A Importância da Comunicação Eficaz
admin2015-04-22T19:00:32+00:00Por Suely Buriasco
Percebo que na grande maioria dos casos em que sou procurada como mediadora o problema em si não é o que determina o conflito, mas sim a ineficácia na comunicação entre os envolvidos. O fato é que a maneira como se diz algo pode se tornar mais significativo do que o que se diz propriamente. Afinal, tão importante quanto o assunto é a maneira de abordá-lo, não só nas palavras utilizadas, mas também o jeito, o olhar, a postura de corpo.
De fato, muitos dos problemas de relacionamentos são produtos diretos de maneiras equivocadas de expor ideias e pensamentos. Para viver em sociedade é preciso respeitar certas normas de convívio social que incluem a comunicação seja ela verbal ou não. Pessoas que não aprenderam a se comunicar de forma civilizada, geram barreiras emocionais que dificultam sobremaneira os relacionamentos.
Claro que não se pode deixar de dizer o que é preciso ser dito e a assertividade é a melhor forma de fazê-lo. No entanto, há que se distinguir assertividade de aspereza ou rispidez. Ser assertivo é asseverar as próprias ideias com firmeza e convicção, mas sem provocar ofensas no interlocutor. A pessoa assertiva age com segurança, de forma direta e objetiva, sem sentir qualquer constrangimento. Pessoas assim são autênticas, mas nunca mal educadas.
Colocar as palavras sem afrontar o outro é uma forma de respeitá-lo sem se afastar das próprias convicções. Por mais convicta que a pessoa possa estar sempre é necessário considerar pensamentos contrários. Ao reconhecer o direito do outro de pensar e agir diferente, legitimamos o seu lugar e harmonizamos as relações.
Desenvolver empatia pelas pessoas com as quais convivemos é ainda uma maneira muito interessante de construir e manter bons relacionamentos. Ao criar um laço de percepção genuína com o outro passamos a compreendê-lo em seu próprio contexto e nos aproximamos dele. Compreender as pessoas de nosso convívio é fundamental para expandirmos bons sentimentos e edificarmos parcerias saudáveis para a nossa vida.
Nesse sentido é sempre recomendável refletir sobre a maneira como estamos nos comunicando com as pessoas que nos rodeiam e um bom termômetro disso é analisar como temos nos relacionado com elas.
Suely Buriasco no programa “Educação em Debate”
admin2014-11-04T15:30:18+00:00No último sábado, dia 1º de novembro, Suely Buriasco foi entrevistada no programa Educação em Debate”, da Super Rede Boa Vontade de Rádio, e falou sobre o diálogo como ferramenta imprescindível no combate à violência.
Dicas importantes para pais e educadores. Clique em cada um dos links para ouvir a entrevista na íntegra.
Relacionamento Interpessoal Corporativo
admin2013-03-11T17:34:54+00:00Essa semana Suely Buriasco ministrará o curso RELACIONAMENTO INTERPESSOAL CORPORATIVO em Campo Grande/MS.
OBJETIVOS:
• Oferecer recursos para análise e mudança de comportamentos visando o crescimento pessoal e profissional.
• Dispor de estratégias de liderança no sentido de evitar e gerenciar conflitos no ambiente de trabalho.
• Propor uma nova maneira de interação social.
Empresas interessadas em levar esse treinamento para seus colaboradores, podem entrar em contato com a POPULUS pelo telefone (11)3254-7420 Ramal 143 ou pelo e-mail populus.consultoria@gmail.com
Diálogo entre pais e filhos
admin2011-10-03T20:46:29+00:00Em contrapartida à evolução tecnológica no mundo, cada vez mais se evidencia a dificuldade de comunicação nos lares e muitos pais se sentem intimidados sem saber como desobstruir os canais de diálogo com seus filhos. A comunicação truncada reflete imensa dificuldade de entendimento dos familiares causando grande confusão e desarmonia.
A imprensa registra comumente casos alarmantes que confirmam o desconhecimento dos pais em relação aos pensamentos, idéias e vontades dos filhos. Sem saber como agir o distanciamento alcança ponto tão crítico que os pais só chegam a detectar diferença nos comportamentos dos filhos diante de uma situação crítica e, muitas vezes, de difícil retorno. A necessidade de aproximação entre pais e filhos é premente!
Conquistar a confiança dos filhos é um trabalho que deve ser iniciado desde os primeiros contatos com o bebê, pois, a dependência da criança facilita que se estreitem esses laços que serão estimulados no futuro à medida que ela passa a ser mais independente. O que comumente acontece é que os pais não acompanham a evolução emocional dos filhos, acreditando que eles sempre estarão cumprindo as suas determinações e quando percebem o equívoco se revoltam promovendo grande afastamento. É preciso que se compreenda que confiança pressupõe respeito e, filhos que não se sintam ouvidos e considerados, não se sentirão seguros e acabarão por reprimir-se.
O clima de confiança estabelece-se, pois, a partir da consideração entre pais e filhos. Para conquistar a criança é preciso ouvi-la com atenção. Fazer perguntas que a façam perceber o quanto você se importa com o que acontece com ela; muito diferente de inquirir como se estivesse querendo invadir a sua privacidade.
Mesmo para discordar é preciso ter tato, demonstrar deferência e atenção à individualidade do filho. A crença de que não faltará compreensão por parte dos pais induzirá o filho a contar com eles em suas dificuldades pessoais e de relacionamentos com os colegas.
Sendo maior a proximidade entre pais e filhos será sempre mais fácil para os pais perceberem qualquer comportamento estranho nos filhos ou saber por eles de algo que estranhem nos amigos. Com certeza, isso poderá evitar tantos dissabores e até tragédias que se tornaram comuns entre os jovens.
O poder do diálogo interno
Suely Buriasco2021-02-15T00:31:33+00:00*Por Suely Buriasco
A falha na comunicação tem sido responsável pelo desgaste e até pelo fim de muitos relacionamentos. Assim, o processo comunicacional deve ser tratado de forma particularmente atenciosa.
Quando as pessoas envolvidas num conflito, seja ele qual for, conseguem expor de forma clara seus desejos e concepções, têm sempre maiores chances de construir uma história alternativa ou um novo contexto de relação. Mas, para tanto, é preciso inicialmente que cada um saiba exatamente quais os seus reais interesses e isso só é possível através do diálogo interior que compreende a reflexão.
Refletir é uma volta de consciência para si mesmo, para examinar o seu próprio conteúdo por meio da razão e do entendimento do que realmente é importante e, consequentemente, do que pode ser relevado. O próximo passo é saber ouvir a outra pessoa envolvida no impasse de forma a procurar entender também os seus pontos de vista. À partir disso é possível alcançar novas pautas de interação. Afinal, se o processo de construção do conflito tem início na falha comunicacional; é necessário que essa base seja desconstruída para haver o entendimento.
O diálogo interior é um tipo de escuta ativa, isso é, enquanto a pessoa ouve atentamente o outro, sem interrupção ou conclusões prematuras, ela inicia um processo de reflexão íntima no qual conversa consigo mesmo sobre suas convicções e as que lhes são apresentadas pelo outro. Esse proceder permite que cada um discrimine para si as crenças que formam a sua personalidade e o que pensa e acredita que pode ser mudado para incluir a alternativa do outro. É como se a pessoa mentalmente separasse o que pode ser mudado ou não em seu pensamento.
Essa posição de ouvinte ativo na qual, além de esclarecer busca-se compreender, tem grande chances de gerar diferentes visões da situação e, dessa forma, beneficiar o processo de conversação. Pessoas inflexíveis, engessadas em paradigmas arcaicos têm mais dificuldades nos relacionamentos exatamente por não se permitirem analisar pensamentos diferentes dos seus. Perdem grande oportunidade de aprendizado e crescimento interior facultado pela análise de diferentes ideias.
É também através da reflexão que se pode identificar a própria participação na construção do conflito, o que é duplamente saudável, afinal abandona-se o papel degradante de vítima, ao mesmo tempo em que se coloca mais maleável diante da questão. Identificar o que seja de sua responsabilidade é legitimar-se como autor reconhecendo a própria participação nos problemas. A partir disso fica muito mais fácil compreender o outro como ser falível, esforçando-se para restabelecer a harmonia da relação. Trata-se de uma atitude adulta que facilita a busca de resoluções possíveis para o problema. Assim como a construção do conflito tem a colaboração dos envolvidos; sua resolução deve igualmente contar com essa participação.
Assim, o diálogo interior é de grande importância no processo da comunicação sadia e eficaz, além de promover maior amadurecimento de ideias que facilitam muito a vida de cada um. Buscar ouvir com atenção, compreensão e respeito é descomplicar situações; é desfazer desentendimentos, construindo relacionamentos que, apesar das dificuldades; valham à pena.
Mediação de Conflitos – Facilitando a Comunicação
admin2011-01-21T11:45:25+00:00Por Suely Buriasco
O objetivo maior da Mediação de Conflitos é facilitar o diálogo entre pessoas que vivenciam um momento de profundo desentendimento. Isso porque quando as mágoas prevalecem é comum o bloqueio da capacidade racional de expor concepções e fazer-se entender.
Quando a mediação é sugerida algumas pessoas dizem que não se interessam, pois não desejam a conciliação. Essa é uma visão distorcida que necessita de maior esclarecimento. A mediação não visa à conciliação, embora essa seja uma consequência recorrente; o objetivo maior é desfazer o impasse e construir alternativas satisfatórias para todos os envolvidos. Dessa forma, a vontade, ou não, de conciliação das partes não é o mais importante; mas sim o desejo de enfrentar os problemas, buscando soluções. Quanto antes chegarem a um entendimento, melhor para todos, pois o conflito, quando não é gerenciado, pode tomar proporções que dificultam cada vez mais um entendimento.
Situações não resolvidas que se prolongam geram sofrimentos muito grandes, principalmente em casos de família. Casais que se separam podem não querer a reconciliação, mas quanto antes conversarem buscando a melhor forma de conduzir o momento difícil que estão vivendo, menos sofrimento vão gerar para si mesmos e para os filhos, se os tiverem.
Um casamento não se acaba repentinamente, muitas mágoas se acumulam até que toda essa carga ecloda e a separação aconteça e é por isso que muitos relacionamentos amorosos se transformam em inimizades. Também são assim os casos de desentendimentos entre irmãos, pais e filhos, ou em qualquer relação familiar. Nessas situações é difícil que as partes consigam conversar amigavelmente e, é então que a busca pela mediação de conflitos é especialmente recomendada.
O mediador é um terceiro que, de forma neutra e imparcial, reconduz o diálogo para o racional, dessa forma as pessoas tendem a equilibrar as suas emoções e, com maior clareza de ideias, conseguem estabelecer o que realmente acreditam ser o melhor no sentido de resolver a questão prática da situação.
A mediação não trabalha mágoas, mas busca, junto com as partes, uma forma melhor de lidar com elas. Como cada pessoa tem acepção própria é através do diálogo franco, destituído de qualquer tipo de agressão, que a situação toma rumo satisfatório. E isso é interessante para todos os envolvidos!
Desta forma, a Mediação de Conflitos representa uma alternativa pacífica e rápida para a solução de impasses tanto no âmbito do Judiciário, como particular. E o que pode ser mais saudável do que viver em paz?