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educação

3 05, 2021

Mãe não é quem gera, nem quem cria… Mãe é quem ama.

2021-05-03T19:04:34+00:00

Seria o amor materno realmente diferente dos demais? É, sem dúvida, uma forma de amor com qualidades especiais. Acredito que, na verdade, é um exercício para o desenvolvimento de um sentimento superior. Um exercício porque ao contrário do lhe foi imposto, a mulher não nasce mãe, ela precisa desenvolver em si o sentimento da maternidade. A mãe é um ser humano em trânsito evolutivo, como qualquer outro e, portanto, pode ser alguém com grandes dificuldades de relacionamento interpessoal. Pode até ser um espírito agressivo, inferior, mau. Infelizmente, não falta provas disso em nosso mundo.

É interessante notar que o amor maternal, sendo atributo da alma, pode se manifestar mesmo onde não haja laços consanguíneos. É assim que muitas mulheres direcionam esse sentimento a seres que não se formaram em seu organismo, como enteados, sobrinhos e filhos adotivos. A mãe adotiva pode amar seu filho tanto ou mais que a mãe biológica, porque o desenvolvimento do senso da maternidade tem grande amplitude.

Levando em consideração que mães não são seres perfeitos, muito menos possuem superpoderes, a mulher deve procurar sempre analisar sua relação com os seus filhos, observando os aspectos negativos da própria personalidade. Deve ser capaz de reconhecer erros e pedir desculpas e se aprimorar cada vez mais, assim também ensinando seus filhos a não exigir delas um desempenho perfeito ou habilidades sobre-humanas. Agindo assim colaborará para a formação do caráter do filho que, então, reconhecerá e enaltecerá o que há de melhor em sua mãe, aceitando as suas imperfeições.

De forma geral podemos definir uma boa mãe como aquela que consegue, mesmo diante das dificuldades, ter afeição para doar, dizer palavras de incentivo e apoio, dialogar, ouvir com empatia, além de reconhecer os próprios erros e promover alegria na interação familiar. É preciso ressaltar que uma boa mãe supre as necessidades de educação e segurança de seu filho; em qualquer situação sempre coloca o seu bem-estar sempre em primeiro lugar.

A maternidade não é tarefa fácil, longe disso! Só a mulher que, realmente, almeja ser uma mãe dedicada deveria se colocar nessa missão. Entretanto, é fundamental que se diga: se a tarefa é grande; maior ainda é a recompensa. Mães que se esmeram nesse ofício e colhem os frutos recebendo amor de seus filhos, entendem sobre o que digo.

Que as mães da Terra sejam sempre muito abençoadas.

Mãe não é quem gera, nem quem cria… Mãe é quem ama.2021-05-03T19:04:34+00:00
10 08, 2016

Pai, treinador olímpico

2016-08-10T14:20:45+00:00

suely-redEm dias de Olimpíadas o foco está nos jogos, nos atletas e, claro, em seus treinadores. A figura daquele que dirige as atividades das equipes ou de apenas um atleta é fundamental para o seu desempenho. Treinar é uma tarefa de grande responsabilidade que exige o conhecimento de táticas e estratégias; ações, dentro e fora do jogo, que envolvem muita persistência e liderança. O treinador tem o seu trabalho como missão, além de ensinar sabe que precisa apoiar e incentivar seus pupilos tanto profissionalmente, como pessoalmente.

E o que é um pai senão um treinador de seus filhos para a maior Olimpíada que existe? A correlação me parece oportuna e muito esclarecedora. Desde que os homens descobriram os prazeres da paternidade, estão cada vez mais interessados em encontrar formas de participar mais ativamente na educação dos filhos. Educar para a vida exige aprendizado de métodos que são transmitidos com palavras, mas principalmente com atitudes que façam efeito construtivo na vida dos filhos. Ser pai exige devotamento constante e muito senso de responsabilidade.

Todo bom treinador é um peripatético, ou seja, usa o método de ensino relacionado com a escola de Aristóteles que fundamentalmente significa: “que ensina passeando”, isso é, leva o conhecimento como um ambulante ou itinerante. A figura paterna tem grande importância no desenvolvimento dos filhos, pois, representa um padrão de comportamento. Um pai consciente ensina através de seus exemplos, enquanto caminha pela vida; suas ações direcionam e amparam seus filhos que o terão como modelo seguro. Um pai educador ajuda seus filhos a obter as habilidades necessárias que os faculte encontrar excelência física e psicológica para que se desenvolvam emocionalmente saudáveis.

Claro que treinadores não acertam sempre; pais também não. Aliás, é preciso esquecer a perfeição quando nos referimos ao ser humano. Mesmo considerando como parâmetro a importância do treinador na vida do atleta, o pai como treinador de almas, que desempenha com disciplina e amor o papel de educar seus filhos, tem responsabilidade inúmeras vezes maior. É por isso que os pais que tentam, a seu modo, dar o melhor de si pela felicidade de seus filhos, devem ser enaltecidos e respeitados. Sejam eles os pais biológicos ou não, aqueles que representam a figura paterna são sempre dignos de amor e gratidão.

Pais são os treinadores que comemoram cada medalha conquistada por seus pupilos, são aqueles que estão na espreita, nos bastidores, mas que fundamentalmente são o apoio, o alicerce, a segurança de seus filhos diante das competições da vida.

Suely Buriasco
Mediação e Coaching

Pai, treinador olímpico2016-08-10T14:20:45+00:00
6 11, 2014

Diálogo: ferramenta no combate à violência

2014-11-06T21:26:03+00:00

Por Suely Buriasco

suelyA omissão dos pais em relação a qualquer problema que se refira aos filhos é gravíssima. Ninguém pode educar se omitindo; mas as palavras e atitudes impensadas na hora de repreender um jovem, uma criança, são extremamente prejudiciais, principalmente quando insuflam a violência.

É importante observar o comportamento do jovem em casa e na escola, principalmente quando ele apresenta alguns sinais de agressividade, quando reage com impaciência e grande excitação às situações corriqueiras; quando expressa violência contra amigos e familiares e age sem sentir-se culpado. Esses são fortes indícios de que existem problemas que merecem muita atenção.

Por não ter uma mente formada e ideias próprias, crianças e adolescentes podem ser influenciados pelos amigos ou mesmo pela mídia: novelas, jogos e etc. Isso pode fazer com que eles desenvolvam um comportamento agressivo, aderindo a essas influências sem pensar nas consequências.

Nesse momento o papel do diálogo no lar é de extrema importância. Não adianta simplesmente proibir o contato com determinadas pessoas, ou proibir jogos de videogame, ou algum tipo de filme; a conversa esclarecedora, explicar os motivos e ouvir do jovem o que ele pensa sobre aquilo é fundamental e fará total diferença.

Diante da manifestação violenta dos filhos é imprescindível saber agir da maneira certa, dentro de alguns limites que definem o diálogo como instrumento de entendimento. Esse limite é a mansuetude que é a verdadeira autoridade. Pais que possuem autoridade não gritam, não fazem chantagem, não são violentos, muito menos humilham seus filhos. Cobram com calma e determinação e são respeitados.

Às vezes, os pais sentem que o diálogo não surte efeito e tornam-se impacientes, mas é de extrema relevância que compreendam que a violência nunca é recomendável; quando os pais partem para a agressividade é porque já perderam a razão.

Pais agressivos alimentam a agressividade dos filhos. Quando o diálogo é dificultado e os pais sentem que não está dando resultado, o melhor é dizer ao filho que vai pensar sobre o que esta acontecendo e pedir que ele faça o mesmo. Nesse ínterim é importante analisar o que não está funcionando e mudar antes de uma nova conversa. O diálogo sempre dá resultado, a forma de dialogar é que pode não estar funcionando.

E é preciso lembrar ainda que os pais são exemplos para os filhos, afinal, a fruta nunca cai muito longe do pé!

O primeiro contato de uma criança com o mundo é através dos pais, é neles que ela se espelha no início da vida.

Por isso, a postura de você que é pai, que é mãe, precisa ser sempre educativa, esclarecedora. Impor limites sim, mas com disciplina e afeto.

Diálogo: ferramenta no combate à violência2014-11-06T21:26:03+00:00
12 07, 2013

Educação dos Filhos: Máxima prioridade para os pais

2013-07-12T17:54:18+00:00

Por Suely Buriasco

frase-siteA educação dos filhos é uma tarefa árdua e constante; um aprendizado ininterrupto dos pais a favor de transmitir sempre o melhor. Nesse sentido vale refletir sobre o quanto é importante que os pais assumam a responsabilidade de orientar cada passo e, mesmo não estando o dia todo com os filhos, saibam gerenciar a qualidade do tempo em favor deles.

Aperfeiçoar o tempo é uma necessidade quase que geral, já que a maioria dos pais hoje trabalha fora e precisa da ajuda dos avós, de babás ou da escola cada vez mais cedo. Claro que isso gera transtornos, mas nada que não possa ser contornado. O importante é que os pais tenham em mente que outras pessoas podem assumir tarefas corriqueiras em relação aos seus filhos; mas a educação é fundamentalmente de responsabilidade deles e jamais pode ser terceirizada.

Mesmo à distância é imprescindível traçar e cobrar determinações prescritas para quando estão ausentes. O cuidado com a boa alimentação, com o sono e as atividades do dia é fundamental para o desenvolvimento físico e mental das crianças e, portanto, precisam ser supervisionadas. Medidas práticas de aproveitamento do tempo em favor dos filhos podem ser tomadas de forma que não haja prejuízo profissional para os pais e, muito menos, para a educação dos filhos.

A falta de atenção dos pais pode gerar grandes problemas no futuro. Na adolescência é natural que os filhos passem a questionar conceitos, padrões e ideias em geral, no entanto a dedicação que tiveram dos pais na infância tornará esse período menos conturbado. Mas, ainda é cedo para os pais ficarem tranquilos; é preciso estar muito atentos. Os jovens precisam de muito diálogo, de muito cuidado e orientação. Isso requer dedicação e tempo que pode ser bem distribuído e aproveitado no sentido de ficar o máximo possível com os filhos e, nesse período, fazer com que eles sintam a sua presença.

É importante que os pais tenham a consciência que a falta de tempo não pode ser uma desculpa para não conviver intimamente com os filhos. E sentirem-se culpados por isso, mimando-os, só piora tudo. O fato é que, dando realmente o máximo de si, farão do tempo que seja possível, a presença que os filhos precisam para que se tornem adultos saudáveis.

Talvez essa seja a tarefa mais difícil do mundo; mas também a mais bela e recompensadora!

 

Educação dos Filhos: Máxima prioridade para os pais2013-07-12T17:54:18+00:00
17 01, 2012

Como pais e educadores podem utilizar o BBB para se aproximar dos jovens?

2012-01-17T14:27:18+00:00

O Big Brother inicia sua versão 2012 e reacende a polêmica entre pais e educadores: como evitar que o programa influencie negativamente nossos jovens?
Não há como negar que todo o ambiente da casa é moldado para atrair e instigar anseios; os detalhes da arquitetura e decoração são realmente sedutores. Tem ainda o clima de competitividade que gera tanta discussão e fomenta opiniões; tudo muito atraente. No entanto, junto a esse aspecto vem a questão de que os exemplos exibidos pelos participantes não são, digamos, o que muitos pais gostariam que seus filhos presenciassem e é ai que começa a polêmica. Então o que fazer?
Sei de pais que optam por proibir seus filhos adolescentes a assistir o programa em casa, entretanto, proibir também é um grande incentivo. Sem contar que existe a internet, as chamadas em outros horários, as conversas com os amigos… Pela proporção que atinge, acho que o assunto merece uma maior reflexão. Se você gostaria, mas não consegue manter seus filhos alheios aos apelos do Big Brother, já pensou em se aliar a eles acrescentando coisas produtivas ao programa? Usá-lo como âncora para trocar idéias sobre valores morais e éticos pode ser uma forma interessante de estabelecer uma conversa com eles.
Os filhos são do mundo e é importante que estejam em sintonia com a realidade, assim, uma boa forma de prepará-los é estabelecer um diálogo produtivo sobre o que presenciam. Mas é preciso que estejamos atentos que dialogar não é falar, criticar e impor opiniões; um diálogo verdadeiro pressupõe respeito mútuo. Se você apenas criticar o que fez esse ou aquele participante vai se tornar um chato e suas opiniões não serão levadas em conta. Mas você pode pensar numa maneira de colocar em discussão suas opiniões sem parecer que ferem as deles, afinal, é preciso levar em consideração a tendência dos adolescentes em desenvolver um pensamento de grupo. Fazer perguntas ao invés de afirmações pode ser muito produtivo nesse sentido; pois perguntas fazem pensar e mesmo que haja uma negação instantânea, as dúvidas permanecerão e podem ser muito positivas.
Penso que o relevante dessa questão é encontrar algo produtivo, mesmo no que consideramos de total improdutividade. Assim, transformar a polêmica num espaço fértil de entrosamento entre pais e filhos é tirar proveito da ocasião a favor da união familiar e da educação. Uma hora de diálogo é muito mais eficaz do que qualquer discurso; num espaço entremeado de humor tem resultados melhores ainda.

Como pais e educadores podem utilizar o BBB para se aproximar dos jovens?2012-01-17T14:27:18+00:00
21 09, 2011

Importância do melhor amigo para os filhos

2011-09-21T12:29:30+00:00

Em entrevista para o site BBel, Suely Buriasco comenta sobre a importância do melhor amigo na vida das crianças. Clique na imagem para ler na íntegra e deixe o seu comentário.

 

Importância do melhor amigo para os filhos2011-09-21T12:29:30+00:00
13 09, 2011

Bienal do Livro do Rio de Janeiro – Através da educação, novos caminhos se descortinam

2011-09-13T14:08:10+00:00

* Por Suely Buriasco

Participar da Bienal do Livro no Rio de Janeiro foi uma experiência enriquecedora que certamente não me sairá da memória. Segundo o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), que promove esta edição, a Bienal deste ano deve ter recebido mais de 640 mil pessoas; o que representa um recorde importante.

Os autores estrangeiros fizeram grande sucesso, o que é positivo, embora não devesse representar um desprivilegio para os autores nacionais. Culturalmente o povo brasileiro, de forma geral, tem uma forte tendência em valorizar tudo o que vem de outras pátrias; e com livros não é diferente. Tanto é assim que as dificuldades em publicar um livro no Brasil são imensas, afinal é muito mais lucrativo para as editoras comprar selos de livros que já são sucesso no estrangeiro. Em contrapartida, o público da Bienal/2011pode curtir no “Café Literário” um debate sobre a atração exercida pela latinidade nos intelectuais brasileiros. Também a língua portuguesa esteve em discussão no encontro Última Flor do Lácio, Inculta e Bela. O poeta mato-grossense Manoel de Barros foi homenageado com a leitura de alguns de seus poemas pelo ator Antonio Calloni e a poetisa Elisa Lucida. Além de muitas outras atrações que enriqueceram todos os dias da feira.

Algo que chamou minha atenção foi a maciça presença do público infanto-juvenil. Muitos jovens e crianças passearam pelas ruas do Riocentro, considerado o melhor centro de convenções da América Latina, com todo o entusiasmo que lhe são peculiares, transmitindo alegria e disposição. Lotaram os estandes e não apenas se limitaram a buscar e comprar livros; conversavam e interagiam com os autores. Recebi muitos deles no estande da Novo Século Editora; ao mesmo tempo em que queriam tirar fotos com a autora, promovendo grande folia, também me fizeram perguntas muito interessantes e maduras. Ficou evidente a grande curiosidade que a Bienal incutiu neles.  Como é através da educação que novos caminhos se descortinam, esse tipo de incentivo é fundamental para que num futuro próximo tenhamos mais adultos amantes da leitura no Brasil.

A Bienal do Rio de Janeiro desse ano não só superou as expectativas de seus idealizadores como de todos que participaram expondo suas obras ou visitando os bem montados estandes da feira. O que se espera é que cada vez mais pessoas compreendam a importância de incentivar e participar de eventos como esse.

Que venha a Bienal do Livro de São Paulo 2012!

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Bienal do Livro do Rio de Janeiro – Através da educação, novos caminhos se descortinam2011-09-13T14:08:10+00:00
12 04, 2011

Tragédia na Escola – É hora de reavaliar a Educação no Brasil

2011-04-12T15:09:19+00:00

*por Suely Buriasco

Durante toda a semana o país chocado chorou e se solidarizou com a dor dos familiares das crianças mortas na Escola Municipal Tasso da Silveira no Rio de Janeiro.
Os especialistas que se manifestaram publicamente parecem ser unânimes na conclusão que existem muitos fatores perturbantes envolvidos na mente doentia daquele rapaz. Longe de ter pretensão de explanar sobre esses fatores, muito menos de justificar, ou apontar como fator preponderante, penso que as dificuldades desse ex-aluno na escola é fator importante no planejamento e execução de seu plano macabro.
Repensar o papel da educação na escola tem nesse infeliz episódio, mais uma razão de acontecer. A valorização da educação como acompanhamento imprescindível no crescimento da criança precisa ser revista, afinal educar é muito mais que transmitir conhecimento. Há que se avaliar não apenas a aquisição do conhecimento, mas também a evolução psicológica dos alunos. Nossas escolas não estão devidamente habilitadas para esse trabalho no qual a criança teria muito mais proximidade com seus educadores.
O bullying escolar é uma realidade gritante e embora já existam campanhas contra essa violência comum nas escolas, muito pouco ainda se tem feito. Faz-se urgente o desenvolvimento de um projeto impactante, capaz de movimentar os núcleos escolares no sentido de encontrar um caminho de harmonia nos relacionamentos tanto entre alunos, como desses e seus professores. Havendo comunicação eficaz entre os membros da escola fica muito mais fácil detectar problemas emocionais causados por mentes doentias ou mesmo, por consequência de bullying. Alunos que apresentam problemas de aprendizagem, bem como de relacionamento, necessitam de cuidadoso acompanhamento psicológico. Dessa forma o processo educacional só tem a ganhar, assim como toda a sociedade.
O relacionamento mais próximo e amigável promoveria um ambiente mais propenso a conter ímpetos violentos, além de preparar os alunos para viverem em sociedade. Essa medida profilática pode não conter mentes desvairadas como a do rapaz responsável por tamanha tragédia, mas, certamente, poderia evitar sua manifestação.
Muito ainda há de ser analisado sobre o que é indispensável fazer para que crueldades como essa não voltem a acontecer, pois, lamentar é humano, todavia por si só não oferece proteção para as nossas crianças.
As mortes na escola de Realengo, bem como a dor dos familiares não pode pairar simplesmente como trágica e triste notícia!

 

Tragédia na Escola – É hora de reavaliar a Educação no Brasil2011-04-12T15:09:19+00:00
18 10, 2010

Sim a Educação, Não ao Aborto

2010-11-16T15:38:48+00:00

Por Suely Buriasco

Diante de tantos apelos envolvendo o tema aborto, inclusive questões eleitoreiras, fico pensando se as pessoas estão realmente atentas quanto à importância desse tema e suas consequências sociais.
Num levantamento histórico dos aspectos jurídicos relativos ao aborto desde o Código de Hamurabi, um dos mais antigos conjuntos de leis escritas já encontrados; passando pelas contituições do Brasil Império, Brasil República até o Código Civil em vigor,  incluindo ainda a Declaração dos Direitos humanos da ONU evidencia-se, muito embora haja variações no que tange a interpretação e as punições, o caráter criminoso do aborto em todos os tempos. Lembrando que a Constituição Brasileira garante a inviolabilidade do direito a vida, pois a vida em si é um direito natural; podemos afirmar que a legalização do aborto corresponde um retrocesso na lei humana. Dar cidadania ao aborto é o mesmo que legalizar o infanticídio, o homicídio, o latrocínio e tantos outros crimes sob a alegação de que eles deixariam de acontecer.
Os que defendem a legalização do aborto baseiam-se em justificativas infundadas e irreais. Dizem que vidas seriam poupadas pois, por se tratar de um crime, o aborto é praticado indevidamente, às ocultas, por pessoas incapazes e aventureiras, comprometendo muitas vezes a saúde de quem as procura.
Inserir essa prática no sistema público de saúde com a alegação de preservar a saúde da mulher é fugir da realidade em que vivemos, onde homens, mulheres, idosos e crianças doentes morrem sem atendimento em filas intermináveis por todo o país. Esta alegação é no mínimo leviana e não tem a mínima razão de ser.
Ainda justificam os defensores dessa idéia que a mulher tem direito ao seu corpo e, portanto, pode expulsar dele um ser indesejável. No entanto, sendo o feto outro corpo, não teria ele também direito a optar pela vida?
A ciência se divide apontando as divergências e convergências em relação a quando a vida é iniciada; alguns neurocientistas acreditam que a vida do feto se inicia com a formação do cérebro, em contrapartida, segundo Hipócrates, o pai da medicina, opinião compartilhada por muitos geneticistas, a vida humana se inicia ou começa a sua existência na fecundação.
Explica-se que neste momento, todos os elementos para definir o futuro ser humano já estão presentes no material genético das duas células monozigóticas que se encontram. O conceituado geneticista francês Jérôme Lejeune, pesquisador que identificou a origem genética da chamada Síndrome de Down, afirmava categoricamente que a vida humana tem início na fecundação, quando a fusão do espermatozóide e do óvulo dá início a um terceiro corpo.  Autoridade mundial em biologia genética, reconhecido como um dos fundadores da citogenética humana ao ser questionado sobre o aborto nos casos dos fetos que apresentam anomalias, Dr. Lejeune afirmou: “para mim, o aborto é um crime em quaisquer circunstâncias. Os fetos que apresentam problemas, as crianças que nascem doentes, com síndrome de Down, por exemplo, têm todo o direito de viver, o mesmo direito dos seres humanos considerados 100% saudáveis. Os defensores do aborto dizem que o feto na barriga da mãe, não é uma pessoa, ainda não vive. Isso é uma distorção da verdade científica”.
Vejo com pesar essa discussão que se intensificou sem demonstrar respeito ou preocupação com as nossas crianças e jovens que a acompanham assustados. Educação sexual, esclarecimento das questões científicas ligadas à concepção e diálogo aberto e franco é o que realmente será capaz de evitar abortos e cuidar da saúde física e mental da mulher. Num país com dificuldades imensas como o Brasil a solução mais segura é a educação não só de alunos, mas de suas famílias para que compreendam e assimilem elementos básicos da vida entre os quais a concepção. E isso é um trabalho muito maior do que distribuir preservatvos e contraceptivos!
É, pois, na valorização da educação e no investimento ao educador, ampliando seu conhecimento e sua área de ação, que deveriam estar focados aqueles que assumem a responsabilidade pela melhoria de vida do nosso já tão sofrido povo brasileiro.

Sim a Educação, Não ao Aborto2010-11-16T15:38:48+00:00
28 09, 2010

Eleições – Tempo de Discernir e Educar!

2014-09-29T19:31:34+00:00

Em época de eleição uma das coisas que mais ouvimos falar é na impunidade.
Escândalos se sucedem e vão parar nas manchetes dos jornais e revistas, a corrupção se avoluma e as pessoas parecem ter perdido o mínimo de dignidade quando falam de seus crimes como se fosse uma vantagem, já que a certeza da impunidade é grande em nosso país. (mais…)

Eleições – Tempo de Discernir e Educar!2014-09-29T19:31:34+00:00
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