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Intolerância

1 04, 2018

Cuidado: nem tudo é relativo!

2018-04-01T23:52:51+00:00

Suely Buriasco

Vivemos a era da informação. Tudo o que é dito, independente de ser verídico, toma grande proporção; acontecimentos se desdobram em inúmeros fatos compreendidos sob infinitas óticas diferentes, bombardeando nossas mentes e disseminando ideias que podem tomar vulto surpreendente em nossa sociedade.

Uma delas é a tendência à relativização, que significa deixarmos de lado uma visão preconceituosa e aprendermos a ver o outro somente como diferente. De fato, considerar que existem pontos de vista distintos e que não se pode ter todos os fatos como absolutos é mesmo um avanço; sem sombra de dúvida, representa muito à favor da harmonia nos relacionamentos.

Mas é preciso que se entenda que aceitar pontos de vista diferentes não significa, de forma alguma, aceitar a relatividade dos próprios valores e crenças. Explico: roubar, corromper e matar, por exemplo, são atos condenáveis e ponto. Pode se discutir a forma, atenuantes e agravantes, mas o ato em si é absoluto. Infelizmente vemos muitas pessoas querendo desculpar o indesculpável, tornando relativo o que é condenável.

Isso é um risco social cada vez mais latente e tem causado confusões extremamente negativas. Já não acontece de pessoas que praticam crimes, sejam elas menores ou não, postarem seus “grandes feitos” nas redes sociais? Gente que se gaba de ter levado vantagem e se sente orgulhosa de descrever como burla o fisco, o guarda, a vigilância e etc? Não são poucos os que tentam desculpar suas atitudes escusas generalizando negativamente toda uma classe como políticos, empresários, juízes e tantos mais, dizendo: “o que são os meus atos comparados aos deles?”. Então a desonestidade e o crime seriam relativos?

Uma coisa é ser contra a intolerância, outra é taxarmos valores e crenças como preconceito. A intolerância diz respeito à não aceitação do diferente, é uma doença social, responsável por grandes sofrimentos em toda a história da humanidade. Diferente dos valores sociais que representam as regras de conduta e definem a interação entre as pessoas de uma mesma sociedade.

É preciso agir contra a intolerância, mas não podemos permitir que se estabeleça a cultura da relativização, pela qual todas as ações humanas passam a ser relativas. A tendência de dar conformidade aos atos precisa ser freada, afinal todo ato ilícito é condenável e quem pratica um crime é criminoso, seja ele quem for.

Uma sociedade justa reconhece e preza por suas leis!

Cuidado: nem tudo é relativo!2018-04-01T23:52:51+00:00
5 10, 2015

A relativização virou tendência

2015-10-05T19:05:39+00:00

Por Suely Buriasco

 outubroVivemos a era da informação. Tudo o que é dito, independente de ser verídico, toma grande proporção; acontecimentos se desdobram em inúmeros fatos compreendidos sob infinitas óticas diferentes, bombardeando nossas mentes e disseminando ideias que podem tomar vulto surpreendente em nossa sociedade.

Uma delas é a tendência à relativização, que significa deixarmos de lado uma visão preconceituosa e aprendermos a ver o outro somente como diferente. De fato, considerar que existem pontos de vista distintos e que não se pode ter todos os fatos como absolutos é mesmo um avanço; sem sombra de dúvida, representa muito à favor da harmonia nos relacionamentos.

Mas é preciso que se entenda que aceitar pontos de vista diferentes não significa, de forma alguma, aceitar a relatividade dos próprios valores e crenças. Explico: roubar, corromper e matar, por exemplo, são atos condenáveis e ponto. Pode se discutir a forma, atenuantes e agravantes, mas o ato em si é absoluto. Infelizmente vemos muitas pessoas querendo desculpar o indesculpável, tornando relativo o que é condenável.

Isso é um risco social cada vez mais latente e tem causado confusões extremamente negativas. Já não acontece de pessoas que praticam crimes, sejam elas menores ou não, postarem seus “grandes feitos” nas redes sociais? Gente que se gaba de ter levado vantagem e se sente orgulhosa de descrever como burla o fisco, o guarda, a vigilância e etc? Não são poucos os que tentam desculpar suas atitudes escusas generalizando negativamente toda uma classe como políticos, empresários, juízes e tantos mais, dizendo: “o que são os meus atos comparados aos deles?”. Então a desonestidade e o crime seriam relativos?

Uma coisa é ser contra a intolerância, outra é taxarmos valores e crenças como preconceito. A intolerância diz respeito à não aceitação do diferente, é uma doença social, responsável por grandes sofrimentos em toda a história da humanidade. Diferente dos valores sociais que representam as regras de conduta e definem a interação entre as pessoas de uma mesma sociedade.

É preciso agir contra a intolerância, mas não podemos permitir que se estabeleça a cultura da relativização, pela qual todas as ações humanas passam a ser relativas. A tendência de dar conformidade aos atos precisa ser freada, afinal todo ato ilícito é condenável e quem pratica um crime é criminoso, seja ele quem for.

Uma sociedade justa reconhece e preza por suas leis!

 

 

A relativização virou tendência2015-10-05T19:05:39+00:00
24 03, 2015

Porque isso me irrita tanto?

2015-03-24T16:59:36+00:00

Por Suely Buriasco

fraseO telefone toca sempre nos momentos mais inapropriados, alguém faz um comentário de mau gosto e começa uma briga no grupo do WhatsApp,  as postagens desse ou daquele amigo nas redes sociais tem tirado você do sério e tudo isso tem incomodado a ponto de mexer com os seu humor. Acredite, isso tem sido comum ultimamente, muita gente tem se estressado tanto, que até o que era diversão virou motivo de grande irritabilidade.

O grande volume de informações com os quais vivemos, muitas vezes, sobrecarrega nossas mentes e nos impede de ter o rendimento que precisamos. Sem contar que ampliamos consideravelmente nossos contatos e, consequentemente, as trocas de mensagens. Se isso tem acontecido com você, vale refletir sobre como administrar essas emoções e deixar de incorporar essa negatividade em seu dia a dia.

Para facilitar as coisas tenha em mente que:

1- O que o outro diz não compete a você

Na maioria das vezes, você não precisa se desgastar, responder, desmentir ou fazer qualquer tipo de comentário. Mesmo numa referência direta a você, não se abale, lembre-se de que é apenas o que o outro pensa; não tem a ver com você, entende?

2- Evite polêmicas

Muitas pessoas gostam de polemizar e criar verdadeiras batalhas com as palavras; fuja disso, além de não levar a lugar nenhum, ainda vai provocar muita irritação. Aproveite a oportunidade para trabalhar a sua aptidão por aceitar as diferenças e respeitar opiniões contrárias.

3- Desligue o celular e desconecte-se

Em momentos que exigem maior concentração, evite qualquer coisa que atrapalhe o foco de seus pensamentos. Isole-se e busque estar compenetrado no que precisa ser realizado. Com certeza seu rendimento melhorará muito.

Manter bons relacionamentos exige estratégias que inclui autoanálise e disposição para o respeito e tolerância. Isso representa a sua superação diante do que o irrita.

Mais dicas para melhorar o seu humor e os seus relacionamentos no Programa Deixa Disso, no meu canal no YouTube.
https://www.youtube.com/user/SuelyBuriasco            

Porque isso me irrita tanto?2015-03-24T16:59:36+00:00
6 02, 2012

Intolerância

2012-02-06T16:24:57+00:00

A intolerância, representada pela falta de habilidade ou vontade de considerar diferentes pontos de vistas, está presente na esfera das relações humanas fundadas em sentimentos e crenças idealísticas. A prática cultural da intolerância é motivo de controvérsia e normalmente está ligada ao preconceito e até a discriminação.

É importante observar que muitas pessoas se empenham em debater a intolerância alheia, mas poucas ainda se voltam a reconhecer e lidar com a própria intolerância. A grande maioria das pessoas olha a intolerância como algo de grande proporção e ignora as intolerâncias mesquinhas do dia a dia que, embora de menor repercussão, não são menos prejudiciais. Destacam-se tipos comuns de intolerância social como o racismo, a homofobia, o etaísmo e, ainda, a intolerância religiosa e política. Mas, há que se considerar, que a intolerância se manifesta em qualquer tipo de idéia considerada “verdade absoluta” pela qual se justifica oprimir e marginalizar, colocando na posição de contrários todos os que não comungam os mesmos ideais. Assim, toda intransigência com relação a opiniões, atitudes, crenças ou modo de ser de outra pessoa denota falta de respeito e representa grande dificuldade no relacionamento humano. Então não é a falta de condescendência um dos maiores motivadores dos conflitos interpessoais?

Vivemos sob paradigmas constituídos por crenças, valores e ideais herdados de nossa família de origem, do contexto social e, ainda, apreendidos ao longo do tempo. São modelos essenciais porque constituem a base de nossas ações e pensamentos. No entanto, corresponde à grande perigo fechar-se nesses conceitos tornando-se pessoas intransigentes e inflexíveis. Não somos seres “acabados”; estamos sempre em “construção”, isso nos dá o direito de nos transformarmos diante dos acontecimentos e lições que a vida nos apresente. As experiências vividas nos indicam campos de ações que necessitam ser moldados de forma diferente e é preciso muita coragem para ultrapassar as barreiras dos velhos paradigmas, criando novas e mais condizentes maneiras de conduzir a própria vida. A compreensão desse mecanismo de vida é campo fecundo para a tolerância; cada pessoa vive o seu próprio caminho e mesmo tendo afinidades; jamais serão uníssonos.

Entre lutar por nossos ideais e desrespeitar os pensamentos alheios existe um abismo imenso que pode ser transferido para os relacionamentos, causando muita dor. Cuidemos, pois, para que as nossas verdades sirvam para o nosso próprio bem estar e afastemo-nos da prepotência de as considerarmos universais e inequívocas.

 

 

Intolerância2012-02-06T16:24:57+00:00
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