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2 05, 2022

Mulheres Apaixonadas: Amor ou Obsessão?

2022-05-02T20:00:18+00:00

Todo homem gosta de receber elogios, sentir-se amado e desejado; é próprio do ser humano querer carinho e atenção. Contudo, o que é exagerado cansa e se torna enfadonho. Atenção mulheres porque tem crescido a reclamação masculina em relação ao que eles chamam de “mulher chiclete”.

Homens têm horror a mulheres que grudam, que mal conhecem e já querem ser íntimas, do tipo que ligam para o cara no dia seguinte do encontro. Com as redes sociais as manifestações se tornaram ainda mais ousadas, como, por exemplo,  deixar recados públicos. Há também as que mandam contínuas mensagens pelo celular, enfim, que se utilizam das inúmeras formas de comunicação com o objetivo de mostrar presença, ou pior, “marcar o território”.

A consequência mais comum a esse tipo de comportamento é o homem se afastar apavorado e, mesmo os que acabam deixando o relacionamento ir adiante, estão sempre procurando uma saída pela tangente.
Se você reconhece essas características em suas atitudes, observe algumas dicas:

Desapegue:

Por mais que você queira saber dele, evite ficar ligando o tempo todo; permita que ele sinta a sua falta e a procure. Nenhum homem é tão distraído ou esquecido a ponto de não fazer o que quer; você não precisa ficar o tempo todo lembrando ele. Procure ficar tranquila; se ele gostar de você vai procurá-la de novo e se não gostar não será a sua imposição que mudará isso, aliás, muito pelo contrário.

Dose sua atenção:

Tudo o que é demais enjoa, mas também você não pode parecer desatenciosa e hostil; bom senso nunca fez mal a ninguém, encontre o equilíbrio. Seja amável quando ele a procurar e sutil ao procurá-lo. Homens adoram seduzir, então mesmo que você esteja apaixonada deixe que ele continue a tentar conquistar você.

Cuide da sua autoestima:

Tentar preencher todos os espaços e fazer “marcação cerrada” é sinal de insegurança. Reflita sobre o porquê de você achar que se não “segurar” vai perder o homem de seu interesse. Busque melhorar a sua autoestima, promova situações que a façam sentir bem com você mesma; valorize-se dando ênfase aos seus talentos. Acredite no seu potencial e equilibre emoções como o ciúme e o excesso de zelo.

Ame-se e se credencie a ser amada!

Mulheres Apaixonadas: Amor ou Obsessão?2022-05-02T20:00:18+00:00
5 03, 2022

O grande desafio da mulher na atualidade

2022-03-05T00:20:42+00:00

É importante homenagear grandes figuras do passado responsáveis pelos avanços femininos que presenciamos hoje e, ao mesmo tempo, nos lembrar da responsabilidade de prepararmos um futuro melhor para as novas gerações. Uma batalha intensa que vem sendo travada há tempos e que, infelizmente, encontra obstáculos imensos, inclusive entre as próprias mulheres.

Sororidade é ainda um termo a ser trabalhado e vivificado. Se faz necessário varrer de nossa sociedade os preconceitos que minimizam o papel das mulheres e esse é um trabalho de todo ser humano consciente. Nossa luta não é contra o sexo oposto e sim à favor da igualdade de direitos. Não aceitamos ser subjugadas, desrespeitadas ou violadas em nossas garantias.  Portanto, não podemos achar justo condenar mulheres que, por opção, preferem dedicar-se somente à família. Ou aquelas que escolhem outro ritmo de vida e optam por não formar uma família ou, simplesmente, não desejam ter filhos.

Também as mulheres que alcançam sucesso profissional não estão livres das censuras, são julgadas porque precisam dividir a atenção entre o trabalho e a vida pessoal. Precisamos deixar claro que podemos e devemos assumir os ônus e bônus de nossas próprias escolhas. Mais difícil do que conciliar a vida pessoal e a profissional tem sido lidar com tamanho preconceito social que, infelizmente, não é exercido apenas por homens.

Vejo muitas mulheres engajadas e bem sucedidas profissionalmente com baixa autoestima, descrentes em relação ao amor, vivenciando graves conflitos. O fato é que uma vida saudável implica em estar satisfeita consigo mesmo e isso inclui a forma como nos relacionamos. A edificação de bons relacionamentos também requer habilidades que abrange determinação e bom senso, afinal, nada é perfeito e adaptações sempre serão necessárias.

Entendo que andamos rápido em relação à nossa realização profissional, mesmo estando muito aquém de alcançarmos o reconhecimento que merecemos. Entretanto, estamos com grande dificuldade em harmonizar nossos papeis como profissionais, esposas, mães, filhas… Para tanto há que se buscar autorrealização e equilíbrio; grande desafio da mulher na construção de um futuro mais digno, igualitário e feliz.

O grande desafio da mulher na atualidade2022-03-05T00:20:42+00:00
3 05, 2021

Mãe não é quem gera, nem quem cria… Mãe é quem ama.

2021-05-03T19:04:34+00:00

Seria o amor materno realmente diferente dos demais? É, sem dúvida, uma forma de amor com qualidades especiais. Acredito que, na verdade, é um exercício para o desenvolvimento de um sentimento superior. Um exercício porque ao contrário do lhe foi imposto, a mulher não nasce mãe, ela precisa desenvolver em si o sentimento da maternidade. A mãe é um ser humano em trânsito evolutivo, como qualquer outro e, portanto, pode ser alguém com grandes dificuldades de relacionamento interpessoal. Pode até ser um espírito agressivo, inferior, mau. Infelizmente, não falta provas disso em nosso mundo.

É interessante notar que o amor maternal, sendo atributo da alma, pode se manifestar mesmo onde não haja laços consanguíneos. É assim que muitas mulheres direcionam esse sentimento a seres que não se formaram em seu organismo, como enteados, sobrinhos e filhos adotivos. A mãe adotiva pode amar seu filho tanto ou mais que a mãe biológica, porque o desenvolvimento do senso da maternidade tem grande amplitude.

Levando em consideração que mães não são seres perfeitos, muito menos possuem superpoderes, a mulher deve procurar sempre analisar sua relação com os seus filhos, observando os aspectos negativos da própria personalidade. Deve ser capaz de reconhecer erros e pedir desculpas e se aprimorar cada vez mais, assim também ensinando seus filhos a não exigir delas um desempenho perfeito ou habilidades sobre-humanas. Agindo assim colaborará para a formação do caráter do filho que, então, reconhecerá e enaltecerá o que há de melhor em sua mãe, aceitando as suas imperfeições.

De forma geral podemos definir uma boa mãe como aquela que consegue, mesmo diante das dificuldades, ter afeição para doar, dizer palavras de incentivo e apoio, dialogar, ouvir com empatia, além de reconhecer os próprios erros e promover alegria na interação familiar. É preciso ressaltar que uma boa mãe supre as necessidades de educação e segurança de seu filho; em qualquer situação sempre coloca o seu bem-estar sempre em primeiro lugar.

A maternidade não é tarefa fácil, longe disso! Só a mulher que, realmente, almeja ser uma mãe dedicada deveria se colocar nessa missão. Entretanto, é fundamental que se diga: se a tarefa é grande; maior ainda é a recompensa. Mães que se esmeram nesse ofício e colhem os frutos recebendo amor de seus filhos, entendem sobre o que digo.

Que as mães da Terra sejam sempre muito abençoadas.

Mãe não é quem gera, nem quem cria… Mãe é quem ama.2021-05-03T19:04:34+00:00
14 03, 2019

Como se livrar dos relacionamentos “âncora”

2019-03-14T20:13:59+00:00

Já ouviu essa máxima popular: “Antes só do que mal acompanhada”? Eu considero uma grande verdade, mesmo levando em consideração que precisamos viver em sociedade. O problema é quando existe a crença: “Melhor com ele do que sozinha”, porque ai a pessoa se anula, aceita o inaceitável e mendiga por um pouco de atenção.
O resultado, em casos extremos, pode chegar a violência contra a mulher, situação que temos assistido, infelizmente, quase que diariamente.

Alguns homens têm o prazer de colocar a mulher para baixo, sentem-se superiores e não admitem ser contrariados. Os machistas extremos não suportam a alegria da parceria, têm sempre uma palavra desmotivadora e buscam por alvo suas fraquezas. Esse tipo de homem não merece a sua presença, muito menos o seu amor.
Esse tipo de comportamento precisa ser identificado o quanto antes, para que a mulher se livre de suas influências nefastas e seu desfecho que pode ser um caso de feminicídio.

Preste atenção em algumas dicas para se livrar de pessoas assim:

1. Olho na autoestima
Apenas  pessoas que não sabem o próprio valor aceitam ser depreciadas. Faça uma autoanálise e veja se tem agido de acordo com as suas crenças e valores. Se você tem aceitado conviver com alguém que só te coloca para baixo, que não admite ouvir um não, é hora de rever esse comportamento. Somente alguém que não se considera merecedor do melhor para a própria vida mantém-se preso a uma “âncora”.

2. Imponha limites
Se você tem consciência de seu valor não permita que nada e nem ninguém a faça se sentir menor. Lembre-se que as pessoas só fazem com você o que você permite. Tome as rédeas da sua vida e imponha limites às influências externas. Compreendo que você não quer viver sozinha, mas soltar-se de pessoas negativas fará com que você encontre companhias mais satisfatórias. Acredite que é a sua mente que cria o seu mundo e coloque-se, imediatamente, na função de edificar relacionamentos “balão”, ou seja, que elevem e valorizem você.

3. Tome distância
Muitas vezes impor limites não é o bastante para soltar-se das amarras que prendem você ao ostracismo de si mesmo. Melhor então é tomar o máximo de distância possível de quem o empurra para baixo. Nem sempre isso é fácil, mas desenvolva distância emocional, pela qual todos os laços se rompam e a pessoa não consiga mais influenciar você.

Seja cortês, educado e gentil, mas escolha com cuidado aquele que merece conviver com você e ter ascendência na sua vida. E se sentir violentada de alguma forma busque proteção.

 

Como se livrar dos relacionamentos “âncora”2019-03-14T20:13:59+00:00
12 03, 2018

Mulher – Muitas conquistas, muito a ser conquistado

2018-03-12T21:16:04+00:00

Suely Buriasco

O 8 de março, dia em que se comemora o Dia Internacional da Mulher é um marco do movimento de reconhecimento da importância da mulher em todas as esferas da sociedade. Ouço dizer e concordo que dia da mulher é todo dia, mas enalteço uma data que nos faz lembrar das conquistas do passado e do quanto ainda precisamos conquistar.

A missão feminina não é tarefa fácil, afinal são tantos os entraves que manter a graça e a harmonia nem sempre é simples. Mas as mulheres que marcaram época nunca tiveram facilidades na vida. Muito pelo contrário, são mulheres que lutaram contra a discriminação, a miséria, violência e a desigualdade. Abriram caminhos às mulheres de hoje que continuam nessa batalha com coragem e tenacidade.

Mesmo não tendo as mesmas facilidades em relação aos estudos, muitas mulheres fizeram invenções incríveis. Como exemplo de legado feminino na tecnologia podemos citar a austríaca, naturalizada norte-americana, Hedy Lamarr que desenvolveu uma tecnologia durante a Segunda Guerra Mundial cujo conceito de transmissão acabou, mais tarde, permitindo o desenvolvimento de tecnologias como o Wi-Fi e o Bluetooth. O vidro invisível que revolucionou as tecnologias de câmera e melhorou significativamente os aparelhos foi criado pela física americana Katharine Blodgett.  A afro americana Marie Van Brittan Brown criou o primeiro sistema de vigilância por vídeo que originou os sistemas modernos de vigilância com câmaras que possuímos hoje. E isso lembrando só a área de ciência e tecnologia.

O papel da mulher é cada vez mais extenso na sociedade. Aliás, de forma majoritária, no passado coube a ela criar os indivíduos que formaram as sociedades do futuro.

Nos dias atuais, dada a luta feminina, isso aos poucos vem mudando e os homens têm participado de forma mais efetiva da educação e criação dos filhos, dividindo, não só essa tarefa, como tantas outras antes ditas apenas femininas.

 

E nós mulheres temos ido muito além. Estudos indicam que em movimentos filantrópicos e que promovam a transformação social o número de mulheres atuantes é muito superior aos dos homens.

Estamos na ativa em favor de um mundo melhor. E que venham novas conquistas!

 

Mulher – Muitas conquistas, muito a ser conquistado2018-03-12T21:16:04+00:00
7 03, 2018

Mulher: Missão e Glória

2018-03-07T18:23:41+00:00

Suely Buriasco

Pantera Negra é o filme do momento, estreou no mês passado quebrando recordes de bilheteria. O que ele tem de diferente dos outros filmes de Super-heróis são as referências à igualdade racial, além do empoderamento feminino. A história coloca em relevância a influência da mulher apoiando e protegendo o guerreiro, tanto intelectualmente como fisicamente.

No país imaginário de Wakanda é uma mulher quem coordena a área tecnológica. O general é uma mulher e as mulheres guerreiras compensam a força física pela estratégia de luta. Como nas outras histórias também tem a mocinha, paixão do super-herói, mas ela não tem nada de frágil. Basicamente esse filme retrata uma mudança importante no comportamento social, principalmente em relação à valorização do poder feminino.

Ontem e hoje, a mulher trabalha em dupla jornada: dentro e fora do lar. Realmente avançamos, mas ainda falta muito. Exemplo disso é um estudo recente, divulgado mês passado pela InfoMoney, comprovando que empresas com mulheres na liderança lucram mais. Apesar disso a participação das mulheres em cargo de liderança ainda é pequena. Outros estudos comprovam que as mulheres ganham menos que os homens em todos os cargos. E, embora se destaquem pela capacidade e dedicação em todas profissões, ainda sofrem discriminações tenazes. Os dados estão ai e contra fatos não há argumentos.

No entanto, é importante que se destaque que aos homens e às mulheres são dados deveres especiais, igualmente importantes. Homens e mulheres são seres humanos iguais com especialidades diferentes. Sem grau de superioridade; apenas diferentes! Por isso prefiro o termo equidade que pressupõem considerar as características e individualidades de cada um, buscando direitos sociais iguais.

Nas palavras do filósofo espanhol Julian Marías, a “única igualdade entre os sexos é a essencial dependência que um tem do outro” – e é disto que fala a equidade. A equidade valoriza as diferenças entre os sexos, entendendo que homens e mulheres têm especialidades complementares.

Ultrapassar tantas barreiras e ainda conservar a graça e a harmonia não é tarefa simples. A missão feminina de mãe, esposa, do lar e na sociedade acumula papeis de grande relevância e, muitas vezes, tão pouco reconhecidos. Eu fico pensando nas dificuldades que enfrentaram as mulheres que marcaram época e desbravaram os caminhos da equidade para que hoje tivéssemos acesso mais justo em nossa sociedade e o quanto precisamos nos envolver em coragem para continuar essa caminhada.

Mulher – Não importa se as pessoas não estão vendo o seu sacrifício, faça o que é certo, cumpra a sua MISSÃO mesmo que ninguém a considere. Essa é a sua GLÓRIA!

 

Mulher: Missão e Glória2018-03-07T18:23:41+00:00
7 03, 2016

Mulher – Construa o seu futuro

2016-03-07T21:37:23+00:00

Por Suely Buriasco

suelyComemorar o dia Internacional da Mulher é homenagear grandes figuras do passado responsáveis pelos avanços femininos que presenciamos hoje e, ao mesmo tempo, nos lembrar da responsabilidade de prepararmos um futuro melhor para as novas gerações. Não se trata de dedicar apenas um dia a essa causa, mas de ter um dia que represente os nossos esforços nesse sentido.

Ao começar a escrever esse texto me veio à mente as mulheres que, muitas vezes, são discriminadas por optar em dar prioridade ao cuidado do lar e família. Nossa luta é pelo fim da discriminação entre os sexos, mas infelizmente também as mulheres se julgam entre si. É preciso tomar cuidado ao correlacionar os avanços femininos à realização profissional para não incorrer no erro de condenar mulheres modernas, bem informadas, representantes desses avanços que, por opção, preferem dedicar-se somente à família. Se dessa forma elas encontram satisfação, não há o que se discutir, pois tem a ver unicamente com a maneira particular de cada uma entender seu papel na vida.

Também as mulheres que alcançam sucesso profissional não estão livres das censuras, são julgadas porque precisam se dedicar ao trabalho e acabam minimizando a atenção para o lado pessoal. Mais difícil do que conciliar a vida pessoal e a profissional é lidar com esse tipo de preconceito social. Tanto é assim que o número de mulheres realizadas profissionalmente com problemas de relacionamento pessoal tem crescido muito. O pior é que muitas parecem desistir e, insatisfeitas, passam a viver intensamente apenas o seu lado profissional.

Essa é uma problemática nova no universo feminino e, até certo ponto, pode provocar alguma confusão. Bons relacionamentos são construídos a partir do trabalho de autoconhecimento que origina escolhas estruturadas na própria vontade. Vejo muitas mulheres de sucesso profissional com baixa autoestima, totalmente descrentes em relação ao amor, vivenciando graves conflitos em seus relacionamentos amorosos, com os filhos e familiares. É como se suas habilidades estivessem todas direcionadas para a profissão e em alguns casos parece ser assim mesmo. Gosto muito de indicar o filme “Um Senhor Estagiário” com Robert De Niro por provocar algumas reflexões pertinentes a esse tema.

O fato é que uma vida saudável implica em se sentir satisfeita consigo mesmo e esse, a meu ver, deve ser o foco de toda mulher. Entendo que andamos rápido em relação à nossa realização profissional, mesmo que muito ainda precisa ser feito para alcançarmos o reconhecimento que merecemos. Entretanto, estamos com grande dificuldade em harmonizar nossos papeis como profissionais, esposas, mães, filhas…

Para tanto há que se buscar auto-realização e equilíbrio e esse é o grande desafio da mulher na atualidade, visando a construção de um futuro mais feliz.

Mulher – Construa o seu futuro2016-03-07T21:37:23+00:00
6 03, 2015

Dia Internacional da Mulher – Celebrar e Refletir

2015-03-06T18:09:28+00:00

Por Suely Buriasco

fraseO Dia Internacional da Mulher, comemorado a cada oito de março, tem como origem as manifestações das mulheres, em todo mundo, desde o início do século XX por igualdade, melhor qualidade de vida e trabalho. Não se pode negar que de lá para cá muita coisa mudou e, nós mulheres, conseguimos uma representatividade expressiva em todos os setores de nossa sociedade. No entanto, estudos comprovam que muito ainda preciso ser feito no sentido de nos equiparamos aos homens em direito e condições de trabalho.

Tanto é assim que o discurso da atriz Patricia Arquette, ganhadora do Oscar de “Melhor Atriz Coadjuvante” pelo filme Boyhood, pediu a equiparação de direitos e de salários entre mulheres e homens. A tão proferida igualdade dos Estados Unidos da América tem se mostrado, já há algum tempo, superficial. Muitos comentários dão conta que até mesmo em Hollywood tanto os salários, como as premiações sofrem discriminações grotescas.

Ainda impressiona a quantidade de mulheres que vivem situações de total inferioridade, subjugadas a maridos que as violentam moralmente e de todas as formas possíveis. O fato é que muitas delas são tão dependentes financeira e emocionalmente que, embora procurem ajuda não se dispõem a agir de forma efetiva para mudar essa situação. Esse, certamente, continua sendo um problema social com abordagem no mundo todo.

Pior ainda é a falta de conscientização de grande parte delas que aceitam a desigualdade e subserviência sem revolta, sentindo-se, realmente, inferiores e indignas. Além de cultural, machismo também é questão educacional; basta ver como mulheres que se dizem independentes e modernas, ainda fazem distinção de tratamento e tarefas entre filhos homens e mulheres. Aliás, nesse quesito é forçoso admitir que as próprias mulheres têm grande responsabilidade em disseminar a desigualdade por muitas gerações e, infelizmente, muitas ainda agem dessa forma, mesmo que inconsciente.

Grandes mulheres do passado, que enfrentaram poderosas barreiras machistas, nos incentivam à luta pela igualdade de direitos que ainda está longe de acontecer. Que o discurso de Patricia Arquette represente a fala de cada uma de nós e que o nosso comportamento seja conivente com o desejo de um mundo mais justo e igualitário para todos.

Dia Internacional da Mulher – Celebrar e Refletir2015-03-06T18:09:28+00:00
25 02, 2015

O que está acontecendo com os nossos galãs?

2015-02-25T14:32:22+00:00

Por Suely Buriasco

 suelyO universo feminino tem sido ao longo dos anos, povoado por personagens de filmes e novelas que encantam por sua beleza e elegância; são homens atraentes que provocam fantasias. Até mesmo nos livros, onde a imagem do galã é criada mentalmente, a ilusão provoca suspiros.

O fato é que o sucesso do personagem, ou seja, o que realmente o faz se tornar um galã é a forma como ele agrada o público em geral, muito especialmente, o público feminino. Então, entre as muitas transformações que nos são sugeridas, estamos sendo apresentados a um novo tipo de galã, ou galã às avessas.

Porque estou nesse devaneio? Vamos lá; quem são os galãs do momento?

Christian Grey de “Cinquenta Tons de Cinza” é um homem marcado por traumas intensos. O que promete ser um romance erótico mostra, na verdade, uma ligação doentia e bizarra. E, a menos que você aprecie sadomasoquismo, vai sentir que a mulher é banalizada e desrespeitada, aliás, a história é uma apologia à agressão da mulher! Ou seja, buscam romantizar um cara totalmente problemático, controlador e possessivo.

E tem o comendador José Alfredo, personagem que Alexandre Nero está vivendo, com muita competência, na novela global do momento. O cara construiu um império em cima de um monte de atrocidades; traiu o irmão que o acolheu, não respeita a família, mantêm uma relação de ódio com a companheira de tantos anos que, afinal, combina muito bem com a maneira como ele construiu a própria vida. Isso tudo combinado com o relacionamento com a amante que está mais para uma bonequinha de louça. Então é esse o “novo galã”?

Fico pensando na confusão de valores que deve passar pela cabeça de muitos homens: será que para fazer sucesso com as mulheres tem que ter poder, dinheiro e caráter duvidoso?

No entanto, não é essa a realidade que eu deflagro todos os dias. O que vejo são pessoas que sofrem ao extremo, são mulheres traídas, violentadas de variadas formas e que passam por todo o tipo de constrangimento e desrespeito, independente da classe ou status social que ocupam. O fato é que esse novo modelo de galã, embora todo o sucesso, não preenche qualquer requisito para a satisfação verdadeira. E o pior é que muitas mulheres estão se deixando atrair.

Então, fica a dica:

O que você cria na mente é o que se transforma na sua realidade.

O que está acontecendo com os nossos galãs?2015-02-25T14:32:22+00:00
16 06, 2014

Suely Buriasco fala à Revista da Hora sobre a dupla jornada feminina

2014-06-16T18:27:57+00:00

A Mediadora de Conflitos, Suely Buriasco, falou a Revista da Hora, do Jornal Agora, de São Paulo, sobre o momento em que as mães precisam voltar ao trabalho com o fim da licença maternidade. Clique nas imagens e leia a matéria na íntegra.

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Suely Buriasco fala à Revista da Hora sobre a dupla jornada feminina2014-06-16T18:27:57+00:00
7 03, 2014

As Amélias de hoje em dia

2014-03-07T18:57:43+00:00

destacada

 

Por Suely Buriasco

Tornou-se célebre a música de Mário Lago e Ataúlfo Alves: “Ai que saudades da Amélia”, tanto é que virou sinônimo de mulher trabalhadora e ativa no dicionário do Aurélio. A letra foi inspirada numa lavadeira que trabalhava na casa da Aracy de Almeida – uma lutadora que tinha quatorze filhos, estava sempre de bem com a vida e não reclamava de nada.

Mas a letra choca e acabou transformando a Amélia em referência de mulher submissa, totalmente dominada por seu homem, principalmente o trecho que diz: “Amélia não tinha a menor vaidade. Amélia é que era mulher de verdade. Às vezes passava fome ao meu lado e achava bonito não ter o que comer”.

O que é preciso entender é que a atitude da Amélia é romântica, idealizada; uma relação afetiva apenas poética. Quem assumisse essa Amélia nos dias de hoje fatalmente teria suas atitudes misturadas com lamentações e muita baixa estima. Na verdade, nos anos 40 a mulher não tinha muita opção e, quase sempre acabava aceitando os desmandos do marido. A Amélia tornou-se o estereótipo da mulher que entrega a vida ao marido.

Hoje a mulher, na sua grande maioria, é ainda muito romântica e, de forma geral, deseja se casar e ter um companheiro. Nesse quesito mostra-se ainda muito tradicional e ainda idealiza ser a mulher dos sonhos do marido e que ele seja o homem dos seus sonhos. Mas a mulher moderna tem outros interesses, trabalhando fora ou não, busca satisfação, não se priva mais do que gosta e tem se conscientizado da importância de investir na sua individualidade.

Da época da Amélia até hoje muita coisa mudou, mas ainda existe um caminho longo a ser seguido, pois em contrapartida a todo esse progresso, a mulher ainda é facilmente dominada emocionalmente. Muitas vezes nem é o homem que a deseja dominar e sim ela mesma que se torna emocionalmente dependente. Isso, infelizmente, ainda é muito forte nas “Amélias” atuais.

Esse perfil tem se transformado, mas as “Amélias” que dão conta de tudo sem reclamar ainda estão por ai, claro que numa versão muito mais intrigante. Elas ganham o seu dinheiro, estudam, cuidam do marido e dos filhos e ainda cuidam de si mesmas, têm autoestima elevada, cultivam interesses próprios, ou seja, são mulheres de opinião. Tudo isso com muito bom humor e otimismo.

Penso que são essas “Amélias” modernas que fazem diferença no mundo. Mulheres que entendem que para ter uma relação saudável não é preciso ceder sempre, mas compartilhar com o companheiro. E são vaidosas, claro, cuidam de suas aparências e chamam atenção por isso. Assim, as “Amélias” atuais são muito mais interessantes e charmosas. São mulheres de personalidade forte sem perder a doçura e a feminilidade.

www.suelyburiasco.com.br

As Amélias de hoje em dia2014-03-07T18:57:43+00:00
6 03, 2012

Mulher – Quem é você?

2021-02-28T23:17:24+00:00

Acredito no poder das datas comemorativas para levantar reflexões que com o passar do tempo, acabam sendo preteridas. Lembrar a origem do dia 8 de março é reverenciar mulheres fortes, de luta e que não se deixam abater!

A mulher tem conseguido a cada dia vencer preconceitos e impor-se numa sociedade que guarda ainda predominantemente machista. Ser mulher nunca foi tarefa fácil, as tarefas se multiplicaram com as conquistas. Diante de tantas dificuldades é preciso analisar uma questão básica:

_ Mulher, você tem se realizado como é e da maneira como vive?

A maior aspiração do ser humano é ser feliz. Já nos apresentaram inúmeras fórmulas para a felicidade, no entanto sem o autoconhecimento é impossível encontrá-la, pois, a felicidade é relativa a cada um. Assim, nada mais recomendável na comemoração desse mês dedicado as mulheres, que procurarmos respostas sobre nós mesmas.

Mulher: quem é você? Do que gosta? O que quer para ser feliz?

Parece fácil, mas às vezes, é muito complicado encontrar respostas seguras para questões tão íntimas, no entanto, vale à pena. Pessoas que não são acostumadas a ouvir a si mesmo apresentam grande grau de insatisfação na vida, afinal como encontrar o que desejam se nem mesmo sabem o que é?

Escuto muito: “queria virar a mesa, largar tudo e só fazer o quero” – Então eu pergunto: e isso a faria feliz? – Normalmente, mesmo que de forma relutante, ouço: ”Não!” Então porque perder tempo com esses pensamentos? É importante definir prioridades no que realmente desejamos e ai sim focar nossa energia e vontade. Mas se dar um basta pode nos realizar, vamos lá! Todavia é bom lembrar que as coisas conquistadas de forma paulatina são sempre mais seguras, porque são analisadas com maior cuidado e atenção.

O conhecimento de si mesmo é o caminho para uma vida plena, um estágio onde saibamos definir o que queremos para nossas vidas e a partir dai traçar objetivos mais seguros. Claro que esse é um processo lento; não acontecerá do dia para noite, até porque sendo almas em construção estamos sempre mudando e somando aquisições que podem alterar o rumo de nossos desejos.

O importante é estarmos sempre atentas a nós mesmos e que não deixemos que nada, nem ninguém seja maior do que a nossa vontade de nos autoconstruirmos na busca da plenitude como mulher e como ser humano.

 

Mulher – Quem é você?2021-02-28T23:17:24+00:00
13 02, 2012

A Ditatura do Corpo Perfeito

2012-02-13T21:48:49+00:00

A cultura do corpo perfeito tem ido muito além do que pode ser tido como saudável.

Ainda não se pode afirmar que o culto do corpo perfeito se deva a um modelo estereotipado como o mais atraente, mas esta hipótese tem sido extensivamente pesquisada. O que parece ser indiscutível é que a valorização excessiva do corpo tem levado muitas pessoas a viver uma verdadeira ditadura imposta por idéias do tipo: “se você não for sexy, não poderá ser feliz e será rejeitado”. Muitos são escravizados pelo esforço em atingir essa meta, não poupando a saúde nesse intento. O apelo fortemente idealizado à imagem do corpo parece estar regulando as relações de forma a qualificar, ordenar e excluir aqueles que não seguem o padrão vigente de perfeição e beleza. Esses dados podem ser constatados principalmente entre os jovens, mas os índices parecem estar crescendo também entre mulheres adultas.

A dificuldade de assimilar a idade e as mudanças corporais advindas com ela também parece ser motivo de grande perturbação. Muitas pessoas, principalmente as mulheres, não aceitam essas transformações, tanto é que a indústria de cosméticos, de tratamentos e cirurgias plásticas cresce vertiginosamente. Absolutamente nada contra a busca de sentir-se melhor com o próprio corpo; o que preocupa é essa tirania que causa tanta infelicidade.

A verdadeira satisfação está na aceitação do que somos e como somos e isso vai muito além da imagem corporal, até porque é preciso nos liberar dessa visão contorcida de uma perfeição que não existe. Afinal, não se pode estabelecer padrões específicos em seres tão únicos e diferentes entre si. Aos adultos cabe o exemplo de alcançar a maturidade do corpo com a serenidade que representa a maturidade da alma e nessa busca encontrar a alegria em todas as fases da vida. Livrando-se da imposição de um suposto corpo perfeito desconstruímos muitas barreiras que se refletem em nossos relacionamentos e nos tornamos pessoas mais íntegras e felizes.

Dediquemos ao nosso corpo toda a atenção que ele merece por nos manter vivos e saudáveis; mas não invertamos as posições impondo a ele restrições que comprometam o nosso próprio bem viver!

 

A Ditatura do Corpo Perfeito2012-02-13T21:48:49+00:00
17 05, 2011

Sem Apologia: Mulheres também podem ser Perigosas!

2011-05-17T12:44:51+00:00

* Por Suely Buriasco

Tenho recebido reclamações via e-mails e nas redes sociais de leitores do sexo masculino sobre os artigos que tenho escrito direcionados às mulheres. Isso muito me gratifica, afinal, novas visões de vida são sempre interessantes.
Ao referir-me muito às mulheres em meus textos não desejo de forma alguma fazer qualquer tipo de apologia. O que ocorre é que, talvez por ser também mulher, recebo delas votos de confiança importantes e que me levam a tecer reflexões sobre as dificuldades que comumente me expõem.
O ser humano, independente do sexo, apresenta nuances particulares e complexidade ímpares que não se pode desconsiderar. Uma delas é o caráter que demonstra em seus atos. Não há dúvidas que existem mulheres  que enganam, traem e trapaceiam de forma insólita e, porque não dizer, cafajeste. Até mesmo os noticiários nos dão conta desse tipo de golpista que usa do próprio corpo e da fala mansa para alcançar seus interesses escusos.
E porque conseguem ter êxito em seu intento? Do mesmo modo que existem homens que desenvolvem estratégias de ação baseadas na carência emotiva e nas fantasias românticas das mulheres; também há mulheres cuja facilidade de suprir carências e fantasias, principalmente sexuais, nos homens é espantosa. O ser humano dissimulado corresponde a grande risco, pois não se constrange em atingir o outro no mais íntimo de seu ser. Para conseguir seu intento são capazes de atos inimagináveis até porque se revestem de características totalmente incompatíveis com suas reais personalidades.
Deixando a questão do diagnóstico de psicopatas para os especialistas na área, penso que o primordial é estar vigilantes para não dar oportunidade a esse tipo de invasão. O que leva essas pessoas a agir é o interesse escuso, principalmente associado a bens materiais, assim esse já deveria ser um importante sinal de alerta. Não se trata de desconfiar sempre e de todo mundo, mas de manter a razão e, desculpem-me os românticos de plantão, é possível manter o bom senso mesmo estando apaixonado.
Equilíbrio é fundamental em todos os aspectos da vida! Assim, também ao sexo masculino é recomendável atenção, principalmente, em relação às mulheres que se mostrem perfeitas e com pensamentos e desejos demasiadamente comuns com o seu. Entre seres humanos é normal afinidades, mas nunca igualdade. Quando uma mulher se mostra incondicionalmente amiga, compreensiva, afetuosa e totalmente desinteressada: atenção redobrada, pois, na melhor das hipóteses, ela quer fazer você “cair” por ela.
Retificando-me assim, com meus leitores deixo a mensagem de que vigilância é sempre recomendável para a construção de relações verdadeiras e sadias, afinal essas sim é que valem à pena!

 

Sem Apologia: Mulheres também podem ser Perigosas!2011-05-17T12:44:51+00:00
29 06, 2010

Essas Mulheres!

2021-03-08T17:37:38+00:00

Há quem seja contra, mas eu adoro que haja um dia em especial para homenagear mulheres de incontestável valor. Um mês todo? Melhor ainda! Concordo que existem mulheres que merecem todo o ano, mas essas por si só já se fazem homenageadas. Então, porque não demonstrar nosso respeito e veneração?

Mães, avós, esposas, profissionais, educadoras; célebres ou anônimas… Mulheres dinâmicas que transformam seus afazeres em arte. Que sabem dizer “sim”, mas sendo necessário pronunciam o “não” com a mesma assertividade e doçura. As que já entenderam que lutar apenas não é o bastante, pois, imprescindível mesmo é ter ânimo para o Bem; é saber identificar valores morais essenciais, assimilá-los e, sobretudo, disseminá-los.  Mulheres comprometidas com seus deveres que encaram seus direitos com a naturalidade de quem sabe muito bem o valor que tem e jamais permite que eles sejam revogados ou desprezados. Essas que não se desgastam em provar força ou igualdade, pois entendem que o valor de seu papel no mundo é inquestionável. Vão à luta por seus desejos, mas nunca se desagregam dos bens mais caros de sua alma: sua moral legítima!

Mulheres que não almejam sucesso só para si, pois trazem no ventre, no colo, nas mãos e no coração as razões mais importantes para a vitória: o afeto dos seus! Pois que a razão de suas felicidades é a soma do seu “eu” completo mais a propagação do seu amor! Amor pelos filhos, pelo esposo, pela família como sendo a extensão de seu próprio amor, pois essas mulheres já entenderam que quem não se ama não tem talento para amar!  Sabem muito bem o que querem e persistem até conseguirem; então espalham, semeiam glória para que todos os seus afetos sejam incluídos nessa colheita. Mulheres que possuem a coragem de levantar-se dos próprios tombos, não como quem cambaleia na vida, mas como quem sabe que errar é humano e superar o erro é mais humano ainda, pois é digno de o ser. Essas com garra de fera e mãos de princesa que distinguem com maestria o momento de exibir uma e outra, pois não precisam de quem as defenda ou as protejam, mas almejam quem as conduzam com amor, respeito e devoção.

Mulheres que se destacam em todos os campos em que atuam porque são dedicadas, envolventes e não aceitam pouco de si mesmas! Essas sim merecem todas as cortesias, pois são o que se apregoam, vivem a realidade de si mesmas e não se acovardam por trás de máscaras; são “gente” na melhor acepção da palavra. Essas que enobrecem umas as outras e que merecem toda a admiração, toda deferência, toda atenção!

Essas mulheres!

Suely Buriasco
sburiasco@gmail.com

Essas Mulheres!2021-03-08T17:37:38+00:00
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