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Mediação de Conflitos

12 09, 2016

Não há reta que leve ao sucesso

2021-09-27T16:12:21+00:00

Alguém procurando treinamento me perguntou se eu garantia o êxito no que ele está buscando. Isso me fez pensar no quanto é preciso esclarecer sobre o que realmente seja o sucesso e qual a sua trajetória. Como coach posso treinar habilidades do meu coachee ou cliente, posso construir com ele estratégias importantes e até definir juntos mudanças e comportamentos, mas não posso alcançar nada por ele, muito menos garantir que ele alcance. Para ter sucesso  é fundamental chamar a si a responsabilidade de ação.

As pessoas que dizem querer alcançar um objetivo se dividem em dois grupos: as que valorizam mais o obstáculo do que o caminho e as que compreendem que os obstáculos fazem parte do caminho. As primeiras perdem muito tempo em lamentações e desculpas; as segundas aproveitam o tempo para se fortalecer e transpor as dificuldades. As primeiras quase sempre desistem; as segundas tornam-se mais fortes a cada obstáculo transposto.

Gosto dessa frase do escritor francês Gustave Flaubert: “O sucesso é uma consequência e não um objetivo”. Aprender a lidar com as derrotas é também uma forma de se ter sucesso. É um processo evolutivo que não segue nenhum padrão definido, até porque cada ser é único e age a sua própria maneira. Mas é possível e muito recomendável que se busque ajuda, porque entre o querer e a realização existe muita confusão e, quase sempre, a maior dificuldade é vencer-se a si mesmo.

Acostume-se: o caminho para o sucesso não é uma reta! Algumas curvas, subidas e descidas serão necessárias e acredite, chegar será tão recompensador que o motivará para outras caminhadas, novos objetivos e realizações inéditas. Porque fracassos, perdas, ganhos e vitórias são fases de uma vida plena e edificante, ou seja, uma vida de sucesso. Então não se deixe levar pelo desânimo, encare derrotas como momentos propícios para aparar as arestas, refletir e se fortalecer para retomar na caminhada.

Dificuldades, crises, conflitos não podem servir por desculpas, pois, verdadeiramente, são oportunidades de crescimento. São os fracassos que nos preparam para a vitória e é através deles que nos tornamos aptos para as realizações que almejamos. Por isso, não se engane, esse é um trabalho que não se pode terceirizar. Para realizá-lo você pode buscar ajuda e é sábio que o faça, mas é imprescindível sua própria ação.

Suely Buriasco
Mediação de Conflitos e Coach

 

Não há reta que leve ao sucesso2021-09-27T16:12:21+00:00
6 09, 2016

A decisão antecede o sucesso

2016-09-06T13:52:27+00:00

Por Suely Buriasco

Recomenda Cora Coralina: “Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar. Porque descobri, no caminho incerto da vida, o mais importante é o decidir”.   

 Você não consegue evitar muitos dos acontecimentos que cercam o seu dia a dia, mas tem poder de decidir sobre como agir em relação a eles. Nesse sentido é que se diz que somos arquitetos de nossas próprias vidas e podemos transformá-las sempre que não estivermos satisfeitos com ela. A tomada de decisão é fundamental para direcionarmos nossas ações, sendo o primeiro passo na direção do objetivo que queremos alcançar.

O sucesso não é simples resultado das circunstâncias da vida, muito menos da sorte. Sucesso tem a ver com esforço, foco, determinação e coragem. Mas nada disso é possível sem que se desenvolva a habilidade de chegar a uma conclusão segura, uma escolha deliberada. A habilidade de decidir reflete uma personalidade segura e forte que se desenvolve através da busca de aperfeiçoamento contínuo. Pessoas que buscam autoconfiança têm maior facilidade no momento de decidir.

Como ninguém é totalmente confiante em todas as situações é preciso analisar os próprios sentimentos e o que se pode fazer para superar as dificuldades em relação ao poder de decisão. Esse é um trabalho contínuo que inclui também distinguir ponderação de indecisão. Bom lembrar que uma pessoa ponderada não decide antes de analisar com cuidado a situação, o que é bastante interessante. Diferente de uma pessoa indecisa que procrastina por medo e, muitas vezes, pede grandes oportunidades e, pior, fica se lamentando por isso.

Decidir é assumir as próprias responsabilidades em relação às consequências, entendendo que ao tomar uma posição está se sujeitando aos riscos inerentes. Por isso o poder de decisão inclui boa dose de coragem e determinação. Coragem para assumir os riscos, determinação para dar o melhor de si diante do que determinou.

Sucesso não acontece por acaso e até para ter sorte é preciso competência. Ter êxito em qualquer projeto exige muito empenho e até algum tipo de sacrifício. Sair da zona de conforto, da segurança ilusória e enfrentar todos os obstáculos sem perder o foco.

A boa notícia é que depende de você a decisão pelo sucesso!

 

 

A decisão antecede o sucesso2016-09-06T13:52:27+00:00
29 08, 2016

A sorte segue a coragem

2016-08-29T15:13:20+00:00

Viver exige audácia, determinação, coragem. Não foi sem razão que o escritor irlandês Oscar Wilde escreveu: “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”. Existir é acomodar-se, viver miseravelmente em zona de conforto, conformar-se com a insatisfação. Viver é atrever-se, crescer e transformar-se. O respeitado filósofo contemporâneo Mario Sergio Cortella repete essa frase atribuída ao romano Ênio, filósofo romano: “A sorte segue a coragem”.

É bem isso, as pessoas querem ter sorte, mas muitas vezes, não param para pensar que até para ter sorte é preciso competência. Ou seja, a sorte também é um estado que se busca através do desenvolvimento e evolução de habilidades. Ninguém alcança sucesso simplesmente por sorte e sim por desenvolver virtudes capazes de alavancar o seu poder para a conquista almejada. Sorte é mérito!

Quando uma pessoa alcança um cargo melhor, um casamento feliz ou qualquer outra forma de sucesso, costumamos dizer: “Ele tem estrela”. E é possível que tenha mesmo, no entanto, sempre existe algo a mais para que o êxito tenha perpetuidade. Uma carreira profissional exitosa é pautada em grande dedicação que inclui muito preparo e até sacrifícios. A pessoa que tem sucesso profissional é alguém que focou nisso e se aprimorou para a sua execução. Um campeão não acontece simplesmente, ele é moldado com muito treino e preparo.

Também é comum atribuírem à sorte o sucesso dos relacionamentos, dizendo coisas do tipo: “Fulano deu sorte, encontrou a pessoa certa”. Mas será mesmo que podemos atribuir ao destino o encontro de pessoas que vivem harmoniosamente? Penso nisso como um grande contrassenso. Relacionamentos são construídos e se baseiam na decisão de cada um em fazer com que funcionem de forma harmônica e feliz. Assim como em tudo na vida, relacionar-se bem exige treino, foco e muita coragem; um trabalho contínuo de aperfeiçoamento.

Para viver plenamente é preciso enfrentar a nós mesmos, nossos medos e imperfeições. Assumir responsabilidades, trazer para si o ofício de fazer dar certo, fazer acontecer.  É necessário moldar-se, lapidar-se, evoluir, mudar e isso exige muito esforço. Significa enfrentar as próprias crenças, reconhecer o que nos limita e nos libertar. Perder o chão para reencontrar-se, renovar-se e reconstruir-se.

É imprescindível ter coragem para nos tornarmos pessoas de sorte.

Suely Buriasco
Coaching e Mediação de Conflitos

 

 

A sorte segue a coragem2016-08-29T15:13:20+00:00
23 08, 2016

Como as Olimpíadas podem inspirar o seu sucesso

2016-08-23T17:14:28+00:00

As Olimpíadas Rio 2016 terminaram com um saldo muito positivo e motivador, afinal, de alguma forma, resgatamos o nosso grito patriótico. Tudo na vida pode representar aprendizado quando nos dispomos a observar, analisar e tirar lições para a nossa melhoria física, intelectual e espiritual. Com essa disposição listei algumas certezas que valem para o esporte e para a vida:

  1. Improvisar é preciso, mas não é a regra

Às vezes é necessário agir de forma súbita, mas a regra é mesmo preparar-se para o jogo. No intuito de alcançar um objetivo, você poderá contornar algumas dificuldades inesperadas, mas é fundamental redirecionar-se para o foco. O improviso é uma ótima ferramenta nas mãos de quem tem preparo para usá-la. Não acredite que você alcançará o que deseja improvisando; prepare-se e treine muito para isso!

  1. Disciplina é fundamental

Um atleta não acontece na sua apresentação, ele vive pelo momento de se apresentar. A motivação é consequência da disciplina na realização das tarefas relevantes para alcançar o que se deseja. A auto-disciplina é um tipo de treinamento do Coaching no qual a pessoa cria novos hábitos, pensamentos e ações, buscando aperfeiçoar habilidades para obter os resultados que procura.

  1. Competir e colaborar podem ter o mesmo sentido

No esporte, no trabalho e até mesmo na vida pessoal somos colocados em situações nas quais é inevitável competir com alguém. O que precisamos ter em mente é que ética e caráter devem estar presente em todos as situações. Competição sadia inclui colaboração e respeito.

  1. Você vai cair e se machucar

O fracasso faz parte do caminho, o obstáculo é teste para a determinação. Dificuldades não podem servir de desculpas para desistir ou adiar seus objetivos, ao contrário, levante-se mais forte a cada tombo e encare a dor como alavanca de superação.

  1. Treino é tudo

Nenhum atleta entra numa competição sem ter treinado exaustivamente. O treino inclui aspectos físicos, mentais e emocionais que precisam ser direcionados ao alcance dos objetivos. Por isso, tanto para o esporte, como para a vida profissional e pessoal, o treinador ou coach é um suporte importante para aprimorar habilidades, manter o foco, insistir no treino e inspirar as pessoas.

Quem não persegue seus objetivos, com coragem e determinação, permanece à mercê do destino, da sorte ou de qualquer outra desculpa que prefira dar. Sucesso exige preparo!

Suely Buriasco
Coaching e Mediação de Conflitos

 

Como as Olimpíadas podem inspirar o seu sucesso2016-08-23T17:14:28+00:00
16 08, 2016

Vale para o esporte, vale para a vida

2016-08-16T14:50:22+00:00

Por Suely Buriasco

Vivemos dias de competições esportivas, torcemos a favor e contra, rimos e choramos, nos envolvemos com as Olimpíadas como se fizéssemos parte dos jogos e quem disse que, realmente, não fazemos? Ganhar ou perder faz parte, o que vale a pena é sentir o quanto os atletas se entregam a essa luta, isso faz toda a diferença. A história de vida desses competidores tem algo em comum: o treino. Não há nenhum deles que não se destaca pela forma como perseguem seus objetivos.

Ninguém nasce campeão ou vencedor, esse é um trabalho árduo e meticuloso que absorve muito tempo e energia. Foco e treino, aliados à determinação e persistência, são fundamentais para atingir qualquer objetivo, seja no esporte como na vida. Foco para permanecer firme na direção das metas, porque os desvios que se apresentam são muito tentadores e podem seduzir facilmente. Treino porque é preciso preparar-se para o enfrentamento dos adversários e dos obstáculos que dificultam a trajetória para o alvo que se almeja.

Treinar é um processo de adquirir conhecimentos, aprimorar habilidades e explorar capacidades. O treino consiste na realização de exercícios que direcionem a pessoa ao fortalecimento de suas potencialidades. O treino físico fortalece os músculos, o profissional capacita a prática, o de relacionamento aprimora a comunicação e o trato nas interações. Todo treino desenvolve exercícios compatíveis com o tipo de objetivo traçado.

Esse paralelo entre o esporte e a vida faculta o entendimento de que nada acontece por acaso e que ninguém consegue o que quer sem muita garra e desprendimento. Atingir objetivos em qualquer área é consequência de muito trabalho, incluindo esforço físico e psicológico. Toda escolha implica em perdas; focar numa meta também tem por consequência abdicar de muitas coisas. O sentimento de perda é inevitável, por isso a necessidade de avaliar o objetivo como um todo para entender a significância dele para a vida.

O Coaching, mais especificamente o Life Coaching, trabalha com pessoas que queiram mudar, evoluir, crescer e reestruturar suas vidas pessoais e/ou profissionais. Isso inclui treinamento para família, relacionamentos, emagrecimento, planejamento de vida e muito mais. Nesses treinamentos os objetivos são legitimados através de um trabalho de reflexão sobre perdas e ganhos. Metas são traçadas, além do passo a passo para atingi-las. Tudo num trabalho de parceria entre o coach (treinador) e o coachee (treinado ou cliente) que promove autoconfiança, determinação e força.

Treinar habilidades que promovam melhoria contínua é garantia de sucesso em todos os aspectos da vida.

Coaching e Mediação de Conflitos

www.suelyburiasco.com.br

Vale para o esporte, vale para a vida2016-08-16T14:50:22+00:00
10 08, 2016

Pai, treinador olímpico

2016-08-10T14:20:45+00:00

suely-redEm dias de Olimpíadas o foco está nos jogos, nos atletas e, claro, em seus treinadores. A figura daquele que dirige as atividades das equipes ou de apenas um atleta é fundamental para o seu desempenho. Treinar é uma tarefa de grande responsabilidade que exige o conhecimento de táticas e estratégias; ações, dentro e fora do jogo, que envolvem muita persistência e liderança. O treinador tem o seu trabalho como missão, além de ensinar sabe que precisa apoiar e incentivar seus pupilos tanto profissionalmente, como pessoalmente.

E o que é um pai senão um treinador de seus filhos para a maior Olimpíada que existe? A correlação me parece oportuna e muito esclarecedora. Desde que os homens descobriram os prazeres da paternidade, estão cada vez mais interessados em encontrar formas de participar mais ativamente na educação dos filhos. Educar para a vida exige aprendizado de métodos que são transmitidos com palavras, mas principalmente com atitudes que façam efeito construtivo na vida dos filhos. Ser pai exige devotamento constante e muito senso de responsabilidade.

Todo bom treinador é um peripatético, ou seja, usa o método de ensino relacionado com a escola de Aristóteles que fundamentalmente significa: “que ensina passeando”, isso é, leva o conhecimento como um ambulante ou itinerante. A figura paterna tem grande importância no desenvolvimento dos filhos, pois, representa um padrão de comportamento. Um pai consciente ensina através de seus exemplos, enquanto caminha pela vida; suas ações direcionam e amparam seus filhos que o terão como modelo seguro. Um pai educador ajuda seus filhos a obter as habilidades necessárias que os faculte encontrar excelência física e psicológica para que se desenvolvam emocionalmente saudáveis.

Claro que treinadores não acertam sempre; pais também não. Aliás, é preciso esquecer a perfeição quando nos referimos ao ser humano. Mesmo considerando como parâmetro a importância do treinador na vida do atleta, o pai como treinador de almas, que desempenha com disciplina e amor o papel de educar seus filhos, tem responsabilidade inúmeras vezes maior. É por isso que os pais que tentam, a seu modo, dar o melhor de si pela felicidade de seus filhos, devem ser enaltecidos e respeitados. Sejam eles os pais biológicos ou não, aqueles que representam a figura paterna são sempre dignos de amor e gratidão.

Pais são os treinadores que comemoram cada medalha conquistada por seus pupilos, são aqueles que estão na espreita, nos bastidores, mas que fundamentalmente são o apoio, o alicerce, a segurança de seus filhos diante das competições da vida.

Suely Buriasco
Mediação e Coaching

Pai, treinador olímpico2016-08-10T14:20:45+00:00
8 08, 2016

Crises Femininas

2016-08-09T02:08:21+00:00

Suely Buriasco falou ao jornal A Tribuna de Vitória sobre as crises femininas e como contorná-las.

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Crises Femininas2016-08-09T02:08:21+00:00
1 08, 2016

A Empatia e a Comunicação

2016-08-01T20:42:48+00:00

Um dos fatores predominantes na construção de conflitos é a maneira como as pessoas expõem seus próprios pontos de vista. Isso é tão interessante que, muitas vezes, duas pessoas se desentendem mesmo pensando da mesma forma sobre uma questão. Na verdade, o que determina o grau de entendimento é a forma pela qual a comunicação é desenvolvida, ou seja, não é tanto o que se fala, mas como se fala.

Impor valores próprios cria ruídos na comunicação

Os juízos de valores representam um grande entrave nos relacionamentos, pois o que se observa é que as pessoas tendem a desejar impô-los, desrespeitando os valores dos outros. Julgando e rotulando pessoas acabamos por marginalizá-las, conferindo-lhes um lugar perpétuo imposto simplesmente pela discordância de ideias. Dessa forma não é possível desenvolver uma comunicação eficaz e, levando em conta que as diferenças são muitas, podemos concluir que ao tratarmos apenas com pessoas afins restringimos imensamente a nossa convivência sadia.

Considerar o outro amplia possibilidades

Pela empatia abrimos novas alternativas e intensificamos as possibilidades de entendimento com as pessoas que, de alguma forma, convivem conosco. Afinal, a empatia nos proporciona dar significado aos sentimentos e convicções que nos são alheios. Isso é engrandecedor, pois amplia nossa habilidade de entender e se fazer entendido socialmente. A comunicação empática tem por consequência melhorar nossa aptidão em construir bons relacionamentos, estabelecidos não simplesmente pela afinidade de pensamentos, mas substancialmente na consideração e respeito ao outro. Trocando em miúdos; você pode se relacionar bem com qualquer pessoa, mesmo que ela pense muito diferente de você. Não se trata de mudar as próprias concepções, mas essencialmente de permitir que as outras pessoas também tenham as suas e, mais ainda, que tenham esse direito, assim como você mesmo.

 

A compaixão flexibiliza julgamentos

Ao compreendermos sentimentos que não são nossos envolvemo-nos na compaixão e desbloqueamos os canais de transmissão e recepção das mensagens. Assim entendemos que, na maioria das vezes, o que impera nos conflitos de relações não é o “certo ou o errado”, mas sim o “diferente”. Isso é bárbaro, afinal, acabamos por usar as diferenças a favor da harmonia e nisso reside ainda um grande crescimento pessoal que, fatalmente, terá reflexo em todos os níveis de nossa vida.

Suely Buriasco
Coaching e Mediação de Conflitos

A Empatia e a Comunicação2016-08-01T20:42:48+00:00
21 07, 2016

A importância da comunicação eficaz

2016-07-21T14:52:23+00:00

Por Suely Buriasco

suelyPercebo que na grande maioria dos casos em que sou procurada como mediadora ou coach o problema em si não é o que determina o conflito, mas sim a ineficácia na comunicação entre os envolvidos. O fato é que a maneira como se diz algo pode se tornar mais significativo do que o que se diz propriamente. Afinal, tão importante quanto o assunto é a maneira de abordá-lo, não só nas palavras utilizadas, mas também o jeito, o olhar, a postura de corpo.

De fato, muitos dos problemas de relacionamentos são produtos diretos de maneiras equivocadas de expor ideias e pensamentos. Para viver em sociedade é preciso respeitar certas normas de convívio social que incluem a comunicação seja ela verbal ou não. Pessoas que não aprenderam a se comunicar de forma civilizada, geram barreiras emocionais que dificultam sobremaneira os relacionamentos.

Claro que não se pode deixar de dizer o que é preciso ser dito e a assertividade é a melhor forma de fazê-lo. No entanto, há que se distinguir assertividade de aspereza ou rispidez. Ser assertivo é asseverar as próprias ideias com firmeza e convicção, mas sem provocar ofensas no interlocutor. A pessoa assertiva age com segurança, de forma direta e objetiva, sem sentir qualquer constrangimento. Pessoas assim são autênticas, mas nunca mal educadas.

Colocar as palavras sem afrontar o outro é uma forma de respeitá-lo sem se afastar das próprias convicções. Por mais convicta que a pessoa possa estar sempre é necessário considerar pensamentos contrários. Ao reconhecer o direito do outro de pensar e agir diferente, legitimamos o seu lugar e harmonizamos as relações.

Desenvolver empatia pelas pessoas com as quais convivemos é ainda uma maneira muito interessante de construir e manter bons relacionamentos. Ao criar um laço de percepção genuína com o outro passamos a compreendê-lo em seu próprio contexto e nos aproximamos dele. Compreender as pessoas de nosso convívio é fundamental para expandirmos bons sentimentos e edificarmos parcerias saudáveis para a nossa vida.

Nesse sentido é sempre recomendável refletir sobre a maneira como estamos nos comunicando com as pessoas que nos rodeiam e um bom termômetro disso é analisar como temos nos relacionado com elas.

A importância da comunicação eficaz2016-07-21T14:52:23+00:00
5 07, 2016

Você sabe pedir desculpas?

2016-07-05T16:12:38+00:00

Suely Buriasco foi entrevistada pelo jornal A Tribuna de Vitória, do Espírito Santo, sobre como pedir desculpas. Leia a matéria na íntegra clicando nas imagens abaixo:

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Você sabe pedir desculpas?2016-07-05T16:12:38+00:00
4 07, 2016

Pedir desculpas sem exigir o perdão

2016-07-04T21:59:47+00:00

Por Suely Buriasco

 suelyTodos erramos e, mesmo sem querer, acabamos em algum momento magoando outras pessoas. Pedir desculpas é um ato de humildade, pois demonstra que a pessoa assume seu erro e sente muito por isso. O pedido de perdão é sempre enobrecedor e denota caráter, sentimento de justiça e boa vontade.

O orgulho é um grande obstáculo no caminho da harmonização, um grave empecilho para os relacionamentos saudáveis. Algumas pessoas guardam remorsos intensos que provocam grande dor, mas não são capazes de externá-los e preferem se afastar. Outros optam por fazer que nada aconteceu, agindo com normalidade perante a pessoa que ofendeu, desrespeitando os sentimentos dela. Enfim, a dificuldade de assumir um erro é um elemento destruidor das relações e, por consequência sempre provoca dor.

Para que um pedido de desculpas tenha o resultado esperado é necessário primeiro que seja uma manifestação autêntica, ou seja, que represente os mais puros sentimentos. Depois é preciso que não se espere nada em troca, nem mesmo ser desculpado, importante ter em mente que pedir desculpas é um ato de quem falhou, desculpar é uma opção do outro que precisa ser respeitada. A maneira de se expressar também é essencial, melhor falar pouco, alongar a conversa pode fazer com que se perca o objetivo. E muito cuidado para não inventar justificativas ou tentar destorcer as coisas do tipo: “Eu errei, mas você também não agiu certo comigo”. Afinal, isso é um pedido de desculpas ou uma cobrança?

Um estudo feito na Universidade de Ohio, nos Estados Unidos aponta como ações fundamentais para que o pedido de desculpas tenha maior chance de surtir efeito: admitir o erro, oferecer-se para reparar o problema, expressar arrependimento sincero e, sempre que possível, pedir desculpas cara a cara. Ou seja, para um pedido genuíno de desculpas é primordial que a pessoa tenha consciência que errou, deseje sinceramente reparar seu erro e manifeste sentimento de arrependimento para a pessoa ofendida ou, de alguma forma, prejudicada.

Os benefícios desse comportamento vão desde a saúde mental até a física, tanto para quem pede perdão, como para quem perdoa. Solicitar o perdão nos livra da culpa e perdoar nos isenta da mágoa, ambas emoções de grande poder destrutivo. Isso já foi tão amplamente comprovado que, há muito tempo, o perdão deixou de ser apenas religioso e passou a ser terapêutico.

Vale à pena pedir e dar o perdão!

Pedir desculpas sem exigir o perdão2016-07-04T21:59:47+00:00
20 06, 2016

É importante, ser importante

2016-06-20T14:01:25+00:00

Por Suely Buriasco

IMPORTANTESentir-se importante é uma necessidade inerente ao ser humano, uma questão antropológica que não pode ser ignorada.  No livro “Como conquistar as pessoas”, os autores Allan e Barbara Pease abordam logo no primeiro capítulo sobre o que chamam de “os três princípios da natureza humana”. Segundo eles a necessidade de sentir-se importante é mais forte do que as necessidades fisiológicas e até mesmo do que a necessidade de ser amado ou ter segurança.

Sentir-se valorizado é um dos pilares fundamentais da felicidade. Somos seres sociais e precisamos ser notados, reconhecidos pelo valor que temos, por nossos esforços em nos tornar pessoas melhores, de ser compreendidos em nossas dificuldades. Por isso a falta de reconhecimento provoca grande abalo emocional, desmotiva e pode levar à depressão. Pessoas inseguras e com baixa autoestima têm grande dificuldade de lidar com a falta de reconhecimento.

O problema é que a maioria das pessoas espera pelo reconhecimento alheio e, muito comumente, acaba se decepcionando. A ironia é que a valorização, de alguma forma acontece, mas, quase sempre, não parte da pessoa cujas expectativas estão concentradas. Isso causa sofrimento, muitos se entregam ao desânimo e, pior, acabam acreditando que não merecem mesmo ser valorizados.

É questão de amadurecimento entender que nem todas as pessoas estão preparadas para manifestar reconhecimento e, portanto, esperar por isso é totalmente infrutífero e, pior, é buscar decepção e sofrimento. Como nos lembra Emerson, pensador americano, num de seus ensaios: “nada te pode trazer paz senão o triunfo dos princípios”. Sentir-se importante tem a ver com a sensação de que fizemos o melhor e agimos conforme os nossos valores. Esse é o reconhecimento que precisamos e que tem o poder de nos fazer feliz.

Em contrapartida, esse entendimento pode facilitar muito os relacionamentos quando nos colocamos em condições de valorizar os que convivem conosco. Reconhecer a importância das pessoas em nossas vidas é, seguramente, interagir de forma saudável e feliz. Você não pode exigir que os outros valorizem você, mas pode perfeitamente valorizar os outros e dessa forma inspirar esse comportamento. Fazer com que as pessoas saibam que são importantes para você também é uma forma de se sentir bem consigo mesmo.

Sinta-se importante a partir de suas próprias ações, não seja dependente do reconhecimento de ninguém e aja de forma a fazer com que as pessoas a seu redor se sintam valorizadas. Assim agem as pessoas felizes!

É importante, ser importante2016-06-20T14:01:25+00:00
13 06, 2016

Casados em casa e no trabalho

2016-06-13T19:37:30+00:00

Por Suely Buriasco

 suely.jpg-reduzPara administrar a vida a dois é preciso muito cuidado, paciência e tolerância mútua, mas quando o convívio se estende para o trabalho as exigências são ainda maiores. Conviver simultaneamente num relacionamento pessoal e profissional tem suas vantagens, mas requer muita atenção. O convívio pessoal e profissional são muito diferentes e para manter um equilíbrio é necessário que o casal faça essa diferenciação de forma consciente e madura.

O essencial é separar o máximo possível uma relação da outra, o que não é tarefa fácil. Pensemos em algumas dicas:

1- Uma coisa e uma coisa; outra coisa é outra coisa

Não confundir os ambientes e os papeis de cada um é fundamental; assuntos pessoais devem ser discutidos em casa e assuntos profissionais na empresa. Claro que se o casal se dá bem em casa, a convivência no trabalho vai ser mais fácil, de qualquer forma é muito bom que mantenham sempre os problemas domésticos longe do convívio na empresa. Definidas essas posições a possibilidade de conflitos pela convivência nas duas áreas diminui muito.

2- Respeito ao coleguismo e hierarquia

Principalmente quando os cônjuges são funcionários numa mesma empresa devem tomar muito cuidado em manter o sentido do coleguismo e hierarquia. Se, por exemplo, a esposa possui um cargo superior ao do marido, esse não pode querer qualquer tipo de vantagem por isso e vice-versa. Também é preciso saber respeitar o relacionamento do cônjuge com os demais colegas; ciúmes é sempre destrutivo, levado ao ambiente de trabalho pode ser devastador. Mesmo que a empresa seja dos dois, no momento do trabalho a relação de parceria profissional deve ser a mais relevante.

3- Cuidado com a competitividade

Um casal que trabalha a 51 anos juntos me disse que o segredo para manter a harmonia, mesmo convivendo vinte e quatro horas por dia, é nunca olhar a vida no singular, ou seja, abolir o “eu” e desenvolver o “nós”. Isso é significativo, pois incentiva a cooperação, afastando a possibilidade de que os cônjuges criem uma competição com consequências danosas para ambas as áreas do relacionamento. Ninguém precisa ser melhor que o outro e sim acrescentar e somar um para o outro.

Trabalhar juntos e manter a harmonia na relação é um desafio que vale a pena. Quando os cônjuges aprendem a lidar com as diferenças, criam elos muito fortes de parceria e essa união representa um grande ganho tanto na vida profissional, como pessoal. Vamos lembrar que “a união faz a força”!

Casados em casa e no trabalho2016-06-13T19:37:30+00:00
7 06, 2016

Desapegue-se – Apenas deixe ir

2016-06-07T15:15:52+00:00

Por Suely Buriasco

Ainda existe uma confusão muito grande entre amor e apego, no entanto por mais que possam parecer semelhantes, na prática um anula o outro. O apego prende, exige e retém; o amor liberta porque o foco é a felicidade do ente amado. Perceba que no fundo o apego destrói o amor, assim, nada mais saudável para um relacionamento do que a prática do desapego.

O fundamental é a compreensão de que você não se torna frio, incessível e muito menos distante de quem você ama, pelo contrário a prática do desapego promove melhores condições de se desenvolver a calma e harmonia na relação. Sem contar que muitas vezes precisamos nos desapegar do passado, de relacionamentos que não funcionam mais, para nos colocar aptos a novas situações e interações inéditas. “Afinal, se coisas boas se vão é para que coisas melhores possam vir. Esqueça o passado, desapego é o segredo!”, escreveu Fernando Pessoa.

Algumas dicas podem ajudar você nesse processo tão necessário para a sua saúde emocional:

1- Avalie suas crenças

É fundamental detectar as crenças que podem estar prendendo você a essa situação ou pessoa. Observe pensamentos do tipo: “O meu amor é tudo o que possuo”, “Não vivo sem ele (a)”, “O certo é ficarmos juntos” ou ainda “Ele (a) precisa entender”. Não há como generalizar pessoas e suas ações, cada caso é um caso e nada pode servir de desculpas para reter alguém onde ele não quer estar.

2- Busque compreender o que prende você a essa pessoa ou situação

Costumamos nos agarrar a algo ou alguém pela importância que damos para a nossa própria vida e isso só pode causar mais sofrimento. As pessoas não estão no mundo para nos servir, a boa convivência predispõem o desejo de ambos em servir um ao outro de forma natural e espontânea.  O apego é uma ação egoísta que precisa ser revista o quanto antes para não tomar proporções inadequadas que possam comprometer a relação.

3- Cuide de sua autoestima

Apego tem a ver com insegurança, pessoas apegadas apresentam sintomas de ansiedade, tristeza que podem chegar à depressão e todo o tipo de fobias. Ninguém pode ser feliz carregando tanto medo! Acredite nas suas potencialidades e as desenvolva continuamente, permita vivenciar seus sentimentos, aceite-se como você é e compreenda que está em suas mãos as mudanças que precisa operar a favor de si mesmo. Acredite que você é a pessoa mais importante da sua vida e a única essencial.

Não desperdice suas energias tentando resistir ao fluxo natural da vida; as pessoas vem e vão, as coisas mudam e, por mais que isso doa é necessário adaptar-se. Pratique o desapego amando e respeitando da forma mais incondicional que possa e verá que a vida guarda surpresas para quem compreende a arte de viver.

 

 

 

 

 

Desapegue-se – Apenas deixe ir2016-06-07T15:15:52+00:00
31 05, 2016

Bons relacionamentos exigem boas estratégias

2016-05-31T20:20:39+00:00

Por Suely Buriasco

coachDizem que todas as pessoas que mantinham um diálogo com o presidente Theodore Roosevelt, dos EUA, ficavam completamente encantadas com ele. Além do carisma indiscutível dessa personalidade mundial, é sabido que Roosevelt utilizava-se de uma técnica simples e útil de persuasão: antes da entrevista ele averiguava os pontos mais marcantes da pessoa que ia receber, verificando seu estilo e gostos, desta forma sabia antecipadamente como conduzir uma conversa agradável e de real aproveitamento. Assim ele poupava tempo, além de aumentar suas chances de obter os resultados pretendidos.

O uso de estratégias é extremamente importante na construção de relacionamentos harmoniosos. Claro que além de conhecê-las é necessário compreender a melhor forma de utilizá-las. O Coaching é uma ferramenta de grande efeito nesse sentido. O uso de algumas técnicas simples também pode fazer grande diferença, como a amabilidade, por exemplo. Ser amável na interação com outras pessoas, demonstrando real interesse em suas questões é uma forma muito eficaz de manter boas interações sociais.

É importante que se observe que o uso de qualquer técnica ou estratégia exige sinceridade genuína, nenhuma atitude terá o impacto desejado se não for alicerçada na verdade de sentimentos. Isso implica que compactuar com os interesses alheios jamais poderá significar revogar os seus próprios. Ser amável é encontrar interesses que se coincidem, inspirado no desejo de valorizar a outra pessoa, que desta forma somam-se forças simpáticas produzindo um ambiente harmônico na relação. Nada mal, não é mesmo?

Essa técnica pode ser usada em todos os relacionamentos humanos, seja nos pessoais, nos profissionais ou familiares. Baseia-se no desejo de manter um relacionamento produtível e agradável com outra pessoa, por isso a importância de conhecer um pouco mais sobre ela. É perceptível que a amabilidade leva a conceituar as pessoas de forma mais amigável, já que direciona uma visualização de suas qualidades em detrimento de seus defeitos. Essa simples ação gera uma vibração empática que evidencia o que há de bom no outro e, dessa forma, facilita o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis e satisfatórios.

Buscar conhecer e aplicar técnicas como essa faz todo a diferença na vida das pessoas, afinal os relacionamentos estão no topo das necessidades emocionais do ser humano. O homem que usa de sua inteligência para o bem de si próprio, e também dos outros, busca conhecer os comportamentos capazes de promover a harmonia e a felicidade em suas interações.

Bons relacionamentos exigem boas estratégias2016-05-31T20:20:39+00:00
24 05, 2016

Como você tem encarado a sua vida?

2016-05-24T17:52:19+00:00

Suely Buriasco

13265893_1234949363196886_2860839487606643633_nÉ interessante como as pessoas manifestam as vibrações de seus sentimentos nas redes sociais, mesmo não se dando conta indicam, pela forma como postam ou comentam, a maneira como estão encarando suas vidas. Cada novo dia apresenta um conjunto de desafios a ser enfrentados, isso serve para todo mundo, o que realmente difere é exatamente a forma com que cada um lida com essa realidade.

Existem pessoas que transmitem preocupação e mau humor mesmo nas postagens positivas. O pensamento refletido na imagem pode ser otimista e transformador, mas não escapa dos comentários que distorcem o seu teor, na maioria das vezes em graves julgamentos aos outros. Pessoas assim assumem a posição de eternas vítimas do mundo, preferindo não enxergar o que realmente pode resolver, até porque preferem não buscar em si a ação necessária.

Mas há de se notar também aquelas que se mostram sempre otimistas e alegres; pessoas que enfrentam suas dificuldades com perseverança e otimismo. Valorizam o que há de bom em detrimento às dificuldades que consideram desafios necessários para suas existências. Essas sim devem nos chamar a atenção.

Pessoas flexíveis conseguem solucionar questões complicadas com maior facilidade, pois compreendem que há momentos para exigir e outros para ceder. A vida é uma sucessão de oportunidades de crescimento e fortalecimento, por isso mesmo, essas oportunidades geralmente surgem revestidas de grandes dificuldades e cabe a cada um encontrar nelas o que é positivo na própria existência.

Enxergar a vida com otimismo depende mais da nossa disposição mental do que das circunstâncias que nos rodeiam. Cada pessoa tem, na intimidade, o potencial de armazenar as belezas que deseja ver em sua tela mental, ainda que ao seu redor a paisagem seja deprimente. Isso é uma decisão pessoal que inclui a disposição de arcar com as responsabilidades de tornar a própria vida mais próspera e feliz.

Como você tem encarado a sua vida?2016-05-24T17:52:19+00:00
17 05, 2016

5 dicas para mudar a sua vida e ser mais feliz

2016-05-17T20:22:23+00:00

Por Suely Buriasco

13227097_1230032290355260_8079688707428588146_nPara crescer é preciso mudar a maneira de pensar e agir, esse é um processo contínuo que representa a busca pelo autoconhecimento e satisfação íntima. Somos todos seres humanos inacabados, em processo evolutivo; comprometer-se com a própria transformação é, pois, garantir o amadurecimento pessoal. A consequência é que pessoas maduras têm maior controle sobre suas emoções e, dessa forma conseguem lidar melhor com as dificuldades da vida, superando-as mais facilmente.

Somente você mesmo pode avaliar quais as mudanças que precisa privilegiar para se sentir melhor e mais feliz, mas claro que algumas dicas são fontes de reflexão e, nesse sentido, ajudam muito. Vamos pensar em algumas:

1- Desacelere sua vida
Você precisa se dar um tempo para “ouvir” a si mesmo; refletir é essencial para entender o que precisa ser feito. Se você vive ocupado(a) não terá tempo para pensar sobre sua vida e muito menos para tomar medidas para mudá-la. Organize seu tempo de modo a não desprezar o que realmente pode lhe provocar felicidade.

2- Tenha disposição para a mudança
Ninguém pode mudar a sua vida a não ser você mesmo, portanto a sua vontade é fundamental. Para desenvolver o desejo de mudança primeiro você deve perceber que sua vida pode ser melhor do que é agora, não importa o quão boa ela possa ser, sempre pode melhorar. Claro que quanto maior a insatisfação, mais razões para mudar.

3- Assuma as rédeas de sua vida
Apropriar-se da própria vida significa deixar de terceirizar responsabilidades, isso é, eliminar desculpas e se posicionar como único dirigente. Ninguém muda enquanto culpa os outros e as situações pelas dificuldades de sua vida; encare os acontecimentos com a determinação de quem reconhece que tudo depende de você.

4- Eleja prioridades
Encontre o que realmente é importante para você: sua saúde, seu bem estar e tudo o que representa a sua satisfação, pois é a partir disso que você conseguirá usufruir de bons relacionamentos e até mesmo da realização profissional. Pense em seus reais valores com ser humano e experimente viver da forma que acredita correta, mudando hábitos que não combinam com a sua nova maneira de encarar a vida.

5- Repense suas crenças
Elimine pensamentos do tipo: “Eu não posso”, “Isso é muito para mim” ou “Não adianta”. Substitua crenças limitantes por crenças motivadoras do tipo: “Eu posso”, “Só depende de mim” e “Eu faço”. Então você se sentirá mais forte e capaz de promover as mudanças que deseja.

Mudar exige grande esforço, não há dúvida, mas quando você percebe o quanto vale a pena a vontade se fortalece. Assim como escreveu Clarice Eizenberg no livro Bagagens e Muletas: “Tenha determinação e invista na poupança dos créditos positivos das mudanças”.

É com você!

5 dicas para mudar a sua vida e ser mais feliz2016-05-17T20:22:23+00:00
9 05, 2016

Desculpe o transtorno; pessoa em construção

2016-05-09T19:04:51+00:00

Por Suely Buriasco

suelyDe forma geral as pessoas são resistentes às mudanças, não só nas próprias vidas, como também na vida dos outros. Tente agir ou se manifestar de forma incomum para ver o quanto chamará a atenção de todos ao seu redor e se isso desgostar alguém pode esperar pelos julgamentos, condenações etc e tal. Tem um dito popular que diz mais ou menos assim: “É incrível como as pessoas se ressentem quando você deixa de fazer o que elas querem”.

Algumas são mais abertas ao inédito, outras mais contidas, mas o fato é que as mudanças fazem parte da vida de qualquer pessoa e deveriam ser vistas sempre de forma positiva. Ninguém cresce sem sair da zona de conforto para enfrentar e superar dificuldades, portanto muito cuidado com a Síndrome da Gabriela: “eu nasci assim, eu cresci assim, sou mesmo assim e serei sempre assim”.

Tentar conter mudanças é inútil; cedo ou tarde as coisas sairão de controle e se você não se adaptar, tudo ficará mais difícil. Daí tantas pessoas chatas, rabugentas que só sabem reclamar de tudo; na resistência por mudanças preferem assumir o papel de vítimas do mundo, terceirizando suas responsabilidades. Tudo na natureza é essencialmente mutável, não poderia ser diferente conosco, somos seres em processo evolutivo.

Assim se você tem ouvido coisas do tipo: “não estou reconhecendo você” ou “você não é mais a mesma pessoa”, parabéns, você está fluindo com a vida e não simplesmente existindo. Não se sinta culpado se as pessoas ao seu redor não compreendem a sua ânsia de transpor suas próprias barreiras e se realizar. Não se boicote por conta das opiniões e julgamentos alheios, busque em você mesmo a aceitação de que está agindo como considera certo. A sua consciência provocará a satisfação que você precisa.

Dê a sua compreensão aos que ainda não entenderam o seu processo de mudança, certamente elas necessitam de tempo para buscar o mesmo em suas vidas. Não se deixe abater se em algum momento você se sentir só, lembre-se que as maiores transformações passam pelo caos. Busque forças nas próprias convicções e segue a sua rota com vistas ao que procura; se por esse caminho você encontrar alguns de seus afetos será muito bom, mas lembre-se que cada um têm o direito a sua própria escolha.

Seja paciente e gentil, mas não viva para agradar aos outros, lembre-se de que você é a única pessoa responsável pela sua própria vida. Então, viva!

Desculpe o transtorno; pessoa em construção2016-05-09T19:04:51+00:00
19 04, 2016

Ninguém morre de amor. Será?

2016-04-19T21:38:17+00:00

Por Suely Buriasco

suelt_buriascoMuito se ouve falar que “ninguém morre de amor”, no entanto uma nova pesquisa contesta essa afirmação com outra: “perda de um grande amor pode levar até a morte”. A chamada Síndrome do Coração Partido ou tako-tsubo representa um sentimento de luto que tem sintomas parecidos com o infarto, como dor no peito, queda de pressão e desmaio. Porém, os especialistas afirmam que, na maioria dos casos, a pessoa costuma melhorar mais rapidamente e as sequelas não são tão importantes.

A explicação gira em torno de um mal funcionamento cardíaco causado por excesso de adrenalina provocado por uma emoção forte, entre os motivos mais comuns estão: traição, acidente, luto. Como é uma reação orgânica inesperada pode acontecer em qualquer pessoa, no entanto algumas são mais suscetíveis tanto pelo lado físico, como emocional.

Os cuidados com a saúde são fundamentais para evitar a Síndrome, pessoas que mantém rotinas alimentares saudáveis, atividades físicas e avaliações médicas sistemáticas estão mais protegidas de qualquer tipo de abalo físico.

Em contrapartida a dependência e a falta de controle emocional são fortes componentes para a Síndrome porque a pessoa se fragiliza mais intensamente. Não se trata de mensurar a dor, o que seria total contrassenso, mas é fato que algumas pessoas são mais vulneráveis ao sofrimento. As perdas são, sem dúvida, fonte dos maiores sofrimentos humanos e ninguém está livre, muito pelo contrário, melhor mesmo é aprender a lidar com elas.

É nesse sentido que se pode refletir sobre como evitar que as perdas e decepções provoquem a Síndrome do Coração Partido:

  • Desenvolver a resiliência, isso é, boa capacidade de recuperação no enfrentamento de dificuldades.
  • Cultivar o otimismo e a gratidão, valorizando o que há de melhor, belo e satisfatório na vida.
  • Manter boa autoestima, basicamente agindo de acordo com as suas convicções.
  • Reforçar bons relacionamentos familiares e qualidade nas interações sociais.

Essas ações representam forte sustentáculo nos momentos de sofrimento extremo, portanto, use sem moderação e lembre-se que amor que não representa vida perde totalmente o sentido.

Ninguém morre de amor. Será?2016-04-19T21:38:17+00:00
11 04, 2016

Relacionamento – Foco nos 50%

2016-04-11T20:05:27+00:00

Por Suely Buriasco

suely-buriascoUm dos aspectos fundamentais da satisfação humana tem a ver com o sucesso nas relações mais próximas, por isso uma grande parcela de nossa felicidade depende de como construímos e mantemos os nossos relacionamentos. No mesmo nível de importância está a dificuldade, a complexidade das pessoas naturalmente é a causa de tantos desentendimentos. Os desajustes no uso da inteligência emocional dificultam o convívio e promovem, não raras vezes, decepções e sofrimento.

Muitas pessoas me procuram dizendo que embora façam de tudo, não conseguem se entender com esse ou aquele familiar, amigo ou colega. Então eu pergunto: qualquer relacionamento é formado por duas pessoas, não tem algo de estranho em você “fazer tudo”? Essa é a primeira reflexão que provoco, penso que é a partir disso que podemos avaliar a situação de forma mais objetiva.

O que provoca satisfação é o relacionamento sadio, pautado no respeito mútuo e na vontade de se doar ao outro, então é preciso que haja uma via de mão dupla, ou seja, esse movimento precisa necessariamente acontecer com as duas pessoas envolvidas. Se apenas uma pessoa se doa ou se o desnível é muito grande então o relacionamento adoece. Desta forma não é difícil concluir que se a pessoa “faz tudo” ela não contribui para que o relacionamento dê certo.

Gosto de usar o parâmetro dos 50% que simboliza o papel de cada um em qualquer tipo de relacionamento, isso significa que a nossa responsabilidade se limita até a responsabilidade do outro. Não é possível construir um relacionamento sadio sozinho, o que podemos fazer é o melhor de nós para alcançarmos os 50% que estão em nossas mãos. A palavra de ordem dos bons relacionamentos é a reciprocidade, precisamos nos esforçar para cumprir o que nos toca na felicidade de um relacionamento, mas nunca ao que compete ao outro. Assim, quando um relacionamento falha, adoece ou termina o comprometimento é sempre de ambos os envolvidos.

Portanto, não se martirize tentando fazer que um relacionamento dê certo a qualquer custo, você não pode fazer isso sozinho. Dirija suas energias para dar o melhor de você naquilo que lhe compete; desenvolva a empatia que proporciona maior compreensão do outro, despendendo todo o esforço por fazer a sua parte na construção conjunta de um relacionamento saudável. Todavia aceite sem sofrimento se a melhor forma de se relacionar com alguém seja à distância física e/ou emocional.

Valorize-se e procure ficar perto de pessoas que lhe fazem bem, não medindo esforços de também fazer o melhor por elas. Isso é o que verdadeiramente importa.

 

Relacionamento – Foco nos 50%2016-04-11T20:05:27+00:00
4 04, 2016

Felicidade no casamento – Realidade inspiradora

2016-04-04T21:52:18+00:00

Por Suely Buriasco

suelyVivemos na época do instantâneo e essa velocidade, muitas vezes, acaba por influenciar os relacionamentos que começam de súbito e, não raras vezes, terminam da mesma forma. A explicação que surge comumente é: “não deu certo”. O que muitos parecem desconsiderar é que um relacionamento feliz não acontece simplesmente, é necessário despender tempo e esforço na sua edificação.

Sou uma pessoa que acredita no amor como alavanca de vida e tenho muitos exemplos que amparam essa minha crença. Muitos colho na vida, riquíssimas demonstrações de amor genuíno e pleno de sabedoria, outros em contato com amigos virtuais que pela afinidade de ideias parecem sempre muito próximos. Esse é o caso de uma pessoa que admiro muito por suas postagens elucidativas e equilibradas. Com a permissão do Sr. José Barbosa Leite copio aqui sua doce mensagem:

“O amor entre um Homem e uma Mulher, é a mais linda manifestação dos nossos melhores sentimentos. Quando fazemos amor com a mulher que amamos, pomos tudo quanto há de puro em nosso íntimo, no entrelaçamento dos corpos e dos espíritos unidos no mesmo êxtase. Por isso, entendo que amar não é desejar. Porque, após o sexo, com a satisfação dos sentidos, desaparece o desejo, mas o verdadeiro amor permanece na continuidade da meiguice, da doçura, do carinho e da parceria. O amor desafia o tempo, e as convenções humanas. É sempre compreensivo sem exigir nada de volta, renuncia a si mesmo, não se preocupa com a beleza externa nem com o viço da juventude, porque, o desejo situa-se neste nível de entendimento, muito acima do prazer meramente carnal. O verdadeiro amor sacrifica-se para que a luz da pessoa amada brilhe para sempre, o que faz com que para um Homem de oitenta anos, sua esposa também de oitenta anos, como em um passe de mágica brilhe em corpo, fisionomia e espírito como quando tinha vinte anos, na manifestação deste suave desejo, pois, nunca haverá necessidade de estimulantes químicos, quando a química do amor verdadeiro já aconteceu a muitos anos”.

A mensagem é acompanhada por uma foto tirada por ele mesmo do jardim da filha onde vemos duas cadeiras postadas lado à lado – Na foto, como na vida, Dê e José Carlos Leite esbanjam afeto e parceria. Ser feliz é apenas questão de prestar atenção na felicidade.

Sem mais!

Felicidade no casamento – Realidade inspiradora2016-04-04T21:52:18+00:00
28 03, 2016

Não suponha, pergunte

2016-03-28T14:48:00+00:00

Por Suely Buriasco

suely_frase “Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter… calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias”. Grande Clarice Lispector!

Julgamos pessoas e situações com base nas nossas próprias crenças e valores; não estamos acostumados a olhar para o outro incluindo o seu próprio contexto de vida. Grande parte das pessoas avaliam assim: pensam como eu? Estão certos. Discordam? Estão errados. E alguns vão ainda mais além classificando como: do bem e do mal. Também é preciso ter cautela em relação a outra consequência dos julgamentos que é tirar conclusões precipitadas, ou seja, julgar de forma distorcida o posicionamento alheio. Importante perceber que quase sempre as questões que geram os desentendimentos não são relativas ao certo e errado ou ao bem e ao mal; elas se referem única e simplesmente ao diferente e desconhecido.

Entramos em conflito sempre que nos deparamos com um conceito diferente do nosso e nos sentimos ameaçados. Então o instinto de defesa se aflora e temos necessidade não só de negar, mas de destruir literalmente o que nos parece oposto. Infelizmente, nem sempre as pessoas ficam apenas no campo da ideia e sentem necessidade de destruir quem a detém também. É assim que surgem muitas rivalidades que se transformam em inúmeras formas de violência.

Lamentavelmente, quando nos sentimos de alguma forma afetados nos tornamos seletivos e só absorvemos o que afirma a nossa indignação. Não ouvimos o outro, não questionamos suas razões, não observamos melhor seu posicionamento. Está errado e pronto, dai surgem os julgamentos e na falta do respeito, os insultos e desentendimentos. Então os relacionamentos se perdem, causando, no mínimo, sérias e doloridas decepções. O importante de conhecer esse comportamento comum é estar alerta contra ele.

Assim, algumas atitudes são fundamentais para a construção de relacionamentos saudáveis:

  • Desenvolver a empatia que aproxima e facilita todo tipo de relacionamento;
  • Respeitar e compreender o outro, mesmo não concordando com ele;
  • Aceitar que ninguém é dono da verdade;
  • Não supor sem constatar
  • Não concluir antes de questionar e checar o entendimento

O fato é que adoramos fazer afirmações, mas o que move os bons relacionamentos são as perguntas.

Não suponha, pergunte2016-03-28T14:48:00+00:00
15 03, 2016

O Brasil e as diversas óticas de seu povo

2016-03-15T18:17:16+00:00

Por Suely Buriasco

 respeitoA diversidade brasileira é rica em todos os sentidos, não poderia ser diferente em relação a forma como vê, encara e se manifesta diante de uma ideia ou situação. O conflito é natural entre seres humanos, o que não se justifica é a intransigência. Grandes sofrimentos existenciais estão correlacionados a problemas de relacionamento, por isso vale muito estar atento quanto ao próprio nível de tolerância.

Com as redes sociais esses entraves ficaram mais comuns, pois se tornou possível expressar publicamente o que se pensa, além de comentar o pensamento alheio. Nessa crise que nosso país enfrenta, muitas pessoas, com os ânimos exaltados, se acham no direito de criticar e banalizar o pensamento alheio. Não percebem o quanto estão prejudicando a si mesmas e a causa comum que se refere ao desejo de lutar por um país melhor. E, infelizmente, muita confusão ainda está por vir. Um grande ensinamento que podemos tirar disso é que quando a pessoa se envolve apaixonadamente em alguma questão, inflexibiliza possibilidades, mantêm uma ótica unilateral e isso só fomenta desentendimentos.

Nos comentários das últimas manifestações populares do dia treze de março não faltam exemplos apaixonados. Muitas pessoas manifestaram indignação diante de uma notícia em que políticos foram exaltados, mas não notaram a divulgação que esses mesmos políticos também foram hostilizados. Não me parece racional a grande polêmica por uma foto em que um casal leva a babá nas manifestações e a imprensa que todos movimentos acusam de ser contrária. E poderíamos citar muitos exemplos que demonstram as divergências criadas pela paixão de muitos e insufladas pelos que tem algum interesse nisso.

A visão unilateral é sempre tendenciosa e busca comprovar os próprios sentimentos, não observa outras possibilidades como a de que, mesmo lutando por uma causa afim, as pessoas pensam e reagem de maneira diferente. Aqueles que se envolvem emocionalmente por uma ideia tendem a generalizar tudo à favor do que acreditam e acabam criando sérios problemas de relacionamento. Isso é, no mínimo, lamentável, afinal, não é racional desfazer amizades, criar embaraços na família, no trabalho ou em qualquer ambiente por conta de não aceitar que existem outras formas de pensamento e que expressá-las com respeito e educação é um direito de todos.

Vale refletir e, se preciso, mudar de posicionamento, não necessariamente em relação ao que crê, mas em como crê e na forma como lida com crenças diferentes. O respeito é fundamental em qualquer tipo de relacionamento e vivenciá-lo é permitir ao outro o que exige para si mesmo.

O Brasil e as diversas óticas de seu povo2016-03-15T18:17:16+00:00
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