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Arquivos Mensais: novembro 2017

27 11, 2017

Pequenos gestos, grande impacto na equipe

2017-11-27T13:31:56+00:00

 

Suely Buriasco

Uma postagem numa rede social me fez relembrar vários casos que presencio nos treinamentos que realizo em empresas. É realmente impressionante o quanto pequenas ações são capazes de causar grande diferença no desenvolvimento do trabalho em equipe. Afinal, o comportamento cultural do grupo, a forma como demonstram suas emoções e estabelecem a dinâmica de seus relacionamentos é fundamental para a motivação do trabalho.

A postagem

Uma das grandes dificuldades para a mulher é voltar ao trabalho depois da licença maternidade. Dedicar-se à profissão nesse momento costuma provocar um misto de angústia, culpa, medo e preocupação. A postagem que me refiro é de uma colaboradora e retrata a forma carinhosa como determinada empresa a recebeu depois da licença. Não havia nada de monumental ou dispendioso, apenas um cartaz de boas-vindas com balões coloridos formando uma decoração singela e carinhosa. Na mesa dela um bonito cartão no qual os diretores e colegas da empresa comemoraram a sua volta. Simples e acolhedor, o bastante para alegrar e motivar a colaboradora.

O contraste

Assim como pequenas ações podem operar grandes prodígios para a motivação, o contrário também é verdadeiro. Pequenas atitudes impensadas são capazes de arruinar o ambiente empresarial e causar grande dano para todos. Quando os membros de uma equipe não conseguem gerenciar seus conflitos, a satisfação no trabalho diminui vertiginosamente e, claro, o rendimento acompanha essa queda. Exemplos não faltam, os mais comuns são os acontecimentos que são tidos como implicância pessoal. “Fulano não gosta de mim e me persegue”, “O errado sempre sou eu” e ai por diante. Quando essas pessoas conseguem ouvir uns aos outros as situações se esclarecem e os conflitos se estabilizam.

A valorização

Sentir-se importante é primordial para a satisfação humana. Quando a empresa acolhe seus colaboradores, demonstrando a importância real de cada um para o desenvolvimento do trabalho, provoca a satisfação. E nem é preciso lembrar que colaborador satisfeito rende muito mais, incorpora as necessidades da empresa e luta por seu desenvolvimento. A valorização dos membros da equipe é elemento básico para a motivação no trabalho. O fato é que tanto na vida pessoal, como profissional todos nos motivamos quando sentimos que nossos esforços são reconhecidos. Shakespeare já dizia que “nossos elogios são o nosso salário”.

 

Suely Buriasco

Mediação de Conflitos e Coaching

www.suelyburiasco.com.br

Pequenos gestos, grande impacto na equipe2017-11-27T13:31:56+00:00
21 11, 2017

3 vilões do casamento na ficção e na vida real

2017-11-21T18:52:12+00:00

Por Suely Buriasco

O filme “Divórcio” estrelado pelos atores Camila Morgado e Murilo Benício não perde em nada para as famosas comédias românticas de Hollywood. Embora com diferenças marcantes, o drama brasileiro faz lembrar outro ótimo filme “A Guerra dos Roses”. Um casal que se distancia com o passar do tempo e transforma disputa em acirrado conflito durante o processo da separação não é um tema original, mas sempre provoca muito riso. Sabe aquela história “seria cômico se não fosse trágico”? A ficção consegue reverter isso.

O fato é que muitos dos desencontros apresentados no filme são bastante comuns na vida real e nos remete a reflexões importantes do tipo: em que momento o casal poderia ter agido de forma a evitar todo o sofrimento que se desenrolou? Interessante lembrar que na vida real a história continua e, separados ou não, todo o desgaste, mágoa e ressentimentos continuarão a existir pelo menos até a superação total dos traumas.

 

Alguns dos vilões explorados no filme são comumente revelados em meus atendimentos como coach e mediadora. São eles:

 

  1. O sentimento de rejeição

Nenhum relacionamento sobrevive quando os pares não se admiram e, mais do que isso, não demonstram admiração mútua. Sentir-se importante é um dos ingredientes fundamentais para a satisfação humana. Não é a rotina em si que desgasta os casamentos, o grande vilão é a desvalorização, a forma hostil de demonstrar parcial ou total desprezo. Sentir-se rejeitado é uma das piores dores que o ser humano pode experimentar e as consequências podem ser desastrosas. Vale prestar atenção na frase: “não espere perder para valorizar”.

 

  1. O orgulho exacerbado

Nenhum conflito é unilateral, sempre existe a contribuição de todos os envolvidos. Uma pessoa pode até dar início a uma contenda, mas não pode desenvolvê-la sozinha. O que alimenta um conflito é o orgulho exacerbado que não admite reconhecer os próprios erros e buscar alternativas pacíficas. Também é esse sentimento que afasta as possibilidades de entendimento através do diálogo franco e afetuoso. O orgulho é mesmo um grande vilão!

 

  1. O afastamento do princípio

O princípio ativo do casamento é o amor, o respeito e a amizade. O sentido é compartilhar a vida com tudo o que ela representa; um pacote de coisas boas e nem tão boas assim. Quando mantemos em mente as razões que nos levaram a desejar essa partilha renovamos continuamente nossos votos, ou seja, mantemos de forma lúcida a nossa memória afetiva. Mas, se perdemos esse foco, o princípio de desfaz e, muitas vezes, percebemos isso tarde demais.

 

O filme diverte, mas também nos faz refletir sobre a importância de mantermos o foco no relacionamento. Afinal, o casamento não é o fim da história, muito pelo contrário, é onde ela, realmente, se inicia.

 

3 vilões do casamento na ficção e na vida real2017-11-21T18:52:12+00:00
13 11, 2017

Otimismo aumenta a longevidade

2017-11-13T20:28:47+00:00

Suely Buriasco

Pesquisas indicam que a partir dos 50 anos de idade o otimismo e a satisfação com a vida diminuem o risco de morte em até 18%.
Já para os pessimistas a ciência faz um alerta, essas pessoas têm 20% mais risco de morrer precocemente.

Ao nos mantermos otimistas em relação a vida nos adaptamos mais rapidamente as situações de conflito, encaramos os problemas não como o fim de tudo, mas como um meio para atingirmos nossos objetivos. O otimismo nos ajuda a superar os percalços e nos mantém com boa disposição e alegria.

Que não se confunda otimismo com falta de problema. Também não se trata de viver fora da realidade, mas de dar ênfase ao lado positivo das pessoas e situações. A maneira como enxergamos a vida é que faz toda a diferença; o copo meio vazio para uns e meio cheio para outros.

Paul Dolan revelou em entrevista à revista Veja  que “é fundamental unir prazer e propósito e cultivar as relações sociais”.

O economista inglês que passou os últimos dez anos pesquisando o que leva uma pessoa a ser feliz, considera que a felicidade é uma combinação de prazer com propósito ao longo do tempo e diz: “Minha orientação é para que as pessoas centralizem tempo e energia naquilo que realmente lhes faz bem”.

As pessoas que conseguem sentir satisfação na vida são as que definiram o que causa essa sensação e se dedicam a ela. Um simples prazer não passa de um momento ínfimo, que pode até trazer grande sofrimento posterior. Mas se houver nisso um propósito maior, que acrescente um bem-estar duradouro para si mesmo e também para outras pessoas, isso é felicidade. Quem já percebeu que não pode ser feliz sozinho e que, por isso, não tem sentido se envolver em emoções destrutivas, tais como ciúmes e inveja, sente satisfação na vida. E quem sente satisfação não se perde em ansiedade, vive o melhor do momento e é nisso que encontra disposição para ir à busca do que deseja.

A questão que nos deparamos se refere ao ponto objetivo pelo qual se define o sentimento real de satisfação, que é um ponto subjetivo. Saber o que nos causa felicidade é, pois, o início desse trabalho contínuo de escolher viver o melhor de toda e qualquer situação.

Isso sim é dedicar-se a algo que vale a pena!

 

Otimismo aumenta a longevidade2017-11-13T20:28:47+00:00
6 11, 2017

5 maneiras de estimular a autoestima dos filhos adolescentes

2017-11-06T17:42:46+00:00

Suely Buriasco

A adolescência é um período de grandes mudanças físicas e emocionais próprias desse período em que os hormônios estão, literalmente, em ebulição. Soma-se a isso a pressão social, muitas vezes, afetando a autoestima e comprometendo o bem-estar dos jovens.

Muitos adolescentes se esforçam para serem aceitos, tanto pelo mundo exterior, incluindo o virtual, como por eles próprios. Os pais desempenham um papel muito importante para a construção do senso de si próprio de seu adolescente. Aqui estão 5 maneiras de ajudar a promover esses traços:

1. Defina limites

É fundamental estabelecer regras e expectativas firmes que se adaptem ao estilo de vida e aos valores da sua família. Por mais que o adolescente reclame, a disciplina dos pais é uma forma de se sentirem seguros e protegidos. Regras claras demonstram o quanto você valoriza seu filho e isso é essencial na construção da autoestima dele.

2. Seja generoso

Muitos pais se concentram no lado negativo das atitudes do filho, isso só piora a insegurança dele e pode provocar revolta também. Se você só critica ele vai querer reforçar esse conceito, nem que seja por pirraça. Fale sobre as coisas positivas que seu filho realizou e ofereça elogios específicos e sinceros. Incentive e motive seu filho a ser e fazer cada vez melhor, reconhecendo os seus esforços.

3. Critique de forma construtiva

Ninguém gosta de ter seus erros apontados, particularmente se feito com raiva. Escolha como você critica seu adolescente com sabedoria e lembre-se de fazê-lo sempre em particular. Se seu filho não foi bem na prova não diga: “Só poderia ser assim, você fica no celular o tempo todo”. Experimente dizer: “Parece que você está com problemas com a organização do seu tempo, que tal ficar em silêncio na hora de estudar?”. A forma com que se diz algo faz toda a diferença.

4. Considere suas opiniões

Incentive a tomada de decisão incluindo opiniões de seu filho adolescente nas questões familiares diárias. Faça perguntas para levantar as ideias dele e escute, realmente, o que ele diz e demonstra. Não é um bom sinal se ele aceita tudo calado, mesmo que obedeça. Encoraje seu filho a questionar ideias e argumentar.

5. Incentive os talentos particulares

É natural que os pais desejem o melhor para os seus filhos, mas não podem sonhar por eles. Nessa fase é comum que o jovem pareça alheio a tudo, você pode ajudá-lo a descobrir e desenvolver seus próprios talentos. Caso não se sinta apto para isso procure ajuda profissional. Se seu filho sabe que você o apoia, lembrando que isso inclui disciplina, então será capaz de ser mais bem-sucedido e se sentirá confiante e mais seguro em suas decisões.

Seguindo essas dicas é muito provável que você colabore efetivamente para melhorar a autoestima de seu filho e prepará-lo para se tornar um adulto confiante e feliz.

5 maneiras de estimular a autoestima dos filhos adolescentes2017-11-06T17:42:46+00:00
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