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vida a dois

18 03, 2024

10 meios de envenenar uma relação amorosa

2024-03-18T19:22:19+00:00

Um motivo frequente para o desgaste das relações amorosas é o comodismo dos cônjuges. Tudo no mundo é mutável e está em contínuo movimento, assim também estão as pessoas. Quando um dos cônjuges se acomoda na relação age como se nada pudesse mudá-la e, mesmo estando insatisfeito, permanece passivo. Em algum momento esse sossego vai acabar e o susto pode ser muito grande.

Se você não quer ser pego(a) de surpresa melhor refletir sobre como alguns venenos são aplicados nas relações:

  1. Julgar e condenar

Você nem sabe direito o que houve e explode em considerações desequilibradas. Tirar conclusões antecipadas contra o cônjuge é uma forma comum de aplicar veneno no relacionamento.

  1. Falar mais do que ouvir

É muito desmotivador tentar falar com o cônjuge e ele não dar atenção, pior ainda é quando interrompe para suas próprias considerações. Quer intoxicar a relação? Não dê ouvidos ao seu cônjuge.

  1. Guardar rancor

Nada como não perdoar e alimentar mágoas para adoecer um relacionamento. Pessoas amarguradas e rancorosas correspondem a uma potente droga que degenera e vicia tudo o que as rodeia.

  1. Ser fechado e distante

Não compartilhe seus sentimentos, mantendo-se afastado(a) e alheio. Isso é ótimo tanto para perder o cônjuge, como para destruir a sua autoestima. Assim você acaba fazendo dos pequenos problemas, obstáculos intransponíveis.

  1. Estar continuamente bravo(a)

Pessoas coléricas e mal-humoradas são campeãs no quesito solidão e não é para menos, são exageradas em suas manifestações tornando-se inconvenientes, chatas e antissociais.

  1. Generalizar sempre para o negativo

As afirmações do tipo “você sempre age assim” e “você nunca me agrada” são extremamente desconfortáveis e conclusivas, passando a impressão de que nada pode ser feito e a relação já está condenada. Isso é desestimulante!

  1. Não ser gentil

Ser mais educado(a) com estranhos do que com o cônjuge é altamente tóxico. Ser rude, agressivo e exigente é o mesmo que adicionar ácido; deteriora o relacionamento amoroso.

  1. Querer controlar tudo

Nada mais egoísta do que monopolizar as decisões e determinar com intransigência tudo o que acontece. Aja como se a vida de vocês obedecesse a um controle remoto que você mantém em suas mãos; isso é peçonhento.

  1. Não aceitar discordâncias

Nunca procurar compreender o que o outro diz ou pensa; não aceitar a possibilidade de existir perspectivas diferentes e ser intolerante com tudo o que não corresponda a sua forma de pensar e agir.

  1. Ser melindroso(a)

Magoe-se com tudo, olhando sempre para si mesmo como se fosse o centro do universo. Leve tudo como ofensa pessoal e se coloque sempre no papel de vítima, de agredido e fragilizado. Seu cônjuge, certamente, acabará se cansando de tanto “pisar em ovos”.

Prestar atenção nessas ações, aprendendo a se livrar delas é uma forma sábia de evitar que o seu relacionamento amoroso se transforme em raivoso. Fique atento, pois, como escreveu G K Chesterton: “O modo para se amar qualquer coisa é perceber que ela pode ser perdida”.

Capitou?

10 meios de envenenar uma relação amorosa2024-03-18T19:22:19+00:00
1 05, 2023

Sinais de dependência emocional

2023-05-01T21:41:07+00:00

É realmente impressionante o número de pessoas que sofrem por não se sentir autoconfiante o bastante para assumir a própria vida. Os relacionamentos amorosos onde há dependência emocional são pautados por desequilíbrios constantes, podendo, não raras vezes, enveredar para a violência. O primeiro passo para qualquer mudança é ter consciência de sua necessidade. Conhecer os sinais que podem indicar dependência emocional é de suma importância.

Cito alguns:

 

Ciúmes e controle

Se você não consegue controlar o ciúme, não perde uma oportunidade de checar celular e redes sociais do parceiro, a situação é alarmante. Quando se é dependente emocional o medo de perder é muito intenso, então a pessoa busca controlar cada passo do outro e tudo parece ser ameaçador. O sentimento de posse é forte e, muitas vezes, leva a pessoa a desequilíbrios perigosos, sempre tentando controlar o parceiro.

Quer estar junto o tempo todo

Você muda todos os seus planos, cancela qualquer atividade para se manter junto dele(a), até porque quando não estão juntos você se sente só, inseguro(a), entediado(a). A opinião dele(a) é mais relevante do que a sua; pressiona e se deixa pressionar sempre.

Sua autoestima depende de aprovação

Seu senso de autoestima depende do afeto e da aprovação de seu parceiro que tem que atender às suas expectativas, caso contrário, você não se sente amado(a) ou seguro(a). Aliás, você precisa de lembretes constantes de que seu parceiro lhe ama e cobra muito isso.

Tem dificuldade em tomada de decisões

Sente necessidade que outros assumam responsabilidade pelas principais áreas da sua vida, tendo grande dificuldade em discordar dos outros. Afinal, é movido(a) pelo medo de perder apoio ou aprovação. Então, é muito comum se tornar dependente em todos os aspectos da vida.

Não consegue viver sozinho(a)

Se você perdeu seu parceiro e acredita que não seja capaz de seguir sua vida, tipo: “eu não vivo sem você”. Sente-se desamparado(a) e possui temores exagerados de não ser capaz de cuidar de si mesmo, então busca com urgência outro relacionamento. Fique muito atento(a), pois, é comum nos dependentes emocionais preocupações por ser abandonados à própria sorte.

Nesse sentido entende-se que esta condição emocional ou comportamental afeta de forma relevante a habilidade do indivíduo de ter um relacionamento saudável e satisfatório. Vale a pena, pois, buscar o equilíbrio emocional.

 

Sinais de dependência emocional2023-05-01T21:41:07+00:00
28 03, 2021

Renovar e Seguir

2021-03-28T16:41:26+00:00

Especialistas afirmam que sentir-se amado é uma necessidade emocional primária nos humanos. Essa necessidade nos acompanha por toda a vida, por isso na infância buscamos afeto dos pais ou responsáveis e na vida adulta dos parceiros amorosos, familiares e amigos. O grande problema é que queremos o amor da forma como o entendemos e as pessoas o entendem de forma diversa. Sim, eu estou afirmando que muitos desencontros acontecem pela dificuldade em entender o que o outro deseja, ou seja, por falta de empatia.

Em meu livro Mediando Conflitos no Relacionamento à Dois conto várias situações que viví e vivo na minha rotina de atendimentos. Casos baseados em fatos reais, guardando total privacidade dos envolvidos. Situações comuns de pessoas, especialmente casais, que se desentendem e sofrem, mesmo se amando. A questão da comunicação é muito séria; falamos o mesmo idioma, mas não a mesma linguagem e nos embaraçamos muito com isso.

Se pensarmos que a nossa natureza clama por amor, entenderemos que essa crise na saúde, se revela e expande para uma crise emocional. Complicado para quem passou a estar muito tempo junto como cônjuges; pais e filhos; irmãos; amigos… Também difícil para os que se afastaram de seus entes queridos. Não tem sido fácil para ninguém! Minha reflexão não tem o sentido de intensificar sofrimento, pelo contrário, acredito que constatar nossas necessidades pode ser o diferencial para sairmos renovados dessa situação que, com certeza, vai passar. A vida é cíclica e eu acredito que aprender o máximo de cada ciclo é trilhar o caminho da nossa evolução espiritual.

No meio dessa reflexão surgiu em minha mente a proximidade da Páscoa e senti que um pensamento de desdobrou ao outro. Afinal, a mais antiga e importante festividade cristã celebra a ressurreição de Jesus ocorrida ao terceiro dia após sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento. Segundo os dicionários ressureição significa “volta à vida”, “reaparecimento” e, em sentido figurado: “energia, vigor, disposição ou vida nova”. Com certeza vivemos um período em que necessitamos ressurgir de nós mesmo para superar tamanhas dificuldades.

Aquele que morreu na cruz é o modelo de todo cristão e Ele nos provou que podemos vencer qualquer obstáculo, inclusive a morte. Isso nos leva a concluir que por maior que seja o calvário, temos condições de enfrenta-lo. Seu maior mandamento é: “Amar à Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Sendo o amor a nossa grande necessidade, encontramos no Mestre a bússola precisa para nos orientarmos nesse e em todos os momentos de nossas vidas. Quer ser amado? Ame, simplesmente.

Feliz Páscoa! Feliz renascimento!

Renovar e Seguir2021-03-28T16:41:26+00:00
18 06, 2018

O que é essencial nos bons relacionamentos

2018-06-18T21:11:16+00:00

Suely Buriasco

A vida compartilhada a dois é pautada por muita cobrança de ambas as partes. Afinal, desde que a mulher ascendeu seu papel no lar, equilibrando-o com o do homem, as exigências aumentaram. Essa evolução na relação homem/mulher é muito positiva, mas exige que busquem um consenso a fim de se harmonizarem.

Muitos casais chegam a conflitos intensos, manifestados basicamente na desilusão que sofrem quando o relacionamento se torna mais íntimo. Isso porque ainda esperam que o cônjuge corresponda aos sonhos de seres perfeitos, encantadores e, de quebra, com boa situação financeira.

Embora seja o sexo feminino o mais intenso nessas fantasias românticas, o que se observa é que a desilusão acontece igualmente no homem que se frustra ao perceber que não se casou com a mulher idealizada. Sempre bom lembrar que “ideal” corresponde ao pensamento, mas no cotidiano o que se desponta é a realidade.

O encantamento inicial cumpre seu objetivo de atração, mas para manter um relacionamento é preciso que se desenvolva o autoconhecimento e a compreensão. Um casamento feliz não acontece com a simples união de duas pessoas que se amam, apenas inicia-se assim. O fundamental é o esforço realizado por cada cônjuge no sentido de transformar as diferenças em favor de uma vida em comum que satisfaça a ambos. É nessa busca que o casal se aprimora e se realiza.

Pelo autoconhecimento nos colocamos aptos a traçar objetivos que realmente correspondam aos nossos desejos. Sem buscarmos a autoanalise, muito pouco saberemos do que somos, muito menos do que gostamos ou queremos ser. É dessa forma que os cônjuges muitas vezes caem no engano de exigir que o outro o faça feliz, transferindo uma responsabilidade que é unicamente sua. Quanto antes compreendermos e assumirmos a nossa própria capacidade de autorrealização, mais cedo transformaremos nossas vidas, nos fazendo aptos a relacionamentos inteligentes e felizes.

Quer fazer alguma coisa em favor do seu relacionamento? Busque conhecer melhor o seu cônjuge, estabeleça com ele uma comunicação sadia, pela qual você o compreenda até mesmo no que ele não diz. E mais: fale de si, diga o que sente com clareza, com calma, com discernimento, a fim de realmente traduzir suas emoções. Todo mundo deseja ser compreendido, mas poucos buscam se fazer compreender; permita que seu parceiro ou parceira conheça você.

Na busca de relacionamentos felizes é fundamental o autoconhecimento e a compreensão do outro!

O que é essencial nos bons relacionamentos2018-06-18T21:11:16+00:00
20 02, 2018

Relacionamentos têm prazo de validade?

2018-02-20T11:54:58+00:00

Por Suely Buriasco

Documentos têm prazo de validade, assim como medicamentos, alimentos e tantas outras coisas. Itens com validade vencida podem ocasionar prejuízo e, portanto, devem ser descartados. Acredito que os relacionamentos não fujam essa regra e precisam ser renovados de tempo em tempo para não “estragarem”. Assim como não existe manual para relacionamento, também não existe prazo comum de vencimento. Cada casal precisa entender o funcionamento de sua relação e adequar-se às mudanças necessárias. Nesse caso o grande prejuízo é continuar numa relação que cause sofrimento.

Relacionamentos tóxicos

Ao conhecer alguém interessante, muitas vezes, a pessoa sente que tudo é incrível e esse sentimento de exaltação parece sair das comédias românticas. No entanto, com o passar do tempo, situações inadequadas passam a se evidenciar. Entendemos por relacionamentos tóxicos aqueles que, de alguma forma, causam sofrimento às pessoas envolvidas, qualquer tipo de humilhação e violência. Algumas pessoas ao se verem num relacionamento assim buscam logo o afastamento, mas há aquelas que aceitam essa convivência, mesmo vivendo em grande sofrimento. Os resultados podem ser os mais trágicos possíveis, com comprometimentos difíceis que se estendem para os familiares, amigos. A questão é muito complexa e, como tal, não pode ser tratada de forma superficial. Alguém que não consiga sair de um relacionamento tóxico precisa de ajuda profissional.

Relacionamentos corroídos

O desgaste provocado pelo tempo sem manutenção também indica que a validade do relacionamento venceu ou está em vias disso. Tem gente que casa e acha que conquistou de vez o parceiro. Talvez acreditem em suas próprias promessas do tipo: “Que só a morte nos separe”. Relacionamentos reais não são estáticos. Tudo na natureza está em movimento, inclusive nós mesmos, então não existem relações estáveis o tempo todo. Quando não se dedica à tarefa constante de edificar os relacionamentos eles acabam por perder o viço. Não representando mais a alegria da união o relacionamento está com o prazo vencido.

Relacionamentos renovados

Um relacionamento com prazo de validade vencido ainda pode ser renovado, desde que as duas pessoas se conscientizam de suas responsabilidades e ajam de acordo com a edificação.  Relacionamento é via de mão dupla, uma pessoa pode até iniciar o processo da transformação, mas isso só será possível se ambas se decidirem a realizar esse processo juntas. É um trabalho difícil, mas que vale muito a pena quando existe amor e disposição por ser feliz.

Manter relacionamentos tóxicos ou corroídos, que acabam sendo a mesma coisa, é ser conivente com abusos, mau tratos, desvalorização e humilhações. Não há nada de construtivo nisso. Saudável é o relacionamento que se renova e não o que apenas se mantem. Não tome por vencedor um relacionamento com o prazo vencido.

 

 

Relacionamentos têm prazo de validade?2018-02-20T11:54:58+00:00
23 01, 2017

Vida a dois: A arte de reconhecer cada pessoa como única

2017-01-23T15:34:58+00:00

As postagens nas redes sociais deram grande ênfase à forma elegante e carinhosa com que o presidente Barack Obama se dirigiu à esposa no discurso de despedida da presidência dos EUA. Emocionado, o presidente revelou amor e gratidão à esposa, provocando suspiros femininos pelo mundo. E não é para menos, afinal, que mulher não ficaria em êxtase com tão linda referência?

Muitas mulheres dizem não se sentir valorizadas por seus parceiros e esse tem sido um motivo, cada vez mais comum, para separações. Todo ser humano deseja ter os seus esforços reconhecidos e isso funciona em todos os tipos de relacionamento. No entanto, no relacionamento a dois sentir-se valorizado é algo essencial, sendo decisivo na satisfação com a vida compartilhada. Isso vale para ambos os gêneros, o que difere é a forma de cada um sentir e se manifestar. Essa diferença, bem como a de personalidade precisa ser levada em conta para evitar confusões e conflitos desnecessários.

Claro que não se pode construir um relacionamento saudável onde haja desprezo e indiferença, mas, como tudo o que envolve os relacionamentos, essa também é uma questão bastante complexa. Ouvindo casais pude constatar que a ineficácia na comunicação é a origem de muitos sentimentos que não refletem a realidade. Mulheres costumam se sentir preteridas quando seus parceiros não se declaram, não elogiam, ou seja, não manifestam sua importância. Muitos homens não sabem lidar com as emoções femininas e acabam reforçando o sentimento de rejeição, mesmo não sendo essa as suas vontades.

Conversar é sempre mais produtivo do que comparar. Seja empática e dê uma chance ao homem que você ama! – Suely Buriasco

Por isso, se você está sofrendo por se sentir desprezada, procure saber se esse é mesmo o sentimento do seu parceiro. Acredite: ele pode estar perdido, sem saber o quanto a está magoando. Dê a ele a chance de entender os sentimentos através do diálogo franco; fale com clareza e permita que ele também exponha os seus pensamentos. Não acredite que por amá-la ele deveria compreender o que se passa com você e tenha em mente que nada é óbvio em relação ao ser humano, pois, somos todos indescritivelmente únicos. Falar de seus anseios com afetividade, além de produzir entendimento, ainda  pode promover a transformação que você deseja em seu relacionamento.

Acredite, pode ser que seu marido se sinta tão ou mais reconhecido do que o presidente Obama em relação a sua Michelle, só não tem a mesma clareza para expor isso. Conversar é sempre mais produtivo do que comparar. Seja empática e dê uma chance ao homem que você ama!

Suely Buriasco
Mediação de Conflitos e Coaching

 

Vida a dois: A arte de reconhecer cada pessoa como única2017-01-23T15:34:58+00:00
18 10, 2016

Aprendendo a Amar

2016-10-18T16:47:35+00:00

Suely Buriasco

Conta-se uma história na qual um homem procurou seu mestre e disse: “Eu não amo mais a minha esposa, o que devo fazer?” E o mestre respondeu-lhe: “Apenas a ame”. Por mais que a fórmula seja antiga, ainda temos muita dificuldade de entender. A visão romântica do amor arrebatador, extraordinário e inexprimível não condiz com a realidade e, a falta dessa compreensão causa grande sofrimento na vida de muitas pessoas. O que provoca esse turbilhão de emoções é a paixão que, diferente do amor, é efêmera e irracional. Confundir amor com paixão é extremamente perigoso.

O amor é um sentimento e, como tal, não poderia ser de fácil entendimento, no entanto, quando o compreendemos como fruto de nossas próprias escolhas, tudo muda de figura. As palavras do mestre da historia acima, cuja autor desconheço, refere-se ao amor como verbo, ou seja, como ação. No livro “Diálogos sobre a afetividade” de Ivan Capelatto encontramos a seguinte definição: “…aprendemos a amar a partir do momento em que nascemos e da maneira como vamos ser cuidados pelas pessoas que nos desejaram”. O amor pode, pois, ser aprendido e isso em qualquer tempo da existência humana.

E para os que discordam alegando que o amor é um sentimento natural, vale a reflexão: não se pode controlar os sentimentos, mas é possível controlar a reação que eles provocam. Isso muda tudo! O amor é um aprendizado que inclui atenção, cuidado e empatia, provocando amadurecimento e disposição. O amor é uma decisão das mais importantes, pois nos tira da “vida como ela é” e nos inclui ao grupo dos que arquitetam a própria vida.

Algumas das situações que comumente causam dor podem, assim, ser vistas sob uma ótica diferente:

  1. A opção por manter um relacionamento sem amor

Um relacionamento amoroso define-se pelo nome, isto é, o amor é imprescindível. Não há sentido em manter um elo que, verdadeiramente, não existe, mas é totalmente viável dedicar-se a amar o outro, o que, como já dissemos, pode ser aprendido. Claro que para tanto é preciso determinar-se a amar; a vontade é o elemento fundamental para o trabalho de reconstruir uma vida amorosa.

  1. O sofrimento por um amor não correspondido.

O amor não é algo que se possa descartar ou que termine; quem realmente amou um dia, amará sempre. No entanto esse sentimento pode se modificar através das decisões que fazemos na vida. Por mais que os românticos associem amor ao sofrimento, o real é exatamente o contrário, assim, quando o amor causa sofrimento isso precisa ser repensado. Quem ama sabe amar primeiramente a si mesmo e, portanto, entende que pode transformar esse sentimento, virar a página e reconstruir a própria vida.

A verdade é que desenvolvemos planos de ação para alcançar tudo o que desejamos e nos dedicamos a isso, mas para o amor queremos que simplesmente aconteça. Entretanto, podemos e devemos criar estratégias de comportamento que facilitem o nosso melhor desempenho amoroso, a fim de que os nossos relacionamentos sejam mais harmoniosos e felizes. O esforço vale muito a pena!

 

Aprendendo a Amar2016-10-18T16:47:35+00:00
1 02, 2016

O que faz um treinador de relacionamentos e quando procurá-lo?

2016-02-01T16:42:03+00:00

Por Suely Buriasco

Mais conhecido como conselheiro matrimonial, o treinador de relacionamento ou Personal Life é um terceiro imparcial que busca facilitar relacionamentos que estejam passando por dificuldades. Particularmente eu não uso a denominação que direcione a pessoa a procurar conselhos; como treinadora uso os fundamentos da Mediação de Conflitos que é exatamente abstrair-se o máximo possível de influenciar a decisão de meus clientes.

Alguns escolhem ser atendidos separado do cônjuge, outros preferem que se unam as duas formas para encontrar o consenso necessário e comportamentos mais saudáveis para o seu relacionamento. De qualquer forma é sempre o cliente que direciona o que deseja, o treinador apenas o orienta através de algumas técnicas de reflexão, a partir disso adéquam o comportamento aos resultados que desejam.

Buscar um treinador de relacionamentos requer alguns cuidados como conhecer seu trabalho e se identificar com ele, por isso é sempre recomendável uma pesquisa prévia e uma consulta inicial que muitos, assim como eu, fazem tanto no escritório, como via Skype. Esse último recurso é muito interessante porque além da comodidade, ainda é mais barato e independe do lugar onde o cliente mora.

Também é importante entender que não se trata de terapia de casais, caso seja necessário o treinador encaminha para um profissional dessa área. O que se busca nesse método é a melhoria da comunicação do casal, bem como do comportamento de cada cônjuge, visando um relacionamento mais respeitoso e feliz. Dessa forma, o treinador é também um mediador do casal, que objetiva facilitar o diálogo e as reflexões que possam levá-los a alcançar o objetivo alcançado

Você deve procurar um treinador ou mediador de conflitos quando não estiver conseguindo se entender com o seu parceiro ou parceira; quando os ruídos da comunicação estejam tão altos que vocês não consigam mais ouvir um ao outro, ou seja, quando você diz algo e ele ou ela entendem completamente diferente e vice-versa. Normalmente isso é resultado de mágoas e ressentimentos por situações mal resolvidas do passado que continuam a atuar no presente de forma a trazer prejuízo pessoal e da relação.

É importante que se diga que esse é um processo confidencial e totalmente sigiloso, inclusive entre os próprios cônjuges, quando são atendidos separados, sendo esse um grande diferencial para que os cônjuges se sintam à vontade para tratar de suas dificuldades. O tempo do processo também depende dos clientes e da forma como se sentem atendidos, mas costuma ser mais rápido do que outros métodos tradicionais, pois trata de questões pontuais com foco no futuro.

Se pudéssemos resumir a abordagem dos treinamentos em uma só questão seria: “Até agora foi assim, mas é daqui para frente, como vocês querem que seja?”.

O que faz um treinador de relacionamentos e quando procurá-lo?2016-02-01T16:42:03+00:00
29 07, 2015

5 dicas para manter a crise econômica longe do seu casamento

2015-07-29T18:50:59+00:00

Por Suely Buriasco

Naked athleteNão é novidade o estrago que os problemas financeiros causam nos casamentos; quando a crise bate as cobranças se avolumam, os ânimos se alteram e a relação se abala, muitas vezes, de forma irreversível. Inclusive trato disso no livro “Mediando Conflitos no relacionamento a dois”. Tudo fica ainda mais complicado diante dessa crise econômica que estamos vivendo, com todo esse bombardeio de notícias ruins e expectativas negativas. Difícil não se contaminar, mas não impossível.Se você quer preservar o seu casamento de todo esse tumulto, olho nessas dicas:

1- Controle a ansiedade e o estresse

Você não vai conseguir guardar seu relacionamento se não cuidar de você primeiro. Reveja suas emoções e se determine a assumir atitudes que proporcionem o seu equilíbrio. Procure ajuda profissional, se for o caso.

 2- Disponha-se a conversar com seu parceiro(a)

O diálogo é fundamental para o entendimento, então lance mão dele e esclareça as suas preocupações. Escute seu cônjuge com atenção e, afetivamente, proponha acordos em relação a forma que juntos lidarão com as dificuldades.

 3- Poupe seu cônjuge de cobranças

Cuidado com as críticas e azedumes no trato com o outro. Enfrentar a crise juntos, além de facilitar as coisas para todo mundo, ainda une o casal, então troque cobranças por acordos. Faça o seu melhor e convoque, amorosamente, o(a) parceiro(a) a fazer o mesmo.

 4- Estabeleça um plano econômico familiar

Tomem decisões conjuntas. Caso vocês tenham filhos, dependendo da idade é interessante que participem também. Estabeleçam as necessidades e as despesas que podem ser revistas. Tenham em mente que é preciso viver de acordo com o que ganham e que cortar qualquer excesso é fundamental.

 5- Não permita que a crise seja o centro das atenções

Observe se a crise não tem tirado de vocês a alegria de viver bons momentos juntos. Com criatividade e boa vontade é possível se adequar com desprendimento e viver o que há de melhor, sem estourar o orçamento familiar. Se, por exemplo, não dá para ir ao cinema, convide seu amor para curtir um filme em casa, com direito a pipoca e muito carinho.

De acordo com a Universidade de Utah, nos Estados Unidos, as brigas no casamento por conta do desperdício, seja do homem ou da mulher, aumentam em 45% as chances de divórcio.

O melhor a fazer é dar às dificuldades a importância que elas têm, ou seja, nem subestimá-las nem, tampouco, permitir que elas sejam regentes da vida de vocês. Lembre-se que a crise passa, mas seus efeitos podem ser fatais num casamento.

5 dicas para manter a crise econômica longe do seu casamento2015-07-29T18:50:59+00:00
27 01, 2015

Para bons relacionamentos é preciso estratégia

2015-01-27T19:30:44+00:00

fraseAcredite, tanto no relacionamento pessoal, quanto no relacionamento profissional é preciso criar estratégias de ação, visando o bom convívio. No desenvolvimento da inteligência emocional existe a disposição de reconhecer os próprios sentimentos e os do outro. Assim, ao invés de ir para o combate, você pode aprender a conviver de forma pacífica, mantendo suas opiniões, valores e crenças.

Através do treinamento Personal Life você pode aprender a traçar estratégias, melhorando os seus relacionamentos.

Para bons relacionamentos é preciso estratégia2015-01-27T19:30:44+00:00
31 03, 2014

Amor na era digital

2014-03-31T12:48:14+00:00

Por Suely Buriasco

 letteringEu era adolescente e assisti uma comédia, que infelizmente não me recordo o nome, na qual uma extraterrestre ensina um terráqueo a fazer sexo como no planeta dela: encostando um na palma da mão do outro. Essa transmissão de energia foi muito frustrante para o rapaz e desencadeou várias situações engraçadas.

Quando ouço falar em sexo digital lembro-me logo desse filme e penso: hoje em dia, em alguns casos, nem as palmas das mãos se encontram realmente, alguns relacionamentos são mais virtuais do que reais: o chamado “amor” na era digital.

As postagens sobre como os relacionamentos estão maravilhosos são muitas nas redes sociais e isso é muito bom.  Muito melhor do que postar lamentações.

Acredito no velho ditado que diz: “roupa suja se lava em casa” e se a roupa for muito pesada para ser lavada apenas pelo casal, que esses busquem ajuda de um especialista, como um mediador de conflitos, por exemplo.

E, de mais a mais, nada é menos interessante do que reclamações ou postagens depressivas.

No entanto é importante que as pessoas não tomem as mensagens publicadas como fantasias do que gostariam de viver, esquecendo-se que a realidade é o que vai definir o seu grau de satisfação. As postagens não podem suprir uma felicidade que não existe na realidade, levando o casal a se acomodar na vida real.

Eu vejo muitos apaixonados declararem-se nas redes sociais e são palavras, imagens e vídeos muito bonitos; a exposição pública incentiva a dedicação e a criatividade. Tudo muito louvável e enobrecedor desde que corresponda à realidade.

Vamos combinar que receber carinho via whatsapp, facebook, e-mails ou de qualquer outra forma digital é muito bom, mas há que se ter continuidade pessoalmente. Dizer e ouvir “eu te amo” olhando nos olhos, o toque, a pele, o abraço não podem ser substituídos por teclados em PCs e smartphones; precisam ser efetivamente vividos.

Nada contra os avanços proporcionados pela internet que tanto encontros têm facilitado; muito menos em utilizá-las para manifestar amor, admiração e qualquer tipo de demonstração afetiva. Aliás, tudo a favor disso! O que não podemos permitir é que isso só aconteça online, principalmente com o objetivo de publicidade ou de abafar a própria frustração.

Postar mensagens carinhosas é tudo de bom, mas falar ao pé do ouvido é, sem dúvida, muito melhor. O cuidado para que a intimidade do casal seja mantida e que a realidade seja a vivência de seus sentimentos é o que provocará satisfação e manterá o calor do relacionamento.

 

Amor na era digital2014-03-31T12:48:14+00:00
24 03, 2014

Casamento pode dar certo: Amor eterno amor

2014-03-24T20:13:21+00:00

Por Suely Buriasco

 suelyAo assistir a entrevista da atriz Nicette Bruno para o Fantástico conclui que uma única frase resume o legado que casais como ela e o ator Paulo Goulart deixam como exemplo para todos nós: casamento pode dar certo! Existem sim relacionamentos duradouros que funcionam e, principalmente, que é possível que cada um dos cônjuges faça isso acontecer. Quando a atriz faz uma declaração de amor a Paulo Goulart: “Te amo eternamente” nos demonstra que o amor verdadeiro a tudo supera e transcende.

Muito se fala nas dificuldades do casamento, nos desafios e obstáculos que surgem na vida a dois, principalmente, com o passar do tempo. Como mediadora trabalho com muitos casais em desarmonia que perderam, muitas vezes, o gosto da vida em comum. Inclusive relato no livro Mediando Conflitos no relacionamento dois, várias dessas situações.

Mas ali também deixo a minha certeza de que as pessoas podem fazer com que a harmonia seja restaurada e mantida de forma que tenham uma vida em comum sadia. Também não nos sobram exemplos de que isso é possível.

As pessoas se emocionam diante de relatos do amor eterno; livros, filmes, novelas abordando o tema são sempre sucesso, afinal ser feliz no amor é um desejo intrínseco no ser humano.  O problema é que muitas vezes as pessoas não compreendem que esse tipo de relacionamento não acontece simplesmente e da forma romântica como, na maioria das vezes, a mídia apresenta. Amor que é amor mesmo tem que se construído, moldado, arquitetado e colocado à prova. Casamentos felizes não acontecem por sorte, ou destino; são alicerçados e dependem muito da vontade dos cônjuges de fazerem dar certo, prosperar e se eternizar.

Em poucas palavras Nicette Bruno na referida entrevista deu algumas dicas importantes:

1- Atenção com a aparência: Cuidar da aparência exterior e estar sempre bem para o outro é sinal de autoestima elevada.

2- Companheirismo: Tanto pessoal, como profissionalmente é imprescindível que um cônjuge apoie o outro.

3- Cordialidade: Fundamental que os cônjuges se tratem com carinho e demonstrem admiração e desvelo um pelo outro.

4- Romantismo: Sempre ele! Bilhetes espalhados, pequenas surpresas e toda demonstração romântica nunca sai de moda; sempre alimenta e dá força ao amor.

Observar as palavras da querida Nicette pode ser precioso para quem esteja disposto a não só se emocionar, mas efetivamente viver, a seu modo, um amor que se eternize.

 

 

Casamento pode dar certo: Amor eterno amor2014-03-24T20:13:21+00:00
15 05, 2012

Autoconhecimento e Compreensão

2012-05-15T15:47:54+00:00

Por Suely Buriasco

A vida compartilhada a dois é pautada por muita cobrança de ambas as partes. Afinal, desde que a mulher ascendeu seu papel no lar, equilibrando-o com o do homem, as exigências aumentaram. Essa evolução na relação homem/mulher é muito positiva, mas exige que busquem um consenso a fim de se harmonizarem.

Muitos casais chegam a conflitos intensos, manifestados basicamente na desilusão que sofrem quando o relacionamento se torna mais íntimo. Isso porque ainda esperam que o cônjuge corresponda aos sonhos de seres perfeitos, encantadores e, de quebra, com boa situação financeira.

Embora seja o sexo feminino o mais intenso nessas fantasias românticas, o que se observa é que a desilusão acontece igualmente no homem que se frustra ao perceber que não se casou com a mulher idealizada. Sempre bom lembrar que “ideal” corresponde ao pensamento, mas no cotidiano o que se desponta é a realidade

O encantamento inicial cumpre seu objetivo de atração, mas para manter um relacionamento é preciso que se desenvolva o autoconhecimento e a compreensão. Um casamento feliz não acontece com a simples união de duas pessoas que se amam, apenas inicia-se assim. O fundamental é o esforço realizado por cada cônjuge no sentido de transformar as diferenças em favor de uma vida em comum que satisfaça a ambos. É nessa busca que o casal se aprimora e se realiza.

Pelo autoconhecimento nos colocamos aptos a traçar objetivos que realmente correspondam aos nossos desejos. Sem buscarmos a autoanalise, muito pouco saberemos do que somos, muito menos do que gostamos ou queremos ser. É dessa forma que os cônjuges muitas vezes caem no engano de exigir que o outro o faça feliz, transferindo uma responsabilidade que é unicamente sua. Quanto antes compreendermos e assumirmos a nossa própria capacidade de autorrealização, mais cedo transformaremos nossas vidas, nos fazendo aptos a relacionamentos inteligentes e felizes.

Quer fazer alguma coisa em favor do seu relacionamento? Busque conhecer melhor o seu cônjuge, estabeleça com ele uma comunicação sadia, pela qual você o compreenda até mesmo no que ele não diz. E mais: fale de si, diga o que sente com clareza, com calma, com discernimento, a fim de realmente traduzir suas emoções. Todo mundo deseja ser compreendido, mas poucos buscam se fazer compreender; permita que seu parceiro ou parceira conheça você.

Na busca de relacionamentos felizes é fundamental o autoconhecimento e a compreensão do outro!

 

Autoconhecimento e Compreensão2012-05-15T15:47:54+00:00
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