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relacionamento

27 03, 2020

Eu acho, você acha e juntos podemos ter certeza

2020-03-27T03:17:55+00:00

Se tem algo que comprovei na Mediação de Conflitos é que existe no mínimo três verdades numa contenda: a de um, a de outro e a que podem construir juntos. O fato é que todos os envolvidos tem suas razões e seus equívocos e quando conseguem entender isso se tornam capazes de resolver ou lidar melhor com seus conflitos.

Isso parece bastante simples: as pessoas se reúnem na presença de um mediador que usa a metodologia acertada para melhorar a comunicação entre as pessoas envolvidas, facilitando o entendimento e a construção de acordos nos quais todos se sintam atendidos. Entretanto, nada que envolve o ser humano é simples. Um dos fundamentos da Mediação de Conflitos é a boa fé e autodeterminação. Ou seja, se uma das pessoas tem interesses escusos ou se está levando vantagem na demanda, fica difícil qualquer tipo de composição. No entanto, felizmente, na maioria dos casos é possível diluir o conflito puxando pelos valores morais e interesses em comum. Isso serve para as demandas judiciais e extrajudiciais, mas também serve para a vida.

Nesse momento de crise pela pandemia do COVID 19 vemos os conflitos se espalharem em todos os relacionamentos, inclusive, os virtuais. Em momentos de crise, infelizmente, esse é um movimento comum e que piora toda a situação. Assim, vale à pena observar essas dicas:

1. Admita: você não é dono da verdade
Faça uma autoanálise, afinal, ninguém está 100% certo o tempo todo e você também não. Pense e vai concluir que, muitas vezes, você mantém a sua posição por orgulho. Ego exacerbado só trás sofrimento e solidão. Tudo bem voltar atrás e, se preciso, desculpar-se. Isso sim é sinal de maturidade.

2. Entenda: você estar certo não significa que o outro esteja errado
Pelo menos não necessariamente. Na grande maioria das vezes a questão não esbarra no certo ou errado e sim no diferente. É possível pensar de maneira diversa mesmo desejando a mesma coisa. É por isso que quando o mediador consegue “pinçar” e evidenciar o interesse em comum tudo se esclarece e surge o entendimento.

3. Acredite: é possível viver pacificamente
A cultura adversarial que a humanidade viveu em toda a sua história está muito arraigada em nossa sociedade, mesmo com todos os avanços que tivemos. Quebrar esse paradigma pode exigir esforço, mas certamente, provoca grande satisfação. Bons relacionamentos são fonte de alegria e autoestima, afinal, exige que tenhamos, primeiro, um bom relacionamento conosco mesmo.

Tudo passa e toda essa crise também vai passar. Cuidado para não carregar o seu futuro de mazelas causadas por desentendimentos e mágoas que podem muito bem ser evitadas agora. Opine sem brigar, discorde com respeito. Seja da paz, todos temos a ganhar com isso.

Suely Buriasco
Mediação e Coaching
www.suelyburiasco.com.br

Eu acho, você acha e juntos podemos ter certeza2020-03-27T03:17:55+00:00
4 06, 2018

Legitime o seu poder através da Mediação

2018-06-04T21:31:51+00:00

Suely Buriasco

É cultural essa questão de transferirmos para outra pessoa a responsabilidade pelo nosso bem-estar, essa concepção está tão arraigada que também outorgamos aos outros a autoridade de decisão sobre coisas que nos competem. Terceirizamos nossas dificuldades de forma a nos manter na zona de conforto, afinal se não estamos bem ou se as coisas não saíram da melhor maneira, a culpa nunca será nossa. E assim deixamos que a vida transcorra sem nos colocar de forma ativa diante dela.

A Mediação de Conflitos é uma quebra importante nesse paradigma social, pois ela nos chama a gerenciar nossas próprias dificuldades através de uma comunicação eficaz. Por isso, na prática da mediação o foco é nas pessoas envolvidas no problema, que são chamadas a narrar os fatos sobre a sua ótica, numa etapa importante para o desenvolvimento desse método de resolução de contendas. O objetivo é melhorar a comunicação e facilitar o possível acordo que apenas acontece como consequência do entendimento entre os envolvidos. Isso resulta dizer que mesmo não chegando a um acordo, a mediação alcança seus objetivos se as pessoas se tornam mais dispostas a buscar uma solução.

Quando estamos emocionalmente envolvidos em um conflito temos dificuldade em separar a emoção da razão, isso é natural, pois as emoções perturbam a mente. Com a facilitação através do trabalho do mediador, os interesses reais se sobrepõem e passamos a refletir de forma a encontrar respostas para as nossas próprias questões. A comunicação eficaz torna possível entender a situação por prismas diferentes e efetivamente encontrar formas satisfatórias de lidar com o conflito e, em muitos casos, solucioná-lo.

Na Mediação de Conflitos as partes interessadas se reúnem junto ao mediador para falar de suas dificuldades, por isso é muito importante a etapa em que as narrativas são feitas pelas próprias pessoas envolvidas. Recomenda-se esse procedimento para casais com dificuldade de diálogo, casados ou separados, familiares de forma geral, vizinhos, sócios em empresas, herdeiros, membros de equipes e toda forma de situação conflituosa. A mediação pode ser desenvolvida tanto no judiciário, como nos escritórios particulares e é sempre um processo sigiloso.

O fato é que através da mediação a pessoa pode legitimar o seu poder de agir em relação à própria vida e operar as transformações que deseja. O que a Mediação de Conflitos acredita é que você é a pessoa mais indicada para achar as soluções que busca, para tanto precisa apenas de alguém que facilite esse processo.

 

Legitime o seu poder através da Mediação2018-06-04T21:31:51+00:00
31 10, 2016

Não está bom? Muda!

2016-10-31T17:35:57+00:00

Eu recebo diariamente várias mensagens de pessoas que se dizem insatisfeitas com a própria vida: relacionamentos difíceis, ciúme exacerbado, solidão e por ai vai. Muitos sabem apontar a insatisfação, mas poucos compreendem que ela pode ser consequência de seus próprios comportamentos. O fato é que quase sempre são as nossas ações que produzem os resultados pelos quais reclamamos. Portanto, se você quer sair desse engodo e criar para si uma vida mais feliz, comece por promover uma mudança comportamental na sua vida.

O que é mudança comportamental?

É uma transformação dos próprios atos a partir da identificação de um comportamento improdutivo ou que provoque qualquer mal ou desconforto. O primeiro passo é, pois, procurar decifrar qual hábito está sendo nocivo na sua vida e assumir a responsabilidade por suas próprias insatisfações. Esquecer desculpas e parar de culpar os outros são medidas fundamentais para promover a mudança que você deseja na sua vida. O objetivo é mudar os padrões de ação para mudar os resultados.

Por que mudar?

Muitas pessoas identificam o que precisam mudar, mas não se sentem capazes de fazê-lo. Escuto muito coisas to tipo: “eu sei que esse ciúmes está acabando com o meu relacionamento, mas não consigo mudar” ou “jogo minha ansiedade na comida, não posso me controlar”, ou ainda “sou egoísta e afasto as pessoas de mim, mas não sei ser de outro jeito”. Alguns são tão inflexíveis que se deixam afetar pela síndrome da Gabriela: “Eu nasci assim eu cresci assim e sou mesmo assim, vou ser sempre assim”. Parece que muitos não se conscientizam do sentido evolutivo da vida: transformar-se continuamente para viver melhor e mais feliz.

Como promover essa mudança?

Esse é um passo fundamental para a sua felicidade: saia da zona de conforto, lute e dê o melhor de si para substituir hábitos negativos por positivos, seja uma pessoa proativa. Cada vez que sentir desânimo lembre-se de que está em suas mãos ter uma vida mais produtiva, um trabalho prazeroso, uma família harmoniosa e relacionamentos empáticos. É a sua vida e, portanto, você pode e deve transformá-la a fim de ser uma pessoa realizada e feliz consigo mesmo.

Como o Coaching facilita a mudança de comportamento?

Com técnicas efetivas e cientificamente comprovadas para gerenciar comportamentos, o treinamento ou Coaching tem ótimos resultados. Um coach é alguém que disponibiliza e monitora ferramentas que preparam o coachee ou cliente para o enfrentamento das dificuldades com foco nos resultados esperados. Dessa forma, a mudança comportamental acontece mais facilmente pela ação dos métodos aplicados. O Coaching ajuda você a definir onde está e aonde quer chegar.

O fato é que mudanças comportamentais são imprescindíveis para a realização de qualquer pessoa, seja na vida pessoal como na profissional e, portanto, são medidas urgentes.

Lembrando Sêneca: “Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida”.

Suely Buriasco
Mediação de Conflitos e Coaching

 

Não está bom? Muda!2016-10-31T17:35:57+00:00
12 06, 2015

Relacionamento na era digital

2015-06-12T14:41:44+00:00

Por Suely Buriasco

A postagem de uma adolescente numa rede social me intrigou: “Eu já nem fico mais, agora eu quero mesmo que o amor flua”. Tive que pedir ajuda a outra adolescente para saber que agora muitos estão aderindo ao “fluir” que corresponde a uma relação ainda mais efêmera do que o “ficar”. Isso me inspirou algumas reflexões:

Ausência de compromisso

A tônica que move os relacionamentos tidos como atuais ou modernos parece mesmo ser a ausência de um significado que promova maior envolvimento, principalmente em nossos jovens. A busca por um parceiro(a) nem de longe equivale a um engajamento, aliás isso é o que eles dizem não querer. Parece claro que qualquer correlação com o pavor da rejeição não é mera coincidência, funciona assim: “se eu não me comprometo, também não corro o risco de ser rejeitado”.

Relacionamentos digitais

O que interessa mesmo é o relacionamento digital, a troca de mensagens nas redes sociais, os inúmeros aplicativos, os encontros virtuais que até podem dar origem a encontros físicos, desde que não se prolonguem à ponto de atrapalhar o tempo conectados. Uma pesquisa realizada recentemente nos EUA e publicada na revista “Archives of Sexual Behavior“, dá conta de que o jovem hoje faz menos sexo do que a geração de seus pais; isso num momento em que a sexualidade está muito mais liberada.  O grande lance agora são as trocas de mensagens na internet que precisam ser instantâneas e imediatas de qualquer lugar e a qualquer hora.

O comportamento adulto

Essa nova forma de expressão da sensualidade está atingindo também a muitos adultos que buscam desfazer-se de suas frustrações românticas. Mas é preciso que se atentam ao fato de que cabe a eles a orientação dos mais jovens, principalmente aos de suas responsabilidades e, não há como negar que qualquer realização, seja pessoal, amorosa ou profissional exige comprometimento, primeiro consigo mesmo e depois com os outros.

Por fim há de se esclarecer que o amor e sequer a paixão “fica”, muito menos “flui”. A paixão aproxima de forma a despertar o desejo de se envolver e o amor é esse envolvimento que se edifica continuamente. Não existe paixão, muito menos amor onde não haja algum tipo de engajamento. Não se pode prever ao certo as consequências desse comportamento, mas é fato que não há sentido algum em uma vida sem compromisso.

Isso é, realmente, preocupante!

 

 

 

Relacionamento na era digital2015-06-12T14:41:44+00:00
2 04, 2015

Não, eu não quero (só) chocolate!

2015-04-02T20:09:46+00:00

Por Suely Buriasco

pascoaNada contra chocolate, aliás eu adoro, meu protesto é em relação à inércia, a falta de atitude e a acomodação que muitas vezes toma conta de nossas vidas. Não, eu não quero ser assim. Eu não quero olhar para aquele monte de ovos expostos no comércio e pensar que foi o coelhinho que colocou lá. Também não é nada contra a magia infantil da comemoração, o que me incomoda é a falta de discernimento, o contraditório, o “faz de conta” dos adultos e isso não se refere apenas a ovos de chocolate pendurados, muito menos ao coelhinho.

A Páscoa foi incorporada às comemorações cristãs como símbolo da ressurreição do Cristo. No entanto, já era comemorada muito antes pelos chamados pagãos, representando a fertilidade e a vida. A palavra ressurreição significa literalmente “levantar; erguer”. Somando-se os significados podemos concluir que a Páscoa, independente da religião, é uma festa que representa a superação, o crescimento e a edificação de uma vida pautada em conceitos mais nobres. Para os cristãos o significado é acrescido das lições do Cristo, como o seu grande mandamento: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

Os anos passam e pouca coisa muda, corridas atrás dos chocolates, reclamações dos preços e a maioria sem poder comprar. Também tem os que choram a falta de alguém com o qual não poderá mais passar a data ou as intrigas que afastam familiares. Enfim…

Hoje ao pensar no que escrever sobre a data resolvi que não quero comentar nada disso, prefiro comemorar levantando algumas avaliações sobre minha vida. Será que o símbolo do renascimento tem provocado algo nas minhas ações? Eu tenho crescido como ser humano? Tenho edificado meu caminho de forma a ser digna a designar-me uma cristã? Tenho aproveitado da melhor forma todas as possibilidades que me são apresentadas?

Essas e outras perguntas serão o meu presente nessa Páscoa, porque eu quero muito mais para a minha vida e sei que, dessa forma, posso influenciar pessoas a fazer mais por elas também. Ninguém é feliz sentado num sofá comendo chocolate; precisamos de muito mais. O mundo está carente do ensinamento da Páscoa: o renascer, o erguer, o crescer por e pelo amor.

Essa é a Páscoa que lhe desejo!

www.suelyburiasco.com.br

Não, eu não quero (só) chocolate!2015-04-02T20:09:46+00:00
26 01, 2015

Aprendendo a manter bons relacionamentos

2015-01-26T17:29:10+00:00

Bons relacionamentos exigem estratégia e, aprender o uso de estratégias para lidar bem com o outro não é falta de sinceridade; é sim usar formas adequadas de se manifestar para ter sucesso nos relacionamentos. .

No intuito de ajudar as pessoas nesse sentido tenho realizado treinamentos de  Personal Life  de forma presencial ou via skype.
Para saber mais sobre esse trabalho envie um email para suelyburiasco@uol.com.br

frase

Aprendendo a manter bons relacionamentos2015-01-26T17:29:10+00:00
7 01, 2015

Aproveite o ano novo para se aproximar de quem você ama

2015-01-07T19:40:41+00:00

fraseDesencontros, infelizmente, são muito comuns e, quase sempre, causam grande sofrimento; somos seres sociais e, portanto, os relacionamentos são muito importantes em nossas vidas. O grande problema é que nem sempre conseguimos manter um convívio harmônico e acabamos, muitas vezes, nos afastando das pessoas pelas quais temos afeto.

Conflitos acontecem naturalmente no convívio humano, estão relacionados com intolerâncias pelas formas diferentes de pensar e agir. O conflito surge quando as pessoas passam a acreditar que precisam lutar em favor da sua posição. É então que, mesmo de forma inconsciente, passam a alimentar uma aversão pela outra pessoa e o problema se torna pessoal. Esse processo acontece de ambas as partes, ou seja, mesmo tendo origem na ação de um, o conflito só eclode com a contribuição de todos os envolvidos.

A habilidade para lidar com conflitos é, pois, essencial para os bons relacionamentos, afinal as pessoas são diferentes e, de alguma forma, querem que a sua vontade prevaleça. Quando existe a aceitação de que é possível conviver com as diferenças, privilegiando o respeito, então a competição se dissolve e o entendimento acontece. É assim que os acordos podem ser estabelecidos através do diálogo pelo qual um busque entender o outro, ouvindo com atenção e sem julgamentos.

Existem, realmente, situações difíceis nas quais o orgulho prevalece e consolida os conflitos, mas ainda que seja assim, muito pode ser feito em favor de uma convivência harmônica e salutar.  Basta ponderar o quanto é mais interessante viver bem, sem mágoas ou ressentimentos. Isso não significa que é preciso mudar a própria ideia ou assumir a posição do outro; significa ter maturidade suficiente para compreender que existem visões diferentes que precisam ser levadas em conta. Mesmo que a situação tenha tamanha complexidade que impeça um acordo, sempre a algo que possa ser relevado em favor de uma convivência com o mínimo de entrosamento.

O principal é buscar estar bem consigo mesmo, através da verdadeira concepção de que tudo está sendo feito em favor de melhorar as relações com os seus afetos. Claro que manter bons relacionamentos não depende só de você, mas despender esforços nesse sentido é um papel que lhe cabe. A vida fica muito mais agradável quando aprendemos a exigir menos dos outros e das situações e nos responsabilizamos por agir em favor da tranquilidade que todos necessitamos para viver bem com as pessoas que amamos.

Uma boa dica é aproveitar essa virada do ano para agir em favor das mudanças que desejamos para os nossos relacionamentos. O calendário por si só não fará a diferença, mas você pode fazer.

Faça um feliz ano novo acontecer em sua vida!

 

 

 

 

 

Aproveite o ano novo para se aproximar de quem você ama2015-01-07T19:40:41+00:00
25 04, 2014

Repensando a agressividade

2014-04-25T17:58:39+00:00

frasePor Suely Buriasco

É impressionante como algumas pessoas parecem viver no limite, por nada se sentem rejeitadas e, pior, com direito de agredir. A impaciência parece tomar conta e as relações sofrem muito pela forma violenta como algumas pessoas têm se tratado. Diante de qualquer adversidade muitos indivíduos parecem perder o domínio de si mesmos e se comportam como irracionais.

E não me refiro apenas aos grandes surtos que se transformam em crimes, também no dia a dia a violência tem sido cada vez mais comum e se confunde com a vulgaridade e falta de educação. Algumas pessoas parecem estar armadas contra tudo e todos e basta um pretexto para exalarem seu amargor.

Não é difícil apontar exemplos; uma mulher obstruía com sua bagagem a passagem que era indicada como saída da fila e foi muito estúpida quando gentilmente pedi licença. Um colega escritor se ofendeu porque não respondi imediatamente a sua mensagem; com palavras ofensivas e totalmente fora de contexto disse, entre outras coisas, que estava me excluindo de seus contatos. A agressividade e a impaciência, infelizmente, parecem dominar a rotina de muitas pessoas.

Grosseria, explosões emocionais e ira não se justificam e precisam ser controlados. Se você identifica essas reações na sua vida é importante trazer a nível racional para entender que isso além de não resolver problemas, ainda cria outros muito maiores.

Pensemos em algumas dicas que podem ajudar você a manter a calma:

1- Antes de se sentir ofendido por alguém o ideal é conferir se a pessoa quis dizer o que você entendeu.

2- Com familiares e pessoas próximas busque sempre a boa e velha conversa para resolver questões e evitar desentendimentos.

3- Dê o valor real para as coisas; não se incomode com o que não vale a pena e não permita que ações negativas dos outros perturbem você.

4- Interrompa o círculo da agressividade; não revide, não leve adiante e, muito menos, desconte nos outros a agressão recebida.

5- Mesmo que você esteja vivendo momentos difíceis, lembre-se que a simpatia, gentileza e cortesia fazem bem primeiramente para quem pratica. E de mais a mais, criar conflitos e antipatias não vai ajudar em nada.

Seguindo essas dicas certamente você se sentirá mais seguro para focar nas soluções. Vamos lembrar que bom senso nunca fez mal a ninguém e paciência também é questão de educação!

Repensando a agressividade2014-04-25T17:58:39+00:00
20 12, 2013

Reflexo de Natal

2013-12-20T18:37:55+00:00

Por Suely Buriasco

natal Mais uma vez os cristãos de diversas denominações se preparam para a maior comemoração do cristianismo: o Natal! A representação do nascimento do Menino Jesus é a celebração daquele que se tornou Seu maior mandamento: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

Penso que esse seja um momento propício para reflexões; o que tem representado o nascimento de Jesus em minha vida? Tenho me comportado como verdadeiro cristão? Tenho amado a Deus sobre todas as coisas? Qual o significado desse amor na minha vida? Amo meu próximo como a mim mesmo? Reconheço e respeito cada individualidade como obra de Deus e, portanto, não julgo meus semelhantes?

O sentido do Natal é amplo e profundo, muito mais do que uma comemoração, tem a ver com as transformações íntimas de cada cristão. Vejo muitas pessoas desmotivadas dizerem que o Natal virou comércio e que não adianta falar em espiritualização. A minha mensagem desse ano é para que cada um olhe para si mesmo, para suas próprias ações, sentimentos e pensamentos. Eu acredito que se cada um fizer a sua parte, deixando ao outro o direito de ser quem é, alcançaremos um patamar digno da festa cristã.

Natal é luz interior nos chamando a provar em ações os ensinamentos do grande Mestre. É o renascer do Cristo a cada ano para nos lembrar de que precisamos ser cristãos todos os dias; a todo o tempo. Cada um de nós tem em mãos a responsabilidade para que a espiritualização da humanidade se faça de forma efetiva e plena.

Meu desejo é que você faça do Natal um espelho que possa refletir amor em todos os dias do Ano Novo!

 

Reflexo de Natal2013-12-20T18:37:55+00:00
18 12, 2013

Postagens na internet; por que incomodam tanto?

2013-12-18T19:48:40+00:00

Por Suely Buriasco

suelyTem sido muito comum observar inúmeras alfinetadas nas redes sociais; uma amiga posta a foto indo para a academia, outra reclama de quem diz que está no projeto verão; alguém posta foto de gastronomia e outro diz que tem gente que só pensa em comida; outra pessoa posta mensagens sobre quem escreve sobre coisas que não faz; outros se posicionam contra quem escreve algo religioso ou mensagens de motivação e por ai se vão tantas reclamações.

Fico pensando no porque que nos incomodamos tanto com o outro e de que maneira transferimos isso para o nosso dia a dia, reclamando das atitudes alheias sem medir, muitas vezes, as nossas. Será que estamos tão estressados que tudo nos incomoda? Será que nos irritamos porque gostaríamos de viver o que a pessoa está vivendo? Talvez porque gostaríamos de também nos sentir livres para postar o que queremos, sem medo de críticas?

O fato é que quando criticamos ações ou palavras de outra pessoa é porque algo naquilo nos afeta de alguma forma e, sendo assim, bom seria que refletíssemos sobre quais os motivos pelos quais nos intranquilizamos com atitudes alheias. Normalmente, pessoas que nos perturbam ferem nossas concepções sobre a vida, ou seja, não concordamos com sua conduta. Entretanto, há que se convir que seria muita pretensão querer que todo mundo concordasse conosco, não é mesmo? Onde fica a noção de respeito pelas concepções alheias?

Uma boa autoanálise certamente nos faria entender que nossa autoestima não deve estar em níveis satisfatórios ou não teríamos tanto tempo a desperdiçar em críticas vãs. Assim, uma boa dica é: Preste atenção na mensagem que você expressa; lembre-se que a sua expressão diz muito mais de você do que de quem você gostaria de atingir.

O respeito e a compreensão ao outro é um aprendizado que se inicia a partir de pequenas ações; deixar de se incomodar tanto com as postagens dos amigos é um bom começo. Cada pessoa é o centro de seu universo, mas não se pode esquecer que comunga socialmente de um universo muito mais amplo onde o seu direito termina no limite do direito alheio.

Pense nisso!

Postagens na internet; por que incomodam tanto?2013-12-18T19:48:40+00:00
21 10, 2013

Traição – Instinto que se pode controlar?

2013-10-21T15:33:02+00:00

Por Suely Buriasco

suely Suzana Vieira é sempre tão divertida e alegre, uma ótima atriz e uma pessoa muito comunicativa. Mas quando a vejo generalizar comportamentos e banalizar a traição ao seu referir ao César, personagem de Antônio Fagundes na novela “Amor à Vida” da Rede Globo realmente não posso concordar. Em entrevista no programa Domingão do Faustão, domingo dia 29/09, a atriz falou da traição masculina como uma característica natural.

Pesquisando sobre o assunto encontrei uma matéria no site Scientific American Brasil que afirma o seguinte: “Do ponto de vista evolutivo, é fácil explicar a infidelidade entre machos: ao ter muitas parceiras, eles podem fertilizar mais fêmeas e gerar mais filhos.” A matéria então continua falando sobre a traição feminina e faz a seguinte pergunta: “Mas por que fêmeas, mesmo que só consigam ter no máximo um filho por ano, também traem? Uma das principais hipóteses evolutivas para a questão sugere que uma fêmea que tenha relações com vários machos garante a diversidade genética e a qualidade de sua prole: em teoria, “filhos de alta qualidade” podem gerar mais netos no futuro.”

A matéria continua se aprofundando, mas eu pego esse gancho da questão evolucionista para propor uma análise.

Do mesmo jeito que instinto levar o homem ou a mulher a infidelidade, o ser humano, também por instinto, pode perder a cabeça e partir para violência quando contrariado em uma discussão de trânsito, por exemplo.

O fato é que, quando agimos apenas e tão somente pelo instinto, sem deixar o lado que nos difere dos animais irracionais passar a frente, causamos mágoas e transtornos a vida de outros e isso precisa ser levado em conta antes de uma discussão, ou de uma traição.

À partir do momento em que um homem e uma mulher optam por construir uma vida ao lado de outra pessoa, a traição denota distorção de caráter e falta de comprometimento com as próprias escolhas.

Em matéria de James Cimino para o UOL, o ator Tony Ramos afirma que a fidelidade é atitude da pessoa e, consequentemente da relação sadia, demonstrando um novo ângulo da mesma questão. O ator viverá um adúltero na telinha, mas se diz muito fiel à sua esposa, afirmando que: “acho que essa minha atitude é de um homem macho que tem coragem de dizer que é macho de uma mulher só“.

Acredito que construímos nossas vidas através das escolhas que fazemos.

A pessoa que optar pelo adultério precisa ter consciência de que sofrerá as consequências.

Atendo com frequência homens e mulheres que sofrem por não terem resistido à tentação de se envolver em um caso extraconjugal; tentam refazer sua vida e posso afirmar que esse é um processo muito sofrido, não só para quem foi traído, mas também para quem trai. Cedo ou tarde, surgem as cobranças, as decepções consigo mesmo.

Por tudo isso afirmo que não se pode vulgarizar a dor da traição. A própria Susana Vieira afirmou que: “O sentimento da pessoa traída é de morte”, algo assim não pode ser banalizado!

Traição – Instinto que se pode controlar?2013-10-21T15:33:02+00:00
10 10, 2013

Compromentimento

2013-10-10T21:06:17+00:00

Quando Mediando com Suely Buriasco exibido no programa Compartilhe, da TVABCD no dia 8 de de outubro.
Neste dia ela respondeu a seguinte questão: “Li um texto seu sobre como manter a autoestima no casamento e fiquei com uma dúvida: O que fazer quando um dos lados cede tudo, e o outro não cede nada? Eu explico: meu namorado tem uma grande dificuldade em se manter fiel, eu perdoo, ele me trai novamente. Eu faço um esforço sobre-humano para não reclamar do temperamento agressivo dele; ainda estou disposta a tentar, mas ele está me tratando com uma tremenda frieza, ele acha que todo o esforço do relacionamento precisa ser meu.”

Compromentimento2013-10-10T21:06:17+00:00
20 09, 2013

Infelicidade no Casamento

2013-09-20T17:12:39+00:00

Quadro Mediando com Suely Buriasco no programa Compartilhe, que vai ao ar pela webtv TVABCD (www.tvabcd.com.br) toda terça-feira, das 11hs às 12hs.
No dia 10 de setembro Suely Buriasco respondeu a seguinte questão:

“Há tempos eu e meu marido vivemos sob teto e dormimos na mesma cama como se fôssemos dois estranhos. No começo sofri muito me sentindo rejeitada, mas já faz tempo que o único sofrimento que tenho é de estar ainda ao lado dele. Minha criação é muito rígida e minha família não aceita separação, mas não aguento mais viver assim. O que faço?”

Quer enviar a sua pergunta? Curta a página no facebook e envie uma mensagem www.facebook.com/suelyburiasco

 

Infelicidade no Casamento2013-09-20T17:12:39+00:00
15 07, 2013

A mudança no perfil masculino

2013-07-15T17:54:51+00:00

sitePor Suely Buriasco

No mês de julho comemora-se no Brasil o Dia dos Homens. Essa data criada com o objetivo de reforçar os cuidados com a saúde dos homens e a busca por igualdade entre gêneros. Ocasião propícia também para analisar as mudanças no comportamento masculino nos últimos anos, destacando as conquistas e mudanças positivas trazidas por eles em diversos aspectos da sociedade e da família.

Vemos na atualidade homens que se preocupam com questões domésticas, com a educação dos filhos e se envolvem profundamente nisso. Não apenas ajudam esporadicamente nos serviços caseiros; assumem essas atividades com destreza e disposição. Cuidam de seus bebês desde o nascimento, não só acompanhando, mas efetivamente desenvolvendo funções atribuídas às mulheres até pouco tempo atrás. Não apenas levam ou buscam as crianças na escola, mas também as banham e preparam para sair, acompanham a aprendizagem e participam ativamente das atividades delas.

Observa-se ainda uma quebra importante no paradigma do visual masculino; há pouco tempo homens que cuidavam da própria aparência tinham a sua masculinidade questionada. Na atualidade eles conquistam cada vez mais espaço na cosmetologia e estética; cuidam de seu visual e beleza com grande atenção e frequentam continuamente salões e clínicas de beleza. Também no cuidado com a saúde os homens têm alcançado uma visão mais consciente de suas reais necessidades, embora, especificamente nessa área, o avanço ainda seja insuficiente.

Um aspecto que demonstra fortemente essa mudança no perfil masculino é a questão da guarda dos filhos no caso da separação dos casais. O crescimento do número de guardas concedidas aos pais tem sido significativo, fazendo deles, em muitos casos, os principais responsáveis pelos filhos. Assim os cuidados e a educação dos filhos têm deixado de ser necessariamente da mulher, e muitos homens fazem questão de assumir essa tarefa.

Importante lembrar que o Dia do Homem tem igual importância ao Dia da Mulher, pois ambos têm seu espaço na sociedade, desenvolvendo ações que visem o bem-estar social e da família.

Parabéns aos homens que lutam todos os dias por cumprir seus deveres e transformar nossa sociedade!

A mudança no perfil masculino2013-07-15T17:54:51+00:00
1 03, 2013

Mulher amorosa sim, pegajosa jamais!

2013-03-01T00:50:32+00:00

Por Suely Buriasco

 Todo homem gosta de receber elogios, sentir-se amado e desejado; claro é próprio do ser humano querer carinho e atenção. Mas tudo o que é exagerado cansa e se torna enfadonho. Atenção mulheres porque tem crescido a reclamação masculina em relação ao que eles chamam de “mulher chiclete”.
Homens têm horror a mulheres que grudam, que mal conhecem e já querem ser íntimas, do tipo que ligam para o cara no dia seguinte que se conheceram. Com as redes sociais as manifestações se tornaram ainda mais ousadas, como deixar um recado no facebook falando sobre os momentos maravilhosos que passaram juntos para que todos saibam e vejam quem está no comando.
Há também as que mandam mensagens pelo celular, e-mail, enfim, que se utilizam das inúmeras formas de comunicação com o objetivo de mostrar presença, ou pior, “marcar o território”. A consequência mais comum a esse tipo de comportamento é o homem se afastar apavorado e, mesmo os que acabam deixando o relacionamento ir adiante, estão sempre procurando uma saída pela tangente.
Se você reconhece essas características em suas atitudes, observe algumas dicas:

Desapegue:

Por mais que você queira saber dele, evite ficar ligando o tempo todo; permita que ele sinta a sua falta e a procure. Nenhum homem é tão distraído ou esquecido ao ponto de não procurar a mulher que goste; você não precisa ficar o tempo todo lembrando ele. Procure ficar tranquila; se ele gostar de você vai procurá-la de novo e se não gostar não será a sua imposição que mudará isso, aliais muito pelo contrário.

Dose sua atenção:

Tudo o que é demais enjoa, mas também você não pode parecer desatenciosa e hostil; bom senso nunca fez mal a ninguém, encontre o equilíbrio. Seja amável quando ele a procurar e sutil ao procurá-lo. Homens adoram seduzir, então mesmo que você esteja apaixonada deixe que ele continue a tentar conquistar você.

Cuide da sua autoestima:

Tentar preencher todos os espaços e fazer “marcação cerrada” é sinal de insegurança. Reflita sobre o porquê de você achar que se não “segurar” vai perder o homem de seu interesse. Busque melhorar a sua autoestima, promova situações que a façam sentir bem com você mesma; valorize-se dando ênfase aos seus talentos físicos e/ou intelectuais. Acredite no seu potencial e equilibre emoções como o ciúme e o excesso de zelo.

Ame-se e se credencie a ser amada!

Mulher amorosa sim, pegajosa jamais!2013-03-01T00:50:32+00:00
27 11, 2012

Suely Buriasco fala sobre conflitos do relacionamento ao Jornal Correio do Estado

2012-11-27T17:54:40+00:00

Em entrevista ao jornalista Eduardo Fregatto, do Correio do Estado do Mato Grosso do Sul, Suely Buriasco falou sobre os conflitos vividos por casais com diferenças sociais e culturais. A matéria foi baseada em seu artigo “Amor, Respeito e Amizade – Pilares da União!”

Clique na imagem para ler a entrevista na íntegra.

Aproveitamos para agradecer ao jornal Correio do Estado, principalmente ao jornalista Eduardo Fregatto.

Suely Buriasco fala sobre conflitos do relacionamento ao Jornal Correio do Estado2012-11-27T17:54:40+00:00
20 07, 2012

Elas preferem os comprometidos!

2012-07-20T19:04:59+00:00

* Por Suely Buriasco

Muito já se ouvia falar, agora um estudo feito pela Universidade de Oklahoma, nos EUA, diz comprovar que quando as mulheres solteiras viam imagens de homens bonitos e solteiros, o interesse era de 59%. Já quando elas sabiam que esses rapazes eram comprometidos, o interesse subia para 90%.

Mas qual seria a razão para muitas mulheres preferirem se relacionar com homens casados? Não é difícil concluir que um dos motivos talvez, fosse a busca pela aventura que um relacionamento sem compromisso pode significar. Ou então, algo que já ouvi algumas vezes: “Se ele é casado, tem alguém para o seu lado, deve ter algo especial e eu quero experimentar.”

Todavia, por mais que possa parecer tentador, há que se observar as consequências. Penso que a questão mereça uma análise mais apurada: afinal essa mulher quer apenas viver uma aventura; está apenas carente demais;  ou deseja transformar isso na famosa competição feminina, “tirando” o marido da outra ou mesmo querendo provar que consegue fazer isso?

Outros estudos como o da Universidade de Iowa, também nos EUA, alertam que pessoas que mantêm relação amorosa e sexual sem compromisso podem se comportar como adolescentes e que especialmente as mulheres que se interessam por esse tipo de relacionamento, tendem a ter vários parceiros, ou seja, relacionam-se de maneira estável com vários homens. O estudo indica que esse comportamento, além de aumentar os riscos de contrair doenças sexualmente transmissíveis, pode ainda deflagrar conflitos intensos.

Na adolescência é natural uma insatisfação quase que constante que justifique uma busca no mesmo grau. Mas, na maturidade, experimentar desse frenesi pode ser muito pouco saudável, pois, de forma geral, o ser humano necessita sentir satisfação pelo equilíbrio de suas sensações mais íntimas.  Também há de se observar que relacionamento casual pressupõe total descomprometimento emocional e eu fico pensando em como seria possível determinar isso.

Ainda segundo o último estudo, o envolvimento maior de um parceiro pode ter efeito preocupante em relação ao parceiro que considera apenas a aventura. Assim, mesmo em relacionamentos não monogâmicos, a probabilidade de ciúmes e atos passionais é grande.

Acredito que muitos estudos ainda precisarão ser feitos para que comportamentos como esse sejam mais bem compreendidos. A mente humana é complexa demais e qualquer tipo de tentativa de explicar pode ser precipitado.

O que me parece ser um caminho é a reflexão do quanto os abusos sofridos pelo sexo feminino durante séculos pode ser preponderante para que muitas mulheres resolvam agir da forma como sempre foi permitida, mesmo que de forma velada, ao sexo oposto.

Também há que se considerar a insegurança que pode levar a mulher a desejar um homem que já provou ser capaz de se comprometer ou até mesmo em acreditar que os “melhores” já são comprometidos.

Mas de tudo, a meu ver, sobressai uma questão: o quanto esse tipo de relacionamento pode somar para a felicidade de cada um? Essa é uma resposta individual, entretanto, o fato é que a vida é resultado das próprias escolhas e que, portanto, não se pode reclamar das consequências.

Elas preferem os comprometidos!2012-07-20T19:04:59+00:00
12 07, 2012

A família dele

2012-07-12T20:01:09+00:00

Por Suely Buriasco

Vivemos uma estrutura familiar na qual somos culturalmente levados a casar com os parentes do parceiro, dessa forma, com ou sem motivo, o relacionamento amoroso pode esbarrar nos conflitos com a família de origem. Esse é um fator importante já que essa convivência figura como uns dos grandes motivos que levam ao fim de uma relação.

Família, diferenças culturais, sociais, de interesses e outras tantas podem realmente exercer forte pressão sobre a formação do novo par amoroso. As dificuldades normalmente se instalam desde o início da vida juntos, quando as interferências se fazem na formação do novo lar. Então a esposa pode se sentir vigiada, controlada. Um verdadeiro drama se desenvolve quando os conflitos com a família dele eclodem, pois, ao chegar a esse ponto é impossível que isso não interfira na vida do casal. Nessa situação é comum que a esposa passe a culpar o marido, principalmente quando ele não toma nenhuma atitude e prefere fingir que não entende o que está acontecendo.

Se esse é o seu caso, o melhor a fazer é amadurecer a ideia de aceitar esses familiares como são, evitando o embate e convivendo o mínimo possível com eles. Entretanto se proximidade demais atrapalha, também a exclusão pode ser um grande problema; o ideal é encontrar um equilíbrio satisfatório para ambos. É medida sábia evitar criticar a família dele, não o colocando num “fogo cruzado”, pois, para manter o relacionamento a salvo, vocês precisam estar muito unidos, protegendo-se das interferências externas.

É preciso lembrar que a família tem mesmo muita força para influenciar todos os seus integrantes e pode sim gerar muito desconforto e conflitos. Mas essa mesma família forma o grupo de referência amorosa e de aliança mais importante que existe. É interessante, pois, desenvolver empatia com a história de vida do parceiro, procurando não desmerecer o contexto familiar no qual ele foi criado.  Você não precisa se tornar grande amiga deles, mas é importante para o seu o parceiro que você tenha uma boa relação com a família dele.

A solução contra os parentes intrometidos é uma boa dose de assertividade. O mais importante é fazer com que você seja respeitada e não é gritando ou perdendo o equilíbrio emocional que você vai conseguir isso. É preciso colocar limites, mas você não precisa e nem deve brigar por isso, seja firme, mas não poupe suavidade, aja de maneira educada e ponderada, sem agressões. Converse primeiro com seu marido e deixe claro o que você permite ou não. Mas faça isso de forma amorosa, sem imposições, dizendo sinceramente que entende a posição dele e peça que ele entenda a sua. Lembre-se que tomar a família dele como rival só vai piorar as coisas para vocês dois.
Desenvolver a tolerância nos relacionamentos é sempre medida inteligente, e com mais calma é bem provável que você reconheça que eles não estão sempre errados em todas as atitudes e colocações. É normal enxergarmos apenas desacertos ou provocações quando estamos envolvidos em mágoas!

Vale lembrar que seu marido tem vínculos naturais com a família de origem; colocar-se no lugar dele pode ampliar seu poder de compreensão. Isso pode fazer com que você aprenda a lidar melhor com essas dificuldades e quem sabe entender que eles podem ser diferentes e diferença não é necessariamente ruim; é apenas diferente.

A família dele2012-07-12T20:01:09+00:00
12 06, 2012

Casamento traz felicidade?

2012-06-12T20:20:03+00:00

Cliquem na imagem para ler a matéria, com a consultoria de Suely Buriasco, publicada no site Mais de 50.

Casamento traz felicidade?2012-06-12T20:20:03+00:00
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