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depressão

9 09, 2024

Como ajudar um familiar com depressão

2024-09-09T20:45:21+00:00

É absolutamente natural no ser humano sentir-se triste ou melancólico diante de mágoas ou perdas. O que configura depressão não é a incidência ocasional dessas emoções, e sim a constância com que elas se manifestam interferindo, inclusive, nas funções orgânicas das pessoas. Um familiar com depressão precisa do apoio de todos os parentes para entender a necessidade de se tratar e obter o máximo do tratamento.

 Como a família pode ajudar

Segundo o artigo “Depressão e o Apoio da Família” do médico-psiquiatra Dr. Tárcio Carvalho:

“A depressão é um transtorno que afeta toda a família. As pessoas deprimidas podem despertar sentimentos de frustração, culpa e até mesmo de raiva nos familiares, os quais podem guardar ressentimento ou ter dificuldade de entender os problemas da pessoa deprimida. Estudos mostram que as pessoas deprimidas são mais passíveis de experimentar sentimentos de rejeição ou julgamentos negativos por parte de terceiros do que as não deprimidas, e as reações negativas de outros membros da família podem agravar ainda mais os seus sentimentos de desesperança e baixa autoestima”.

Baseando-se nas conclusões do especialista citado podemos fazer algumas considerações:

1- Compreender o que se passa com a pessoa depressiva é a melhor maneira de lidar com ela e oferecer o apoio que ela precisa. Procure informar-se sobre a depressão e suas manifestações.

2- Incentive seu familiar a procurar tratamento adequado, seja o estímulo que ele precisa. Ofereça-se para marcar uma consulta no psiquiatra e o acompanhar.

3- Converse com o psiquiatra sobre as formas de tratamento; busque entender como elas funcionam no organismo das pessoas.

4- Encare seu familiar como portador de uma doença e amplie seu grau de tolerância em relação a ele. Evite criticar seu comportamento depressivo.

5- Reconheça a dificuldade que ela tem para superar o próprio sofrimento, não espere, muito menos exija uma melhora repentina.

6- Não se culpe. Mesmo que você considere ter errado com a pessoa, o momento é de se redimir tendo paciência e auxiliando na sua recuperação.

7- Pessoas depressivas têm baixa autoestima, ajude-a enfatizando o que há de bom e bonito nela. O poder do elogio sincero é arrebatador.

8- Você pode ajudar muito a pessoa que estima demonstrando esse sentimento para ela. Carinho e afeto potencializam o tratamento.

9- Pessoas depressivas costumam se isolar; é preciso ter cuidado com isso. O ideal é fazer uma escala entre familiares de boa vontade.

10- Fique atento e procure averiguar se seu familiar tem ideia de suicídio, não negligencie essa possibilidade e em caso positivo avise o psiquiatra imediatamente.

Conviver com um familiar deprimido exige grande esforço, paciência e tolerância. Desenvolver essas virtudes é primordial para que a relação não se deteriore. Uma pessoa deprimida precisa muito do apoio e da presença das pessoas que estima, portanto, é preciso se preparar para isso.

Como ajudar um familiar com depressão2024-09-09T20:45:21+00:00
1 09, 2023

5 ações que podem desviar jovens do suicídio

2023-09-01T19:13:36+00:00

No Brasil é alarmante o número de mortes entre jovens tendo por causa o suicídio. Isso demonstra que é urgente que nos coloquemos a buscar soluções precisas para mudar essa triste realidade. Essa é uma questão muito complexa, a ideia desse artigo e apontar algumas ações que podem ajudar, sem ter a pretensão de trazer soluções precisas.

1. Apoio incondicional nos momentos de crise

Diante das dificuldades da vida, sejam elas quais forem, os jovens precisam sentir-se seguros e o apoio dos pais é fundamental. Também é importante a amizade, assim um bom amigo pode ajudar muito nessas horas.

 2. Espiritualização

A educação espiritual promove aceitação, fé e espírito de luta, sendo assim de grande relevância para afastar os jovens desse perigo.

 3. Diálogo como fonte de entendimento

Para saber o que se passa com o jovem é preciso estar próximo dele e o meio disso é o diálogo. Ouvir com a intenção de compreender, abster-se de julgamentos e compartilhar sentimentos é a melhor maneira de estar junto.

 4. Demonstração de amor

Jovens com inclinações depressivas e autodestrutivas têm baixa autoestima, não se sentem amados, valorizados e, muitas vezes, acreditam ser um estorvo na vida de todos. Os pais podem proteger os filhos dessas ideias deixando bem claro o quanto eles são importantes.

 5. Busca de ajuda profissional

Não se podem relevar inclinações autodestruidoras, não acredite simplesmente que “isso passa” ou “é coisa da idade” ou pior que “adolescentes são mesmo. Quem está apto a diagnosticar a necessidade de tratamento é um profissional habilitado, como um psicólogo, psicoterapeuta e psiquiatra.

Ouvir dizer que o índice de suicídio tem aumentado entre os jovens não pode apenas causar indignação, muito menos podemos ignorar isso acreditando que só acontece na família dos outros. Somos responsáveis por nossos jovens e temos o dever de mudar drasticamente essa situação.

5 ações que podem desviar jovens do suicídio2023-09-01T19:13:36+00:00
15 02, 2012

A vida é uma sucessão de ciclos

2017-08-13T23:31:53+00:00

Nada na vida é imutável! Estamos sempre acompanhando movimentos, nos movimentando e nos adaptando ao novo, ao inédito e ao diferente. Vivemos o que chamamos de fases e cada uma delas é composta de pessoas e situações. Algumas perduram mais tempo, outras se evadem com a rotação de nossos ciclos de vida.

Adaptar-se a novos ciclos é uma necessidade que exige grande transformação e, portanto, coragem. Significa entre outras coisas, aprender a lidar com as perdas, com o que fica em tempo passado, com o que não pode mais nos acompanhar. E isso inclui muita coisa; amigos, amores, familiares, juventude, bens materiais… Familiares que desaparecem fisicamente, amores que buscam outros caminhos, filhos que assumem a própria vida, períodos de doença e o corpo sentindo a passagem do tempo.

A vida segue em alternância de ciclos prósperos, outros nem tanto, num movimento que foge a nossa vontade. O que nos resta é aprender a fechar os ciclos, dando espaço para o novo e, buscando aprender com o que passou; abrir-se a ensinamentos inéditos. Afinal, a passagem dos ciclos nos é involuntária, mas a maneira como enfrentamos isso é escolha de cada um de nós.

Fechar um ciclo é permitir que ele fique no passado; é aceitar não vivê-lo mais. Isso não tem nada a ver com amar menos ou com ingratidão; desapegar-se das pessoas e circunstâncias não significa esquecê-las e sim deixá-las seguir o próprio rumo, enquanto também seguimos o nosso. Dessa forma harmonizamo-nos com o tempo, com a vida, conosco mesmo e, consequentemente, com as pessoas que nos rodeiam. As pessoas, muitas vezes, estão tão inflexíveis em seus ciclos passados que não aproveitam nem valorizam situações e pessoas que representam o seu presente, em ambas as designações da palavra.

Portanto, bom mesmo é soltar as algemas do passado, virar a página, fechar o ciclo! Abrir a janela permitindo que ondas de luz e calor penetrem em nossa vida, dissipando as trevas de nossos pensamentos obscuros. Depressão, solidão, medos… Jogue fora! Assuma o agora, o que é possível viver e o faça de forma intensa e profícua. Muitas experiências ainda virão, muitos ciclos se fecharão para que outros se abram e essa é a magia da vida, o sentido de viver.

Permita-se ser feliz, escolher a alegria como forma de encarar qualquer dificuldade. Seja quem você é agora, mas não receie mudar, pois a vida nos ensina que aceitar mudanças é amadurecer, tornando-se mais forte e seguro.

 

A vida é uma sucessão de ciclos2017-08-13T23:31:53+00:00
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