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Suely Buriasco

30 07, 2018

3 passos para eliminar a dependência emocional

2018-07-30T15:31:28+00:00

Por Suely Buriasco

A pessoa dependente emocionalmente não acredita no seu próprio valor, no seu poder de tomar decisões, de fazer escolhas e até mesmo na sua capacidade de conquistar alguém e, muitas vezes envolve-se em relações destrutivas por não se achar merecedora de coisa melhor. Submissão e insegurança são atributos comuns na pessoa que se sente fragilizada e possui uma imagem muito negativa de si mesma. Por se sentir incapaz em agir adequadamente apoia-se sempre em outras pessoas tornando-se dependente de orientações e direcionamentos alheios.

Esses passos são fundamentais para superar a insegurança, tomar as rédeas da própria vida e construir relacionamentos saudáveis:

  1. Enfrentar o problema

Uma pessoa dependente não consegue manter um relacionamento amoroso sadio e sua submissão nada mais é do que a necessidade do outro. São pessoas que ao declararem ao cônjuge: “eu não vivo sem você”, não estão sendo românticas ou amorosas, pois, efetivamente são dependentes do outro. É preciso conscientizar-se que existe algo muito sério a ser enfrentado e corrigido urgentemente.

  1. Trabalhar a autoestima

Apego, carência e insegurança refletem problemas com a autoestima, portanto, esse é um passo fundamental na luta contra a dependência emocional. A pessoa dependente está fragilizada e não se sente capaz de mudar seus comportamentos e, consequentemente, o relacionamento. Existe uma bibliografia extensa sobre como melhorar a autoestima e se tornar mais autoconfiante. Ampliar e aplicar conhecimentos pode ajudar muito.

  1. Buscar ajuda

A necessidade e o apego são venenos fatais em qualquer relacionamento e, cedo ou tarde, transformam a vida dos envolvidos em verdadeiro suplício. Quanto antes efetivar mudanças melhor. Claro que a tarefa não é fácil, por isso é importante buscar ajuda profissional. O Coaching utiliza ferramentas fantásticas para o empoderamento pessoal.

Exemplos de superação estão aí aos montes a demonstrar que a única pessoa imprescindível na sua vida é você mesmo. Portanto, assuma o controle e transforme a sua vida em algo que valha a pena ser vivido e, consequentemente, compartilhado.

3 passos para eliminar a dependência emocional2018-07-30T15:31:28+00:00
18 07, 2018

Parabéns Ponta Porã

2018-07-18T00:40:43+00:00

Por Suely Buriasco

Sobre homenagear essa cidade que há muitos anos me recebeu pensei em descrever o que vivenciei dia 08 último, no Clube Pinheiros em São Paulo. A noite foi uma das atrações do evento “GINGA” que teve por tema a Copa Do Mundo e reuniu jovens para acompanhar os jogos nos vários telões colocados no salão do clube. Como não poderia deixar de ser, depois dos jogos muitos shows garantiram a diversão de todos.

O que me chamou atenção, particularmente no último domingo, foi o que considerei uma importante homenagem: Ponta Porã comandou a noite paulistana. Explico: salão lotado, quase quatro mil pessoas presentes e o tradicional clube paulistano foi palco da realização de ponta-poranenses ilustres. Essa reflexão me traz grande orgulho, pois, um dos responsáveis pela festa é meu filho, Mário Júnior, nascido e criado em Ponta Porã. Conhecido por Mário em São Paulo e Juninho em Ponta Porã, meu caçula é publicitário e sócio de uma das mais competentes e reconhecidas agências do Brasil, responsável por eventos em todo o país.

Uma das atrações foi a dupla sertaneja “Leandro Henrique e Gabriel”, ambos igualmente nascidos e criados em Ponta Porã. Se a mim causou orgulho, fico imaginando o que sentiria o povo dessa fronteira presenciando a competência e o talento fronteiriço sendo esbanjado para o público paulistano, tão exigente e amante do sertanejo. Esses meninos deram brilho à festa e em pleno show, aplaudidos de forma entusiástica, referenciaram a cidade natal.

E poderia ter parado por aí se não fosse a atração que se seguiu com o cantor Thiaguinho que, embora não tenha nascido em Ponta Porã, ali se criou e guarda boas lembranças da infância e adolescência. Ao nos receber em seu camarim foi logo lembrando dos “bolos da D Lúcia” referindo-se aos doces de minha querida sogra. Junto com seu pai, o “Jota Barbosa”, como é conhecido em nossa cidade, esbanjou simpatia. Não poderia ser diferente, afinal, hospitalidade e gentileza é marca forte de quem vive ou viveu nessa fronteira. Para completar a emoção da noite, Thiaguinho também homenageou Ponta Porã em seu show, mandando um abraço para essa cidade que se orgulha tanto de seu sucesso.

Transmito com carinho essas homenagens que recebi junto com familiares e amigos ponta-poranenses que prestigiaram o show e vibraram com o sucesso de seus conterrâneos. Ponta Porã, definitivamente, comandou aquela noite paulistana. Como é gratificante esse sentimento!

Parabéns à “Princesinha dos Ervais”! Que essa cidade possa continuar a inspirar e efetivar progresso.

Parabéns Ponta Porã2018-07-18T00:40:43+00:00
2 07, 2018

Até que ponto vale agradar o outro?

2018-07-02T19:39:03+00:00

Suely Buriasco

Essa é uma pergunta um tanto capciosa, afinal por mais que somos tentados a responder que não temos que agradar ninguém, muitas vezes nossa ação é contrária. Claro que num relacionamento é necessário entender o outro e por vezes ceder em algumas situações, mas até que ponto isso é saudável?

É muito comum a frase: “faço tudo por você!”. Ela pode ser um desabafo, uma cobrança ou uma insatisfação. De qualquer forma denota uma constatação imperfeita, pois como é possível viver fazendo “tudo” por alguém? Existem mesmo pessoas que se esforçam nesse sentido, acabando por esquivar-se da própria vontade, o que não é nada saudável. No relacionamento a dois, por exemplo, não é raro as pessoas depositarem seus anseios, seus sonhos e realizações no sentido de ser agradável ao cônjuge e, quase sempre, esbarram em grandes desilusões.

O pior é que sequer perguntam ao outro se ele realmente quer essa simbiose, afinal, não é nada atraente conviver com alguém que diz sim para tudo, que não tem posicionamento nem opinião própria. Moldar a personalidade de acordo com o que considera conveniente para a relação, criando expectativas que o outro faça o mesmo é sempre um grande perigo e costuma provocar conflitos intensos. Então é comum que se desencadeie uma “roda-viva”, pois diante da crise, o cônjuge inseguro passa a agir de maneira servil, cedendo demais na ânsia de se sentir mais amado. Mesmo que aparentemente isso possa dar resultados, com o tempo o desgaste da relação acontecerá com maior amplitude e complexidade.

Em qualquer tipo de relação querer satisfazer plenamente pode ser sinal de insegurança e causar muitos aborrecimentos. Para que os relacionamentos sejam saudáveis, faz-se necessário que haja respeito e entendimento de ambas as partes, o que não é realizável numa relação subserviente. Bom pensar que viver tentando agradar o outro é sempre motivo de frustração, primeiro porque é impossível agradar todo o tempo, segundo que nessa tentativa certamente não será fácil agradar a si mesmo.

Diante de qualquer situação uma medida sábia é refletir se ceder significa renúncia edificante ou aquiescência servil. No primeiro caso, a pessoa muda para tornar a sua vida melhor; no segundo muda na ilusão de melhorar a vida do outro. Vale o discernimento!

Até que ponto vale agradar o outro?2018-07-02T19:39:03+00:00
25 06, 2018

Cultivando a Alegria de Viver

2020-09-21T18:03:24+00:00

Suely Buriasco

Cultivar a alegria na vida é uma arte que se aprende através de exercícios constantes de gratidão e estímulo a autoestima. Sim, porque a verdadeira alegria nasce na alma, é aquisição do espírito e, portanto, independe das coisas exteriores.

Assim não são os problemas do dia a dia, nem mesmo os mais trágicos; não são as dificuldades que nos assolam, nem mesmo a decepções do caminho que nos deixam tristes. Nada é capaz de entristecer um coração que busca a sua realização. Tanto a alegria, como a falta dela tem origem no mundo interior de cada um. Cultivamos alegria quando buscamos a partir do autoconhecimento realizar o que verdadeiramente nos satisfaz a alma.

Nenhuma pessoa ou acontecimento tem o poder de mudar nosso estado de espírito, só nós mesmos o podemos. Quem ainda cai no engano de depositar em outro ser esse poder, continuará a se decepcionar até que compreenda que felicidade não é ser reconhecido ou amado; é reconhecer e amar. Não é ser tratado da melhor forma, mas dispensar sempre tratamento generoso a todos. Não se encontra alegria nos feitos de outras pessoas, mas nos próprios feitos, desde que a consciência nos apoie indicando que fizemos o máximo que podíamos.

A satisfação pelas pequenas coisas da vida, valorizando nossos dias e tudo o que nos trás de bom é exercício de alegria. Assim também é valorizar as pessoas que amamos como são e não como gostaríamos que fossem. Não esperar mais do que as pessoas podem nos dar, compreendendo os limites que lhes são impostos por suas próprias imperfeições é garantia de tranquilidade e equilíbrio. Portanto, se sentimentos doloridos nos banham a alma é porque não estamos entendendo essa engrenagem que nos faz vivos. É hora então de refletirmos sinceramente sobre o que realmente nos tem entristecido. Invariavelmente, chegaremos à conclusão que os motivos estão em nós mesmos e na maneira como estamos nos relacionando com nossos semelhantes.

Seja no reduto familiar, profissional ou social nossos esforços devem ser voltados para a consideração, respeito e entendimento aos outros, inclusive se não recebermos o mesmo. Lembremos que cada um é responsável por suas atitudes e sigamos preocupados com as nossas, não nos envolvendo em revides; na certeza de que as leis da natureza funcionam em plenitude.

A vida é um palco onde quem interpreta o bem sairá ganhando sempre, mesmo que lamentações nos levem a pensar o contrário. Quem perde tempo lamentando o perdido ou o não alcançado, patina nesse palco, sem observar que os motivos de superação são sempre maiores e mais intensos. E por interpretar não se pode entender fingir, nada é possível sem sinceridade genuína. Interpretar o bem é exercitá-lo, já que ainda não o possuímos totalmente como dom de alma.

Manter nossa autoestima elevada, desviando-nos da revolta  é alcançar a alegria que ninguém ou qualquer coisa pode tirar. E sendo isso apenas possível através da consciência tranquila; agir sempre do melhor modo diante das situações é a forma ideal e mais rápida de nos tornarmos mais seguros, mais fortes e mais felizes em nossos dias.

Cultivando a Alegria de Viver2020-09-21T18:03:24+00:00
11 06, 2018

Sorte no amor é disposição para amar

2018-06-11T20:58:41+00:00

Suely Buriasco

Tenho observado uma frase divertida rodando pelas redes sociais: “O segredo para um bom relacionamento é: Beleza e Paciência. Se der certo: Beleza. Se não der: Paciência“. Por mais que pareça piada, infelizmente tem muita gente que parece levar isso muito a sério, entregando para a sorte o futuro de seu relacionamento. “Se der deu“, como se isso não envolvesse uma gama tão complexa de sentimentos e emoções.

Relacionamentos eficazes são construídos ao longo do tempo e não podem ser comparados a um jogo ou a qualquer coisa que se dependa da sorte. Um casamento não dá certo por acaso, e por casamento me refiro a toda união estável com perspectiva de continuidade, mas porque duas pessoas se empenham em harmonizar-se. Bom lembrar que até para ter sorte há que se ter competência; não existe mágica para que as coisas funcionem, existe manejo, trabalho e dedicação. Assim também o é para os relacionamentos.

O namoro é um período muito importante no qual os pares podem avaliar as possibilidades de uma vida em comum. Desde que, claro, haja o amadurecimento necessário para que o casal entenda e valoriza esse momento. Por isso o ideal é que o namoro dure tempo suficiente para que a paixão se equilibre e que ambos possam enxergar as diferenças, elaborando formas de e lidar pacificamente com elas.

Mas o namoro é também uma fase de encantamento que cumpre o papel de unir o casal em todas as etapas do relacionamento. Cultivar momentos de romantismo, diversão e alegria é uma forma muito prazerosa de manter o vigor da relação em qualquer tempo. Por isso é muito importante que desde o início o casal acostume-se a conversar, a ser sincero um com o outro, assim diante das dificuldades não formarão um ambiente psicológico de briga e acusações que impossibilitam a vontade de estar junto e namorar.

Reportar tudo isso à sorte é se colocar em risco de perder oportunidades incríveis de viver em cumplicidade, compartilhando a vida com quem se ama. Parafraseando a frase acima eu diria que os bons relacionamentos precisam sim de beleza e paciência – Beleza que os mantenha enamorados e paciência para cultivar a paz, a harmonia e a felicidade.

 

Sorte no amor é disposição para amar2018-06-11T20:58:41+00:00
4 06, 2018

Legitime o seu poder através da Mediação

2018-06-04T21:31:51+00:00

Suely Buriasco

É cultural essa questão de transferirmos para outra pessoa a responsabilidade pelo nosso bem-estar, essa concepção está tão arraigada que também outorgamos aos outros a autoridade de decisão sobre coisas que nos competem. Terceirizamos nossas dificuldades de forma a nos manter na zona de conforto, afinal se não estamos bem ou se as coisas não saíram da melhor maneira, a culpa nunca será nossa. E assim deixamos que a vida transcorra sem nos colocar de forma ativa diante dela.

A Mediação de Conflitos é uma quebra importante nesse paradigma social, pois ela nos chama a gerenciar nossas próprias dificuldades através de uma comunicação eficaz. Por isso, na prática da mediação o foco é nas pessoas envolvidas no problema, que são chamadas a narrar os fatos sobre a sua ótica, numa etapa importante para o desenvolvimento desse método de resolução de contendas. O objetivo é melhorar a comunicação e facilitar o possível acordo que apenas acontece como consequência do entendimento entre os envolvidos. Isso resulta dizer que mesmo não chegando a um acordo, a mediação alcança seus objetivos se as pessoas se tornam mais dispostas a buscar uma solução.

Quando estamos emocionalmente envolvidos em um conflito temos dificuldade em separar a emoção da razão, isso é natural, pois as emoções perturbam a mente. Com a facilitação através do trabalho do mediador, os interesses reais se sobrepõem e passamos a refletir de forma a encontrar respostas para as nossas próprias questões. A comunicação eficaz torna possível entender a situação por prismas diferentes e efetivamente encontrar formas satisfatórias de lidar com o conflito e, em muitos casos, solucioná-lo.

Na Mediação de Conflitos as partes interessadas se reúnem junto ao mediador para falar de suas dificuldades, por isso é muito importante a etapa em que as narrativas são feitas pelas próprias pessoas envolvidas. Recomenda-se esse procedimento para casais com dificuldade de diálogo, casados ou separados, familiares de forma geral, vizinhos, sócios em empresas, herdeiros, membros de equipes e toda forma de situação conflituosa. A mediação pode ser desenvolvida tanto no judiciário, como nos escritórios particulares e é sempre um processo sigiloso.

O fato é que através da mediação a pessoa pode legitimar o seu poder de agir em relação à própria vida e operar as transformações que deseja. O que a Mediação de Conflitos acredita é que você é a pessoa mais indicada para achar as soluções que busca, para tanto precisa apenas de alguém que facilite esse processo.

 

Legitime o seu poder através da Mediação2018-06-04T21:31:51+00:00
28 05, 2018

Desista de mudar os outros

2018-05-28T23:12:09+00:00

Suely Buriasco

Uma mãe me manda um e-mail desesperado, diz que é divorciada e vive só, não pode conviver com os dois filhos; o mais velho é casado, a nora não deixa que ele a procure e o mais novo vive com o pai que o proíbe de visitá-la. Eu lhe respondo:

De forma geral posso dizer que você não pode mudar os outros, então seria interessante analisar o que pode ser mudado em você para que o seu relacionamento com os filhos mude. Pense em estratégias que possam fazer seus filhos se aproximarem de você. Deixe de procurar culpados e opere as mudanças que você pode fazer, ou seja, em você mesmo.

Ela agradeceu minha atenção, mas disse que não adiantava fazer nada.

Esse é só um exemplo entre muitos que não nos cabe julgar, mas analisar visando nossa própria melhoria. Quando o ponto é reconhecer as próprias responsabilidades diante dos conflitos, algumas pessoas tendem a negar como se não houvesse nada a ser feito. É o tão famoso “não adianta”, para ocultar o receio e mesmo a falta de vontade para abordar outras possibilidades, até porque isso significa assumir o que lhe cabe na situação, já que ninguém entra em conflito sozinho.

Mas o fato é que você não pode mudar os outros, não pode fazer com que eles entendam as situações conforme o seu próprio entendimento, muito menos exigir que eles tomem qualquer medida que, a seu ver, resolveria o problema. Entretanto, você pode fazer muito pelo seu relacionamento com as pessoas, desde que assuma seus próprios erros e enganos, que respeite a maneira do outro ser e se manifestar e, finalmente, que se desfaça do orgulho exacerbado. Enquanto manter inflexível a sua posição, não admitindo outras formas de pensar e agir, você vai sofrer a ausência das pessoas que ama e viver a solidão dos intolerantes.

Não vale à pena sofrer e negar o sofrimento não livra você dele; a vida nos dá muitas oportunidades felizes, mas a maior delas é, sem dúvida, conviver com nossos afetos. Problemas nos relacionamentos são comuns e devem ser solucionados o quanto antes, para que as mágoas não causem ainda mais dor.

Portanto diante de conflitos no relacionamento deixe de gastar energia procurando culpados, julgando e condenando as pessoas. Pare de sofrer, foque no que você pode fazer e mude as suas atitudes. Afinal, você não precisa concordar com o outro ou agir da forma que ele quer; você só precisa respeitá-lo.

Pense: se você fizer a sua parte, no mínimo, a metade da questão já estará resolvida. É uma boa porcentagem, não acha?

Desista de mudar os outros2018-05-28T23:12:09+00:00
15 05, 2018

Mudar é preciso

2018-05-15T01:57:44+00:00

Suely Buriasco

Quem nunca se sentiu resistente às mudanças que atire a primeira pedra. Mudar causa transtornos, não só nas nossas vidas, como também na vida dos outros. Tente agir ou se manifestar de forma incomum para ver o quanto chamará a atenção de todos ao seu redor? E, se isso desgostar alguém, pode esperar pelos julgamentos, condenações etc e tal. Tem um dito popular que diz mais ou menos assim: “É incrível como as pessoas se ressentem quando você deixa de fazer o que elas querem”.

Algumas são mais abertas ao inédito, outras mais contidas, mas o fato é que as mudanças fazem parte da vida de qualquer pessoa e deveriam ser vistas sempre de forma positiva. Ninguém cresce sem sair da zona de conforto para enfrentar e superar dificuldades, portanto muito cuidado com a Síndrome da Gabriela: “eu nasci assim, eu cresci assim, sou mesmo assim e serei sempre assim”.

Tentar conter mudanças é inútil; cedo ou tarde as coisas sairão de controle e se você não se adaptar, tudo ficará mais difícil. Daí tantas pessoas chatas, rabugentas que só sabem reclamar de tudo; na resistência por mudanças preferem assumir o papel de vítimas do mundo, terceirizando suas responsabilidades. Tudo na natureza é essencialmente mutável, não poderia ser diferente conosco, somos seres em processo evolutivo.

Assim se você tem ouvido coisas do tipo: “não estou reconhecendo você” ou “você não é mais a mesma pessoa”, parabéns, você está fluindo com a vida e não simplesmente existindo. Não se sinta culpado se as pessoas ao seu redor não compreendem a sua ânsia de transpor suas próprias barreiras e se realizar. Não se boicote por conta das opiniões e julgamentos alheios, busque em você mesmo a aceitação de que está agindo como considera certo. A sua consciência provocará a satisfação que você precisa.

Dê a sua compreensão aos que ainda não entenderam o seu processo de mudança, certamente elas necessitam de tempo para buscar o mesmo em suas vidas. Não se deixe abater se em algum momento você se sentir só, lembre-se que as maiores transformações passam pelo caos. Busque forças nas próprias convicções e segue a sua rota com vistas ao que procura; se por esse caminho você encontrar alguns de seus afetos será muito bom, mas lembre-se que cada um têm o direito a sua própria escolha.

Seja paciente e gentil, mas não viva para agradar aos outros, lembre-se de que você é a única pessoa responsável pela sua própria vida. Então, viva!

Mudar é preciso2018-05-15T01:57:44+00:00
2 05, 2018

Rede Social – Dicas para utilizar com sabedoria

2018-05-02T22:02:43+00:00

A comunicação através das redes sociais domina cada dia mais o nosso cotidiano. Até o email tem se tornado obsoleto sendo substituído pelo whatsApp.

Por ser uma forma de comunicação que até um tempo atrás não fazia parte do nosso dia a dia, é comum a sua utilização de forma desastrada. Algumas postagens já causaram, inclusive, a demissão de colaboradores de empresas.

Toda atenção é pouco para se precaver e evitar que o mal uso da tecnologia, principalmente no ambiente de trabalho, lhe cause prejuízos.

Algumas dicas importantes:

1- O grupo de whatsapp da empresa só deve ser utilizado para fins profissionais. Por isso nada de mensagens de bom dia, boa tarde, boa noite. Jamais utilize a ferramenta para fazer piadas, falar mal de algum companheiro de trabalho. A comunicação através dessa ferramenta deve ser objetiva, sucinta e não pode causar constrangimento.
Por mais que hoje em dia o whatsapp permita que você apague uma postagem, preste muita atenção antes de escrever ou enviar fotos para não encaminhar ao grupo errado e causar problemas.

2- A exposição pessoal tornou-se comum nas redes sociais e não é tarefa fácil manter o mínimo de privacidade. Muitos profissionais já foram prejudicados por postagens com comentários sobre política, economia, até futebol. Assim, toda a cautela é recomendada. O correto é manter uma postura apropriada que não traga prejuízo profissional.

3- Muitos erros cometidos nas postagens em redes sociais poderiam ser evitados se as pessoas pensassem um pouco mais antes de escrever e postar fotos.
Por isso jamais utilize as redes sociais para:

  • Fazer comentários sobre o trabalho, os colegas, o chefe ou qualquer pessoa ligada à corporação, incluindo clientes e parceiros
  • Reclamar da rotina profissional, do trabalho ou de qualquer afazer na empresa.
  • Utilizar vocabulário chulo ou inadequado.

4- Toda empresa que se achar prejudicada por uma postagem nas redes sociais pode tomar providências jurídicas contra quem escreveu, se a mesma for vista como prejudicial a sua imagem. Existem casos de processos e demissões por esses motivos. Por isso cautela.

Antes de reclamar, ou escrever qualquer comentário nas redes sociais vale à pena refletir para evitar prejuízos à sua imagem. A sua página na rede é particular, mas lembre-se que a rede é pública. Bom senso é sempre a melhor opção.

Suely Buriasco é mediadora de conflitos, educadora com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas.

Rede Social – Dicas para utilizar com sabedoria2018-05-02T22:02:43+00:00
23 04, 2018

Amadurecer e evoluir com as perdas

2020-07-19T20:57:53+00:00

Suely Buriasco

Existe uma expressão que diz “Quando penso que sei todas as respostas, a vida vai e muda as perguntas”; e é assim mesmo, quando menos esperamos tudo muda e as coisas tomam rumo muito diferente. Assim o é quando nos deparamos com as perdas, afinal nunca contamos com elas, não é mesmo? Perda da saúde, de entes queridos por morte ou separação, de confiança, de emprego, de sossego… Isso em relação a nós mesmos como também às pessoas que convivem conosco. Acontecimentos assim burlam nossos planos e são capazes de provocar grande insegurança, tristeza e desarmonia.

O fato é que não se pode fugir das intemperanças e todos passam por momentos assim; a vida não obedece aos nossos planos e, não raras vezes, precisamos nos adequar às novas realidades. Lidar com perdas é uma das grandes dificuldades do ser humano, no entanto elas estão sempre acontecendo, fazendo parte da vida de casa um. O mais sábio, pois, e encarar a superação como um desafio constante e poderoso, capaz de nos mostrar novas oportunidades e meios diferentes de reencontrar o equilíbrio de nossas emoções. Fazer dos reveses alavanca que nos faça abandonar a zona de conforto e ir ao encontro de possibilidades diferentes é o que promove amadurecimento e evolução.

Facilita encontrar a superação quando entendemos que nada é eterno, tudo é passageiro e momentâneo, exceto nossa alma. É primordial, pois, nos livrar do apego, do desejo de manter tudo e todos. É preciso encarar a realidade de que um dia as situações e, até mesmo as pessoas se transformam e, por mais doloroso que isso possa ser, precisamos aceitar e reformular nossas vidas a partir disso. A aceitação e consequente adaptação faz parte do entendimento de que e a vida, apesar de tudo, precisa continuar. Não estou dizendo que seja simples, longe disso; estou afirmando que é possível e que essa é, ainda, a forma menos dolorosa de encarar os fatos.

Independente de qual seja a perda que você vivência nesse momento, lembre-se de manter a serenidade, não permitindo que o abalo seja ainda maior, dominando a sua mente. Procure equilibrar suas emoções de forma a aceitar o que não pode mudar e seguir em frente levando o aprendizado que certamente o fará mais forte diante dos torvelinos da vida. Encare a doença, a separação, o fim e qualquer revés como oportunidade de reflexão e mudança; certamente isso fará de você uma pessoa mais madura e preparada para a vida em toda a sua complexidade. Afinal, existem muitas alegrias a serem vivenciadas que não podem ser desvalorizadas ou preteridas.

 

Amadurecer e evoluir com as perdas2020-07-19T20:57:53+00:00
8 04, 2018

Ser feliz é mais fácil do que parece

2018-04-08T22:25:59+00:00

Suely Buriasco

Nos treinamentos que faço, nos e-mails que recebo e mesmo na convivência com outras pessoas percebo o quanto é difícil simplificar as coisas em prol de se sentir feliz. Tudo parece tão intenso e cansativo, muitas vezes até dramático e as pessoas seguem suas vidas tão distraídas, que parecem não se dar conta de que vivem momentos únicos, afinal, o tempo não volta. Pior ainda é a culpa ao caírem em si e perceberem que para muitos erros não há conserto e é preciso encarar as consequências, porque essas sempre recaem a quem por elas é responsável.

Claro que relacionamentos não são fáceis e, muitas vezes, são mesmo extremamente difíceis, até porque o ser humano é muito complexo. Se pensarmos que não existe nesse planeta uma só pessoa que pense da mesma forma, podemos compreender a tamanha complexidade da convivência. Algumas afinidades aqui, outras ali, mas de todo as diferenças são sempre mais expressivas, até porque é o que nos chama mais atenção. O que muitas vezes não percebo é a conscientização das pessoas de que ter bons relacionamentos é sempre muito mais gratificante.

Nesse sentido vale alguns lembretes:

1- Aceite diferenças

Simples assim, ou melhor, complicado assim, que seja! O fato é que as diferenças fazem parte da vida e aceitá-las é abrir campo para novas possibilidades, tanto para ampliar conhecimentos, como para desenvolver maior compreensão.

2- Você não precisa ter razão sempre

É um grande alívio não precisar estar certo o tempo todo; provar que tem razão é um grande desperdício de energia. Muitas vezes o melhor a fazer é seguir com sua própria opinião e deixar que as pessoas pensem como desejam.

3- Priorize e releve

Nem tudo precisa ser levado “a ferro e fogo”, vale priorizar preocupações e se importar somente com o que realmente é necessário. Releve situações que não merecem a sua afetação.

Ser feliz, sem dúvida, exige grande esforço e um dos maiores é equilibrar o orgulho, mas quem já experimentou a recompensa, certamente, entende o quanto vale à pena, afinal qual o ganho de quem cultiva mágoa ou tristeza?

Pense nisso!

Ser feliz é mais fácil do que parece2018-04-08T22:25:59+00:00
1 04, 2018

Cuidado: nem tudo é relativo!

2018-04-01T23:52:51+00:00

Suely Buriasco

Vivemos a era da informação. Tudo o que é dito, independente de ser verídico, toma grande proporção; acontecimentos se desdobram em inúmeros fatos compreendidos sob infinitas óticas diferentes, bombardeando nossas mentes e disseminando ideias que podem tomar vulto surpreendente em nossa sociedade.

Uma delas é a tendência à relativização, que significa deixarmos de lado uma visão preconceituosa e aprendermos a ver o outro somente como diferente. De fato, considerar que existem pontos de vista distintos e que não se pode ter todos os fatos como absolutos é mesmo um avanço; sem sombra de dúvida, representa muito à favor da harmonia nos relacionamentos.

Mas é preciso que se entenda que aceitar pontos de vista diferentes não significa, de forma alguma, aceitar a relatividade dos próprios valores e crenças. Explico: roubar, corromper e matar, por exemplo, são atos condenáveis e ponto. Pode se discutir a forma, atenuantes e agravantes, mas o ato em si é absoluto. Infelizmente vemos muitas pessoas querendo desculpar o indesculpável, tornando relativo o que é condenável.

Isso é um risco social cada vez mais latente e tem causado confusões extremamente negativas. Já não acontece de pessoas que praticam crimes, sejam elas menores ou não, postarem seus “grandes feitos” nas redes sociais? Gente que se gaba de ter levado vantagem e se sente orgulhosa de descrever como burla o fisco, o guarda, a vigilância e etc? Não são poucos os que tentam desculpar suas atitudes escusas generalizando negativamente toda uma classe como políticos, empresários, juízes e tantos mais, dizendo: “o que são os meus atos comparados aos deles?”. Então a desonestidade e o crime seriam relativos?

Uma coisa é ser contra a intolerância, outra é taxarmos valores e crenças como preconceito. A intolerância diz respeito à não aceitação do diferente, é uma doença social, responsável por grandes sofrimentos em toda a história da humanidade. Diferente dos valores sociais que representam as regras de conduta e definem a interação entre as pessoas de uma mesma sociedade.

É preciso agir contra a intolerância, mas não podemos permitir que se estabeleça a cultura da relativização, pela qual todas as ações humanas passam a ser relativas. A tendência de dar conformidade aos atos precisa ser freada, afinal todo ato ilícito é condenável e quem pratica um crime é criminoso, seja ele quem for.

Uma sociedade justa reconhece e preza por suas leis!

Cuidado: nem tudo é relativo!2018-04-01T23:52:51+00:00
26 03, 2018

O perigo do comportamento de massa

2018-03-26T21:32:57+00:00

Por Suely Buriasco

Comportamento de massa é um fenômeno que se produz em agrupamentos humanos, de forma espontânea e contínua, pela soma das ações individuais espalhadas, mas que se dirigem a um interesse em comum. É como se as pessoas deixassem, momentaneamente, de serem elas mesmas, ou abandonassem a própria individualidade, e se envolvessem numa personalidade coletiva, também chamada de espírito coletivo.

A partir do momento em que a pessoa deixa de pensar por ela mesma e passa a agir de forma a repetir, irracionalmente, atos em conjunto, o perigo é iminente. O comportamento de massa apresenta grandes riscos, instalando, inclusive, o pânico. Num incêndio, por exemplo, o espírito de massa pode instigar as pessoas a correrem todas para um mesmo lado e que, talvez, não seja a melhor opção. O comportamento de massa pode influenciar, ainda, atitudes que destoam da personalidade individual, explicando atitudes agressivas que surgem em meio a um grupo e que são compartilhadas até mesmo por pessoas normalmente pacíficas.

Aglomerações humanas podem representar grande risco, quando envoltos pela efusão de emoções, nos sentimos parte de um todo maior e compartilhamos alegria, tristeza, raiva ou qualquer que seja a emoção do grupo social a que estamos vinculados.  Esse comportamento é comum em estádios, por exemplo, quando o grito da torcida é incorporado, ou mesmo, num show cantando com a banda favorita. O fato é que qualquer aglomeração pode inspirar a imersão no coletivo, pela qual o indivíduo extrapola a si mesmo, tanto para o bem, como para o mal.

O importante de conhecermos esse fenômeno é nos prevenirmos de influências negativas que possam nos comprometer de alguma forma. E disseminarmos esse aprendizado em forma de orientação, principalmente, para crianças e jovens, que são os que mais facilmente se comprometem com atitudes coletivas. É preciso que se tenha em mente que sempre, em qualquer situação, somos responsáveis por nossos atos e que, ao seguir comportamentos alheios podemos nos prejudicar e, até mesmo, nos incriminar.

O melhor a fazer em relação à prevenção ao comportamento de massa é resistir à sedução de copiar ou acompanhar a onda, sem antes raciocinar sobre o que se está fazendo. Muitas manifestações são exemplos positivos na história da humanidade, por isso o problema não está nos grupos, mas sim em como nos portamos em relação a ações que não são nossas e, portanto, não nos representam.

 

O perigo do comportamento de massa2018-03-26T21:32:57+00:00
12 03, 2018

Mulher – Muitas conquistas, muito a ser conquistado

2018-03-12T21:16:04+00:00

Suely Buriasco

O 8 de março, dia em que se comemora o Dia Internacional da Mulher é um marco do movimento de reconhecimento da importância da mulher em todas as esferas da sociedade. Ouço dizer e concordo que dia da mulher é todo dia, mas enalteço uma data que nos faz lembrar das conquistas do passado e do quanto ainda precisamos conquistar.

A missão feminina não é tarefa fácil, afinal são tantos os entraves que manter a graça e a harmonia nem sempre é simples. Mas as mulheres que marcaram época nunca tiveram facilidades na vida. Muito pelo contrário, são mulheres que lutaram contra a discriminação, a miséria, violência e a desigualdade. Abriram caminhos às mulheres de hoje que continuam nessa batalha com coragem e tenacidade.

Mesmo não tendo as mesmas facilidades em relação aos estudos, muitas mulheres fizeram invenções incríveis. Como exemplo de legado feminino na tecnologia podemos citar a austríaca, naturalizada norte-americana, Hedy Lamarr que desenvolveu uma tecnologia durante a Segunda Guerra Mundial cujo conceito de transmissão acabou, mais tarde, permitindo o desenvolvimento de tecnologias como o Wi-Fi e o Bluetooth. O vidro invisível que revolucionou as tecnologias de câmera e melhorou significativamente os aparelhos foi criado pela física americana Katharine Blodgett.  A afro americana Marie Van Brittan Brown criou o primeiro sistema de vigilância por vídeo que originou os sistemas modernos de vigilância com câmaras que possuímos hoje. E isso lembrando só a área de ciência e tecnologia.

O papel da mulher é cada vez mais extenso na sociedade. Aliás, de forma majoritária, no passado coube a ela criar os indivíduos que formaram as sociedades do futuro.

Nos dias atuais, dada a luta feminina, isso aos poucos vem mudando e os homens têm participado de forma mais efetiva da educação e criação dos filhos, dividindo, não só essa tarefa, como tantas outras antes ditas apenas femininas.

 

E nós mulheres temos ido muito além. Estudos indicam que em movimentos filantrópicos e que promovam a transformação social o número de mulheres atuantes é muito superior aos dos homens.

Estamos na ativa em favor de um mundo melhor. E que venham novas conquistas!

 

Mulher – Muitas conquistas, muito a ser conquistado2018-03-12T21:16:04+00:00
20 02, 2018

Relacionamentos têm prazo de validade?

2018-02-20T11:54:58+00:00

Por Suely Buriasco

Documentos têm prazo de validade, assim como medicamentos, alimentos e tantas outras coisas. Itens com validade vencida podem ocasionar prejuízo e, portanto, devem ser descartados. Acredito que os relacionamentos não fujam essa regra e precisam ser renovados de tempo em tempo para não “estragarem”. Assim como não existe manual para relacionamento, também não existe prazo comum de vencimento. Cada casal precisa entender o funcionamento de sua relação e adequar-se às mudanças necessárias. Nesse caso o grande prejuízo é continuar numa relação que cause sofrimento.

Relacionamentos tóxicos

Ao conhecer alguém interessante, muitas vezes, a pessoa sente que tudo é incrível e esse sentimento de exaltação parece sair das comédias românticas. No entanto, com o passar do tempo, situações inadequadas passam a se evidenciar. Entendemos por relacionamentos tóxicos aqueles que, de alguma forma, causam sofrimento às pessoas envolvidas, qualquer tipo de humilhação e violência. Algumas pessoas ao se verem num relacionamento assim buscam logo o afastamento, mas há aquelas que aceitam essa convivência, mesmo vivendo em grande sofrimento. Os resultados podem ser os mais trágicos possíveis, com comprometimentos difíceis que se estendem para os familiares, amigos. A questão é muito complexa e, como tal, não pode ser tratada de forma superficial. Alguém que não consiga sair de um relacionamento tóxico precisa de ajuda profissional.

Relacionamentos corroídos

O desgaste provocado pelo tempo sem manutenção também indica que a validade do relacionamento venceu ou está em vias disso. Tem gente que casa e acha que conquistou de vez o parceiro. Talvez acreditem em suas próprias promessas do tipo: “Que só a morte nos separe”. Relacionamentos reais não são estáticos. Tudo na natureza está em movimento, inclusive nós mesmos, então não existem relações estáveis o tempo todo. Quando não se dedica à tarefa constante de edificar os relacionamentos eles acabam por perder o viço. Não representando mais a alegria da união o relacionamento está com o prazo vencido.

Relacionamentos renovados

Um relacionamento com prazo de validade vencido ainda pode ser renovado, desde que as duas pessoas se conscientizam de suas responsabilidades e ajam de acordo com a edificação.  Relacionamento é via de mão dupla, uma pessoa pode até iniciar o processo da transformação, mas isso só será possível se ambas se decidirem a realizar esse processo juntas. É um trabalho difícil, mas que vale muito a pena quando existe amor e disposição por ser feliz.

Manter relacionamentos tóxicos ou corroídos, que acabam sendo a mesma coisa, é ser conivente com abusos, mau tratos, desvalorização e humilhações. Não há nada de construtivo nisso. Saudável é o relacionamento que se renova e não o que apenas se mantem. Não tome por vencedor um relacionamento com o prazo vencido.

 

 

Relacionamentos têm prazo de validade?2018-02-20T11:54:58+00:00
7 01, 2018

5 Dicas para ter um ano incrível

2018-01-07T17:31:59+00:00

Por Suely Buriasco

A chegada de um novo ano revela desejos de novos ideais, planos renovados, esperanças fortalecidas e muita vontade de fazer as coisas darem certo. A virada do calendário tem o dom de inspirar, mas só a atitude é capaz de promover verdadeira mudança.

Assim, se você, realmente, não quer adiar mais os seus planos reflita sobre essas dicas e determine o que é melhor para você:

  1. Invista em autoconhecimento

Uma pessoa me disse que seu objetivo para esse ano é ser uma pessoa melhor. Muito louvável, mas quando eu perguntei especificamente no que ela quer melhorar, não soube me responder. Autoconhecimento é fundamental para encontrar satisfação na vida. Se você também quer ser uma pessoa melhor, procure analisar o que precisa mudar em você mesmo, invista em suas habilidades e priorize o que vai fazer diferença positiva em sua vida. Leituras, cursos e treinamentos são ferramentas poderosas de autoconhecimento.

  1. Cuide de sua saúde

O bem estar é consequência da saúde de forma ampla, ou seja, física e espiritual. Isso explica porque existem pessoas doentes fisicamente que apresentam boa disposição e alegria. Então, olhe para si mesmo, procure definir suas necessidades e foque em atendê-las. Pare de adiar os cuidados com o seu corpo e a sua mente. E ainda não é só isso, afinal, para o bem estar é preciso ainda cuidar do próprio ambiente e do planeta.

  1. Faça o que você ama e ame o que você faz

O trabalho é elementar na vida das pessoas, afinal ele é responsável pela sobrevivência e o progresso. Contando que, normalmente, as pessoas passam o maior tempo de suas vidas trabalhando, dedicar-se a um trabalho que provoque satisfação profissional e pessoal é fundamental. Vale citar que já ouvi muitas pessoas dizerem que “eram felizes e não sabiam”, então analise, também, se você está valorizando o trabalho que tem.

  1. Cultive bons relacionamentos

Nada provoca maior satisfação às pessoas do que o bom convívio familiar. A família é primordial na vida de cada um, tanto é assim que a maioria dos conflitos existências tem familiares envolvidos. É entre afetos que aprendemos as dificuldades da convivência e desenvolvemos virtudes como a paciência e a tolerância. É, pois, extremamente importante cultivar sentimentos e ações que justifiquem a harmonia familiar e que seja capaz de se ampliar para os relacionamentos fraternos e profissionais.

  1. Tenha um ano incrível

Decida-se por fazer desse ano um marco de realizações e motive-se nesse sentido. Dessa forma você vencerá dificuldades e enfrentará desafios com ânimo redobrado. A decisão inclui persistência e determinação, por isso o ideal é que você faça um plano de ação por escrito e siga fazendo adequações durante o ano. A ideia não é engessar as ideias, mas manter o foco no principal.

Some a essas dicas o desejo de viver cada dia aproveitando e agradecendo a dádiva de estar vivo.

Feliz Ano Novo!

5 Dicas para ter um ano incrível2018-01-07T17:31:59+00:00
18 12, 2017

Reflexo de Natal

2017-12-18T14:38:46+00:00

Suely Buriasco

Mais uma vez os cristãos de diversas denominações se preparam para a maior comemoração do cristianismo: o Natal! A representação do nascimento do Menino Jesus é a celebração daquele que se tornou Seu maior mandamento: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

 

Penso que esse seja um momento propício para reflexões; o que tem representado o nascimento de Jesus em minha vida? Tenho me comportado como verdadeiro cristão? Tenho amado a Deus sobre todas as coisas? Qual o significado desse amor na minha vida? Amo meu próximo como a mim mesmo? Reconheço e respeito cada individualidade como obra de Deus e, portanto, não julgo meus semelhantes?

 

O sentido do Natal é amplo e profundo, muito mais do que uma comemoração, tem a ver com as transformações íntimas de cada cristão. Vejo muitas pessoas desmotivadas dizerem que o Natal virou comércio e que não adianta falar em espiritualização. Me convite é para que cada um olhe para si mesmo, para suas próprias ações, sentimentos e pensamentos. Eu acredito que se cada um fizer a sua parte, deixando ao outro o direito de ser quem é, alcançaremos um patamar digno da festa cristã.

 

Natal é luz interior nos chamando a provar em ações os ensinamentos do grande Mestre. É o renascer do Cristo a cada ano para nos lembrar de que precisamos ser cristãos todos os dias; a todo o tempo. Cada um de nós tem em mãos a responsabilidade para que a espiritualização da humanidade se faça de forma efetiva e plena.

 

Meu desejo é que você faça do Natal um espelho que possa refletir amor em todos os dias do Ano Novo!

Reflexo de Natal2017-12-18T14:38:46+00:00
21 11, 2017

3 vilões do casamento na ficção e na vida real

2017-11-21T18:52:12+00:00

Por Suely Buriasco

O filme “Divórcio” estrelado pelos atores Camila Morgado e Murilo Benício não perde em nada para as famosas comédias românticas de Hollywood. Embora com diferenças marcantes, o drama brasileiro faz lembrar outro ótimo filme “A Guerra dos Roses”. Um casal que se distancia com o passar do tempo e transforma disputa em acirrado conflito durante o processo da separação não é um tema original, mas sempre provoca muito riso. Sabe aquela história “seria cômico se não fosse trágico”? A ficção consegue reverter isso.

O fato é que muitos dos desencontros apresentados no filme são bastante comuns na vida real e nos remete a reflexões importantes do tipo: em que momento o casal poderia ter agido de forma a evitar todo o sofrimento que se desenrolou? Interessante lembrar que na vida real a história continua e, separados ou não, todo o desgaste, mágoa e ressentimentos continuarão a existir pelo menos até a superação total dos traumas.

 

Alguns dos vilões explorados no filme são comumente revelados em meus atendimentos como coach e mediadora. São eles:

 

  1. O sentimento de rejeição

Nenhum relacionamento sobrevive quando os pares não se admiram e, mais do que isso, não demonstram admiração mútua. Sentir-se importante é um dos ingredientes fundamentais para a satisfação humana. Não é a rotina em si que desgasta os casamentos, o grande vilão é a desvalorização, a forma hostil de demonstrar parcial ou total desprezo. Sentir-se rejeitado é uma das piores dores que o ser humano pode experimentar e as consequências podem ser desastrosas. Vale prestar atenção na frase: “não espere perder para valorizar”.

 

  1. O orgulho exacerbado

Nenhum conflito é unilateral, sempre existe a contribuição de todos os envolvidos. Uma pessoa pode até dar início a uma contenda, mas não pode desenvolvê-la sozinha. O que alimenta um conflito é o orgulho exacerbado que não admite reconhecer os próprios erros e buscar alternativas pacíficas. Também é esse sentimento que afasta as possibilidades de entendimento através do diálogo franco e afetuoso. O orgulho é mesmo um grande vilão!

 

  1. O afastamento do princípio

O princípio ativo do casamento é o amor, o respeito e a amizade. O sentido é compartilhar a vida com tudo o que ela representa; um pacote de coisas boas e nem tão boas assim. Quando mantemos em mente as razões que nos levaram a desejar essa partilha renovamos continuamente nossos votos, ou seja, mantemos de forma lúcida a nossa memória afetiva. Mas, se perdemos esse foco, o princípio de desfaz e, muitas vezes, percebemos isso tarde demais.

 

O filme diverte, mas também nos faz refletir sobre a importância de mantermos o foco no relacionamento. Afinal, o casamento não é o fim da história, muito pelo contrário, é onde ela, realmente, se inicia.

 

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23 10, 2017

Palestra: Mediação de Conflitos – Avanços e Desafios

2017-11-04T18:04:03+00:00

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, por meio do Centro Judicial de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da comarca de Corumbá, realizou, na noite desta sexta-feira, 20 de outubro, palestra com tema “Mediação: Avanços e Desafios”. O evento aconteceu no Centro de Convenções do Pantanal Miguel Gomez – Porto Geral e teve como palestrante Suely Buriasco, educadora, escritora e especialista em Mediação de Conflitos. Profissionais e estudantes envolvidos com o Direito, além de servidores públicos e demais interessados pelo tema participaram da palestra.​

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Palestra: Mediação de Conflitos – Avanços e Desafios2017-11-04T18:04:03+00:00
4 09, 2017

Violência contra a mulher. Até quando?

2017-09-04T22:32:41+00:00

Suely Buriasco

Na semana passada o Brasil assistiu estarrecido a soltura de um homem acusado de ejacular em uma mulher o transporte coletivo. Dias depois esse mesmo homem foi preso novamente por colocar seu órgão sexual para fora também em um transporte coletivo. Se o acusado tem ou não problemas mentais não é algo que possamos discutir sem uma análise, mas o fato é que a sentença do juiz que acreditou que o ato praticado não era constrangimento nem violência revoltou a todos, trazendo à tona como a Justiça em nosso país precisa ser revista em diversos aspectos.

Mas voltando a violência contra a mulher, como bem esclareceu a Doutora em Direitos Humanos, Maíra Zapater, em vídeo publicado nas redes sociais  a sentença do juiz que o liberou mostra que a dificuldade da Justiça em lidar com esse problema da violência contra mulher.

A violência contra a mulher é um mal social que ainda está longe de ser erradicado.

A importância de debater o tema, chamando as pessoas para a reflexão é urgente, pois, é inadmissível que continuemos a aceitar esse tipo de prática.

Não se trata de feminismo e, de forma alguma, é uma questão partidária, acima de qualquer coisa é uma grave violação dos diretos humanos e como tal precisa ser tratada. O impacto devastador da violência contra a mulher traz consequências físicas, mentais e mesmo a morte. Afeta de forma devastadora o bem-estar das vítimas e prejudica suas relações sociais, afinal a ação destrutiva desse tipo de violência se amplia para os familiares e sociedade de forma geral.

Leis contra a violência doméstica e agressão sexual vigoram no Brasil já há algum tempo, no entanto, como assistimos, os desafios persistem e têm por obstáculos os conceitos retrógrados e, porque não dizer, cruéis de uma sociedade preconceituosa que ainda acredita que a mulher pode ser merecedora desse tipo de tratamento.

Infelizmente, a cultura do “ela provocou” está ainda muito arraigada, inclusive entre as próprias mulheres. É importante que haja uma mudança efetiva nesse conceito, pois, nada justifica qualquer tipo de violência; nenhuma mulher merece ser tratada de forma desonrosa e todo ser humano tem direito à segurança e justiça.

Iniciativas de prevenção da violência contra a mulher são aplicadas continuamente, mas muito há que se fazer para produzir efeitos positivos em nossa sociedade. Essa transformação social ocorrerá a partir da educação e, portanto, todo debate que inclua jovens é oportuno e deve ser incentivado. Textos reflexivos devem ser amplamente divulgados e campanhas contra esse crime devem ser constantes, principalmente, no ambiente educacional. Essa é também uma forma de levar o tema à mídia e aos lares para que os pais possam igualmente perceber que todo educador tem uma parcela de responsabilidade nesse desvio de conduta capaz de provocar tantos malefícios.

Educação, prevenção, reflexão são dispositivos poderosos para que a transformação social alcance um ponto pelo qual a violência contra a mulher seja tida, efetivamente, como inaceitável e abominável. Então não mais será permitido que mulheres sejam agredidas e humilhadas publicamente, simplesmente porque isso causará repúdio social. Esse é o futuro pelo qual devemos nos movimentar; esse é o mundo em que queremos viver.

 

Violência contra a mulher. Até quando?2017-09-04T22:32:41+00:00
28 08, 2017

3 passos para operar mudanças e ser mais feliz

2017-08-28T22:32:33+00:00

Suely Buriasco

Se você observar com atenção verá que muitas pessoas apenas deixam a vida passar, não se concentram em nada, totalmente acomodadas em suas rotinas desmotivadoras. Demonstram insatisfação, muitas se sentem vítimas e se lamentam, mas nada fazem para mudar essa situação. O que eu tenho a dizer é: não sirva a essa estatística, não se acomode, mude o que precisa ser mudado.

O processo de mudança inclui autoconhecimento e evolução pessoal. É fundamental que você olhe para si mesmo e compreenda o que quer da própria vida. Eu costumo perguntar aos meus clientes qual o propósito de suas vidas e muitos têm grande dificuldade para responder. As pessoas não estão acostumadas a pensar e falar de si mesmo.  Pois é por aí que precisamos começar.

  1. Tomada de Consciência

O primeiro passo para a mudança é tomar consciência sobre si mesmo e, então, sobre o que precisa ser mudado. Você já sabe que está insatisfeito, agora precisa determinar o que lhe causa esse sentimento: o que afeta negativamente a sua vida, o que o impede de focar em seus sonhos, o que limita você para suas realizações. Ter essa consciência é essencial no processo de mudança ou você vai continuar achando que a culpa por sua insatisfação é dos outros ou das circunstâncias e, claro, vai continuar desgostoso.

  1. Vontade

O segundo passo é desenvolver força de vontade para operar as mudanças necessárias. Parece simples, mas não é. O ser humano, de forma geral, tem dificuldade de sair da zona de conforto e enfrentar situações inusitadas. Mesmo insatisfeito tem receio de inovar e se sente muito inseguro diante do inédito. É preciso romper essa barreira mental, substituindo crenças negativas sobre si mesmo e a vida. A busca de melhoria funciona como uma força motora que nos empurra para frente.

  1. Persistência

Se você tiver consciência do que precisa mudar, ter disposição para isso, mas não persistir diante das dificuldades, então suas frustrações serão cada vez maiores. Persistir é acreditar em si mesmo, assumir o poder diante da própria vida. É saber que você pode transformar em realidade seus objetivos com disposição e autoconfiança. É crer na força de seus desejos e insistir por realizá-los.

A grande armadilha da mudança é a falta de comprometimento com as próprias decisões. Não caia nessa: você decide; você faz!

Suely Buriasco

Coaching e Mediação de Conflitos

www.suelyburiasco.com.br

3 passos para operar mudanças e ser mais feliz2017-08-28T22:32:33+00:00
21 08, 2017

Livre-se da culpa, pratique autoperdão

2021-08-16T17:33:44+00:00

O sentimento de culpa nem sempre é consciente, muitas vezes está mascarado em situações conflitantes que trazem grande desordem em nossas vidas. Aparentemente sem causa surgem angústias, mal-estar, inquietações que minam a satisfação pessoal. Esse tipo de reação merece maior atenção.

Culpa é a tristeza por não sermos perfeitos; um profundo sentimento de impotência, resultado de muita raiva guardada que se volta contra nós mesmos e que nos faz sentir indignos e maus. As consequências da culpa são muitas; como se não bastasse a dor do remorso e da censura, a autopunição é elemento muito comum. Ao alimentarmos esse sentimento gastamos energia numa lamentação interior por aquilo que já ocorreu e não nos direcionamos para novas situações, novas ações, novos comportamentos. A verdade é que somos seres falíveis, isto é, sujeitos a alternância de conduta, principalmente diante dos desafios que se apresentam e o estado emocional do momento. Aceitarmo-nos nessa condição é essencial no processo de compreensão de nossos erros e inconsequências.

É certo que a culpa pode ser um sinal de alerta sobre a falta de limite e respeito pelo outro; ou mesmo a indicação que é preciso mudar algum padrão de comportamento. Nesse sentido é interessante que se efetive a transformação necessária, responsabilizando-se pela ação e procurando redimir-se. A culpa faz com que permaneçamos no papel de vítima, nos estagnando, e, o que é pior, repetindo o padrão de comportamento, pois, não proporciona crescimento. Assumir a responsabilidade por nossos atos faz com que acreditemos na capacidade de mudar, de agir diferente, tornando-nos mais dignos. E todos nós temos essa capacidade.

O caminho que nos leva ao autoperdão é o da aceitação integral daquilo que já aconteceu, que é passado, que já não é possível mudar. É o encontro corajoso e amoroso com a realidade. O autoperdão impõe-se como indispensável para a recuperação do equilíbrio emocional e o respeito por si mesmo; é essencial para uma existência emocional tranquila. Nesse sentido é preciso buscar não reincidir no mesmo compromisso negativo, desapegando-se do remorso e criando formas positivas de comportamento, recobrando o bom humor e a alegria de viver.

Reviver o passado só é positivo quando se trata de analisar as experiências vividas, procurando se tornar um ser humano melhor. O presente é o momento de efetivamente mudar. O futuro será o que fizermos dessas oportunidades.

 

Livre-se da culpa, pratique autoperdão2021-08-16T17:33:44+00:00
7 08, 2017

Excesso de Ego e baixa autoestima

2017-08-07T18:32:06+00:00

Suely Buriasco

Existe uma correlação muito equivocada entre o ego exacerbado e a boa autoestima. O egocentrismo, caracterizado por uma atenção demasiada em si próprio, constitui um desequilíbrio que provoca insatisfação e sofrimento. Já a boa autoestima é edificada pela percepção da satisfação íntima de ser e agir em conformidade com valores conhecidos e admirados. O egoísta está sempre cobrando mais das coisas e pessoas, vive querendo mais. Enquanto que quem tem boa autoestima sabe tirar o melhor das situações e não coloca suas expectativas nos outros.

Ego e desequilíbrio

Todos nós temos os nossos desejos e os nossos objetivos, o que é muito sadio. É uma força que nos impulsiona e contribui muito para a edificação de uma vida harmoniosa e feliz. O excesso de ego prejudica esse movimento, pois, fixa seus esforços de forma unilateral e egoísta. Por isso é responsável por muitas dificuldades nos relacionamentos pessoais e profissionais. O egocêntrico é uma criança mimada que não percebe o outro e sofre as consequências disso. As frustrações dos desejos não realizados e o sofrimento por nunca se sentir reconhecido tende a desequilibrar o ego que se torna cada vez mais doentio, iludido e enganado.

Egocentrismo e vida pessoal

Na vida pessoal o egocentrismo afasta as pessoas e provoca conflitos de difícil solução, já que quem não vê de forma empática o outro, não entende o consenso como uma possibilidade. Bons relacionamentos exigem compreensão, partilha e respeito, além de outras disposições que pedem a boa vontade de olhar e sentir o outro.  Pessoas imaturas não enxergam as necessidades alheias e, quase sempre, terminam por experimentar muita solidão. 

Egocentrismo e vida profissional

Na vida profissional não é diferente. O ego exacerbado é completamente contrário ao espírito de equipe e não condiz com a necessidade corporativa de colaboração. Não é por menos que um bom líder é aquele que reverencia seus liderados, não evidenciando o seu próprio nome provoca verdadeira conexão que gera os resultados esperados. O bom colaborador chama atenção pela forma com que inspira seus colegas.

É preciso, pois, entrar em alerta quando estamos sempre querendo que as pessoas nos valorizem, quando queremos ser sempre o centro das atenções. Manter em equilíbrio as forças do ego caracteriza o seu bom funcionamento das relações e promove a sensatez diante dos desejos e necessidades.

Suely Buriasco
Coaching e Mediação de Conflitos

 

Excesso de Ego e baixa autoestima2017-08-07T18:32:06+00:00
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