativo. Procuro, então, levá-las a entender que os acontecimentos em si não são justificativas para o mau humor e que, na verdade, não são os outros que nos irritam, mas nós que nos irritamos com as pessoas. A conscientização de que temos o controle sobre a maneira como acatamos as situações nos leva a pensar em novas formas emocionais e atitudes.

Bom lembrar que as pessoas só fazem conosco aquilo que permitimos. Assim, não é o colega folgado, nem mesmo o chefe “cricri” que irrita você e sim o que você permite que o afete nas atitudes deles. Mas qual a razão pela qual você se deixar afetar? Essa é uma reflexão individual que pode somar muito no processo de autoconhecimento; fundamental para operar as transformações íntimas necessárias para viver melhor e mais saudável. O fato é que geralmente passamos o maior tempo de nossos dias no ambiente de trabalho e, portanto, manter bons relacionamentos é essencial e isso só será possível com muito bom humor.

Algumas dicas podem ser úteis para manter o bom humor no trabalho:

1- Faça alguns alongamentos, acompanhados com exercícios de respiração, isso provocará uma sensação de relaxamento.

2- Foque o pensamento na situação presente, sem resgatar mágoas passadas que intensificam o problema.

3- Analise se a situação tem real importância, isso evitará que você se aborreça com coisas que não fazem nenhuma diferença na sua vida.

4- Busque desenvolver a assertividade, objetividade e discrição; assim evitará intromissões negativas e os famosos “mexericos”.

Por fim, bom ter em mente que as atitudes alheias não têm o poder de mudar as suas próprias atitudes, portanto, não há razão para preocupar-se tanto com os outros e suas opiniões. Todos merecem seu respeito; inclusive e principalmente; você mesmo!

Bom Humor no Trabalho2019-05-08T19:35:07+00:00
15 05, 2018

Mudar é preciso

2018-05-15T01:57:44+00:00

Suely Buriasco

Quem nunca se sentiu resistente às mudanças que atire a primeira pedra. Mudar causa transtornos, não só nas nossas vidas, como também na vida dos outros. Tente agir ou se manifestar de forma incomum para ver o quanto chamará a atenção de todos ao seu redor? E, se isso desgostar alguém, pode esperar pelos julgamentos, condenações etc e tal. Tem um dito popular que diz mais ou menos assim: “É incrível como as pessoas se ressentem quando você deixa de fazer o que elas querem”.

Algumas são mais abertas ao inédito, outras mais contidas, mas o fato é que as mudanças fazem parte da vida de qualquer pessoa e deveriam ser vistas sempre de forma positiva. Ninguém cresce sem sair da zona de conforto para enfrentar e superar dificuldades, portanto muito cuidado com a Síndrome da Gabriela: “eu nasci assim, eu cresci assim, sou mesmo assim e serei sempre assim”.

Tentar conter mudanças é inútil; cedo ou tarde as coisas sairão de controle e se você não se adaptar, tudo ficará mais difícil. Daí tantas pessoas chatas, rabugentas que só sabem reclamar de tudo; na resistência por mudanças preferem assumir o papel de vítimas do mundo, terceirizando suas responsabilidades. Tudo na natureza é essencialmente mutável, não poderia ser diferente conosco, somos seres em processo evolutivo.

Assim se você tem ouvido coisas do tipo: “não estou reconhecendo você” ou “você não é mais a mesma pessoa”, parabéns, você está fluindo com a vida e não simplesmente existindo. Não se sinta culpado se as pessoas ao seu redor não compreendem a sua ânsia de transpor suas próprias barreiras e se realizar. Não se boicote por conta das opiniões e julgamentos alheios, busque em você mesmo a aceitação de que está agindo como considera certo. A sua consciência provocará a satisfação que você precisa.

Dê a sua compreensão aos que ainda não entenderam o seu processo de mudança, certamente elas necessitam de tempo para buscar o mesmo em suas vidas. Não se deixe abater se em algum momento você se sentir só, lembre-se que as maiores transformações passam pelo caos. Busque forças nas próprias convicções e segue a sua rota com vistas ao que procura; se por esse caminho você encontrar alguns de seus afetos será muito bom, mas lembre-se que cada um têm o direito a sua própria escolha.

Seja paciente e gentil, mas não viva para agradar aos outros, lembre-se de que você é a única pessoa responsável pela sua própria vida. Então, viva!

Mudar é preciso2018-05-15T01:57:44+00:00
8 04, 2018

Ser feliz é mais fácil do que parece

2018-04-08T22:25:59+00:00

Suely Buriasco

Nos treinamentos que faço, nos e-mails que recebo e mesmo na convivência com outras pessoas percebo o quanto é difícil simplificar as coisas em prol de se sentir feliz. Tudo parece tão intenso e cansativo, muitas vezes até dramático e as pessoas seguem suas vidas tão distraídas, que parecem não se dar conta de que vivem momentos únicos, afinal, o tempo não volta. Pior ainda é a culpa ao caírem em si e perceberem que para muitos erros não há conserto e é preciso encarar as consequências, porque essas sempre recaem a quem por elas é responsável.

Claro que relacionamentos não são fáceis e, muitas vezes, são mesmo extremamente difíceis, até porque o ser humano é muito complexo. Se pensarmos que não existe nesse planeta uma só pessoa que pense da mesma forma, podemos compreender a tamanha complexidade da convivência. Algumas afinidades aqui, outras ali, mas de todo as diferenças são sempre mais expressivas, até porque é o que nos chama mais atenção. O que muitas vezes não percebo é a conscientização das pessoas de que ter bons relacionamentos é sempre muito mais gratificante.

Nesse sentido vale alguns lembretes:

1- Aceite diferenças

Simples assim, ou melhor, complicado assim, que seja! O fato é que as diferenças fazem parte da vida e aceitá-las é abrir campo para novas possibilidades, tanto para ampliar conhecimentos, como para desenvolver maior compreensão.

2- Você não precisa ter razão sempre

É um grande alívio não precisar estar certo o tempo todo; provar que tem razão é um grande desperdício de energia. Muitas vezes o melhor a fazer é seguir com sua própria opinião e deixar que as pessoas pensem como desejam.

3- Priorize e releve

Nem tudo precisa ser levado “a ferro e fogo”, vale priorizar preocupações e se importar somente com o que realmente é necessário. Releve situações que não merecem a sua afetação.

Ser feliz, sem dúvida, exige grande esforço e um dos maiores é equilibrar o orgulho, mas quem já experimentou a recompensa, certamente, entende o quanto vale à pena, afinal qual o ganho de quem cultiva mágoa ou tristeza?

Pense nisso!

Ser feliz é mais fácil do que parece2018-04-08T22:25:59+00:00
20 02, 2018

Relacionamentos têm prazo de validade?

2018-02-20T11:54:58+00:00

Por Suely Buriasco

Documentos têm prazo de validade, assim como medicamentos, alimentos e tantas outras coisas. Itens com validade vencida podem ocasionar prejuízo e, portanto, devem ser descartados. Acredito que os relacionamentos não fujam essa regra e precisam ser renovados de tempo em tempo para não “estragarem”. Assim como não existe manual para relacionamento, também não existe prazo comum de vencimento. Cada casal precisa entender o funcionamento de sua relação e adequar-se às mudanças necessárias. Nesse caso o grande prejuízo é continuar numa relação que cause sofrimento.

Relacionamentos tóxicos

Ao conhecer alguém interessante, muitas vezes, a pessoa sente que tudo é incrível e esse sentimento de exaltação parece sair das comédias românticas. No entanto, com o passar do tempo, situações inadequadas passam a se evidenciar. Entendemos por relacionamentos tóxicos aqueles que, de alguma forma, causam sofrimento às pessoas envolvidas, qualquer tipo de humilhação e violência. Algumas pessoas ao se verem num relacionamento assim buscam logo o afastamento, mas há aquelas que aceitam essa convivência, mesmo vivendo em grande sofrimento. Os resultados podem ser os mais trágicos possíveis, com comprometimentos difíceis que se estendem para os familiares, amigos. A questão é muito complexa e, como tal, não pode ser tratada de forma superficial. Alguém que não consiga sair de um relacionamento tóxico precisa de ajuda profissional.

Relacionamentos corroídos

O desgaste provocado pelo tempo sem manutenção também indica que a validade do relacionamento venceu ou está em vias disso. Tem gente que casa e acha que conquistou de vez o parceiro. Talvez acreditem em suas próprias promessas do tipo: “Que só a morte nos separe”. Relacionamentos reais não são estáticos. Tudo na natureza está em movimento, inclusive nós mesmos, então não existem relações estáveis o tempo todo. Quando não se dedica à tarefa constante de edificar os relacionamentos eles acabam por perder o viço. Não representando mais a alegria da união o relacionamento está com o prazo vencido.

Relacionamentos renovados

Um relacionamento com prazo de validade vencido ainda pode ser renovado, desde que as duas pessoas se conscientizam de suas responsabilidades e ajam de acordo com a edificação.  Relacionamento é via de mão dupla, uma pessoa pode até iniciar o processo da transformação, mas isso só será possível se ambas se decidirem a realizar esse processo juntas. É um trabalho difícil, mas que vale muito a pena quando existe amor e disposição por ser feliz.

Manter relacionamentos tóxicos ou corroídos, que acabam sendo a mesma coisa, é ser conivente com abusos, mau tratos, desvalorização e humilhações. Não há nada de construtivo nisso. Saudável é o relacionamento que se renova e não o que apenas se mantem. Não tome por vencedor um relacionamento com o prazo vencido.

 

 

Relacionamentos têm prazo de validade?2018-02-20T11:54:58+00:00
29 01, 2018

Diálogo – Ferramenta de Combate á Violência

2018-01-29T20:39:21+00:00

Suely Buriasco

A omissão dos pais em relação a qualquer problema que se refira aos filhos é gravíssima. Ninguém pode educar se omitindo; mas as palavras e atitudes impensadas na hora de repreender um jovem, uma criança, são extremamente prejudiciais, principalmente quando insuflam a violência.

É importante observar o comportamento do jovem em casa e na escola, principalmente quando ele apresenta alguns sinais de agressividade, quando reage com impaciência e grande excitação às situações corriqueiras; quando expressa violência contra amigos e familiares e age sem sentir-se culpado. Esses são fortes indícios de que existem problemas que merecem muita atenção.

Por não ter uma mente formada e ideias próprias, crianças e adolescentes podem ser influenciados pelos amigos ou mesmo pela mídia: novelas, jogos e etc. Isso pode fazer com que eles desenvolvam um comportamento agressivo, aderindo a essas influências sem pensar nas consequências.

Nesse momento o papel do diálogo no lar é de extrema importância. Não adianta simplesmente proibir o contato com determinadas pessoas, ou proibir jogos de videogame, ou algum tipo de filme; a conversa esclarecedora, explicar os motivos e ouvir do jovem o que ele pensa sobre aquilo é fundamental e fará total diferença.

Diante da manifestação violenta dos filhos é imprescindível saber agir da maneira certa, dentro de alguns limites que definem o diálogo como instrumento de entendimento. Esse limite é a mansuetude que é a verdadeira autoridade. Pais que possuem autoridade não gritam, não fazem chantagem, não são violentos, muito menos humilham seus filhos. Cobram com calma e determinação e são respeitados.

Às vezes, os pais sentem que o diálogo não surte efeito e tornam-se impacientes, mas é de extrema relevância que compreendam que a violência nunca é recomendável; quando os pais partem para a agressividade é porque já perderam a razão.

Pais agressivos alimentam a agressividade dos filhos. Quando o diálogo é dificultado e os pais sentem que não está dando resultado, o melhor é dizer ao filho que vai pensar sobre o que está acontecendo e pedir que ele faça o mesmo. Nesse ínterim é importante analisar o que não está funcionando e mudar antes de uma nova conversa. O diálogo sempre dá resultado, a forma de dialogar é que pode não estar funcionando.

E é preciso lembrar ainda que os pais são exemplos para os filhos, afinal, a fruta nunca cai muito longe do pé!

O primeiro contato de uma criança com o mundo é através dos pais, é neles que ela se espelha no início da vida.

Por isso, a postura de você que é pai, que é mãe, precisa ser sempre educativa, esclarecedora. Impor limites sim, mas com disciplina e afeto.

 

 

 

Diálogo – Ferramenta de Combate á Violência2018-01-29T20:39:21+00:00
22 01, 2018

Xô preocupações: 4 hábitos simples

2018-01-22T16:11:22+00:00

 

Por Suely Buriasco

A preocupação é algo que deveríamos analisar melhor, afinal é um sofrimento antecipatório cujos resultados variam entre nunca acontecer o que tememos, que é o mais comum, ou realmente acontecer. Quando nunca acontece foi, no mínimo um mal estar vão, sem fundamento e que, certamente, causou algum tipo de prejuízo na nossa vida. Quando os motivos de nossas preocupações acontecem nosso foco deveria estar na solução, mas estamos muito desgastados para pensar nisso. A preocupação consome nossas melhores energias.

Parafraseando a escritora holandesa Corrie ten Boom:  A preocupação não esvazia a tristeza do seu amanhã. Ela esvazia sua força de hoje.

Desenvolver alguns hábitos no nosso dia a dia é de grande importância no sentido de evitar as preocupações exageradas. Vejamos esses:

  1. Não alimente pensamentos paralisantes

Todo o pensamento que limita você, todas as formas mentais que provocam medo precisam ser substituídas. Não se perca em criações negativas e imaginações vagas. Fuja dos pensamentos repetitivos e das ideias fixas.

  1. Escolha o tempo certo

Toda mudança de comportamento exige autoconhecimento. Você precisa saber em que situações a sua mente está mais vulnerável. Por exemplo, ao sentir sono, estar com fome e outros incômodos, nossa mente tende a ver as coisas de forma mais obscura. Em momentos assim vale o refrão: “Não vou pensar nisso agora”.

  1. Mantenha a mente ocupada

Isso é bem antigo, certo? E muito verdadeiro. Ocupe sua mente com coisas que precisam ser resolvidas agora, com o seu trabalho, leitura, diversão. Quem pensa muito no que há por vir está sempre preocupado e ansioso. Opte por desenvolver o hábito de pensar positivo. Isso pode não mudar a situação, mas, certamente muda a forma como você lida com ela.

  1. Jogue luz em suas preocupações

Esse é mesmo um hábito que provoca grande transformação em nossas vidas. Procure iluminar o motivo das suas preocupações tirando-o do campo mental. Você pode falar sobre isso com alguém que possa ajudar na busca de novas alternativas ou mesmo escrever sobre o assunto e ler depois. Quando exteriorizamos nossas preocupações, compreendemos melhor nossas emoções e nossos pensamentos ficam mais claros e objetivos.

Nosso cérebro aprende pela repetição. É repetindo novos comportamentos que criamos novos hábitos. Decida-se a ser mais prático em relação às situações, analise bem suas emoções e aja de forma a aproveitar mais o presente, vivenciando com intensidade cada dia. Até porque o presente é só o que temos de certo. Concorda?

Suely Buriasco
Mediação de Conflitos e Coaching
www.suelyburiasco.com.br

Xô preocupações: 4 hábitos simples2018-01-22T16:11:22+00:00
15 01, 2018

Em 2018 aproxime-se de quem você ama

2018-01-15T20:30:47+00:00

Por Suely Buriasco

Desencontros, infelizmente, são muito comuns e, quase sempre, causam grande sofrimento; somos seres sociais e, portanto, os relacionamentos são muito importantes em nossas vidas. O grande problema é que nem sempre conseguimos manter um convívio harmônico e acabamos, muitas vezes, nos afastando das pessoas pelas quais temos afeto.

Conflitos acontecem naturalmente no convívio humano, estão relacionados com intolerâncias pelas formas diferentes de pensar e agir. O conflito surge quando as pessoas passam a acreditar que precisam lutar em favor da sua posição. É então que, mesmo de forma inconsciente, passam a alimentar uma aversão pela outra pessoa e o problema se torna pessoal. Esse processo acontece de ambas as partes, ou seja, mesmo tendo origem na ação de um, o conflito só eclode com a contribuição de todos os envolvidos.

A habilidade para lidar com conflitos é, pois, essencial para os bons relacionamentos, afinal as pessoas são diferentes e, de alguma forma, querem que a sua vontade prevaleça. Quando existe a aceitação de que é possível conviver com as diferenças, privilegiando o respeito, então a competição se dissolve e o entendimento acontece. É assim que os acordos podem ser estabelecidos através do diálogo pelo qual um busque entender o outro, ouvindo com atenção e sem julgamentos.

Existem, realmente, situações difíceis nas quais o orgulho prevalece e consolida os conflitos, mas ainda que seja assim, muito pode ser feito em favor de uma convivência harmônica e salutar.  Basta ponderar o quanto é mais interessante viver bem, sem mágoas ou ressentimentos. Isso não significa que é preciso mudar a própria ideia ou assumir a posição do outro; significa ter maturidade suficiente para compreender que existem visões diferentes que precisam ser levadas em conta. Mesmo que a situação tenha tamanha complexidade que impeça um acordo, sempre a algo que possa ser relevado em favor de uma convivência com o mínimo de entrosamento.

O principal é buscar estar bem consigo mesmo, através da verdadeira concepção de que tudo está sendo feito em favor de melhorar as relações com os seus afetos. Claro que manter bons relacionamentos não depende só de você, mas despender esforços nesse sentido é um papel que lhe cabe. A vida fica muito mais agradável quando aprendemos a exigir menos dos outros e das situações e nos responsabilizamos por agir em favor da tranquilidade que todos necessitamos para viver bem com as pessoas que amamos.

Uma boa dica é aproveitar essa virada do ano para agir em favor das mudanças que desejamos para os nossos relacionamentos. O calendário por si só não fará a diferença, mas você pode fazer.

Faça um feliz ano novo acontecer em sua vida!

 

 

Em 2018 aproxime-se de quem você ama2018-01-15T20:30:47+00:00
7 01, 2018

5 Dicas para ter um ano incrível

2018-01-07T17:31:59+00:00

Por Suely Buriasco

A chegada de um novo ano revela desejos de novos ideais, planos renovados, esperanças fortalecidas e muita vontade de fazer as coisas darem certo. A virada do calendário tem o dom de inspirar, mas só a atitude é capaz de promover verdadeira mudança.

Assim, se você, realmente, não quer adiar mais os seus planos reflita sobre essas dicas e determine o que é melhor para você:

  1. Invista em autoconhecimento

Uma pessoa me disse que seu objetivo para esse ano é ser uma pessoa melhor. Muito louvável, mas quando eu perguntei especificamente no que ela quer melhorar, não soube me responder. Autoconhecimento é fundamental para encontrar satisfação na vida. Se você também quer ser uma pessoa melhor, procure analisar o que precisa mudar em você mesmo, invista em suas habilidades e priorize o que vai fazer diferença positiva em sua vida. Leituras, cursos e treinamentos são ferramentas poderosas de autoconhecimento.

  1. Cuide de sua saúde

O bem estar é consequência da saúde de forma ampla, ou seja, física e espiritual. Isso explica porque existem pessoas doentes fisicamente que apresentam boa disposição e alegria. Então, olhe para si mesmo, procure definir suas necessidades e foque em atendê-las. Pare de adiar os cuidados com o seu corpo e a sua mente. E ainda não é só isso, afinal, para o bem estar é preciso ainda cuidar do próprio ambiente e do planeta.

  1. Faça o que você ama e ame o que você faz

O trabalho é elementar na vida das pessoas, afinal ele é responsável pela sobrevivência e o progresso. Contando que, normalmente, as pessoas passam o maior tempo de suas vidas trabalhando, dedicar-se a um trabalho que provoque satisfação profissional e pessoal é fundamental. Vale citar que já ouvi muitas pessoas dizerem que “eram felizes e não sabiam”, então analise, também, se você está valorizando o trabalho que tem.

  1. Cultive bons relacionamentos

Nada provoca maior satisfação às pessoas do que o bom convívio familiar. A família é primordial na vida de cada um, tanto é assim que a maioria dos conflitos existências tem familiares envolvidos. É entre afetos que aprendemos as dificuldades da convivência e desenvolvemos virtudes como a paciência e a tolerância. É, pois, extremamente importante cultivar sentimentos e ações que justifiquem a harmonia familiar e que seja capaz de se ampliar para os relacionamentos fraternos e profissionais.

  1. Tenha um ano incrível

Decida-se por fazer desse ano um marco de realizações e motive-se nesse sentido. Dessa forma você vencerá dificuldades e enfrentará desafios com ânimo redobrado. A decisão inclui persistência e determinação, por isso o ideal é que você faça um plano de ação por escrito e siga fazendo adequações durante o ano. A ideia não é engessar as ideias, mas manter o foco no principal.

Some a essas dicas o desejo de viver cada dia aproveitando e agradecendo a dádiva de estar vivo.

Feliz Ano Novo!

5 Dicas para ter um ano incrível2018-01-07T17:31:59+00:00
12 12, 2017

Como contrariar o amor platônico e viver um relacionamento duradouro

2017-12-12T17:38:06+00:00

Por Suely Buriasco

Na concepção do filósofo grego Platão o amor ideal é desprovido de qualquer tipo de interesse, mesmo o sexual. O professor Clóvis de Barros filho correlaciona esse amor sem interesse como um objeto de desejo, algo que se quer alcançar e, por conseguinte, ao ser alcançado deixa de ser amado. Uma visão um tanto triste do amor que jamais se encontra, pois, ao se encontrar termina.

Existe, sem dúvida, uma tendência humana em desejar o que não se tem e ao tê-lo não mais valorizar. Isso se aplica também aos relacionamentos amorosos e explica muita coisa em relação ao chamado “desgaste da relação”. Entretanto, o fato é que não precisa ser assim. É possível viver em plenitude com alguém de forma duradoura e feliz.

Algumas ações simples desmistificam o amor como sendo um sentimento platônico:

1. Autoanálise

Todos nós mudamos com o tempo e com as experiências que a vida nos proporciona. Muitas vezes o que era bom no início do relacionamento pode provocar grande desagrado agora. Por isso é importante estar atento aos nossos próprios sentimentos, renovando nossas ações de forma coerente.

2. Reconhecimento

Um dos maiores vilões dos relacionamentos duradouros é o esquecimento do que a pessoa representa em nossas vidas. Muitas pessoas acostumam-se tão facilmente com quem convivem que acabam se esquecendo de valorizá-los. É então que vale o ditado: “só dá valor quando perde”. Para manter o amor é preciso cultivar a admiração, o respeito e a amizade, demonstrando a importância do outro na própria vida.

3. Interesse

Para manter seu desejo em alta não deixe que seu relacionamento caia numa rotina frustrante. Surpreenda a si mesmo com pensamentos e gestos amorosos. Insufle a sua potência; faça acontecer o seu desejo! Mantenha em alta o seu relacionamento e o interesse por seu cônjuge. Coloque seu foco nisso e observe o que é preciso que você faça para estimular a alegria e a disposição entre vocês.

Se para amar é preciso desejar, investir no amor é não deixar o desejo se esvaziar. A reclamação de muitos casais que atendo é o desgaste da relação, a falta de intimidade e a acomodação. Isso costuma ser usado, inclusive, para justificar relacionamentos paralelos. O mais interessante é que, mesmo diante desse quadro, alegam amar seu parceiro, então eu pergunto: qual a razão de não procurar a satisfação nele? Pode dar trabalho, requer esforço, mas viver o amor de forma genuína sempre vale a pena.

Suely Buriasco

Mediadora e Coach

www.suelyburiasco.com.br

Como contrariar o amor platônico e viver um relacionamento duradouro2017-12-12T17:38:06+00:00
27 11, 2017

Pequenos gestos, grande impacto na equipe

2017-11-27T13:31:56+00:00

 

Suely Buriasco

Uma postagem numa rede social me fez relembrar vários casos que presencio nos treinamentos que realizo em empresas. É realmente impressionante o quanto pequenas ações são capazes de causar grande diferença no desenvolvimento do trabalho em equipe. Afinal, o comportamento cultural do grupo, a forma como demonstram suas emoções e estabelecem a dinâmica de seus relacionamentos é fundamental para a motivação do trabalho.

A postagem

Uma das grandes dificuldades para a mulher é voltar ao trabalho depois da licença maternidade. Dedicar-se à profissão nesse momento costuma provocar um misto de angústia, culpa, medo e preocupação. A postagem que me refiro é de uma colaboradora e retrata a forma carinhosa como determinada empresa a recebeu depois da licença. Não havia nada de monumental ou dispendioso, apenas um cartaz de boas-vindas com balões coloridos formando uma decoração singela e carinhosa. Na mesa dela um bonito cartão no qual os diretores e colegas da empresa comemoraram a sua volta. Simples e acolhedor, o bastante para alegrar e motivar a colaboradora.

O contraste

Assim como pequenas ações podem operar grandes prodígios para a motivação, o contrário também é verdadeiro. Pequenas atitudes impensadas são capazes de arruinar o ambiente empresarial e causar grande dano para todos. Quando os membros de uma equipe não conseguem gerenciar seus conflitos, a satisfação no trabalho diminui vertiginosamente e, claro, o rendimento acompanha essa queda. Exemplos não faltam, os mais comuns são os acontecimentos que são tidos como implicância pessoal. “Fulano não gosta de mim e me persegue”, “O errado sempre sou eu” e ai por diante. Quando essas pessoas conseguem ouvir uns aos outros as situações se esclarecem e os conflitos se estabilizam.

A valorização

Sentir-se importante é primordial para a satisfação humana. Quando a empresa acolhe seus colaboradores, demonstrando a importância real de cada um para o desenvolvimento do trabalho, provoca a satisfação. E nem é preciso lembrar que colaborador satisfeito rende muito mais, incorpora as necessidades da empresa e luta por seu desenvolvimento. A valorização dos membros da equipe é elemento básico para a motivação no trabalho. O fato é que tanto na vida pessoal, como profissional todos nos motivamos quando sentimos que nossos esforços são reconhecidos. Shakespeare já dizia que “nossos elogios são o nosso salário”.

 

Suely Buriasco

Mediação de Conflitos e Coaching

www.suelyburiasco.com.br

Pequenos gestos, grande impacto na equipe2017-11-27T13:31:56+00:00
13 11, 2017

Otimismo aumenta a longevidade

2017-11-13T20:28:47+00:00

Suely Buriasco

Pesquisas indicam que a partir dos 50 anos de idade o otimismo e a satisfação com a vida diminuem o risco de morte em até 18%.
Já para os pessimistas a ciência faz um alerta, essas pessoas têm 20% mais risco de morrer precocemente.

Ao nos mantermos otimistas em relação a vida nos adaptamos mais rapidamente as situações de conflito, encaramos os problemas não como o fim de tudo, mas como um meio para atingirmos nossos objetivos. O otimismo nos ajuda a superar os percalços e nos mantém com boa disposição e alegria.

Que não se confunda otimismo com falta de problema. Também não se trata de viver fora da realidade, mas de dar ênfase ao lado positivo das pessoas e situações. A maneira como enxergamos a vida é que faz toda a diferença; o copo meio vazio para uns e meio cheio para outros.

Paul Dolan revelou em entrevista à revista Veja  que “é fundamental unir prazer e propósito e cultivar as relações sociais”.

O economista inglês que passou os últimos dez anos pesquisando o que leva uma pessoa a ser feliz, considera que a felicidade é uma combinação de prazer com propósito ao longo do tempo e diz: “Minha orientação é para que as pessoas centralizem tempo e energia naquilo que realmente lhes faz bem”.

As pessoas que conseguem sentir satisfação na vida são as que definiram o que causa essa sensação e se dedicam a ela. Um simples prazer não passa de um momento ínfimo, que pode até trazer grande sofrimento posterior. Mas se houver nisso um propósito maior, que acrescente um bem-estar duradouro para si mesmo e também para outras pessoas, isso é felicidade. Quem já percebeu que não pode ser feliz sozinho e que, por isso, não tem sentido se envolver em emoções destrutivas, tais como ciúmes e inveja, sente satisfação na vida. E quem sente satisfação não se perde em ansiedade, vive o melhor do momento e é nisso que encontra disposição para ir à busca do que deseja.

A questão que nos deparamos se refere ao ponto objetivo pelo qual se define o sentimento real de satisfação, que é um ponto subjetivo. Saber o que nos causa felicidade é, pois, o início desse trabalho contínuo de escolher viver o melhor de toda e qualquer situação.

Isso sim é dedicar-se a algo que vale a pena!

 

Otimismo aumenta a longevidade2017-11-13T20:28:47+00:00
28 08, 2017

3 passos para operar mudanças e ser mais feliz

2017-08-28T22:32:33+00:00

Suely Buriasco

Se você observar com atenção verá que muitas pessoas apenas deixam a vida passar, não se concentram em nada, totalmente acomodadas em suas rotinas desmotivadoras. Demonstram insatisfação, muitas se sentem vítimas e se lamentam, mas nada fazem para mudar essa situação. O que eu tenho a dizer é: não sirva a essa estatística, não se acomode, mude o que precisa ser mudado.

O processo de mudança inclui autoconhecimento e evolução pessoal. É fundamental que você olhe para si mesmo e compreenda o que quer da própria vida. Eu costumo perguntar aos meus clientes qual o propósito de suas vidas e muitos têm grande dificuldade para responder. As pessoas não estão acostumadas a pensar e falar de si mesmo.  Pois é por aí que precisamos começar.

  1. Tomada de Consciência

O primeiro passo para a mudança é tomar consciência sobre si mesmo e, então, sobre o que precisa ser mudado. Você já sabe que está insatisfeito, agora precisa determinar o que lhe causa esse sentimento: o que afeta negativamente a sua vida, o que o impede de focar em seus sonhos, o que limita você para suas realizações. Ter essa consciência é essencial no processo de mudança ou você vai continuar achando que a culpa por sua insatisfação é dos outros ou das circunstâncias e, claro, vai continuar desgostoso.

  1. Vontade

O segundo passo é desenvolver força de vontade para operar as mudanças necessárias. Parece simples, mas não é. O ser humano, de forma geral, tem dificuldade de sair da zona de conforto e enfrentar situações inusitadas. Mesmo insatisfeito tem receio de inovar e se sente muito inseguro diante do inédito. É preciso romper essa barreira mental, substituindo crenças negativas sobre si mesmo e a vida. A busca de melhoria funciona como uma força motora que nos empurra para frente.

  1. Persistência

Se você tiver consciência do que precisa mudar, ter disposição para isso, mas não persistir diante das dificuldades, então suas frustrações serão cada vez maiores. Persistir é acreditar em si mesmo, assumir o poder diante da própria vida. É saber que você pode transformar em realidade seus objetivos com disposição e autoconfiança. É crer na força de seus desejos e insistir por realizá-los.

A grande armadilha da mudança é a falta de comprometimento com as próprias decisões. Não caia nessa: você decide; você faz!

Suely Buriasco

Coaching e Mediação de Conflitos

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3 passos para operar mudanças e ser mais feliz2017-08-28T22:32:33+00:00
7 08, 2017

Excesso de Ego e baixa autoestima

2017-08-07T18:32:06+00:00

Suely Buriasco

Existe uma correlação muito equivocada entre o ego exacerbado e a boa autoestima. O egocentrismo, caracterizado por uma atenção demasiada em si próprio, constitui um desequilíbrio que provoca insatisfação e sofrimento. Já a boa autoestima é edificada pela percepção da satisfação íntima de ser e agir em conformidade com valores conhecidos e admirados. O egoísta está sempre cobrando mais das coisas e pessoas, vive querendo mais. Enquanto que quem tem boa autoestima sabe tirar o melhor das situações e não coloca suas expectativas nos outros.

Ego e desequilíbrio

Todos nós temos os nossos desejos e os nossos objetivos, o que é muito sadio. É uma força que nos impulsiona e contribui muito para a edificação de uma vida harmoniosa e feliz. O excesso de ego prejudica esse movimento, pois, fixa seus esforços de forma unilateral e egoísta. Por isso é responsável por muitas dificuldades nos relacionamentos pessoais e profissionais. O egocêntrico é uma criança mimada que não percebe o outro e sofre as consequências disso. As frustrações dos desejos não realizados e o sofrimento por nunca se sentir reconhecido tende a desequilibrar o ego que se torna cada vez mais doentio, iludido e enganado.

Egocentrismo e vida pessoal

Na vida pessoal o egocentrismo afasta as pessoas e provoca conflitos de difícil solução, já que quem não vê de forma empática o outro, não entende o consenso como uma possibilidade. Bons relacionamentos exigem compreensão, partilha e respeito, além de outras disposições que pedem a boa vontade de olhar e sentir o outro.  Pessoas imaturas não enxergam as necessidades alheias e, quase sempre, terminam por experimentar muita solidão. 

Egocentrismo e vida profissional

Na vida profissional não é diferente. O ego exacerbado é completamente contrário ao espírito de equipe e não condiz com a necessidade corporativa de colaboração. Não é por menos que um bom líder é aquele que reverencia seus liderados, não evidenciando o seu próprio nome provoca verdadeira conexão que gera os resultados esperados. O bom colaborador chama atenção pela forma com que inspira seus colegas.

É preciso, pois, entrar em alerta quando estamos sempre querendo que as pessoas nos valorizem, quando queremos ser sempre o centro das atenções. Manter em equilíbrio as forças do ego caracteriza o seu bom funcionamento das relações e promove a sensatez diante dos desejos e necessidades.

Suely Buriasco
Coaching e Mediação de Conflitos

 

Excesso de Ego e baixa autoestima2017-08-07T18:32:06+00:00
15 05, 2017

Ser feliz é uma escolha, sofrer faz parte

2017-05-15T19:15:58+00:00

Suely Buriasco

A felicidade deve estar em nossas maiores prioridades de vida. Já ouvi muita crítica sobre vivermos uma época em que a felicidade virou uma obrigação e que nunca se falou tanto nela. Ora ninguém consegue ser feliz por obrigação, a felicidade é sentimento, tem que surgir lá no íntimo, onde não há como se enganar, muito menos servir de aparência.

Felicidade aparente é ilusão passageira

Entretanto, é preciso que estejamos alertas para que a busca pela felicidade não se torne a busca apenas pela aparência. A exposição nas redes sociais, por exemplo, incentivam pessoas que cultivam o gosto de demonstrar sentimentos que nem sempre são verdadeiros e, por outro lado, isso causa certo descontentamento em quem “assiste” a tanta satisfação. Duas situações muito negativas; a primeira porque quem vive de aparência não se dedica a essência e, portanto não é feliz realmente; a segunda porque quem vive reparando na vida dos outros, não tem tempo de investir na própria vida.

A felicidade é a realidade vista com otimismo

Muitos já estão percebendo que enfrentar os desafios da vida com alegria, aumenta a disposição e revigora as energias. A autoconfiança, consequência da boa autoestima, tem se mostrado fundamental para o bom desempenho tanto na vida pessoal, como profissional. Mas não se pode entender que a opção pela felicidade nos livre das dificuldades e perdas que causam sofrimento e fazem parte da vida de qualquer pessoa. Buscar a felicidade não é ignorar a realidade e sim enxergá-la sob um ângulo otimista, afinal a maneira como encaramos qualquer situação definirá como iremos nos sentir. Todos nós temos nossas dificuldades e nem tudo é cor de rosa na vida de ninguém, mas é possível encarar os momentos difíceis como aprendizado, buscando agir sempre de forma a sentir-se satisfeito consigo mesmo.

A gratidão gera felicidade

Assim, penso que a felicidade deve ser aclamada, mas principalmente vivida de forma real e verdadeira. Quem é realmente feliz não tem necessidade de aparências; demonstra em atos, na forma de viver e inspira outras pessoas. A felicidade depende, pois, de cada um, da forma como busca exemplos e se dedica a vivenciá-los em sua alma. Acredito na felicidade como consequência da gratidão que nos faz valorizar tanto as coisas boas, que as outras ficam para segundo plano.

Ser feliz não é um luxo ou trivialidade; é uma necessidade e um direito incondicional de todo o ser humano. Experimente!

Suely Buriasco

Coaching e Mediadora de Conflitos

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Ser feliz é uma escolha, sofrer faz parte2017-05-15T19:15:58+00:00
8 05, 2017

3 condições para se tornar uma pessoa bem sucedida

2017-05-08T20:31:22+00:00

Como ser uma pessoa bem sucedida na vida? De formas variadas escuto essa pergunta de quase todas as pessoas que procuram o Coaching como forma de melhorar suas habilidades e ter maior satisfação pessoal e profissional. Sem dúvida a pergunta é muito boa e merece maior atenção, por isso resolvi enumerar algumas condições básicas.

Antes de continuarmos, penso que seja oportuno refletir sobre o que faz uma pessoa ser bem sucedida e é muito compreensível que esse conceito varie de pessoa para pessoa. Achei interessante uma concepção que ouvi de um cliente: “Muita gente confunde pessoa bem sucedida com rica e famosa. Ser bem sucedido é ter prazer pelo trabalho, é sentir-se bem espiritualmente e com auto-estima”. No entanto, independentemente da sua concepção, acho que podemos concordar que uma pessoa bem sucedida é alguém que se sente bem consigo mesmo, certo?

Como coach ou treinadora trabalho algumas condições para que a pessoa se sinta apta a se tornar uma pessoa bem sucedida. Enumero três básicas:

  1. Acreditar que você pode ser e fazer diferente

Autoconfiança é fundamental para a motivação de mudar resultados. É preciso estar apto para tomar novas decisões que, consequentemente, provocarão a transformação que você almeja em sua vida. Acreditar com sentimento e razão. Melhorar a sua autoestima através da reflexão e do autoconhecimento é, pois, o primeiro passo no caminho de se tornar uma pessoa bem sucedida.

  1. Adquirir conhecimento

Aprender constantemente, aprimorar conhecimentos, buscar melhoria contínua e ininterrupta. Para tanto é essencial entender que a excelência não é a perfeição, e sim, a certeza de que é preciso aprender sempre mais. Avista-se novos horizontes quando se alcança o pico. Assim como definiu Sócrates: “Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa”.

  1. Prática e repetição

Mas também não basta saber: é fundamental saber fazer. Colocar os conhecimentos em prática de forma repetitiva até que se transformem em comportamentos. Todo treinamento exige repetição, muitas vezes até a exaustão. Uma pessoa bem sucedida já entendeu que a sua mente tem poder para transformar o seu próprio mundo e se coloca no trabalho de desenvolver suas habilidades.

O Coaching trabalha essas condições com ferramentas eficazes que facilitam sobremaneira a capacitação e o empoderamento pessoal. A motivação surge pela dor ou pelo prazer, embora, a dor movimente muito mais. De qualquer forma, o importante é aceitar o desafio de sair do automático e enfrentar as próprias necessidades. Tornar-se uma pessoa bem sucedida exige esforço e dedicação, mas o resultado é extremamente compensador.

 

Suely Buriasco

Coaching e Mediação de Conflitos

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3 condições para se tornar uma pessoa bem sucedida2017-05-08T20:31:22+00:00
20 02, 2017

6 características das pessoas bem resolvidas

2017-02-20T20:22:54+00:00

Autoestima não se compra, aluga ou doa, há que se desenvolver por si mesmo. Não depende de aparência e não tem relação com nada que é exterior. Uma pessoa bem resolvida é aquela que busca autoconhecimento, enfrenta as dificuldades com bom ânimo e disposição, não se abala diante de julgamentos alheios e segue dando de si o melhor.

Algumas características são marcantes em pessoas assim:

  1. Gratidão

Pessoas bem resolvidas são gratas porque priorizam o que há de bom na vida. Sempre conseguem tirar algum ensinamento e experiência até das situações mais difíceis e agradecem pelo aprendizado.

  1. Perdão

Quem sabe de si tem maior facilidade de entender as falhas alheias, pois reconhece que a imperfeição é comum a todo ser humano. Assim, dispõe-se a perdoar os outros e se livra das amarras das emoções destruidoras.

  1. Responsabilidade

Faz parte da personalidade esclarecida não se vitimar e não procurar culpados nos reveses que se sucedem. Ao invés disso buscam refletir sobre como poderiam ter feito melhor, assumem suas responsabilidades e buscam a solução.

  1. Gentileza

Pessoas seguras de si são sensíveis, acolhedoras e gentis. Têm alegria em reconhecer os esforços alheios e, por isso, gostam de elogiar e parabenizar os feitos que consideram positivos nas pessoas com as quais convivem.

Todos passamos por momentos de insegurança, mas a forma como enfrentamos as intempéries é que nos distingue e fortalece.

  1. Positividade

Não se deixam manipular por pensamentos e comentários negativos. Discutem ideias e não pessoas, sempre buscando a melhor ótica. Pessoas esclarecidas não se envolvem em assuntos obscuros e têm a autenticidade como ponto forte. São naturalmente educadas e bem humoradas.

  1. Altruísmo

Quem tem segurança em si mesmo não tem medo de compartilhar conhecimento, ao contrário, tem alegria em poder ser útil em todos os sentidos. Preocupa-se com o bem estar alheio e tem sempre algo bom a dizer e fazer por seu próximo.

É importante notar que ninguém é 100% bem resolvido o tempo todo, por isso a importância da busca constante de autoconhecimento e de métodos para a melhoria contínua das próprias habilidades. Todos passamos por momentos de insegurança, mas a forma como enfrentamos as intempéries é que nos distingue e fortalece.

 

6 características das pessoas bem resolvidas2017-02-20T20:22:54+00:00
6 02, 2017

A empatia na comunicação inteligente

2017-02-06T12:46:26+00:00

Suely Buriasco

Um dos fatores predominantes na construção de conflitos é a maneira como as pessoas expõem seus próprios pontos de vista. Isso é tão interessante que, muitas vezes, duas pessoas se desentendem mesmo pensando da mesma forma sobre alguma razão. Na verdade, o que determina o grau de entendimento é a forma pela qual a comunicação é desenvolvida, ou seja, não é tanto o que se fala, mas como se fala.

A imposição dos próprios valores é um grande entrave nos relacionamentos, pois, representa o desrespeito aos valores alheios. Julgando e rotulando pessoas acabamos por marginalizá-las, conferindo-lhes um lugar perpétuo imposto simplesmente pela discordância de ideias. Dessa forma não é possível desenvolver uma comunicação eficaz, muito menos manter um relacionamento saudável.

Pela empatia abrimos novas alternativas e intensificamos as possibilidades de entendimento com as pessoas que, de alguma forma, convivem conosco. Afinal, a empatia nos inspira a dar significado aos sentimentos e convicções alheias. Isso é engrandecedor, pois amplia nossa habilidade de entender e se fazer entendido socialmente.

A comunicação empática tem por consequência melhorar nossa aptidão em construir bons relacionamentos, estabelecidos não simplesmente pela afinidade de pensamentos, mas substancialmente na consideração e respeito ao outro. Trocando em miúdos; você pode se relacionar bem com qualquer pessoa, mesmo que ela pense muito diferente de você. Não se trata de mudar as próprias concepções, mas essencialmente de permitir que as outras pessoas também tenham as suas e, mais ainda, que tenham esse direito, assim como você mesmo.

Ao compreendermos sentimentos que não são nossos, envolvemo-nos na compaixão e desbloqueamos os canais de transmissão e recepção das mensagens. Assim entendemos que, na maioria das vezes, o que impera nos conflitos de relações não é o “certo ou o errado”, mas sim o “diferente”. Assim, acabamos por usar as diferenças a favor da harmonia, nisso reside um grande crescimento pessoal que, fatalmente, terá reflexo em todos os níveis de nossa vida.

 

 

A empatia na comunicação inteligente2017-02-06T12:46:26+00:00
31 01, 2017

3 estratégias para atrair oportunidades para a sua vida

2017-01-31T15:10:27+00:00

Por Suely Buriasco

Muitas pessoas dizem se sentir estagnadas, improdutivas e, claro, infelizes. Elas querem fazer algo em relação a isso, mas se sentem perdidas, não sabem por onde começar. Comumente escutam: “Você tem tudo para ser feliz” e ficam pensando: “Será que sou tão incapaz?”. O pior é o círculo negativo que se forma: “Tenho tudo para ser feliz, não consigo me realizar, fico estagnado(a)”. E a frustração só aumenta.

“Como posso obter mais oportunidades na minha vida?” Essa é uma boa pergunta e exige muita reflexão e treinamento. Algumas estratégias podem facilitar essa busca:

  1. Saia da zona de conforto

Lembrando Albert Einstein: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Nada mais desestimulante do que manter rotinas insatisfatórias por medo de ousar. “Ta ruim, mas tá bom” é o lema das pessoas cuja insegurança estagna e deprecia. O objetivo é criar oportunidades e não apenas ficar esperando que elas apareçam. Sair da zona de conforto permitirá que você conheça outras pessoas e atraia situações inesperadas e estimulantes.

  1. Execute novas rotinas

Aristóteles disse: “Nós somos o que fazemos repetidamente. A excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito”. Se você substituir crenças negativas e criar comportamentos mais sadios, as oportunidades surgirão como resultado dos novos hábitos. Exercite sua mente para repetir diariamente exercícios mentais que reafirmem a sua capacidade de gerir a própria vida de forma saudável e feliz. Existem vários exercícios eficazes, eu particularmente, gosto de iniciar com a reafirmação da luz interior de cada um. É como digo aos meus coachee: Faça a sua luz brilhar e ela iluminará o seu caminho!

  1. Cerque-se de sucesso

Preste atenção no que fazem as pessoas bem sucedidas que você admira. Quais seus hábitos? Como se posicionam na vida? Não se trata de imitá-las, mas de se inspirar nelas. Busque boas leituras, cursos e treinamentos que direcionem a sua mente para as suas necessidades. Fale e aja com otimismo, assertividade e boa disposição. Forme um ambiente saudável para você viver, então verá boas oportunidades surgirem e sentirá segurança em aproveitá-las.

No Coaching trabalhamos muito essa questão que é mais comum do que se imagina e os resultados são muito satisfatórios, tanto na vida pessoal, como profissional. A proposta é treinar a mente para buscar novas oportunidades através de ações inéditas. O que está na sua mente povoa o seu mundo, portanto, está ai o ponto inicial das mudanças que farão com que você se sinta mais satisfeito com a sua vida.

3 estratégias para atrair oportunidades para a sua vida2017-01-31T15:10:27+00:00
23 01, 2017

Vida a dois: A arte de reconhecer cada pessoa como única

2017-01-23T15:34:58+00:00

As postagens nas redes sociais deram grande ênfase à forma elegante e carinhosa com que o presidente Barack Obama se dirigiu à esposa no discurso de despedida da presidência dos EUA. Emocionado, o presidente revelou amor e gratidão à esposa, provocando suspiros femininos pelo mundo. E não é para menos, afinal, que mulher não ficaria em êxtase com tão linda referência?

Muitas mulheres dizem não se sentir valorizadas por seus parceiros e esse tem sido um motivo, cada vez mais comum, para separações. Todo ser humano deseja ter os seus esforços reconhecidos e isso funciona em todos os tipos de relacionamento. No entanto, no relacionamento a dois sentir-se valorizado é algo essencial, sendo decisivo na satisfação com a vida compartilhada. Isso vale para ambos os gêneros, o que difere é a forma de cada um sentir e se manifestar. Essa diferença, bem como a de personalidade precisa ser levada em conta para evitar confusões e conflitos desnecessários.

Claro que não se pode construir um relacionamento saudável onde haja desprezo e indiferença, mas, como tudo o que envolve os relacionamentos, essa também é uma questão bastante complexa. Ouvindo casais pude constatar que a ineficácia na comunicação é a origem de muitos sentimentos que não refletem a realidade. Mulheres costumam se sentir preteridas quando seus parceiros não se declaram, não elogiam, ou seja, não manifestam sua importância. Muitos homens não sabem lidar com as emoções femininas e acabam reforçando o sentimento de rejeição, mesmo não sendo essa as suas vontades.

Conversar é sempre mais produtivo do que comparar. Seja empática e dê uma chance ao homem que você ama! – Suely Buriasco

Por isso, se você está sofrendo por se sentir desprezada, procure saber se esse é mesmo o sentimento do seu parceiro. Acredite: ele pode estar perdido, sem saber o quanto a está magoando. Dê a ele a chance de entender os sentimentos através do diálogo franco; fale com clareza e permita que ele também exponha os seus pensamentos. Não acredite que por amá-la ele deveria compreender o que se passa com você e tenha em mente que nada é óbvio em relação ao ser humano, pois, somos todos indescritivelmente únicos. Falar de seus anseios com afetividade, além de produzir entendimento, ainda  pode promover a transformação que você deseja em seu relacionamento.

Acredite, pode ser que seu marido se sinta tão ou mais reconhecido do que o presidente Obama em relação a sua Michelle, só não tem a mesma clareza para expor isso. Conversar é sempre mais produtivo do que comparar. Seja empática e dê uma chance ao homem que você ama!

Suely Buriasco
Mediação de Conflitos e Coaching

 

Vida a dois: A arte de reconhecer cada pessoa como única2017-01-23T15:34:58+00:00
9 01, 2017

6 atitudes simples que farão seu ano mais feliz

2017-01-09T15:53:12+00:00

Suely Buriasco

A tendência em acreditar que a virada do ano renova a vida é muito grande, o problema é que os acontecimentos não obedecem essa ordem e, muitas vezes, acabamos desestimulados. Nada será diferente a não ser que façamos diferença através de nossos próprios atos.

Algumas atitudes são fundamentais para fazer de 2017 um ano realmente feliz:

  1. Aproxime-se de você mesmo

Todas as obrigações diárias acabam nos distraindo do que realmente importa. Comece esse ano com a disposição de olhar mais para si mesmo, buscando autoconhecimento. Dê atenção a sua autoestima, procure agir de forma a se sentir bem consigo mesmo. Cuide do físico, mas não se esqueça do intelectual; leia bons livros, faça cursos, aprimore sua mente.

  1. Seja gentil

A gentileza é fonte profunda de bem-estar. Seja tolerante e paciente. Aja de forma afável com as pessoas, sejam elas do seu convívio ou estranhas. Tenha sempre um sorriso natural, uma palavra estimulante, um cumprimento cortês. Acredite: pequenas gentilezas transformam vidas.

  1. Cuidado com as comparações

Não compare a sua vida com a de ninguém e vice-versa. Entenda e respeite a sua individualidade e a dos outros. Cada pessoa está vivendo o seu momento exato, no lugar certo e com as pessoas que, de alguma forma, atraiu. Ninguém é mais ou menos feliz que outro, cada um vive da forma que conduz a própria vida. Entenda isso.

  1. Controle o uso do celular

O celular e tudo o que ele oferece é muito interessante, mas exige cuidado para não se transformar em um vilão da sua saúde e de seus relacionamentos. Procure não usá-lo em ambientes sociais para dar mais atenção as pessoas e abstenha-se peremptoriamente de levá-lo para a cama, você vai adormecer mais rápido e dormir melhor. A sua saúde física e mental agradece.

  1. Estreite laços

Nada mais revigorante do que conviver com pessoas amadas, portanto, não se distraia delas. Procure inserir novas e arrebatadoras paixões nos seus relacionamentos. Ame muito e desfrute o melhor da vida, pois, tudo só valerá à pena se você tiver com quem dividir suas alegrias, seu sucesso e suas tristezas também.

  1. Cultive a gratidão

Quando aprendemos a enaltecer o bom e o belo, priorizamos isso na nossa vida. Por isso a pessoa grata é mais feliz e o contrário também é verdadeiro. Como escreveu Victor Hugo: ” Os infelizes são ingratos; isso faz parte da infelicidade deles”. Desenvolva a gratidão em pequenas doses de agradecimento diário e verá quantas coisas boas terá por agradecer durante o ano.

Suas atitudes definirão a qualidade do seu ano novo. E então, topa construir um ano feliz?

 

6 atitudes simples que farão seu ano mais feliz2017-01-09T15:53:12+00:00
3 01, 2017

Dicas para começar o ano com “o pé direito”

2017-01-04T14:02:41+00:00

Recomeços são motivadores, pois nos inspiram a pensar em novas possibilidades, mais prósperas e felizes. As pessoas trocam boas energias, mensagens de um “Feliz Ano Novo” e se tem a impressão clara de que coisas boas virão. Essas vibrações são muito positivas, mas não nos enganemos: o ano só será realmente novo se deixarmos o velho para trás e operarmos as renovações que desejamos.

Vale refletir nessas dicas: 

  1. Esqueça o “pé direito”

Pular 7 ondas, vestir branco, verde ou amarelo, comer lentilha e nada que cisque para trás, receber o ano pulando com o pé direito e tantas outras crendices só servem para animar a brincadeira da virada. Na prática mesmo o seu ano será o que você fizer dele.

  1. Enfrente as dificuldades

Mudar exige coragem para enfrentar as dificuldades e decidir por novos parâmetros que, muitas vezes, atingem em cheio ideias preconcebidas e crenças limitadoras. O fato é que sair da zona de conforto e ir à luta pelo que desejamos é desafiador e vale muito a pena. Por isso não tenha medo, avalie com cuidado o que você precisa mudar para ter um ano edificante e faça isso acontecer.

  1. Controle os gastos

Organizar as finanças é fundamental para melhorar a qualidade de vida, muitos são os estudos que se referem a isso. Gastar mais do que se ganha é, comumente, fonte de grande estresse que acaba comprometendo negativamente tanto o lado profissional como pessoal. Um objetivo sábio é educar-se financeiramente.

  1. Estabeleça metas

Planejamento é essencial para alcançar o que se deseja. Defina tempo hábil e ações desafiantes e exequíveis. Reveja periodicamente suas metas e faça as adequações necessárias, afinal é preciso se preparar para o inesperado. Mantenha o foco sem estresse e decida-se por fazer dar certo. 

  1. Cuide da sua saúde

Os cuidados com a saúde devem ter prioridade na vida. Chega de adiar a visita ao médico, dieta necessária, a academia e etc. Também não se pode descuidar da saúde mental, por isso cuide da sua autoestima, do seu bem-estar, da sua evolução espiritual. Ou seja, intensifique a sua própria luz.

  1. Desenvolva bons relacionamentos

Os relacionamentos têm papel relevante na satisfação humana. Promova a harmonia através do perdão, da tolerância e compreensão. Seja solidário com todos, mas busque conviver com pessoas que acrescentem positividade na sua vida. Estreite os laços com quem você ama e viva intensamente o amor em toda a sua magnitude.

Não espere que o ano novo traga o que você almeja, sem atitudes novas esse será apenas mais um ano. Não permita tamanho desperdício!

 

                                                                                   Suely Buriasco

                                                                 Mediação de Conflitos e Coaching

Dicas para começar o ano com “o pé direito”2017-01-04T14:02:41+00:00
12 12, 2016

A Ansiedade na visão cristã

2016-12-12T13:48:44+00:00

Por Suely Buriasco

Segundo estudos recentes o número de pessoas com depressão ou ansiedade aumentou em quase 50% entre 1990 e 2013, passando de 416 milhões para 615 milhões. Os dados são alarmantes e merecem toda a atenção. Um dos fatores que se destacam é a supervalorização do ter, ou seja, o consumismo exacerbado com o agravante de manter uma aparência interessante a ser exposta nas redes sociais. No mínimo lamentável!

Que tal aproveitar a proximidade do Natal para uma reflexão sobre o tema?

Jesus abordava temas de profundo significado que só passaram a ser analisados pelos homens dezenove séculos depois, com o surgimento da psiquiatria e da psicologia. Sempre adiantado em seu tempo Ele discorreu sobre as dificuldades criadas pela ansiedade: “Não andeis ansiosos pela vossa vida”. Com essas palavras, Jesus alerta sobre o imediatismo humano que leva as preocupações exageradas com a sobrevivência, os pensamentos antecipatórios, à desvalorização do ser em relação ao ter.

O Mestre é grande sábio, as causas que Ele apontou não mudaram no mundo moderno; pelo contrário, se intensificaram. Claro que existe uma ansiedade inerente ao homem, ligada à construção de pensamentos e que, portanto, é normal. Todavia, muitas vezes, usamos os pensamentos contra nós mesmos e geramos uma vida ansiosa. Os problemas ainda não ocorreram, mas já estamos angustiados por eles. O registro de Mateus diz “… Basta ao dia o seu próprio mal”. Para entendermos esta máxima observemos que a maioria de nossas preocupações antecipatórias nunca chega a acontecer realmente, tornando nosso sofrimento vão.

O transtorno de ansiedade torna a vida humana, que deveria ser prazerosa, um espetáculo de horror, de medo, de aflição. Nunca tivemos tantos sintomas psicossomáticos: cefaléia, dores musculares, fadiga excessiva, sono perturbado, transtornos alimentares, como a bulimia, anorexia e obesidade. Isto reflete a nossa dificuldade em gerenciar nossos pensamentos em favor de nós mesmos. Sendo a ansiedade gerada em nossos pensamentos e levando em consideração que pensar é um ato involuntário, compreendemos que é no pensamento que devemos nos vigiar.

Aprendendo a gerenciar nossa mente a nosso favor dominamos as reações emocionais e passamos a ser executores de nossa história. O primeiro passo é, sem dúvida, detectar os pensamentos destruidores e passar a evitá-los cada vez mais. Esses pensamentos são ligados aos sentimentos de orgulho, inveja, ódio e insegurança, por isso podem prejudicar quem os alimenta.

Cristo não frequentou escola, não estudou as letras, mas foi e continuará sendo o grande Mestre da Vida, seus ensinamentos são sempre atuais e oportunos porque em sua sabedoria tinha convicção que seriam necessários nos séculos seguintes. Ao exclamar: “Eu sou a verdade, o caminho e a vida”, Jesus nos alertou sobre a necessidade de procurar seus ensinamentos a fim de nos tornarmos seres humanos melhores e mais conscientes.

Suely Buriasco
Mediação de Conflitos e Coaching

 

 

A Ansiedade na visão cristã2016-12-12T13:48:44+00:00
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