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amor

29 02, 2016

Quem ama também trai

2016-03-01T16:25:38+00:00

Por Suely Buriasco 

Assisti uma peça no salão da Broadway do navio Sovering de nome “História de amor” e fiquei pensando na máxima “a arte copia a vida”. Músicas e danças lindíssimas envolviam os presentes que se mantinham contemplativos. A narrativa se dá sobre a vida de um casal que passa por grave crise diante da descoberta da traição do homem. Infelizmente uma história comum, embora não seja normal.

O normal no relacionamento amoroso é a confiança, a reciprocidade e a fidelidade como aliança voluntária, mas infelizmente a quebra desse pacto é muito comum, causando grave crise que, em muitos casos, provoca rupturas fatais. Os atores demonstraram o grande sofrimento que se abateu naquele casal; o homem arrependido entra em desespero e a mulher traída sente a alma adoecer diante de seu mundo que parece desmoronar. A dor da culpa e da perda assola o infeliz que se desdobra em tentativas de demonstrar seu amor. Sim, quem ama também é capaz de trair.

Não são poucos os homens nessa situação, nem eles mesmos sabem explicar como puderam envolver-se com outra mulher que não a que realmente amam. Uma confusão de ideias e emoções os acometem e, muitas vezes, eles simplesmente não sabem como agir para reverter essa situação. Claro que não se generaliza, não estou afirmando que todos os homens que traem amam suas mulheres, mas o fato é que os que amam também traem.

Portanto, esqueça o ditado “quem ama não trai”, o ser humano é muito complexo para ser julgado de forma tão simplista. Insegurança, crises existenciais, baixa autoestima, emoções destrutivas e tantos outros fatores podem abalar muito a mente humana, produzindo comportamentos inesperados. No entanto, isso jamais pode ser encarado como justificativa, afinal não existem arrastamentos irresistíveis e sempre é possível optar por agir dignamente, cumprindo os próprios compromissos.

Na peça essa história de amor tem um final feliz, ele consegue se redimir e reconquistar a mulher amada. Na vida real esse não seria o fim, mas o começo de uma reconstrução árdua e contínua, pela qual o homem provaria o seu amor através da tolerância, compreensão e paciência. E como um relacionamento só é movido à dois, também a mulher teria seu quinhão através do perdão capaz de renovar seus julgamentos e atitudes. Se isso é possível? Não só possível, como muito provável inclusive de que a “nova” relação seja muito mais sadia e feliz.

Cada caso é único e não se deixe levar por generalizações. Se você vive esse drama, não tome qualquer atitude enquanto não tiver a lucidez de colocar o seu relacionamento na balança e não se deixe levar pelo orgulho caso o lado bom pese mais. Lembre-se que todo ser humano erra e merece a chance de se redimir e, se valer à pena, não jogue fora a chance de reconstruir sua vida junto ao homem que você ama.

Quem ama também trai2016-03-01T16:25:38+00:00
22 12, 2015

Curtindo às vésperas

2015-12-22T13:59:26+00:00

Por Suely Buriasco

Estamos contando os dias para o Natal, momento de festa, bate-papo com a família e os amigos, boa comida e bebida, presentes.

Para esta festa enfeitamos a casa, ouvimos músicas típicas, comemos panetones, nozes, compramos os presentes e os ingredientes para a ceia.
É uma festa que por muitos é vista pela ótica das crianças, essa que nunca devemos perder.

Pouco importa se já somos adultos, se temos conflitos na família, se presentes foram mal retribuídos, ou se sofremos decepções com as pessoas.

Podemos ainda assim envolver-nos com a magia do Natal.

Quando já não há ilusão, não há necessariamente tristeza.

As pessoas são como são e não há nada a fazer.

Não temos porque nos surpreender, a vida real ainda assim pode nos oferecer oportunidade de real conexão com as pessoas, momentos em que aprendemos com elas, trocamos informações e experiências, respeitamos as diferenças.

O importante é seguirmos curiosos, o que aquela pessoa tem de diferente que, gostando ou não, eu posso aprender algo?

Não somos responsáveis pelo que não gostamos nos outros, mas somente pelo que não gostamos em nós.

Com esse foco, além de preparar o Natal, esse aniversário de Jesus onde todos se presenteiam, podemos refletir sobre o que podemos mudar em nós mesmos.

Claro que já tentamos em anos anteriores e não conseguimos, mas pode ser que agora seja o momento, que agora estejamos mais maduros, experimentes, prontos para aquela mudança real. Voltar para o inglês, tentar um exercício físico novo, uma pós-graduação quem sabe? Agora é a hora, esqueça as lamentações do que não foi feito e foque no que pode ser feito.

É tempo de renovar sonhos. Não fosse a vida cheia de etapas e recortes de tempo, por certo nos esqueceríamos da necessidade de renovação.

Tire algumas horas, fique em silêncio, em um canto só seu. Reflita sobre a pessoa que você quer ser e o que você pode fazer para que ela se torne real. Perdoe os seus familiares, perdoe qualquer tipo de conflito, aprenda com os erros, ainda que seja os erros dos outros e construa a pessoa que você quer ser.

Curtamos o momento, com foco em nós mesmos, pés no chão, mas de pé direito!

Curtindo às vésperas2015-12-22T13:59:26+00:00
17 11, 2015

Eu vejo humanos e vejo humanidade

2015-11-17T20:01:38+00:00

Por Suely Buriasco

Acho lamentáveis algumas postagens nas redes sociais em que pessoas depreciam a si mesmas ao qualificar o ser humano de forma negativa e generalizada. Ninguém discute que existem pessoas capazes de grande crueldade, atos terroristas, crimes contra a vida. É óbvio que muitos por interesse próprio não se importam em causar danos irreversíveis na vida de seus semelhantes, mas isso não significa que todas as pessoas são assim, certo? Quando generalizamos nos colocamos em posição de desvantagem; é como se nos entregássemos a uma situação que não concordamos e não fazemos parte. Isso é capaz de levar os bons a grande abatimento!

O número de pessoas que repudiam atos criminosos é infinitamente maior, a indignação e o desprezo são incomparáveis. Chocadas com o que está acontecendo no Brasil e no mundo, as pessoas querem mostrar solidariedade, elas realmente se importam, mesmo que não saibam o que fazer e se confundam um pouco. Algumas acabam perdendo o foco e na busca de encontrar culpados se enchem de razão e passam a criticar umas às outras. Muitas vezes se prendem em picuinhas tão desprezíveis que dão a aparência de não se importarem com o principal, mas tudo isso é, na verdade, consequência das formas diferentes de manifestar seus sentimentos de frustração e tristeza. Elas simplesmente não gostariam que as coisas fossem assim.

Com isso não pretendo redimir pessoas de suas mazelas, não estou querendo, em absoluto, tapar o sol com a peneira. Eu apenas estou conjecturando sobre a tolerância em relação a cada individualidade, ou seja, dificuldades e manifestações próprias de cada um. O que busco é uma proposta introspectiva para encontrar respostas próprias e, mais que isso, chegar a conclusões que permitam sair da visão egoística do “eu” e olhar para o macro, o “nós”. O que nosso mundo está precisando é desse sentimento interior que se amplia e se intensifica à ponto de atingir a consciência coletiva.

Embora humanos e como tal únicos, imperfeitos e complexos, muitos são os que já manifestam sentimentos harmoniosos, gentis e solidários. A humanidade não está doente, muitos humanos sim. O bem é infinitamente maior do que o mal e a prova disso é que diante de situações alarmantes as pessoas se unem, se aglomeram, sentem necessidade de ser e estar um pouco menos impotentes. Grupos de apoio, ONGs e muitos outros tipos de agrupamento se fazem em prol do bem.

Eu fiquei particularmente feliz em participar de uma manifestação promovida pela Avaaz que faz trabalho humanitário por todo o planeta e se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas nacionais e internacionais. E também me alegrei em conhecer, através de uma rede social, uma dentista mineira que iniciou uma campanha acanhada, mas muito bem organizada em favor dos desabrigados de Valadares. Pequenos atos que tomam grande dimensões quando você acredita no ser humano, releva personalismos e se une em prol de uma causa maior.

Que me desculpem os críticos e pessimistas, mas sim, eu vejo humanos e sim, eu vejo humanidade. E acima de tudo, eu acredito no potencial dos bons e em sua capacidade de transformar o mundo.

Eu vejo humanos e vejo humanidade2015-11-17T20:01:38+00:00
11 09, 2015

2015-09-11T22:37:13+00:00

Por Suely Buriasco

 amor-nao-excluiGosto das postagens que falam sobre animais e todo o bem que eles representam na vida das pessoas e tenho convicção disso. Muitos estudos comprovam que a estima por animais é capaz de promover grandes transformações positivas nas pessoas. Um estudo da Universidade de Miami, liderado por Allen McConnel publicado no site do Journal of Personality and Social Psychology, concluiu que pessoas que possuem animais de estimação “têm mais qualidade de vida e conseguem resolver melhor diferenças individuais que as que não têm animal de estimação”.

Portanto, nada convincente são as afirmações do tipo: “Gosto mais de animais do que pessoas” ou “os animais são melhores do que as pessoas”. Acho que isso merece maior reflexão, afinal porque o amor aos animais precisa excluir o amor aos nossos semelhantes? Então me dizem que os animais, em especial os cães, são mais amorosos, fieis e companheiros. Eu não entendo a comparação entre seres tão diferentes. Concordo sobre a doçura de muitos cães e a forma como são domesticados podem, realmente, fazer deles grandes amigos. Só não entendo porque isso exclui a possibilidade de encontrar boas companhias humanas.

Mas nesse ponto as diferenças são mesmo gritantes; para você ter uma boa companhia animal, basta dar-lhe amor e supri-lo de suas necessidades. Isso não é o bastante no trato com seres humanos; as diferenças de personalidade, de crenças, sentimentos e manifestações fazem desse convívio muito mais complexo. No sentimento de amor ao semelhante é fundamental compreendê-lo, sentir empatia por ele e admirá-lo, mesmo reconhecendo suas falhas e desacertos.

Para amar alguém é preciso antes de tudo olhar para dentro de nós mesmos e reconhecer nossas dificuldades. Só é possível amar um semelhante quando somos capazes de olhar para ele com os mesmos olhos que nos vemos. Isso pode ser muito difícil, afinal exige o enfrentamento íntimo com a conclusão do quanto precisamos mudar, evoluir e purificar os nossos próprios sentimentos. Para amar outro ser humano precisamos, realmente, nos qualificar.

Assim, eu acredito que o amor aos nossos animais nos envolve em bons sentimentos, mas jamais exclui o amor e a busca de convívios harmônicos com as pessoas. Pelo contrário, o sentimento se universaliza e se amplia à todos os seres vivos, de forma que estejamos em contato com a nossa essência natural, essa sim capaz de nos trazer verdadeira felicidade.

Amor que é amor só acrescenta!

 

2015-09-11T22:37:13+00:00
12 06, 2015

Relacionamento na era digital

2015-06-12T14:41:44+00:00

Por Suely Buriasco

A postagem de uma adolescente numa rede social me intrigou: “Eu já nem fico mais, agora eu quero mesmo que o amor flua”. Tive que pedir ajuda a outra adolescente para saber que agora muitos estão aderindo ao “fluir” que corresponde a uma relação ainda mais efêmera do que o “ficar”. Isso me inspirou algumas reflexões:

Ausência de compromisso

A tônica que move os relacionamentos tidos como atuais ou modernos parece mesmo ser a ausência de um significado que promova maior envolvimento, principalmente em nossos jovens. A busca por um parceiro(a) nem de longe equivale a um engajamento, aliás isso é o que eles dizem não querer. Parece claro que qualquer correlação com o pavor da rejeição não é mera coincidência, funciona assim: “se eu não me comprometo, também não corro o risco de ser rejeitado”.

Relacionamentos digitais

O que interessa mesmo é o relacionamento digital, a troca de mensagens nas redes sociais, os inúmeros aplicativos, os encontros virtuais que até podem dar origem a encontros físicos, desde que não se prolonguem à ponto de atrapalhar o tempo conectados. Uma pesquisa realizada recentemente nos EUA e publicada na revista “Archives of Sexual Behavior“, dá conta de que o jovem hoje faz menos sexo do que a geração de seus pais; isso num momento em que a sexualidade está muito mais liberada.  O grande lance agora são as trocas de mensagens na internet que precisam ser instantâneas e imediatas de qualquer lugar e a qualquer hora.

O comportamento adulto

Essa nova forma de expressão da sensualidade está atingindo também a muitos adultos que buscam desfazer-se de suas frustrações românticas. Mas é preciso que se atentam ao fato de que cabe a eles a orientação dos mais jovens, principalmente aos de suas responsabilidades e, não há como negar que qualquer realização, seja pessoal, amorosa ou profissional exige comprometimento, primeiro consigo mesmo e depois com os outros.

Por fim há de se esclarecer que o amor e sequer a paixão “fica”, muito menos “flui”. A paixão aproxima de forma a despertar o desejo de se envolver e o amor é esse envolvimento que se edifica continuamente. Não existe paixão, muito menos amor onde não haja algum tipo de engajamento. Não se pode prever ao certo as consequências desse comportamento, mas é fato que não há sentido algum em uma vida sem compromisso.

Isso é, realmente, preocupante!

 

 

 

Relacionamento na era digital2015-06-12T14:41:44+00:00
25 02, 2015

O que está acontecendo com os nossos galãs?

2015-02-25T14:32:22+00:00

Por Suely Buriasco

 suelyO universo feminino tem sido ao longo dos anos, povoado por personagens de filmes e novelas que encantam por sua beleza e elegância; são homens atraentes que provocam fantasias. Até mesmo nos livros, onde a imagem do galã é criada mentalmente, a ilusão provoca suspiros.

O fato é que o sucesso do personagem, ou seja, o que realmente o faz se tornar um galã é a forma como ele agrada o público em geral, muito especialmente, o público feminino. Então, entre as muitas transformações que nos são sugeridas, estamos sendo apresentados a um novo tipo de galã, ou galã às avessas.

Porque estou nesse devaneio? Vamos lá; quem são os galãs do momento?

Christian Grey de “Cinquenta Tons de Cinza” é um homem marcado por traumas intensos. O que promete ser um romance erótico mostra, na verdade, uma ligação doentia e bizarra. E, a menos que você aprecie sadomasoquismo, vai sentir que a mulher é banalizada e desrespeitada, aliás, a história é uma apologia à agressão da mulher! Ou seja, buscam romantizar um cara totalmente problemático, controlador e possessivo.

E tem o comendador José Alfredo, personagem que Alexandre Nero está vivendo, com muita competência, na novela global do momento. O cara construiu um império em cima de um monte de atrocidades; traiu o irmão que o acolheu, não respeita a família, mantêm uma relação de ódio com a companheira de tantos anos que, afinal, combina muito bem com a maneira como ele construiu a própria vida. Isso tudo combinado com o relacionamento com a amante que está mais para uma bonequinha de louça. Então é esse o “novo galã”?

Fico pensando na confusão de valores que deve passar pela cabeça de muitos homens: será que para fazer sucesso com as mulheres tem que ter poder, dinheiro e caráter duvidoso?

No entanto, não é essa a realidade que eu deflagro todos os dias. O que vejo são pessoas que sofrem ao extremo, são mulheres traídas, violentadas de variadas formas e que passam por todo o tipo de constrangimento e desrespeito, independente da classe ou status social que ocupam. O fato é que esse novo modelo de galã, embora todo o sucesso, não preenche qualquer requisito para a satisfação verdadeira. E o pior é que muitas mulheres estão se deixando atrair.

Então, fica a dica:

O que você cria na mente é o que se transforma na sua realidade.

O que está acontecendo com os nossos galãs?2015-02-25T14:32:22+00:00
2 12, 2014

Como lidar com o abandono e superar a rejeição

2014-12-02T19:38:50+00:00

Por Suely Buriasco

volta-por-cimaA rejeição é, sem dúvida, um trauma capaz de provocar grande dano na vida das pessoas. A desilusão pelo rompimento indesejado causa ressentimento que não sendo trabalhado devidamente, dá origem a diversos transtornos psíquicos e até físicos. O sentimento de não sermos amados ou aceitos é o estopim de mágoas e outros sentimentos destruidores.

Não é fácil ser abandonado, entretanto, se isso já é um fato é preciso pensar em maneiras de reconstruir a própria vida, procurando esmerar-se nisso.

Nesse sentido algumas dicas podem ser úteis.

1- Aceite o fato consumado

Enfrentar a realidade é fundamental, porque enquanto você ficar se iludindo, na esperança de que a pessoa retorne e volte atrás, nada vai mudar. Chorar, suplicar pelo amor de alguém que não lhe quer só vai piorar seu sofrimento. Amar e não ser amado não desmerece ninguém, mas implorar amor fere a dignidade de qualquer pessoa.

2- Encare a situação como sendo um ciclo que se fechou

A vida é cíclica, o que corresponde dizer que um ciclo de fecha para que surja um novo. Não é o fim da sua vida, muito menos do mundo! Não alimente pensamentos de perda, afinal o relacionamento deu certo por algum período e momentos bons aconteceram. Certamente todas as experiências vividas contribuíram para o seu amadurecimento e, portanto, valeram a pena. Mas agora isso é passado e você precisa olhar para frente, renovar o ciclo.

3- Não alimente emoções destrutivas

Sentir raiva diante do abandono é normal e pode até ser muito saudável, desde que cumpra seu papel de defesa e depois se transforme em aceitação.  Quando a raiva vira ódio, culpa, ressentimento, desejo de vingança, desespero e impotência passa a ser corrosiva para a alma e causa maior sofrimento. Permita-se vivenciar as fases naturais do luto pelo fim de seu relacionamento, mas não se entregue a elas. Para tanto, mantenha o bom senso e o equilíbrio não alimentando emoções negativas em seus pensamentos e ações.

4- Pense em você

Claro que sua autoestima está abalada, mas não permita que desmorone; antes cuide e a estimule através do cuidado com você mesmo. Ninguém merece, mas quase todo mundo se sente rejeitado, em algum momento da vida. Mantenha-se bem, cuide da sua aparência e saúde, pratique exercícios, divirta-se com amigos e familiares, empenhe-se no trabalho e olhe para o espelho com satisfação.

5- Seja você e não se deixe levar pelo recalque

Não procure saber da vida de quem não quis mais compartilha-la com você, evite qualquer tipo de encontro e mesmo informação, pelo menos até que a ferida cicatrize. Também não queira mostrar indiferença ou forçar situações do tipo “estou muito bem, obrigado”. Nada mais patético do que a pessoa querer mostrar o que não é e o que não sente.

Enfim, troque emoções negativas por positivas, supere essa dor e candidate-se a viver novas possibilidades. Afinal, ser feliz é preciso!

 

Como lidar com o abandono e superar a rejeição2014-12-02T19:38:50+00:00
19 11, 2014

Reportagem Especial fala sobre os conflitos gerados pela separação

2014-11-19T19:49:14+00:00

A mediadora de conflitos, Suely Buraisco, foi uma das entrevistadas pelo Jornal A Tribuna de Vitória em um especial sobre os principais conflitos que envolvem os casais no momento da separação e como é possível superá-los.

Clique na imagem para ler a matéria.

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Reportagem Especial fala sobre os conflitos gerados pela separação2014-11-19T19:49:14+00:00
2 07, 2014

Família Perfeita – Que seja a sua

2014-07-02T12:45:55+00:00

suely_familiaPor Suely Buriasco

Todos os relacionamentos merecem cuidados, especialmente os familiares, afinal não se pode negar a importância da família na vida das pessoas. A questão é que, muitas vezes, esse convívio tão íntimo acaba sendo conflituoso por conta das diferenças de personalidade, modo de pensar e agir. Para manter a harmonia familiar é preciso que haja a compreensão de que diferenças são naturais e aprender a lidar com elas é sempre um grande ganho.

Existe uma frase anônima muito usada nas redes sociais que diz: “Relações nunca têm morte natural, elas são assassinadas pelo ego, atitudes e ignorância“. Penso que seja assim mesmo; afinal qualquer relacionamento pelo qual não nos dedicamos, não nos envolvemos e não nos doamos realmente está fadado ao fim. Isso é ainda mais pesaroso quando se trata de elos familiares, pois, quando membros de um clã se deixam arrastar por sentimentos menores e mesquinhos, provocando a desordem e a separação todo o instituto sofre as consequências.

Eu acredito no respeito, na compreensão e na tolerância para manter a unidade familiar, no entanto, para conservar igualmente os elos de afeto e carinho o essencial é aprender a admirar o outro como ele é, aceitando as diferenças e, principalmente, valorizando o que ele inspira de bom e belo em nossas vidas. A admiração é essencial para manter o amor e a união entre as pessoas e é a partir dela que nos tornamos mais compreensivos e tolerantes diante do que não gostamos ou não concordamos.

Importante lembrarmos que a vida familiar embora tenha seus dissabores, não é constituída por eles, muito pelo contrário, é fonte de segurança e paz. Família de verdade é aquela que representa o Oasis, o lugar certo para nos refugiar da aridez do mundo. Mas para que isso aconteça e a nossa família cumpra esse papel é necessário que cada um faça a sua parte, afastando-se do egoísmo e do orgulho exacerbado. O sentimento familiar representa o sentimento do grupo; a união em torno de uma unidade.

Não existe família perfeita pelo simples fato de que não existem pessoas perfeitas. Cada familiar é um ser humano em luta e em aprendizado constante na vida, portanto a família deve ser entendida como o abrigo de almas diferentes que buscam entrelaçar-se, superando todas as dificuldades. E esse é um trabalho de cada um. Assim, faça da sua família a melhor e a mais perfeita!

 

Família Perfeita – Que seja a sua2014-07-02T12:45:55+00:00
11 06, 2014

Sorte no amor é disposição para amar

2014-06-12T01:34:58+00:00

Por Suely Buriasco

namoradosTenho observado uma frase divertida rodando pelas redes sociais: “O segredo para um bom relacionamento é: Beleza e Paciência. Se der certo: Beleza. Se não der: Paciência“. Por mais que pareça piada, infelizmente tem muita gente que parece levar isso muito a sério, entregando para a sorte o futuro de seu relacionamento. “Se der deu“, como se isso não envolvesse uma gama tão complexa de sentimentos e emoções.

Relacionamentos eficazes são construídos ao longo do tempo e não podem ser comparados a um jogo ou a qualquer coisa que se dependa da sorte. Um casamento não dá certo por acaso, e por casamento me refiro a toda união estável com perspectiva de continuidade, mas porque duas pessoas se empenham em harmonizar-se. Bom lembrar que até para ter sorte há que se ter competência; não existe mágica para que as coisas funcionem, existe manejo, trabalho e dedicação. Assim também o é para os relacionamentos.

O namoro é um período muito importante no qual os pares podem avaliar as possibilidades de uma vida em comum. Desde que, claro, haja o amadurecimento necessário para que o casal entenda e valoriza esse momento. Por isso o ideal é que o namoro dure tempo suficiente para que a paixão se equilibre e que ambos possam enxergar as diferenças, elaborando formas de e lidar pacificamente com elas.

Mas o namoro é também uma fase de encantamento que cumpre o papel de unir o casal em todas as etapas do relacionamento. Cultivar momentos de romantismo, diversão e alegria é uma forma muito prazerosa de manter o vigor da relação em qualquer tempo. Por isso é muito importante que desde o início o casal acostume-se a conversar, a ser sincero um com o outro, assim diante das dificuldades não formarão um ambiente psicológico de briga e acusações que impossibilitam a vontade de estar junto e namorar.

Reportar tudo isso à sorte é se colocar em risco de perder oportunidades incríveis de viver em cumplicidade, compartilhando a vida com quem se ama. Parafraseando a frase acima eu diria que os bons relacionamentos precisam sim de beleza e paciência – Beleza que os mantenha enamorados e paciência para cultivar a paz, a harmonia e a felicidade.

Feliz dia dos Namorados!

Sorte no amor é disposição para amar2014-06-12T01:34:58+00:00
17 04, 2014

Páscoa Pródiga

2014-04-17T20:27:55+00:00

Por Suely Buriasco

suelyA Páscoa é uma grande comemoração do cristianismo que foi estabelecida oficialmente pelo Concílio de Nicéia, em 325, para ser comemorada no primeiro domingo após o equinócio do inverno no hemisfério norte (entre 22 de março e 25 de abril). A ideia era coincidir a data da ressurreição de Cristo com o inicio da primavera, estação que simboliza o renascer. Com o tempo passou a ser comemorada logo após a Quaresma; período de 40 dias depois da Quarta-Feira de Cinzas.

Oferecer ovos como presente é uma tradição que vem do Oriente, onde eram embrulhados com cascas de cebola e cozidos com beterraba para ficar coloridos e serem oferecidos na festa da Primavera. Na Babilônia e no Egito antigo, estavam associados ao culto da fertilidade. Os cristãos se inspiraram neste costume e o consagraram como lembrança da ressurreição de Jesus. O ovo de chocolate, oferecido na Páscoa, porém, aparece, pela primeira vez no século dezoito, com o desenvolvimento da indústria alimentícia na Europa onde teria nascido também a tradição do coelho, associado à criação devido à sua grande prole. Os anglo-saxões contavam às crianças que os coelhos levavam os ovos e os escondiam entre as plantas. Na manhã do dia de Páscoa, elas tinham de procurá-los nas ruas e nos jardins. Essa tradição se expandiu até os dias de hoje.

O que, a meu ver, não podemos esquecer é do grande motivo dessa comemoração: a vida eterna preconizada por Jesus e o que ela representa nas nossas próprias vidas. O renascer de si mesmo, ou seja, a transformação que cada um pode operar em si mesmo para merecer o título de cristão. Numa sociedade como a nossa repleta de cristãos sem cristo, penso que a Páscoa pode ser uma ótima oportunidade para rever crenças e valores. Afinal, ser cristão é essencialmente seguir seus ensinamentos resumidos no: “Amar ao próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas!

Uma Páscoa pródiga é a que se torna favorável para a vida dos que a comemoram não como uma simples festa, mas guardando seu real sentido. Assim, distribuamos ovos de chocolate representando a plenitude da vida, mas, além disso, nos esforçamos em renovar-nos espiritualmente, tornando nossas próprias vidas plenas de amor e sabedoria.

Que essa Páscoa seja próspera para todos nós!

 

 

Páscoa Pródiga2014-04-17T20:27:55+00:00
4 04, 2014

Suicídio – Jovens em perigo

2014-04-04T12:31:58+00:00

Por Suely Buriasco                            

É alarmante o índice de suicídio nos jovens, apontado como sendo a terceira causa de morte entre pessoas dessa faixa etária. Um absurdo que nos choca; imaginar que garotas e garotos, que iniciam seus passos no mundo venham a dar fim na própria vida. A indignação é uma etapa para a conscientização da mudança, mas o essencial é que identifiquemos o que podemos fazer para mudar essa situação.

A grande questão que se desponta é a vida atribulada da maioria dos pais e a transferência de responsabilidade, mesmo que velada, para as escolas. Professores que não conseguem estar próximos de seus alunos tanto pela carga horária que são obrigados a assumir por causa de uma vergonhosa política salarial, como pela grande quantidade de alunos na mesma sala de aula. Todavia, penso que não seja o caso discutir impossibilidades e sim novas alternativas, pois, independente de qualquer coisa, o fato é que todos nós temos nossa parcela de responsabilidade.

Os motivos que se apontam para a incidência do suicídio nessa faixa etária são os mais variados; término de namoro, sentimento de rejeição, traumas familiares como perda de entes queridos e separação dos pais, enfim… Mas um dado é comum: o jovem que chega a esse ponto vem desenvolvendo já há algum tempo uma doença muito falada nos dias atuais, mas que ainda passa despercebida; a depressão. Concluir que uma pessoa tem depressão nem sempre é fácil, essa é uma doença sorrateira e é comum que haja demora em percebê-la.  Mas uma coisa é certa, ela dá sinais precisos que podem ser percebidos pelas pessoas próximas, dessa forma prestar maior atenção nos jovens é medida inadiável que, certamente, pode salvar uma vida.

Por mais que na adolescência seja comum alguma mudança no comportamento há que se ter cuidado para não relevar indícios. Esse é um período de transformações hormonais importantes que podem favorecer a doença e diante de um trauma desencadear o seu desenvolvimento. Muitos ainda são os estudos nesse sentido, mas fundamental é a compreensão de que os pais, principalmente, devem se manter atentos em relação a esses sinais e não tardar a buscar ajuda profissional ao detectá-los. Portanto toda atenção para mudanças repentinas no comportamento dos filhos, apoio incondicional nos momentos de crise, diálogo como fonte de entendimento, demonstração de amor e busca de ajuda profissional quando necessária são fundamentais para mudar tão triste estatística.

 

www.suelyburiasco.com.br

Suicídio – Jovens em perigo2014-04-04T12:31:58+00:00
31 03, 2014

Amor na era digital

2014-03-31T12:48:14+00:00

Por Suely Buriasco

 letteringEu era adolescente e assisti uma comédia, que infelizmente não me recordo o nome, na qual uma extraterrestre ensina um terráqueo a fazer sexo como no planeta dela: encostando um na palma da mão do outro. Essa transmissão de energia foi muito frustrante para o rapaz e desencadeou várias situações engraçadas.

Quando ouço falar em sexo digital lembro-me logo desse filme e penso: hoje em dia, em alguns casos, nem as palmas das mãos se encontram realmente, alguns relacionamentos são mais virtuais do que reais: o chamado “amor” na era digital.

As postagens sobre como os relacionamentos estão maravilhosos são muitas nas redes sociais e isso é muito bom.  Muito melhor do que postar lamentações.

Acredito no velho ditado que diz: “roupa suja se lava em casa” e se a roupa for muito pesada para ser lavada apenas pelo casal, que esses busquem ajuda de um especialista, como um mediador de conflitos, por exemplo.

E, de mais a mais, nada é menos interessante do que reclamações ou postagens depressivas.

No entanto é importante que as pessoas não tomem as mensagens publicadas como fantasias do que gostariam de viver, esquecendo-se que a realidade é o que vai definir o seu grau de satisfação. As postagens não podem suprir uma felicidade que não existe na realidade, levando o casal a se acomodar na vida real.

Eu vejo muitos apaixonados declararem-se nas redes sociais e são palavras, imagens e vídeos muito bonitos; a exposição pública incentiva a dedicação e a criatividade. Tudo muito louvável e enobrecedor desde que corresponda à realidade.

Vamos combinar que receber carinho via whatsapp, facebook, e-mails ou de qualquer outra forma digital é muito bom, mas há que se ter continuidade pessoalmente. Dizer e ouvir “eu te amo” olhando nos olhos, o toque, a pele, o abraço não podem ser substituídos por teclados em PCs e smartphones; precisam ser efetivamente vividos.

Nada contra os avanços proporcionados pela internet que tanto encontros têm facilitado; muito menos em utilizá-las para manifestar amor, admiração e qualquer tipo de demonstração afetiva. Aliás, tudo a favor disso! O que não podemos permitir é que isso só aconteça online, principalmente com o objetivo de publicidade ou de abafar a própria frustração.

Postar mensagens carinhosas é tudo de bom, mas falar ao pé do ouvido é, sem dúvida, muito melhor. O cuidado para que a intimidade do casal seja mantida e que a realidade seja a vivência de seus sentimentos é o que provocará satisfação e manterá o calor do relacionamento.

 

Amor na era digital2014-03-31T12:48:14+00:00
24 03, 2014

Casamento pode dar certo: Amor eterno amor

2014-03-24T20:13:21+00:00

Por Suely Buriasco

 suelyAo assistir a entrevista da atriz Nicette Bruno para o Fantástico conclui que uma única frase resume o legado que casais como ela e o ator Paulo Goulart deixam como exemplo para todos nós: casamento pode dar certo! Existem sim relacionamentos duradouros que funcionam e, principalmente, que é possível que cada um dos cônjuges faça isso acontecer. Quando a atriz faz uma declaração de amor a Paulo Goulart: “Te amo eternamente” nos demonstra que o amor verdadeiro a tudo supera e transcende.

Muito se fala nas dificuldades do casamento, nos desafios e obstáculos que surgem na vida a dois, principalmente, com o passar do tempo. Como mediadora trabalho com muitos casais em desarmonia que perderam, muitas vezes, o gosto da vida em comum. Inclusive relato no livro Mediando Conflitos no relacionamento dois, várias dessas situações.

Mas ali também deixo a minha certeza de que as pessoas podem fazer com que a harmonia seja restaurada e mantida de forma que tenham uma vida em comum sadia. Também não nos sobram exemplos de que isso é possível.

As pessoas se emocionam diante de relatos do amor eterno; livros, filmes, novelas abordando o tema são sempre sucesso, afinal ser feliz no amor é um desejo intrínseco no ser humano.  O problema é que muitas vezes as pessoas não compreendem que esse tipo de relacionamento não acontece simplesmente e da forma romântica como, na maioria das vezes, a mídia apresenta. Amor que é amor mesmo tem que se construído, moldado, arquitetado e colocado à prova. Casamentos felizes não acontecem por sorte, ou destino; são alicerçados e dependem muito da vontade dos cônjuges de fazerem dar certo, prosperar e se eternizar.

Em poucas palavras Nicette Bruno na referida entrevista deu algumas dicas importantes:

1- Atenção com a aparência: Cuidar da aparência exterior e estar sempre bem para o outro é sinal de autoestima elevada.

2- Companheirismo: Tanto pessoal, como profissionalmente é imprescindível que um cônjuge apoie o outro.

3- Cordialidade: Fundamental que os cônjuges se tratem com carinho e demonstrem admiração e desvelo um pelo outro.

4- Romantismo: Sempre ele! Bilhetes espalhados, pequenas surpresas e toda demonstração romântica nunca sai de moda; sempre alimenta e dá força ao amor.

Observar as palavras da querida Nicette pode ser precioso para quem esteja disposto a não só se emocionar, mas efetivamente viver, a seu modo, um amor que se eternize.

 

 

Casamento pode dar certo: Amor eterno amor2014-03-24T20:13:21+00:00
24 02, 2014

Até que a morte nos separe

2014-02-24T20:45:46+00:00

Por Suely Buriasco

suelyVirou notícia mundial o casal americano que viveu junto por sessenta anos. Segundo noticiado Ed Hale, com oitenta e três anos, prometeu ficar com sua mulher, Floreen Hale com oitenta e dois, até o final de sua vida. Cumpriu a promessa e morreu horas depois dela na cama ao lado no hospital. O que é comovente nessa história é a união do casal prevalecer até os últimos momentos.

Na verdade, a notícia chama atenção por ser a relação dos sonhos: que haja amor, afetividade e que assim o casamento dure por muitos e muitos anos. Efetivamente o “até que a morte nos separe”. Entretanto essa promessa inicial dos nubentes tem sido cada vez mais descumprida e um casamento duradouro e feliz que deveria ser normal, acaba sendo algo admirável. Ed e Floreen, mesmo sem desejarem, se transformaram em ícones do casamento perfeito e confirmaram a veracidade da legenda: “e foram felizes para sempre”.

Mas será que estamos falando sobre um conto de fadas? Duvido muito. Com certeza, como muitos outros casais, eles se dedicaram a aprender a arte da boa convivência matrimonial. Não há casamento que perdure satisfatoriamente tanto tempo sem que haja muita disposição de ambos no sentido de conviver com as diferenças, com tolerância e paciência. Sim, porque o amor é o elemento primordial numa relação feliz, mas só mantém a união quando se amplia, somando o companheirismo e o respeito.

Amar apenas é pouco, na grande maioria dos casais que atendo não falta amor, tanto é que sofrem muito por uma história mal resolvida que inspira muita mágoa. Falta mesmo o complemento do amor que só acontece através da convivência sadia que faz do outro o objetivo da própria felicidade. Se você ama, mas esse amor não é o bastante para induzi-lo a transformar-se intimamente, ele não basta e não manterá a união que você deseja. O amor que transforma é o que sustenta um relacionamento, mas é necessário ainda que esse fenômeno ocorra em ambos os cônjuges.

Uma relação saudável e duradora é formada por duas pessoas que se amam, se respeitam e se admiram. E isso não acontece de uma hora para outra; há que se construir esse convívio com muita persistência e vontade. Diálogo e compreensão são imprescindíveis na adequação da vida a dois, de forma que cada um seja feliz inspirando a felicidade do outro.

 

 

Até que a morte nos separe2014-02-24T20:45:46+00:00
19 06, 2013

Qual o papel do mediador na resolução dos conflitos?

2013-06-19T17:24:31+00:00

994795_606327219392440_1210478776_nO mediador é um facilitador do diálogo e do entendimento. Para isso usa de ferramentas ou estratégias eficazes que visam separar a emoção da razão para que as partes se sintam ouvidas e atendidas em suas dificuldades. O mediador não julga e nem aconselha, apenas ouve e busca junto com as pessoas envolvidas encontrar o que realmente é do interesse delas.

Qual o papel do mediador na resolução dos conflitos?2013-06-19T17:24:31+00:00
1 03, 2013

Mulher amorosa sim, pegajosa jamais!

2013-03-01T00:50:32+00:00

Por Suely Buriasco

 Todo homem gosta de receber elogios, sentir-se amado e desejado; claro é próprio do ser humano querer carinho e atenção. Mas tudo o que é exagerado cansa e se torna enfadonho. Atenção mulheres porque tem crescido a reclamação masculina em relação ao que eles chamam de “mulher chiclete”.
Homens têm horror a mulheres que grudam, que mal conhecem e já querem ser íntimas, do tipo que ligam para o cara no dia seguinte que se conheceram. Com as redes sociais as manifestações se tornaram ainda mais ousadas, como deixar um recado no facebook falando sobre os momentos maravilhosos que passaram juntos para que todos saibam e vejam quem está no comando.
Há também as que mandam mensagens pelo celular, e-mail, enfim, que se utilizam das inúmeras formas de comunicação com o objetivo de mostrar presença, ou pior, “marcar o território”. A consequência mais comum a esse tipo de comportamento é o homem se afastar apavorado e, mesmo os que acabam deixando o relacionamento ir adiante, estão sempre procurando uma saída pela tangente.
Se você reconhece essas características em suas atitudes, observe algumas dicas:

Desapegue:

Por mais que você queira saber dele, evite ficar ligando o tempo todo; permita que ele sinta a sua falta e a procure. Nenhum homem é tão distraído ou esquecido ao ponto de não procurar a mulher que goste; você não precisa ficar o tempo todo lembrando ele. Procure ficar tranquila; se ele gostar de você vai procurá-la de novo e se não gostar não será a sua imposição que mudará isso, aliais muito pelo contrário.

Dose sua atenção:

Tudo o que é demais enjoa, mas também você não pode parecer desatenciosa e hostil; bom senso nunca fez mal a ninguém, encontre o equilíbrio. Seja amável quando ele a procurar e sutil ao procurá-lo. Homens adoram seduzir, então mesmo que você esteja apaixonada deixe que ele continue a tentar conquistar você.

Cuide da sua autoestima:

Tentar preencher todos os espaços e fazer “marcação cerrada” é sinal de insegurança. Reflita sobre o porquê de você achar que se não “segurar” vai perder o homem de seu interesse. Busque melhorar a sua autoestima, promova situações que a façam sentir bem com você mesma; valorize-se dando ênfase aos seus talentos físicos e/ou intelectuais. Acredite no seu potencial e equilibre emoções como o ciúme e o excesso de zelo.

Ame-se e se credencie a ser amada!

Mulher amorosa sim, pegajosa jamais!2013-03-01T00:50:32+00:00
30 11, 2011

Quando homens e mulheres dizem uma coisa, mas querem dizer outra

2011-11-30T15:55:45+00:00

Suely Buriasco atuou como consultora na matéria publicada no UOL Estilo e Comportamento sobre as diferenças entre homens e mulheres.
Clique na imagem para ler a matéria na íntegra.

Quando homens e mulheres dizem uma coisa, mas querem dizer outra2011-11-30T15:55:45+00:00
7 06, 2011

Especial Dia dos Namorados – É muito fácil acabar com o amor!

2011-06-07T12:46:20+00:00

Por Suely Buriasco

Essa frase impactante pronunciada pelo personagem Leo (Gabriel Braga Nunes), de Insensato Coração, referindo-se ao plano de separar os personagens Pedro (Eriberto Leão) e Marina (Paola Oliveira) nos remete a algumas reflexões.

O amor verdadeiro, pode até passar por transformações, mas jamais acaba. Entretanto, a frase ganha sentido quando se refere a separar quem se ama, afinal, pessoas há que se empenham nisso e, infelizmente, muitas são bem sucedidas. É aquele “amigo” que está sempre incutindo palpites maldosos, ou aquela “amiga” que vê segundas intenções em tudo. Isso sem falar nas famílias de origem de cada um que teimam em participar da vida do casal de tal forma que deixam de distinguir o que não lhe compete a intromissão. Na vida real não são poucos os casais que terminam um relacionamento amoroso motivado pelas influências de pessoas de seu círculo social.

Mas, porque é assim tão fácil separar duas pessoas que se amam? Na verdade, o grau de facilidade está relacionado ao comportamento do casal, ou seja, como cada um gerencia seus conflitos individuais e da relação.  Individuais trabalhando os próprios medos e inseguranças; da relação buscando sempre maior comprometimento com a parceria que se estabeleceu. E isso pressupõe, entre outras coisas, confiança, autenticidade, fidelidade. Num relacionamento satisfatório o amor é fundamental, mas se não houver compromisso firmado pelos pares a relação tende a entrar em zona de risco.

Como pessoas mal intencionadas, conscientemente ou não, usam das fraquezas de seus alvos para atuar em seu desfavor é sempre recomendável estar alerta! Para os que desferem sempre um comentário negativo direcionado à pessoa ou ao seu relacionamento, uma boa medida é dizer claramente e de forma polida o quanto isso o aborrece. Seja persistente na ação de gerir a sua própria vida e acabarão por mudar de posicionamento. Problemas no relacionamento são de competência do casal unicamente. Um terceiro que deseje realmente auxiliar poderá, quando solicitado, desenvolver reflexões que ajudem cada um a encontrar as soluções que lhes sejam oportunas. Mas jamais interferir, emitindo opiniões próprias ou impondo influência.

Quando um casal desenvolve uma real parceria passa a não aceitar intromissões alheias, buscando resolver os possíveis conflitos entre quatro paredes. Importante considerar que as pessoas não se fundem, nem se tornam unas por se amarem, afinal são individualidades e ao reconhecer essas diferenças fortalecem os elos da união.

Se você ama, proteja o seu amor!

Especial Dia dos Namorados – É muito fácil acabar com o amor!2011-06-07T12:46:20+00:00
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