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Conflitos de Gerações nas Empresas

*Por Suely Buriasco

Desde que se começou a ouvir falar da Geração Y, que corresponde aos profissionais de mais ou menos 30 anos, foi possível observar conflitos que podem ser entendidos a partir da observância dos diferentes modos de manifestar-se e de encarar a profissão.

O choque de gerações é por si só um embate importante e não é diferente no ambiente profissional, portanto, compreender como as coisas se operam é fundamental para que o trabalho flua da melhor forma possível. Conciliar o conservadorismo de executivos veteranos com a ousadia de jovens talentos é um grande desafio para as empresas. O conflito entre as gerações atrapalha a produção da empresa, o clima fica ruim e o rendimento é afetado. Isso pode fazer com que haja demissões e a empresa, além de ter gastos, perde talentos. O ideal é, pois, conciliar pessoas de gerações diferentes e extrair o que cada uma tem de melhor a oferecer, sem anular habilidades nem gerar frustrações.

Para tirar maior proveito dessas diferenças, é interessante observar alguns itens:

1) Rótulos: “Ele é muito jovem para saber como as coisas funcionam” ou “As ideias dele são ultrapassadas” entre outros rótulos comuns, precisam ser evitados. A rápida ascensão da geração Y nos cargos de chefia demonstra as transformações que vivemos no mundo corporativo, portanto, é recomendável que os veteranos se conscientizem de que a renovação proporciona a sintonização da empresa com o mundo atual. Igualmente importante é a conscientização do jovem profissional quanto o que tem a aprender com a experiência dos veteranos. A idade passa despercebida quando o que interessa é a competência técnica do profissional.

2) Comunicação: O diálogo entre membros de uma equipe é sempre de suma importância, afinal é comum que apareçam conflitos e a boa comunicação é a maneira ideal de gerencia-los . É preciso que se tenha em mente que o convívio é profissional e que independe de qualquer tipo de diferença, mesmo de idade. Ouvir mais o colega, buscando entender suas ideias e concepções corresponde a grande ganho para equipe.

3) Transparência: É importante que as informações sejam objetivas e transmitidas de forma clara, possibilitando a todos desenvolver pensamento prático e oportuno. Especialmente porque existem sempre diferentes visões que precisam ser consideradas e é relevante que todos os membros participem efetivamente das ações da equipe. A falta de transparência demonstra deficiência na gestão e compromete negativamente o desenvolvimento do trabalho.

4) Imediatismo: A geração Y valoriza a agilidade, faz várias coisas ao mesmo tempo e apresenta grande habilidade para superar fases. Essa impulsividade própria da juventude pode ser muito útil, entretanto, em alguns casos a ponderação e a paciência dos veteranos são extremamente necessárias. Assim o ideal é que as gerações se completem e o tempo de cada um seja equilibrado em favor das ações pertinentes.

5) Segurança: É natural nos mais jovens o arrojo e a inovação; negar o novo sem analisar prós e contras é sinônimo de insegurança e precisa ser contida, pois, é importante para o crescimento da empresa estar aberta a novos modelos de trabalho. É certo que os executivos mais jovens têm muito a aprender com quem está no mercado de trabalho há mais tempo e é nesse sentido que ao aprender um com o outro; todos têm a ganhar.

Que do consenso surja o progresso!

2012-07-30T17:17:26+00:00
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