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preservação ambiental

29 11, 2024

ECONOMIA CIRCULAR: UM PASSO ESSENCIAL PARA A SUSTENTABILIDADE

2024-11-30T18:39:05+00:00

A convite da jornalista Leniza Krauss, representamos a ABIME (Associação de Imprensa e Mídia Eletrônica) no evento “Reciclagem Acelerada”, que marcou o lançamento do livro “Reciclagem de A a Z”, organizado por Marcelo Souza e um time de especialistas, com o apoio do Instituto PNRS.

O evento reuniu grandes nomes do setor para debater soluções inovadoras e os desafios enfrentados pela cadeia de reciclagem no Brasil. Composto por apresentações ricas em insights, o painel destacou iniciativas que buscam integrar a economia circular como estratégia essencial para o futuro do país.

Destaques da mesa de discussão:

  • Paulo Petroni: Mediador do painel, abriu sua fala agradecendo ao Departamento de Desenvolvimento Sustentável (DDS) da FIESP, organizador do evento. Ele mencionou o trabalho do Instituto Rever, associação de direito privado sem fins lucrativos, cuja finalidade é a atuação no âmbito nacional com foco no desenvolvimento sustentável. E reforçou a urgência de enxergar a crise climática não apenas como um problema, mas como uma oportunidade de negócios.
  • Mário Hirose: Representando a FIESP, iniciou e encerrou a conferência com reflexões contundentes. Ressaltou como a “cultura do desperdício” é algo inadmissível para os japoneses e apontou o impacto devastador da tributação excessiva no setor: “Muitas indústrias fecharam as portas por conta disso.” Ele também destacou a importância de escolher produtos saudáveis, recicláveis e sustentáveis como consumidores.
  • Marcelo Souza: O autor do livro abordou a reciclagem como ferramenta estratégica, reforçando a necessidade de consolidar uma cadeia secundária no Brasil. Com a citação de Heráclito, “A única constante é a mudança”, enfatizou como a indústria circular brasileira tem potencial para se tornar referência mundial.
  • Fabrício Soler: De forma didática, apresentou o fluxo de resíduos e explicou como a economia circular já funciona na prática. Trouxe dados que ilustram avanços significativos e os desafios ainda existentes para atingir as metas dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).
  • Rodrigo Petry Terra: Advogado corporativo, abordou a questão da tributação como um entrave para o uso de matéria-prima reciclada. Ele detalhou legislações já existentes e apresentou um projeto de lei em tramitação no Congresso que pode transformar o setor, contextualizando ainda os benefícios da reforma tributária para a cadeia de reciclagem.
  • Liv Nakashima: Representando a Secretaria de Meio Ambiente, infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, apresentou os Painéis de Logística Reversa. Expôs sobre o trabalho realizado pelo CETEB e o Departamento de Sustentabilidade do Estado de São Paulo, enfatizou a necessidade de fomentar a sustentabilidade e apresentou ações concretas do governo paulista em prol da economia circular.

Uma mensagem unânime ecoou ao longo do evento: a responsabilidade individual começa com pequenas ações, como a separação correta dos resíduos, essencial para reduzir a carga de aterros sanitários. Após a Revolução Industrial, torna-se evidente a necessidade de uma Revolução Residual, um movimento imprescindível para preservar nosso planeta.

Como educadora e estudiosa da Cultura da Paz, cujos pilares incluem “Preservar o Planeta”, sinto-me honrada por participar de um evento tão enriquecedor. Não tenho dúvidas de que o tema “reciclagem” deveria fazer parte do currículo escolar obrigatório. Afinal, é nas salas de aula que construímos os alicerces de um futuro sustentável.

ECONOMIA CIRCULAR: UM PASSO ESSENCIAL PARA A SUSTENTABILIDADE2024-11-30T18:39:05+00:00
4 02, 2019

Não há Paz sem preservação do Planeta

2019-02-04T18:12:11+00:00

Segundo a UNESCO “Cultura de Paz é um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida baseados no respeito à vida, ao fim da violência, à prática da não-violência por meio da educação, diálogo e cooperação”. Partindo do princípio de que violência é todo tipo de ação que cause prejuízo a si mesmo e a outrem, percebemos a amplitude dessa definição.

Um dos principais pilares da Cultura da Paz é a Preservação do Ambiente. Sim, porque qualquer destruição ao meio em que vivemos causa danos, muitas vezes, irreversíveis. Cada árvore que se perde condena o meio a subsistir sem a sua função, que vai muito além de dar sombra e frutos, sendo importante para a saúde do solo e até para evitar erosão. Todo o ecossistema tem função de grande importância para a vida e, portanto, para a continuidade da humanidade.

Pela primeira vez na história vivemos a possibilidade concreta de erradicar a vida na Terra. As civilizações anteriores não tinham tal poder. A busca desenfreada pelo progresso fez com que surgisse uma civilização que não respeita a vida, que sujeita a natureza a seus próprios interesses momentâneos. Nada contra o progresso, tudo à favor da geração de riquezas, do agronegócio, da urbanização e tudo mais. É muita hipocrisia criticar o que nos alimenta, gera emprego e bem-estar. Mas é preciso despertar a consciência para a necessidade de preservação do meio ambiente, ou o progresso de hoje pode ser o fim do amanhã em nosso planeta. E se você pensa que eu estou exagerando é com você mesmo que falo sobre buscar conhecimento e alargar a mente.

Destruições ambientais acontecem todos os dias em todos os recantos de nosso país, infelizmente passam despercebidas por não terem a extensão imediata das tragédias de Mariana e de Brumadinho. Não é mais viável que deixemos tamanho impacto econômico, ambiental, humano e emocional assolar o Brasil. Se a flexibilização das leis é um caminho, então que sejam cumpridas com rigor, afinal de que adianta ter leis rigorosas e aceitar a cultura da propina, da corrupção desenfreada que coloca o homem contra o seu semelhante.

A Cultura da Paz propõe ações de respeito à vida em todas as suas manifestações. Por isso devemos ampliar nossos esforços buscando, efetivamente um futuro melhor. Isso inclui olhar todos os seres vivos, animais e vegetais, como merecedores de nossa atenção e cuidado.

“Tudo que vive é o teu próximo”, disse Gandhi. Se você não pode amar o seu próximo, ao menos o respeite. Se você não se interessa pelas gerações futuras, ao menos pense no planeta que deixará para os seus descendentes. Essa não é uma luta solitária, precisamos estar todos unidos. Se cada um fizer a sua parte o ganho será de todos nós.

 

 

Não há Paz sem preservação do Planeta2019-02-04T18:12:11+00:00
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