Por Suely Buriasco
Saber trabalhar em equipe é um requisito básico para a contratação em empresas que estão conectadas com os avanços atuais e, portanto, já entenderam que é nesse funcionamento que se iniciam os resultados. Amplia-se cada vez mais a concepção de que equipe é muito mais do que pessoas reunidas, cada qual com suas funções, para a execução de um projeto.
Para que os resultados sejam positivos, há que se implantar o espírito de equipe que pode ser genericamente encarado como “um por todos e todos por um”. Digo genericamente, porque tudo o que se refere ao ser humano é único e particularmente complexo. Quando sou chamada a fazer treinamento em uma empresa, o primeiro passo é compreender a dinâmica de cada colaborador no funcionamento da equipe, só à partir disso posso elaborar um projeto de trabalho que tenha eficácia garantida para aquela equipe determinada. Dessa forma é possível desenvolver um processo que leve os membros a entender as vantagens de um mandamento básico para a equipe: “Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos”.
Mas falar apenas não basta; a mediação corporativa, de forma dinâmica e sistemática, direciona os colaboradores para o entendimento das vantagens que podem angariar ao envolver-se no espírito de equipe. Quando eles compreendem que tudo fica mais fácil quando a colaboração substitui a competição, a transformação acontece. Por isso não há como impor o espírito de equipe, cobrando resultados à partir de uma união que não existe efetivamente.
É preciso que se considere que equipes são formadas por seres humanos e, portanto, o lado pessoal de cada um é relevante. Para manter uma equipe coesa é fundamental que os colaboradores aprendam a lidar com suas diferenças, indisposições e discordâncias. Uma visão importante é a de que conflitos fazem parte dos relacionamentos humanos e, portanto, para garantir melhor performance da equipe o melhor é sempre buscar o consenso.
Quando existe o espírito de equipe os acordos passam a ser uma constante, pois todos percebem o ganho para si próprios e para o projeto em comum. As diferenças passam a ser encaradas como possibilidades e, dessa forma são muito bem vindas para compor um todo. É assim que os resultados se tornam cada vez mais positivos para todos; a empresa aumenta os seus rendimentos e os colaboradores trabalham motivados pela satisfação de se verem integrados e valorizados em todo esse processo.