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Arquivos Mensais: março 2014

31 03, 2014

Amor na era digital

2014-03-31T12:48:14+00:00

Por Suely Buriasco

 letteringEu era adolescente e assisti uma comédia, que infelizmente não me recordo o nome, na qual uma extraterrestre ensina um terráqueo a fazer sexo como no planeta dela: encostando um na palma da mão do outro. Essa transmissão de energia foi muito frustrante para o rapaz e desencadeou várias situações engraçadas.

Quando ouço falar em sexo digital lembro-me logo desse filme e penso: hoje em dia, em alguns casos, nem as palmas das mãos se encontram realmente, alguns relacionamentos são mais virtuais do que reais: o chamado “amor” na era digital.

As postagens sobre como os relacionamentos estão maravilhosos são muitas nas redes sociais e isso é muito bom.  Muito melhor do que postar lamentações.

Acredito no velho ditado que diz: “roupa suja se lava em casa” e se a roupa for muito pesada para ser lavada apenas pelo casal, que esses busquem ajuda de um especialista, como um mediador de conflitos, por exemplo.

E, de mais a mais, nada é menos interessante do que reclamações ou postagens depressivas.

No entanto é importante que as pessoas não tomem as mensagens publicadas como fantasias do que gostariam de viver, esquecendo-se que a realidade é o que vai definir o seu grau de satisfação. As postagens não podem suprir uma felicidade que não existe na realidade, levando o casal a se acomodar na vida real.

Eu vejo muitos apaixonados declararem-se nas redes sociais e são palavras, imagens e vídeos muito bonitos; a exposição pública incentiva a dedicação e a criatividade. Tudo muito louvável e enobrecedor desde que corresponda à realidade.

Vamos combinar que receber carinho via whatsapp, facebook, e-mails ou de qualquer outra forma digital é muito bom, mas há que se ter continuidade pessoalmente. Dizer e ouvir “eu te amo” olhando nos olhos, o toque, a pele, o abraço não podem ser substituídos por teclados em PCs e smartphones; precisam ser efetivamente vividos.

Nada contra os avanços proporcionados pela internet que tanto encontros têm facilitado; muito menos em utilizá-las para manifestar amor, admiração e qualquer tipo de demonstração afetiva. Aliás, tudo a favor disso! O que não podemos permitir é que isso só aconteça online, principalmente com o objetivo de publicidade ou de abafar a própria frustração.

Postar mensagens carinhosas é tudo de bom, mas falar ao pé do ouvido é, sem dúvida, muito melhor. O cuidado para que a intimidade do casal seja mantida e que a realidade seja a vivência de seus sentimentos é o que provocará satisfação e manterá o calor do relacionamento.

 

Amor na era digital2014-03-31T12:48:14+00:00
24 03, 2014

Casamento pode dar certo: Amor eterno amor

2014-03-24T20:13:21+00:00

Por Suely Buriasco

 suelyAo assistir a entrevista da atriz Nicette Bruno para o Fantástico conclui que uma única frase resume o legado que casais como ela e o ator Paulo Goulart deixam como exemplo para todos nós: casamento pode dar certo! Existem sim relacionamentos duradouros que funcionam e, principalmente, que é possível que cada um dos cônjuges faça isso acontecer. Quando a atriz faz uma declaração de amor a Paulo Goulart: “Te amo eternamente” nos demonstra que o amor verdadeiro a tudo supera e transcende.

Muito se fala nas dificuldades do casamento, nos desafios e obstáculos que surgem na vida a dois, principalmente, com o passar do tempo. Como mediadora trabalho com muitos casais em desarmonia que perderam, muitas vezes, o gosto da vida em comum. Inclusive relato no livro Mediando Conflitos no relacionamento dois, várias dessas situações.

Mas ali também deixo a minha certeza de que as pessoas podem fazer com que a harmonia seja restaurada e mantida de forma que tenham uma vida em comum sadia. Também não nos sobram exemplos de que isso é possível.

As pessoas se emocionam diante de relatos do amor eterno; livros, filmes, novelas abordando o tema são sempre sucesso, afinal ser feliz no amor é um desejo intrínseco no ser humano.  O problema é que muitas vezes as pessoas não compreendem que esse tipo de relacionamento não acontece simplesmente e da forma romântica como, na maioria das vezes, a mídia apresenta. Amor que é amor mesmo tem que se construído, moldado, arquitetado e colocado à prova. Casamentos felizes não acontecem por sorte, ou destino; são alicerçados e dependem muito da vontade dos cônjuges de fazerem dar certo, prosperar e se eternizar.

Em poucas palavras Nicette Bruno na referida entrevista deu algumas dicas importantes:

1- Atenção com a aparência: Cuidar da aparência exterior e estar sempre bem para o outro é sinal de autoestima elevada.

2- Companheirismo: Tanto pessoal, como profissionalmente é imprescindível que um cônjuge apoie o outro.

3- Cordialidade: Fundamental que os cônjuges se tratem com carinho e demonstrem admiração e desvelo um pelo outro.

4- Romantismo: Sempre ele! Bilhetes espalhados, pequenas surpresas e toda demonstração romântica nunca sai de moda; sempre alimenta e dá força ao amor.

Observar as palavras da querida Nicette pode ser precioso para quem esteja disposto a não só se emocionar, mas efetivamente viver, a seu modo, um amor que se eternize.

 

 

Casamento pode dar certo: Amor eterno amor2014-03-24T20:13:21+00:00
20 03, 2014

Curso de Mediação de Conflitos

2014-05-09T00:46:00+00:00

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Comunico a todos que a primeira aula do curso de “Mediação de Conflitos e Cultura da Pacificação e Diálogo” que teve início no dia 3 de maio em Ponta Porã, MS será reposta no dia 23 de maio, período noturno, para atender novos alunos.

Restam poucas vagas.

Mais informações através do e-mail suelyburiasco@uol.com.br ou pelo facebook.

Mensal: Total de 5 sábados

Dias: 03 de maio, 24 de maio, 21 de junho, 02 de agosto e  13 de setembro

Local: Ponta Porã – MS

OBJETIVOS:

  • Oferecer recursos para o manejo de conflitos entre partes que tenham uma relação continuada no tempo.
  • Desenvolver o conhecimento teórico da abordagem transformativa reflexiva da Mediação.
  • Capacitar mediadores baseado na mudança de paradigmas e na reflexão.
  • Propor uma nova maneira de interação social.
  • Ampliar o campo da prática profissional.

PÚBLICO ALVO:

  • Profissionais de todas as áreas

INVESTIMENTO:

Tacha de Inscrição: R$ 100,00

Forma de pagamento: 5x R$320,00 com vencimento a cada dia 05 do mês, iniciando em 10/05/2014 e terminando 10/09/2014.

Total do investimento: R$ 1700,00

Mais informações: suelyburiasco@uol.com.br

 

 

 

 

 

Curso de Mediação de Conflitos2014-05-09T00:46:00+00:00
18 03, 2014

Colocando as “barbas de molho”

2014-03-18T18:09:16+00:00

Por Suely Buriasco

suelyDe quando em quando nos deparamos com acontecimentos que nos intrigam por não conseguirmos compreender. Como alguém pode simplesmente ter vontade de jogar uma pessoa que sequer conhece nos trilhos do metrô? Deu vontade… Como assim? E como uma pessoa considerada tranquila pode surtar e de repente matar e cometer suicídio? E o pior de tudo, como esses surtos têm se tornado cada vez mais comuns? Realmente assustador!

O estresse do mundo atual, as responsabilidades que se multiplicam e o despreparo emocional para lidar com as adversidades são importantes fatores nessas situações. As pessoas, sem dúvida, estão vivendo de forma atribulada e ao se envolverem cada vez mais nisso abalam as próprias estruturas emocionais e físicas. Não é por menos que a depressão tem sido apontada há algum tempo como a doença do século.

Claro que não temos a pretensão de analisar nenhum caso em particular, muito menos a questão patológica, mas penso que acontecimentos assim correspondem a um convite para reflexão.  É relevante entender como estamos lidando com as nossas frustrações e qual o nível de estresse que estamos suportando. Quando levamos a vida “no automático” não paramos para observar o que tem nos movido ou afetado e nos colocamos em situação de risco. Isso me lembra do filme “Um dia de Fúria”: até que ponto estamos em condições de manter o controle? Se não aprendemos a nos controlar nas pequenas coisas, dificilmente estaremos aptos a manter o equilíbrio diante de situações cruciais.

Ainda nessa linha é interessante observar reações estranhas nos que covivem conosco. Doenças como a depressão costumam ter diagnóstico tardio porque as pessoas demoram a perceber seus sintomas tanto em si mesmas como nos outros. Acredito que uma ação segura nesse sentido seria efetivamente darmos um tempo para nós mesmos e para os que estão em nosso redor. Isso equivale a ter o intuito sincero de analisar nossos comportamentos e atitudes na própria vida e voltar, igualmente, nosso olhar para o outro no sentido de compreender melhor as suas necessidades.

Pequenas ações colaboram efetivamente para que decidamos agir em favor de cultivar dias mais promissores, onde sobrepor o “ser” ao “ter” não seja mera teoria. Viver o que é primordial, olhar nos olhos, tocar, conversar, sorrir e gargalhar com mais frequência não podem ser preteridos pelo acúmulo de funções que nos impomos frequentemente. Equilíbrio emocional tem a ver com estar em plenitude com as próprias necessidades e solidários às necessidades dos que nos rodeiam.

Com certeza nada disso pode nos livrar do surto alheio, tampouco pode nos fazer antever acontecimentos tão sombrios, também não seria nada saudável viver assustado. Todavia, segundo um ditado popular antigo “quando a barba do vizinho pega fogo, melhor colocar a nossa de molho”. Assim, vale fazer o que está em nosso alcance cuidando de nosso próprio equilíbrio emocional e contribuindo o máximo possível para que haja harmonia no ambiente em que vivemos.

 

Colocando as “barbas de molho”2014-03-18T18:09:16+00:00
7 03, 2014

As Amélias de hoje em dia

2014-03-07T18:57:43+00:00

destacada

 

Por Suely Buriasco

Tornou-se célebre a música de Mário Lago e Ataúlfo Alves: “Ai que saudades da Amélia”, tanto é que virou sinônimo de mulher trabalhadora e ativa no dicionário do Aurélio. A letra foi inspirada numa lavadeira que trabalhava na casa da Aracy de Almeida – uma lutadora que tinha quatorze filhos, estava sempre de bem com a vida e não reclamava de nada.

Mas a letra choca e acabou transformando a Amélia em referência de mulher submissa, totalmente dominada por seu homem, principalmente o trecho que diz: “Amélia não tinha a menor vaidade. Amélia é que era mulher de verdade. Às vezes passava fome ao meu lado e achava bonito não ter o que comer”.

O que é preciso entender é que a atitude da Amélia é romântica, idealizada; uma relação afetiva apenas poética. Quem assumisse essa Amélia nos dias de hoje fatalmente teria suas atitudes misturadas com lamentações e muita baixa estima. Na verdade, nos anos 40 a mulher não tinha muita opção e, quase sempre acabava aceitando os desmandos do marido. A Amélia tornou-se o estereótipo da mulher que entrega a vida ao marido.

Hoje a mulher, na sua grande maioria, é ainda muito romântica e, de forma geral, deseja se casar e ter um companheiro. Nesse quesito mostra-se ainda muito tradicional e ainda idealiza ser a mulher dos sonhos do marido e que ele seja o homem dos seus sonhos. Mas a mulher moderna tem outros interesses, trabalhando fora ou não, busca satisfação, não se priva mais do que gosta e tem se conscientizado da importância de investir na sua individualidade.

Da época da Amélia até hoje muita coisa mudou, mas ainda existe um caminho longo a ser seguido, pois em contrapartida a todo esse progresso, a mulher ainda é facilmente dominada emocionalmente. Muitas vezes nem é o homem que a deseja dominar e sim ela mesma que se torna emocionalmente dependente. Isso, infelizmente, ainda é muito forte nas “Amélias” atuais.

Esse perfil tem se transformado, mas as “Amélias” que dão conta de tudo sem reclamar ainda estão por ai, claro que numa versão muito mais intrigante. Elas ganham o seu dinheiro, estudam, cuidam do marido e dos filhos e ainda cuidam de si mesmas, têm autoestima elevada, cultivam interesses próprios, ou seja, são mulheres de opinião. Tudo isso com muito bom humor e otimismo.

Penso que são essas “Amélias” modernas que fazem diferença no mundo. Mulheres que entendem que para ter uma relação saudável não é preciso ceder sempre, mas compartilhar com o companheiro. E são vaidosas, claro, cuidam de suas aparências e chamam atenção por isso. Assim, as “Amélias” atuais são muito mais interessantes e charmosas. São mulheres de personalidade forte sem perder a doçura e a feminilidade.

www.suelyburiasco.com.br

As Amélias de hoje em dia2014-03-07T18:57:43+00:00
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