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amar

27 05, 2019

Aprenda a Amar

2019-05-27T22:42:08+00:00

Por Suely Buriasco

Conta-se uma história na qual um homem procurou seu mestre e disse: “Eu não amo mais a minha esposa, o que devo fazer?” E o mestre respondeu-lhe: “Apenas a ame”. Por mais que a fórmula seja antiga, ainda temos muita dificuldade de entender. A visão romântica do amor arrebatador, extraordinário e inexprimível não condiz com a realidade e, a falta dessa compreensão causa grande sofrimento na vida de muitas pessoas. O que provoca esse turbilhão de emoções é a paixão que, diferente do amor, é efêmera e irracional. Confundir amor com paixão é extremamente perigoso.  

O amor é um sentimento e, como tal, não poderia ser de fácil entendimento, no entanto, quando o compreendemos como fruto de nossas próprias escolhas, tudo muda de figura. As palavras do mestre da historia acima, cuja autor desconheço, refere-se ao amor como verbo, ou seja, como ação. No livro “Diálogos sobre a afetividade” de Ivan Capelatto encontramos a seguinte definição: aprendemos a amar a partir do momento em que nascemos e da maneira como vamos ser cuidados pelas pessoas que nos desejaram”O amor pode, pois, ser aprendido e isso em qualquer tempo da existência humana. 

E para os que discordam alegando que o amor é um sentimento natural, vale a reflexão: não se pode controlar os sentimentos, mas é possível controlar a reação que eles provocam. Isso muda tudo! O amor é um aprendizado que inclui atenção, cuidado e empatia, provocando amadurecimento e disposição. O amor é uma decisão das mais importantes, pois nos tira da “vida como ela é” e nos inclui ao grupo dos que arquitetam a própria vida.  

Algumas das situações que comumente causam dor podem, assim, ser vistas sob uma ótica diferente: 

  1. A opçãopor manter um relacionamento sem amor 

Um relacionamento amoroso define-se pelo nome, isto é, o amor é imprescindível. Não há sentido em manter um elo que, verdadeiramente, não existe, mas é totalmente viável dedicar-se a amar o outro, o que, como já dissemos, pode ser aprendido. Claro que para tanto é preciso determinar-se a amar; a vontade é o elemento fundamental para o trabalho de reconstruir uma vida amorosa. 

2.O sofrimento por um amor não correspondido.  

O amor não é algo que se possa descartar ou que termine; quem realmente amou um dia, amará sempreNo entanto esse sentimento pode se modificar através das decisões que fazemos na vida. Por mais que os românticos associem amor ao sofrimento, o real é exatamente o contrário, assim, quando o amor causa sofrimento isso precisa ser repensado. Quem ama sabe amar primeiramente a si mesmo e, portanto, entende que pode transformar esse sentimento, virar a página e reconstruir a própria vida. 

A verdade é que desenvolvemos planos de ação para alcançar tudo o que desejamos e nos dedicamos a isso, mas para o amor queremos que simplesmente aconteçaEntretanto, podemos e devemos criar estratégias de comportamento que facilitem o nosso melhor desempenho amoroso, a fim de que os nossos relacionamentos sejam mais harmoniosos e felizes. O esforço vale muito a pena! 

Aprenda a Amar2019-05-27T22:42:08+00:00
18 10, 2016

Aprendendo a Amar

2016-10-18T16:47:35+00:00

Suely Buriasco

Conta-se uma história na qual um homem procurou seu mestre e disse: “Eu não amo mais a minha esposa, o que devo fazer?” E o mestre respondeu-lhe: “Apenas a ame”. Por mais que a fórmula seja antiga, ainda temos muita dificuldade de entender. A visão romântica do amor arrebatador, extraordinário e inexprimível não condiz com a realidade e, a falta dessa compreensão causa grande sofrimento na vida de muitas pessoas. O que provoca esse turbilhão de emoções é a paixão que, diferente do amor, é efêmera e irracional. Confundir amor com paixão é extremamente perigoso.

O amor é um sentimento e, como tal, não poderia ser de fácil entendimento, no entanto, quando o compreendemos como fruto de nossas próprias escolhas, tudo muda de figura. As palavras do mestre da historia acima, cuja autor desconheço, refere-se ao amor como verbo, ou seja, como ação. No livro “Diálogos sobre a afetividade” de Ivan Capelatto encontramos a seguinte definição: “…aprendemos a amar a partir do momento em que nascemos e da maneira como vamos ser cuidados pelas pessoas que nos desejaram”. O amor pode, pois, ser aprendido e isso em qualquer tempo da existência humana.

E para os que discordam alegando que o amor é um sentimento natural, vale a reflexão: não se pode controlar os sentimentos, mas é possível controlar a reação que eles provocam. Isso muda tudo! O amor é um aprendizado que inclui atenção, cuidado e empatia, provocando amadurecimento e disposição. O amor é uma decisão das mais importantes, pois nos tira da “vida como ela é” e nos inclui ao grupo dos que arquitetam a própria vida.

Algumas das situações que comumente causam dor podem, assim, ser vistas sob uma ótica diferente:

  1. A opção por manter um relacionamento sem amor

Um relacionamento amoroso define-se pelo nome, isto é, o amor é imprescindível. Não há sentido em manter um elo que, verdadeiramente, não existe, mas é totalmente viável dedicar-se a amar o outro, o que, como já dissemos, pode ser aprendido. Claro que para tanto é preciso determinar-se a amar; a vontade é o elemento fundamental para o trabalho de reconstruir uma vida amorosa.

  1. O sofrimento por um amor não correspondido.

O amor não é algo que se possa descartar ou que termine; quem realmente amou um dia, amará sempre. No entanto esse sentimento pode se modificar através das decisões que fazemos na vida. Por mais que os românticos associem amor ao sofrimento, o real é exatamente o contrário, assim, quando o amor causa sofrimento isso precisa ser repensado. Quem ama sabe amar primeiramente a si mesmo e, portanto, entende que pode transformar esse sentimento, virar a página e reconstruir a própria vida.

A verdade é que desenvolvemos planos de ação para alcançar tudo o que desejamos e nos dedicamos a isso, mas para o amor queremos que simplesmente aconteça. Entretanto, podemos e devemos criar estratégias de comportamento que facilitem o nosso melhor desempenho amoroso, a fim de que os nossos relacionamentos sejam mais harmoniosos e felizes. O esforço vale muito a pena!

 

Aprendendo a Amar2016-10-18T16:47:35+00:00
24 02, 2014

Até que a morte nos separe

2014-02-24T20:45:46+00:00

Por Suely Buriasco

suelyVirou notícia mundial o casal americano que viveu junto por sessenta anos. Segundo noticiado Ed Hale, com oitenta e três anos, prometeu ficar com sua mulher, Floreen Hale com oitenta e dois, até o final de sua vida. Cumpriu a promessa e morreu horas depois dela na cama ao lado no hospital. O que é comovente nessa história é a união do casal prevalecer até os últimos momentos.

Na verdade, a notícia chama atenção por ser a relação dos sonhos: que haja amor, afetividade e que assim o casamento dure por muitos e muitos anos. Efetivamente o “até que a morte nos separe”. Entretanto essa promessa inicial dos nubentes tem sido cada vez mais descumprida e um casamento duradouro e feliz que deveria ser normal, acaba sendo algo admirável. Ed e Floreen, mesmo sem desejarem, se transformaram em ícones do casamento perfeito e confirmaram a veracidade da legenda: “e foram felizes para sempre”.

Mas será que estamos falando sobre um conto de fadas? Duvido muito. Com certeza, como muitos outros casais, eles se dedicaram a aprender a arte da boa convivência matrimonial. Não há casamento que perdure satisfatoriamente tanto tempo sem que haja muita disposição de ambos no sentido de conviver com as diferenças, com tolerância e paciência. Sim, porque o amor é o elemento primordial numa relação feliz, mas só mantém a união quando se amplia, somando o companheirismo e o respeito.

Amar apenas é pouco, na grande maioria dos casais que atendo não falta amor, tanto é que sofrem muito por uma história mal resolvida que inspira muita mágoa. Falta mesmo o complemento do amor que só acontece através da convivência sadia que faz do outro o objetivo da própria felicidade. Se você ama, mas esse amor não é o bastante para induzi-lo a transformar-se intimamente, ele não basta e não manterá a união que você deseja. O amor que transforma é o que sustenta um relacionamento, mas é necessário ainda que esse fenômeno ocorra em ambos os cônjuges.

Uma relação saudável e duradora é formada por duas pessoas que se amam, se respeitam e se admiram. E isso não acontece de uma hora para outra; há que se construir esse convívio com muita persistência e vontade. Diálogo e compreensão são imprescindíveis na adequação da vida a dois, de forma que cada um seja feliz inspirando a felicidade do outro.

 

 

Até que a morte nos separe2014-02-24T20:45:46+00:00
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