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1 09, 2023

5 ações que podem desviar jovens do suicídio

2023-09-01T19:13:36+00:00

No Brasil é alarmante o número de mortes entre jovens tendo por causa o suicídio. Isso demonstra que é urgente que nos coloquemos a buscar soluções precisas para mudar essa triste realidade. Essa é uma questão muito complexa, a ideia desse artigo e apontar algumas ações que podem ajudar, sem ter a pretensão de trazer soluções precisas.

1. Apoio incondicional nos momentos de crise

Diante das dificuldades da vida, sejam elas quais forem, os jovens precisam sentir-se seguros e o apoio dos pais é fundamental. Também é importante a amizade, assim um bom amigo pode ajudar muito nessas horas.

 2. Espiritualização

A educação espiritual promove aceitação, fé e espírito de luta, sendo assim de grande relevância para afastar os jovens desse perigo.

 3. Diálogo como fonte de entendimento

Para saber o que se passa com o jovem é preciso estar próximo dele e o meio disso é o diálogo. Ouvir com a intenção de compreender, abster-se de julgamentos e compartilhar sentimentos é a melhor maneira de estar junto.

 4. Demonstração de amor

Jovens com inclinações depressivas e autodestrutivas têm baixa autoestima, não se sentem amados, valorizados e, muitas vezes, acreditam ser um estorvo na vida de todos. Os pais podem proteger os filhos dessas ideias deixando bem claro o quanto eles são importantes.

 5. Busca de ajuda profissional

Não se podem relevar inclinações autodestruidoras, não acredite simplesmente que “isso passa” ou “é coisa da idade” ou pior que “adolescentes são mesmo. Quem está apto a diagnosticar a necessidade de tratamento é um profissional habilitado, como um psicólogo, psicoterapeuta e psiquiatra.

Ouvir dizer que o índice de suicídio tem aumentado entre os jovens não pode apenas causar indignação, muito menos podemos ignorar isso acreditando que só acontece na família dos outros. Somos responsáveis por nossos jovens e temos o dever de mudar drasticamente essa situação.

5 ações que podem desviar jovens do suicídio2023-09-01T19:13:36+00:00
4 04, 2014

Suicídio – Jovens em perigo

2014-04-04T12:31:58+00:00

Por Suely Buriasco                            

É alarmante o índice de suicídio nos jovens, apontado como sendo a terceira causa de morte entre pessoas dessa faixa etária. Um absurdo que nos choca; imaginar que garotas e garotos, que iniciam seus passos no mundo venham a dar fim na própria vida. A indignação é uma etapa para a conscientização da mudança, mas o essencial é que identifiquemos o que podemos fazer para mudar essa situação.

A grande questão que se desponta é a vida atribulada da maioria dos pais e a transferência de responsabilidade, mesmo que velada, para as escolas. Professores que não conseguem estar próximos de seus alunos tanto pela carga horária que são obrigados a assumir por causa de uma vergonhosa política salarial, como pela grande quantidade de alunos na mesma sala de aula. Todavia, penso que não seja o caso discutir impossibilidades e sim novas alternativas, pois, independente de qualquer coisa, o fato é que todos nós temos nossa parcela de responsabilidade.

Os motivos que se apontam para a incidência do suicídio nessa faixa etária são os mais variados; término de namoro, sentimento de rejeição, traumas familiares como perda de entes queridos e separação dos pais, enfim… Mas um dado é comum: o jovem que chega a esse ponto vem desenvolvendo já há algum tempo uma doença muito falada nos dias atuais, mas que ainda passa despercebida; a depressão. Concluir que uma pessoa tem depressão nem sempre é fácil, essa é uma doença sorrateira e é comum que haja demora em percebê-la.  Mas uma coisa é certa, ela dá sinais precisos que podem ser percebidos pelas pessoas próximas, dessa forma prestar maior atenção nos jovens é medida inadiável que, certamente, pode salvar uma vida.

Por mais que na adolescência seja comum alguma mudança no comportamento há que se ter cuidado para não relevar indícios. Esse é um período de transformações hormonais importantes que podem favorecer a doença e diante de um trauma desencadear o seu desenvolvimento. Muitos ainda são os estudos nesse sentido, mas fundamental é a compreensão de que os pais, principalmente, devem se manter atentos em relação a esses sinais e não tardar a buscar ajuda profissional ao detectá-los. Portanto toda atenção para mudanças repentinas no comportamento dos filhos, apoio incondicional nos momentos de crise, diálogo como fonte de entendimento, demonstração de amor e busca de ajuda profissional quando necessária são fundamentais para mudar tão triste estatística.

 

www.suelyburiasco.com.br

Suicídio – Jovens em perigo2014-04-04T12:31:58+00:00
29 01, 2014

Como pais e educadores podem tornar o “rolezinho” a porta de entrada para o diálogo com os jovens?

2014-01-29T19:21:23+00:00

Por Suely Buriasco

FRASEEssa história de “rolezinho” sem dúvida já deu muito que falar e não é por menos, afinal o evento descortina um comportamento da juventude que precisa ser mais bem avaliado. Não se trata de protesto, nem de vandalismo, embora o movimento favoreça essas práticas. A ideia é um encontro diferente, irreverência e distração.

Mas o que realmente me chama atenção no movimento é a liderança de jovens que promovem esses encontros pela internet. São meninos e meninas que possuem quantidades surpreendentes de seguidores nas redes sociais e que pregam o consumismo e a vaidade sem limites. O que se evidencia é moda, desde que seja de marcas famosas, beleza física e a sensualidade sem limites. É tanta futilidade que espanta, principalmente nessa faixa etária em que tudo o que eles precisam é de orientação.

O que faz tantos jovens seguirem esse tipo de padrão? Qual o interesse que os move a esse tipo de pensamento e atitude? Isso é realmente diversão? Falta de ídolos que acrescentem algo de positivo em suas vidas? Essas e outras muitas questões precisam ser levantadas por pais e educadores, pois representam atitudes que comprometem a noção de vida dessa juventude.

Penso que toda essa polêmica envolvendo os “rolezinhos” deve ser um bom tema de discussão nos lares e escolas: preconceito, descriminação, futilidade, crenças e valores. É preciso ouvir nossos jovens para saber quem são os seus ídolos e qual os interesses deles; o que eles acham de movimentos assim e no que eles acreditam. Afinal, a banalização de conceitos pode representar grande prejuízo para a educação, comprometendo o futuro dessa geração.

É imprescindível conhecer o perfil de nossos filhos, antes que nos surpreendam em atitudes reais. Só a partir disso será possível entendê-los e orientá-los de forma que reconheçam o que realmente é importante para a construção de uma vida plena e saudável.

Como pais e educadores podem tornar o “rolezinho” a porta de entrada para o diálogo com os jovens?2014-01-29T19:21:23+00:00
17 01, 2012

Como pais e educadores podem utilizar o BBB para se aproximar dos jovens?

2012-01-17T14:27:18+00:00

O Big Brother inicia sua versão 2012 e reacende a polêmica entre pais e educadores: como evitar que o programa influencie negativamente nossos jovens?
Não há como negar que todo o ambiente da casa é moldado para atrair e instigar anseios; os detalhes da arquitetura e decoração são realmente sedutores. Tem ainda o clima de competitividade que gera tanta discussão e fomenta opiniões; tudo muito atraente. No entanto, junto a esse aspecto vem a questão de que os exemplos exibidos pelos participantes não são, digamos, o que muitos pais gostariam que seus filhos presenciassem e é ai que começa a polêmica. Então o que fazer?
Sei de pais que optam por proibir seus filhos adolescentes a assistir o programa em casa, entretanto, proibir também é um grande incentivo. Sem contar que existe a internet, as chamadas em outros horários, as conversas com os amigos… Pela proporção que atinge, acho que o assunto merece uma maior reflexão. Se você gostaria, mas não consegue manter seus filhos alheios aos apelos do Big Brother, já pensou em se aliar a eles acrescentando coisas produtivas ao programa? Usá-lo como âncora para trocar idéias sobre valores morais e éticos pode ser uma forma interessante de estabelecer uma conversa com eles.
Os filhos são do mundo e é importante que estejam em sintonia com a realidade, assim, uma boa forma de prepará-los é estabelecer um diálogo produtivo sobre o que presenciam. Mas é preciso que estejamos atentos que dialogar não é falar, criticar e impor opiniões; um diálogo verdadeiro pressupõe respeito mútuo. Se você apenas criticar o que fez esse ou aquele participante vai se tornar um chato e suas opiniões não serão levadas em conta. Mas você pode pensar numa maneira de colocar em discussão suas opiniões sem parecer que ferem as deles, afinal, é preciso levar em consideração a tendência dos adolescentes em desenvolver um pensamento de grupo. Fazer perguntas ao invés de afirmações pode ser muito produtivo nesse sentido; pois perguntas fazem pensar e mesmo que haja uma negação instantânea, as dúvidas permanecerão e podem ser muito positivas.
Penso que o relevante dessa questão é encontrar algo produtivo, mesmo no que consideramos de total improdutividade. Assim, transformar a polêmica num espaço fértil de entrosamento entre pais e filhos é tirar proveito da ocasião a favor da união familiar e da educação. Uma hora de diálogo é muito mais eficaz do que qualquer discurso; num espaço entremeado de humor tem resultados melhores ainda.

Como pais e educadores podem utilizar o BBB para se aproximar dos jovens?2012-01-17T14:27:18+00:00
24 11, 2010

Bullying e a Mediação de Conflitos

2010-11-24T19:47:49+00:00

Por Suely Buriasco

Bullying é um termo da língua inglesa que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas que são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia. O objetivo é intimidar ou agredir uma pessoa que não tenha a possibilidade ou capacidade de se defender, numa relação desigual de forças ou poder.

O bullying escolar vitima muitas crianças e adolescentes que podem se tornar adultos com baixa auto-estima; que tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Quando se verifica a indisciplina dos alunos em atitudes de rebeldia e agressões, há a necessidade de mudanças paradigmáticas profundas na escola, afinal educar é muito mais que transmitir conteúdos; é preparar o ser humano para a construção de uma vida digna. A Mediação de Conflitos, envolvendo diretores, professores e alunos, pode trazer uma grande colaboração no intuito de buscar entender os motivos, os porquês que estão por detrás de cada fala. Afinal, é uma alternativa na resolução dos conflitos baseada no respeito, na responsabilidade e na cooperação. A negociação e o diálogo são vitais para entender o outro e suas manifestações; neste novo paradigma é preciso compreender primeiro e não apenas penalizar, assim o conceito de culpa muda de enfoque e assume o conceito de responsabilidade. Dessa forma o que se busca é a reparação, pois a culpa não resolve nada, apenas paralisa e exclui. O castigo promove exclusão enquanto a responsabilidade gera a transformação, pois transfere a pessoa de expectador para protagonista da situação.

Crianças e jovens agressivos manifestam desejo de reconhecimento, de “ser alguém” e vontade de poder se expressar, opinar e deixar sua marca. Normalmente, expressam pela agressão a ausência dos pais, de limites e de afetividade. Vivenciam por isso grave crise de autoridade rebelando-se diante de qualquer tipo de imposição. Para os alunos adolescentes que desejam ter identidade própria, independência significa subjugar alguém. Então aparecem as gangues. Desejam mostrar poder e por sentir-se rejeitados o fazem pela força física. O enfrentamento direto não é, pois, a melhor alternativa na resolução de conflitos dentro da escola, tampouco o é a indiferença.

A atitude hostil ou de indiferença são especialmente cruéis para o aluno agressivo e funcionam como incentivo para novas manifestações negativas. Assim como no contexto da Teoria da Atividade, um dos aspectos é a motivação do aluno no processo de ensino e aprendizagem; diante da resolução dos conflitos não é diferente. No âmbito complexo da educação, devendo predominar a solidariedade, o respeito e a imparcialidade; o professor é o mediador ou facilitador; cabendo a ele incentivar, motivar, direcionar e mediar o desenvolvimento educacional do aluno em toda a sua amplitude.
A mediação é um processo que analisa o conflito em si e suas manifestações relacionando-o a má comunicação, incompreensão, dúvidas e rejeição. Todos devem ganhar na mediação escolar, pois, o trabalho é focado nas pessoas envolvidas; assim a resolução dos conflitos é protagonizada por elas. Nesse novo paradigma, o conceito de quem ganha e de quem perde deve ser superado e o aluno sentindo-se satisfeito redireciona a sua ação, afastando-se da agressividade. Sentindo-se valorizados, aceitos e ouvidos, os alunos que se deleitam com o bullyng não vêem mais razão para exercer essa forma de poder e podem se transformar em grandes aliados do instituto escolar,  assumindo papeis de importância na manutenção do mesmo e no bem estar de todos.
É assim que a escola pode promover a paz, a proteção e o respeito entre os alunos, desenvolvendo realmente o seu papel de educador cidadãos mais dignos e felizes!

Bullying e a Mediação de Conflitos2010-11-24T19:47:49+00:00
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