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estresse

20 05, 2019

Precisando desacelerar? 4 estratégias simples

2019-05-20T19:14:08+00:00

Suely Buriasco

O ritmo está muito intenso e você sente as consequências do estresse em seus dias, seu corpo dá sinais de cansaço e o desgaste é nítido em seus relacionamentos? A ansiedade tem sido tão constante que já atrapalha seu sono? Que bom que o título chamou sua atenção, você está mesmo precisando “desacelerar”.

Claro que você está sem tempo e ler esse texto pode ser complicado, afinal a vida está tão corrida, não é mesmo? Foco não tem sido seu forte, certo? Dificuldade de leitura é sintoma de mente acelerada, então permita-se o desafio de ler até o final e conheça essas estratégias simples para ter maior qualidade de vida. Vamos lá?!

  1. Mude o seu ambiente

Comece por acalmar o seu ambiente. O que temos em nosso redor influencia muito o nosso humor. Música tem grande efeito, opte por instrumental, lúdica, tranquila. Organize seu espaço, mantenha tudo limpo e arrumado. Vale a pena perfumar o ambiente, de preferência com um aroma familiar e sutil.

  1. Opte pelo conforto

Observe se o lugar que você se senta ou deita é confortável, se o seu corpo se adapta bem, se os móveis proporcionam conforto físico. Agora observe como você normalmente se senta ou deita, veja se é a posição é correta para o seu descanso.

  1. Desconecte-se

Vivemos num mundo onde as informações são muitas e rápidas demais. A velocidade da era digital acelera a mente causando grande estresse. É importante ter momentos em que a TV esteja desligada e você se afaste da internet. Interessante lembrar que as mensagens não precisam ser respondidas na hora e que um tempo ausente do mundo digital só vai lhe trazer paz.

  1. Eleja um hobby

Se tem uma pergunta que causa desconforto é essa: você tem um hobby? Normalmente as pessoas me respondem algo do tipo: “eu já tive”, “eu gostava de fazer…”. Diante do frenesi do dia a dia, infelizmente, é comum as pessoas deixarem de fazer o que gostam. Claro que temos nossas responsabilidades, mas não se pode viver bem apenas cumprindo “obrigações”.

Vale lembrar que essas ações só surtirão efeito se forem realizadas  regularmente. Escolha se sentir bem, opte por sua saúde mental, invista em você mesmo!

 

 

Precisando desacelerar? 4 estratégias simples2019-05-20T19:14:08+00:00
12 12, 2016

A Ansiedade na visão cristã

2016-12-12T13:48:44+00:00

Por Suely Buriasco

Segundo estudos recentes o número de pessoas com depressão ou ansiedade aumentou em quase 50% entre 1990 e 2013, passando de 416 milhões para 615 milhões. Os dados são alarmantes e merecem toda a atenção. Um dos fatores que se destacam é a supervalorização do ter, ou seja, o consumismo exacerbado com o agravante de manter uma aparência interessante a ser exposta nas redes sociais. No mínimo lamentável!

Que tal aproveitar a proximidade do Natal para uma reflexão sobre o tema?

Jesus abordava temas de profundo significado que só passaram a ser analisados pelos homens dezenove séculos depois, com o surgimento da psiquiatria e da psicologia. Sempre adiantado em seu tempo Ele discorreu sobre as dificuldades criadas pela ansiedade: “Não andeis ansiosos pela vossa vida”. Com essas palavras, Jesus alerta sobre o imediatismo humano que leva as preocupações exageradas com a sobrevivência, os pensamentos antecipatórios, à desvalorização do ser em relação ao ter.

O Mestre é grande sábio, as causas que Ele apontou não mudaram no mundo moderno; pelo contrário, se intensificaram. Claro que existe uma ansiedade inerente ao homem, ligada à construção de pensamentos e que, portanto, é normal. Todavia, muitas vezes, usamos os pensamentos contra nós mesmos e geramos uma vida ansiosa. Os problemas ainda não ocorreram, mas já estamos angustiados por eles. O registro de Mateus diz “… Basta ao dia o seu próprio mal”. Para entendermos esta máxima observemos que a maioria de nossas preocupações antecipatórias nunca chega a acontecer realmente, tornando nosso sofrimento vão.

O transtorno de ansiedade torna a vida humana, que deveria ser prazerosa, um espetáculo de horror, de medo, de aflição. Nunca tivemos tantos sintomas psicossomáticos: cefaléia, dores musculares, fadiga excessiva, sono perturbado, transtornos alimentares, como a bulimia, anorexia e obesidade. Isto reflete a nossa dificuldade em gerenciar nossos pensamentos em favor de nós mesmos. Sendo a ansiedade gerada em nossos pensamentos e levando em consideração que pensar é um ato involuntário, compreendemos que é no pensamento que devemos nos vigiar.

Aprendendo a gerenciar nossa mente a nosso favor dominamos as reações emocionais e passamos a ser executores de nossa história. O primeiro passo é, sem dúvida, detectar os pensamentos destruidores e passar a evitá-los cada vez mais. Esses pensamentos são ligados aos sentimentos de orgulho, inveja, ódio e insegurança, por isso podem prejudicar quem os alimenta.

Cristo não frequentou escola, não estudou as letras, mas foi e continuará sendo o grande Mestre da Vida, seus ensinamentos são sempre atuais e oportunos porque em sua sabedoria tinha convicção que seriam necessários nos séculos seguintes. Ao exclamar: “Eu sou a verdade, o caminho e a vida”, Jesus nos alertou sobre a necessidade de procurar seus ensinamentos a fim de nos tornarmos seres humanos melhores e mais conscientes.

Suely Buriasco
Mediação de Conflitos e Coaching

 

 

A Ansiedade na visão cristã2016-12-12T13:48:44+00:00
3 07, 2014

Acesso de fúria – um segundo que se perpetua

2014-07-03T20:19:41+00:00

Por Suely Buriasco

psd_suelyO caso do jogador do Uruguai, o Luis Suárez, que mordeu o italiano durante um jogo de Copa do Mundo repercutiu mundialmente.

De um dia para o outro ele foi como dizem “do céu ao inferno”. Na partida contra a Inglaterra foi o ídolo, autor dos dois gols que deram chances do Uruguai manter viva a esperança de ir para as oitavas de finais mas, na partida seguinte, um ato impensado o tirou da Copa do Mundo, prejudicando o seu país, que foi para as oitavas, mas sem o seu talento, acabou perdendo a partida.

Suárez havia mostrado toda a sua garra, se recuperou de uma contusão, era o herói de um país, mas foi obrigado a voltar para casa de cabeça baixa, envergonhado de sua atitude, tanto é que postou um pedido de desculpas em uma rede social.

Essa história me fez pensar em quantas vezes nos deixamos levar por impulsos nervosos. Um acesso de raiva que dura poucos segundos pode se perpetuar em nossas vidas, causando grande sofrimento e prejuízo.

Com certeza, Suárez precisa de um tratamento; quando fica nervoso, ou sob pressão ataca o adversário puramente por instinto e morde.

Saindo do futebol e vindo para as nossas vidas. Quantas vezes agimos por impulso e magoamos, ou até ferimos fisicamente as pessoas, mas depois que passa a raiva nos arrependemos dolorosamente. Reação por instinto, grosserias, descontar os próprios problemas nos outros são sempre ações muito negativas e só aumentam o estresse e mau humor.

De forma geral podemos enumerar alguns passos importantes para evitar atos impensados:

1- Busque autoconhecimento: Refletir sobre nossas próprias reações pode fazer com que entendamos quais são os impulsos que nos levam a cometer atos instintivos. Saber o que nos afeta a ponto de nos descontrolar é o primeiro passo para iniciarmos o trabalho de autocontrole.

2- Mantenha o estresse sob controle: Reações impulsivas denotam auto nível de estresse, no entanto, mesmo passando por momentos de pressão sempre é possível manter o controle. O estresse é um fenômeno natural e inerente ao ser humano, podendo ser benéfico quando sabemos gerenciá-lo. Assim, o essencial é buscar mantê-lo a nível normal, através de exercícios mentais e físicos, vida saudável e cultivo de bons pensamentos e ações.

3- Procure ajuda profissional: Reconhecer nossos próprios limites é essencial, porque muitas vezes desejamos agir de forma mais lúcida, mas algo nos impede. No meio do nervoso a gente não se dá conta de que precisa de ajuda e até reluta. Nesse caso precisamos analisar a possibilidade de buscarmos ajuda médica e psicológica.

Acho que vale muito descobrir quais são os gatilhos que nos levam a cometer atos impensados, a ficar nervosos e, nesse sentido tentar superar, ou buscar ajuda para superar. Certamente muito sofrimento poderá ser poupado.

 

Acesso de fúria – um segundo que se perpetua2014-07-03T20:19:41+00:00
18 03, 2014

Colocando as “barbas de molho”

2014-03-18T18:09:16+00:00

Por Suely Buriasco

suelyDe quando em quando nos deparamos com acontecimentos que nos intrigam por não conseguirmos compreender. Como alguém pode simplesmente ter vontade de jogar uma pessoa que sequer conhece nos trilhos do metrô? Deu vontade… Como assim? E como uma pessoa considerada tranquila pode surtar e de repente matar e cometer suicídio? E o pior de tudo, como esses surtos têm se tornado cada vez mais comuns? Realmente assustador!

O estresse do mundo atual, as responsabilidades que se multiplicam e o despreparo emocional para lidar com as adversidades são importantes fatores nessas situações. As pessoas, sem dúvida, estão vivendo de forma atribulada e ao se envolverem cada vez mais nisso abalam as próprias estruturas emocionais e físicas. Não é por menos que a depressão tem sido apontada há algum tempo como a doença do século.

Claro que não temos a pretensão de analisar nenhum caso em particular, muito menos a questão patológica, mas penso que acontecimentos assim correspondem a um convite para reflexão.  É relevante entender como estamos lidando com as nossas frustrações e qual o nível de estresse que estamos suportando. Quando levamos a vida “no automático” não paramos para observar o que tem nos movido ou afetado e nos colocamos em situação de risco. Isso me lembra do filme “Um dia de Fúria”: até que ponto estamos em condições de manter o controle? Se não aprendemos a nos controlar nas pequenas coisas, dificilmente estaremos aptos a manter o equilíbrio diante de situações cruciais.

Ainda nessa linha é interessante observar reações estranhas nos que covivem conosco. Doenças como a depressão costumam ter diagnóstico tardio porque as pessoas demoram a perceber seus sintomas tanto em si mesmas como nos outros. Acredito que uma ação segura nesse sentido seria efetivamente darmos um tempo para nós mesmos e para os que estão em nosso redor. Isso equivale a ter o intuito sincero de analisar nossos comportamentos e atitudes na própria vida e voltar, igualmente, nosso olhar para o outro no sentido de compreender melhor as suas necessidades.

Pequenas ações colaboram efetivamente para que decidamos agir em favor de cultivar dias mais promissores, onde sobrepor o “ser” ao “ter” não seja mera teoria. Viver o que é primordial, olhar nos olhos, tocar, conversar, sorrir e gargalhar com mais frequência não podem ser preteridos pelo acúmulo de funções que nos impomos frequentemente. Equilíbrio emocional tem a ver com estar em plenitude com as próprias necessidades e solidários às necessidades dos que nos rodeiam.

Com certeza nada disso pode nos livrar do surto alheio, tampouco pode nos fazer antever acontecimentos tão sombrios, também não seria nada saudável viver assustado. Todavia, segundo um ditado popular antigo “quando a barba do vizinho pega fogo, melhor colocar a nossa de molho”. Assim, vale fazer o que está em nosso alcance cuidando de nosso próprio equilíbrio emocional e contribuindo o máximo possível para que haja harmonia no ambiente em que vivemos.

 

Colocando as “barbas de molho”2014-03-18T18:09:16+00:00
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