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27 10, 2024

Como vencer a insegurança no relacionamento

2024-10-27T01:44:52+00:00

Mudanças significativas acontecem na vida do casal quando o relacionamento de, alguma forma, se torna mais sério e, muitas vezes, as pessoas ainda não se sentem preparadas para as devidas adequações. Tudo isso pode fazer com que um e/ou outro entre em processo de insegurança que precisa ser vencido antes que afete as bases do relacionamento que se inicia.

Carência afetiva

Fonte de grande insegurança, a carência afetiva é muito danosa para as relações. É normal que as pessoas passem por fases em que se sintam mais carentes, o problema é quando essa sensação se torna constante e faz com que a pessoa se sinta isolada. Quase sempre não é o parceiro que se afasta e sim a pessoa carente que cria uma solidão ao seu redor, consequência de dificuldades que, normalmente, têm origem no passado. Nesse caso, por mais atenção que o outro dispense nunca é o bastante e a pessoa se sente ignorada e infeliz. É imprescindível mudar padrões de pensamento, aprendendo a valorizar mais as manifestações amorosas do parceiro e deixando de cobrar continuamente, pois esse tipo de comportamento compromete de forma danosa a relação.

Autoestima

Não há como vencer a insegurança sem melhorar a autoestima, pois uma é o reflexo da outra. É preciso entender desde o início que o relacionamento amoroso não dará tudo o que a pessoa necessita para ser feliz. A felicidade é trabalho íntimo de cada um e jamais será possível encontrá-la em fantasias criadas visando realizações de outras pessoas. Desenvolvendo a autoestima através de realizações próprias que promovam real satisfação é possível livrar-se das inseguranças que minam qualquer relação. A psicóloga Rosemeire Zago esclarece que: “Uma pessoa com autoestima baixa, ou seja, que não reconhece o próprio valor estará cada vez mais buscando reconhecimento e aprovação, com uma necessidade quase compulsiva em agradar outras pessoas para ser valorizada, pois ela mesma não percebe o valor que possui“.

Desenvolvimento pessoal e Hábitos saudáveis

O desenvolvimento pessoal é igualmente importante para lidar com a insegurança. Ser gentil consigo mesmo, praticar exercícios físicos, fazer cursos, treinamentos e ter uma alimentação balanceada são alguns dos hábitos que você pode incorporar na sua rotina.

A insegurança emocional pode ser causada por diversos fatores, como experiências negativas, falta de reconhecimento, medo do fracasso, entre outros. É muito importante que a pessoa busque a causa da insegurança, tendo a consciência de que caso não encontre sozinha será preciso ajuda psicológica.

Como vencer a insegurança no relacionamento2024-10-27T01:44:52+00:00
19 08, 2024

5 medos que detonam os relacionamentos

2024-08-19T20:55:09+00:00

Perdemos a tranquilidade quando nos sentimos ameaçados, isso é natural, o que foge da normalidade é deixar que o medo controle nossos pensamentos e ações. Nos relacionamentos amorosos o medo é um fator de grande risco, pois, desestabiliza a forma como os pares interagem e pode mesmo provocar o fim da relação.

Se você tem sentido muita insegurança no seu relacionamento, tem medo de perder o seu amor e sente o quanto isso está prejudicando a sua vida e o seu relacionamento, preste atenção nesses sintomas:

  1. “Ele(a) vai me deixar”

Se você está constantemente preocupado se ele(a) vai se separar sem aviso prévio, e isso está lhe causando ansiedade crônica, é melhor estar atento. Se, além disso, você já cria imagens dessa separação, o problema é mesmo sério. De qualquer forma esse pensamento merece maior atenção. Agarrar-se à outra pessoa como se sua vida dependesse dela é uma forma de afastá-la totalmente, afinal é muito difícil viver com alguém tão sufocante e inseguro.

2.“Estamos muito íntimos”

Esse é o medo de quem não quer se entregar em um relacionamento. Pode ter sido ocasionado pelo sofrimento de outras perdas, mesmo na infância. Pressupõem-se a crença limitante de que não vai suportar a rejeição. A questão também pode se somar ao medo de se mostrar e, então, não fazer mais o gosto do outro. É coisa muito séria!

3.“Ele(a) está me traindo”

Você vive desconfiando de tudo e não para de procurar indícios de que ele(a) está sendo infiel. Você está sempre imaginando que vai “pegar no flagra” e revira a vida de seu parceiro. Se isso é um pensamento frequente, mesmo que não haja motivos, então você provavelmente tem uma crença muito negativa sobre os relacionamentos.

4.“Não sou bom ou boa o suficiente para ele(a)”

Você se sente como se estivesse sempre falhando em algo e precisa que seu parceiro valide continuamente seu valor para sentir-se bem. Então, você alimenta pensamentos do tipo: “Eu não sou suficientemente bonito(a) ou sexy ou inteligente …”. Acredite, isso coloca muito estresse em seu relacionamento.

5.“Ele(a) não é bom ou boa o suficiente para mim”

Esse é um pensamento de sabotagem que pode ser uma defesa contra seus próprios sentimentos de deficiência ou falha. Você prefere rejeitar antes que seja rejeitado(a). Sabe aquela máxima: “A melhor defesa é o ataque”? Em alguns casos a pessoa prefere sair do relacionamento por medo de ser abandonada. Desaprovação contínua não vai trazer boas mudanças. Reclamar muito de seu parceiro sinaliza que você não está bem consigo mesmo.

Se você se identifica com alguns dos pensamentos acima, saiba que esse é o primeiro passo para mudar. É preciso estar ciente de que você está se sentindo assim, e então iniciar o trabalho de substituir essas crenças limitantes por pensamentos mais positivos e sadios. O segundo passo é a decisão de mudar, mas nada disso será possível se você não persistir na atitude mental da mudança. Em muitos casos é fundamental a busca de ajuda profissional.

5 medos que detonam os relacionamentos2024-08-19T20:55:09+00:00
18 03, 2024

10 meios de envenenar uma relação amorosa

2024-03-18T19:22:19+00:00

Um motivo frequente para o desgaste das relações amorosas é o comodismo dos cônjuges. Tudo no mundo é mutável e está em contínuo movimento, assim também estão as pessoas. Quando um dos cônjuges se acomoda na relação age como se nada pudesse mudá-la e, mesmo estando insatisfeito, permanece passivo. Em algum momento esse sossego vai acabar e o susto pode ser muito grande.

Se você não quer ser pego(a) de surpresa melhor refletir sobre como alguns venenos são aplicados nas relações:

  1. Julgar e condenar

Você nem sabe direito o que houve e explode em considerações desequilibradas. Tirar conclusões antecipadas contra o cônjuge é uma forma comum de aplicar veneno no relacionamento.

  1. Falar mais do que ouvir

É muito desmotivador tentar falar com o cônjuge e ele não dar atenção, pior ainda é quando interrompe para suas próprias considerações. Quer intoxicar a relação? Não dê ouvidos ao seu cônjuge.

  1. Guardar rancor

Nada como não perdoar e alimentar mágoas para adoecer um relacionamento. Pessoas amarguradas e rancorosas correspondem a uma potente droga que degenera e vicia tudo o que as rodeia.

  1. Ser fechado e distante

Não compartilhe seus sentimentos, mantendo-se afastado(a) e alheio. Isso é ótimo tanto para perder o cônjuge, como para destruir a sua autoestima. Assim você acaba fazendo dos pequenos problemas, obstáculos intransponíveis.

  1. Estar continuamente bravo(a)

Pessoas coléricas e mal-humoradas são campeãs no quesito solidão e não é para menos, são exageradas em suas manifestações tornando-se inconvenientes, chatas e antissociais.

  1. Generalizar sempre para o negativo

As afirmações do tipo “você sempre age assim” e “você nunca me agrada” são extremamente desconfortáveis e conclusivas, passando a impressão de que nada pode ser feito e a relação já está condenada. Isso é desestimulante!

  1. Não ser gentil

Ser mais educado(a) com estranhos do que com o cônjuge é altamente tóxico. Ser rude, agressivo e exigente é o mesmo que adicionar ácido; deteriora o relacionamento amoroso.

  1. Querer controlar tudo

Nada mais egoísta do que monopolizar as decisões e determinar com intransigência tudo o que acontece. Aja como se a vida de vocês obedecesse a um controle remoto que você mantém em suas mãos; isso é peçonhento.

  1. Não aceitar discordâncias

Nunca procurar compreender o que o outro diz ou pensa; não aceitar a possibilidade de existir perspectivas diferentes e ser intolerante com tudo o que não corresponda a sua forma de pensar e agir.

  1. Ser melindroso(a)

Magoe-se com tudo, olhando sempre para si mesmo como se fosse o centro do universo. Leve tudo como ofensa pessoal e se coloque sempre no papel de vítima, de agredido e fragilizado. Seu cônjuge, certamente, acabará se cansando de tanto “pisar em ovos”.

Prestar atenção nessas ações, aprendendo a se livrar delas é uma forma sábia de evitar que o seu relacionamento amoroso se transforme em raivoso. Fique atento, pois, como escreveu G K Chesterton: “O modo para se amar qualquer coisa é perceber que ela pode ser perdida”.

Capitou?

10 meios de envenenar uma relação amorosa2024-03-18T19:22:19+00:00
17 10, 2022

Decisões que fazem o amor crescer

2022-10-17T22:16:22+00:00

Quando tomamos decisões aceitamos o desafio de agir conforme a vontade expressa. Listei algumas sugestões para você refletir:

Faça de seu casamento uma prioridade

Você deve estar disposto a comprometer seu tempo e energia para buscar alternativas edificantes que fortaleçam a união de vocês. Então, o primeiro passo é tornar a melhoria do relacionamento uma prioridade. Se essa pessoa é mesmo importante para você, supere mágoas e desestimule o orgulho que limita você.

 Acentue o positivo

Todas as pessoas têm pontos positivos e outros nem tantos. Também é preciso considerar as diferenças; o que é positivo para um pode não ser para outro. Enfim, positivo em um relacionamento é o que faz ambos se admirarem. Defina isso e dê ênfase no bom e belo que há em vocês. Cá para nós, se você acha que tem mais coisas ruins do que boas na vida de vocês, então o que você está fazendo nesse relacionamento? Cuidado com a tendência de evidenciar o negativo!

 Analise regularmente a relação

As pessoas mudam com o tempo, coisas consideradas boas em algum momento da vida podem deixar de ser. Não se pode entender um relacionamento como algo estático. É preciso estar atento aos movimentos para não perder o eixo de equilíbrio da relação. Diálogo é fundamental para analisar a saúde do relacionamento, então não se esqueça de fazer check-ups regulares.

 Esteja junto

Não basta estar presente, estar junto é se envolver na vida do outro. Significa focar e ouvir seu parceiro. É preciso que haja qualidade no tempo junto, envolvimento emocional. Às vezes, as pessoas pensam que estão juntas, mas não observam as necessidades do outro, pois estão muito ocupadas com seus projetos, TV ou Internet.

 Use a linguagem do amor

Não é tanto o que se diz, mas como se diz que faz a diferença. Cobrança, queixume, agressividade só pioram qualquer situação. Aprenda a se comunicar de forma pacífica e afetuosa. A linguagem do amor pode ser praticada por palavras, tempo de qualidade, presentes, atos de cooperação e toque físico. Faça com que seu parceiro se sinta amado e apreciado.

 Perdoe de alma e coração

O perdão é fundamental para os relacionamentos saudáveis, porque nunca fazemos tudo certo o tempo todo. Em algum momento você vai errar e com seu cônjuge não será diferente. Pequenas e continuadas mágoas fazem grande estrago na vida, então deixe-as ir. Supere suas próprias falhas e as de seu parceiro, buscando renovar e melhorar sempre o relacionamento de vocês.

Independentemente de seu relacionamento estar em risco ou em ótima fase, essas são decisões inteligentes que podem ajudar a fortalecer seu relacionamento ao longo do tempo.

Decisões que fazem o amor crescer2022-10-17T22:16:22+00:00
22 10, 2012

Formalizar ou não uma União?

2012-10-22T18:38:03+00:00

Por Suely Buriasco

O Censo revelou que o número de pessoas que escolheram caminhos diferentes para estabelecer uma união cresceu 30% entre 2000 e 2010. A dúvida sobre formalizar ou não o casamento parece estar crescendo entre os brasileiros.
A questão financeira foi apontada como determinante, pois muitos expuseram que preferiram a união consensual por não poderem, ou não acharem viável arcar com as despesas formais. Também o fator religioso é determinante, já que segundo o IBGE as pessoas que não têm religião optam com maior frequência pelo casamento informal.
Penso que acima de tudo esse índice demonstra que a sociedade como um todo está passando por mudanças significativas e a visão do casamento segue esse ritmo. Em meu livro “Mediando Conflitos no Relacionamento a Dois” dedico um capítulo para a análise da finalidade do casamento. Fiz questão de esclarecer logo no início que por casamento me refiro a toda a união estável com intenção de continuidade, afinal, casamento é muito mais que uma união formal.
Claro que essa é uma decisão muito íntima e só diz respeito ao casal. Algumas pessoas não se importam com formalidades, já para outras elas são essenciais. A diferença de visão das partes pode acarretar decepções quando não sem bem esclarecidas.
Assim, o casal não deve se furtar a conversar sinceramente sobre todos os pontos a serem considerados para dar início a uma vida conjugal, pois, as ideias e sentimentos dos dois deverão ter peso para essa escolha. É importante ressaltar que toda escolha implica em perdas, portanto devem ser muito bem fundamentadas no sentido de evitar arrependimentos. Faz-se necessário que não apenas ouçam um ao outro, mas principalmente, que compreendam os sentimentos de cada um. Chegar a um consenso logo no início, além de garantir a alegria dos dois, pode representar uma forma de estabelecer um código de comportamento no qual o diálogo e o consenso sejam relevantes na relação.
Penso que a formalização primordial de qualquer união seja aquela que é pautada no respeito mútuo, no amor e no desejo de construírem uma vida na qual os dois se sintam felizes e realizados. Como ela será implantada é da vontade de cada um!

Formalizar ou não uma União?2012-10-22T18:38:03+00:00
15 05, 2012

Autoconhecimento e Compreensão

2012-05-15T15:47:54+00:00

Por Suely Buriasco

A vida compartilhada a dois é pautada por muita cobrança de ambas as partes. Afinal, desde que a mulher ascendeu seu papel no lar, equilibrando-o com o do homem, as exigências aumentaram. Essa evolução na relação homem/mulher é muito positiva, mas exige que busquem um consenso a fim de se harmonizarem.

Muitos casais chegam a conflitos intensos, manifestados basicamente na desilusão que sofrem quando o relacionamento se torna mais íntimo. Isso porque ainda esperam que o cônjuge corresponda aos sonhos de seres perfeitos, encantadores e, de quebra, com boa situação financeira.

Embora seja o sexo feminino o mais intenso nessas fantasias românticas, o que se observa é que a desilusão acontece igualmente no homem que se frustra ao perceber que não se casou com a mulher idealizada. Sempre bom lembrar que “ideal” corresponde ao pensamento, mas no cotidiano o que se desponta é a realidade

O encantamento inicial cumpre seu objetivo de atração, mas para manter um relacionamento é preciso que se desenvolva o autoconhecimento e a compreensão. Um casamento feliz não acontece com a simples união de duas pessoas que se amam, apenas inicia-se assim. O fundamental é o esforço realizado por cada cônjuge no sentido de transformar as diferenças em favor de uma vida em comum que satisfaça a ambos. É nessa busca que o casal se aprimora e se realiza.

Pelo autoconhecimento nos colocamos aptos a traçar objetivos que realmente correspondam aos nossos desejos. Sem buscarmos a autoanalise, muito pouco saberemos do que somos, muito menos do que gostamos ou queremos ser. É dessa forma que os cônjuges muitas vezes caem no engano de exigir que o outro o faça feliz, transferindo uma responsabilidade que é unicamente sua. Quanto antes compreendermos e assumirmos a nossa própria capacidade de autorrealização, mais cedo transformaremos nossas vidas, nos fazendo aptos a relacionamentos inteligentes e felizes.

Quer fazer alguma coisa em favor do seu relacionamento? Busque conhecer melhor o seu cônjuge, estabeleça com ele uma comunicação sadia, pela qual você o compreenda até mesmo no que ele não diz. E mais: fale de si, diga o que sente com clareza, com calma, com discernimento, a fim de realmente traduzir suas emoções. Todo mundo deseja ser compreendido, mas poucos buscam se fazer compreender; permita que seu parceiro ou parceira conheça você.

Na busca de relacionamentos felizes é fundamental o autoconhecimento e a compreensão do outro!

 

Autoconhecimento e Compreensão2012-05-15T15:47:54+00:00
24 10, 2011

Suely Buriasco fala sobre o ciúme no site Papo Feminino

2011-10-24T14:15:24+00:00

Clique na imagem abaixo e leia a entrevista de Suely Buriasco para o site Papo Feminino sobre o ciúme. O Papo Femino traz o conteúdo extra da Revista Malu, publicada pela editora Alto Astral.

Suely Buriasco fala sobre o ciúme no site Papo Feminino2011-10-24T14:15:24+00:00
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