O Dia Internacional da Mulher, comemorado a cada oito de março, tem como origem as manifestações das mulheres, em todo mundo, desde o início do século XX por igualdade, melhor qualidade de vida e trabalho. Não se pode negar que de lá para cá muita coisa mudou e, nós mulheres, conseguimos uma representatividade expressiva em todos os setores de nossa sociedade.
Matéria publicada no dia 2 de março no jornal Folha de São Paulo revelou que vem aumentando a participação das mulheres em cargos de chefia, isso graça as políticas inclusivas das empresas, que ajudam a reduzir a desigualdade de gênero. Entre 1997 e 2018 “a fatia de mulheres em cargos de chefia nas 150 melhores empresas para trabalhar no Brasil cresceu de 11% para 42%.
Apesar disso muito ainda precisa ser feito. Ainda impressiona a quantidade de mulheres que vivem situações de total inferioridade, subjugadas a maridos que as violentam moralmente e de todas as formas possíveis. O fato é que muitas delas são tão dependentes financeira e emocionalmente que, embora procurem ajuda não se dispõem a agir de forma efetiva para mudar essa situação. Esse, certamente, continua sendo um problema social com abordagem no mundo todo.
Pior ainda é a falta de conscientização de grande parte delas que aceitam a desigualdade e subserviência sem revolta, sentindo-se, realmente, inferiores e indignas. Além de cultural, machismo também é questão educacional; basta ver como mulheres que se dizem independentes e modernas, ainda fazem distinção de tratamento e tarefas entre filhos homens e mulheres. Aliás, nesse quesito é forçoso admitir que as próprias mulheres têm grande responsabilidade em disseminar a desigualdade por muitas gerações e, infelizmente, muitas ainda agem dessa forma, mesmo que inconsciente.
Grandes mulheres do passado, que enfrentaram poderosas barreiras machistas, nos incentivam à luta pela igualdade de direitos que ainda está longe de acontecer. Acho importante destacar que essa luta não é apenas das mulheres, os homens também devem fazer parte dela. Vamos juntos lutar por um mundo mais justo e igualitário para todos.