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Brasil na COP 30: o compromisso com o planeta e a força da economia circular
admin2025-04-24T01:13:34+00:00A contagem regressiva para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas já começou. Nos dias 6 e 7 de novembro, Belém do Pará sediará a COP 30, reunindo lideranças mundiais em torno de um desafio que é comum a todos: combater as mudanças climáticas e preservar o futuro da vida no planeta.
O Brasil, com sua enorme biodiversidade e relevância geopolítica, tem uma oportunidade única de reafirmar sua responsabilidade ambiental. O mundo espera uma postura firme e inovadora, alinhada às metas do Acordo de Paris e baseada em soluções sustentáveis que promovam o desenvolvimento sem comprometer os recursos naturais.
Um dos nomes que vêm se destacando nesse cenário é o do especialista Marcelo Souza, presidente do Instituto Nacional de Economia Circular (INEC). Tive a grata oportunidade de estar presente em palestras suas e no lançamento de seu mais recente livro, Reciclagem de A a Z, na FIESP — um evento enriquecedor que reuniu grandes especialistas e reafirmou a importância da economia circular como caminho real para a transformação que desejamos.
Marcelo tem sido uma voz lúcida ao defender que o momento exige mais que promessas: exige ação estratégica. Ele lembra que, segundo o Relatório de Riscos Globais de 2025, do Fórum Econômico Mundial, os maiores desafios da próxima década estão ligados a crises ambientais, como eventos climáticos extremos e desastres naturais. E alerta: “A economia circular é uma das poucas alternativas verdadeiramente viáveis para enfrentarmos esse cenário com resiliência”.
Na prática, trata-se de um novo modelo produtivo e de consumo que transforma resíduos em recursos, valoriza a longevidade dos produtos e repensa processos de forma regenerativa. É possível crescer e preservar ao mesmo tempo — e o Brasil pode liderar esse movimento.
Na COP 30, o país terá não apenas o dever de assumir metas mais ambiciosas, mas também a chance de mostrar ao mundo que é possível unir sustentabilidade e desenvolvimento econômico. Esse será, sem dúvida, um dos grandes temas em debate, e a contribuição brasileira pode inspirar mudanças globais.