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aniversário

24 09, 2019

Sobre a vida e o amor… Ou viver e amar

2019-09-24T12:56:14+00:00

Com o passar do tempo vamos mesmo nos tornando mais reflexivos, essa constatação ficou ainda mais clara assistindo ao show do Roberto Carlos. Já assisti vários, já fiquei na “turma do gargarejo”, nunca ganhei uma rosa porque meu foco foi sempre fazer o Roberto olhar nos meus olhos. Verdade mesmo… eu queria que ele soubesse da minha existência e de meu sentimento. Dessa vez o show foi um presente de aniversário e talvez por isso tenha sido diferente dos demais e, diga-se de passagem, muito melhor.

Sentei-me a uma distância privilegiada, nem muito perto que só olhasse para o Roberto, nem tão longe que não pudesse vê-lo. Pude contemplar o palco todo e curti muito. Vi mulheres de todas as idades se encaminharem para frente na hora da distribuição de rosas e percebi que saber da existência dele hoje me basta. Pensei no ser humano que é capaz de seduzir tantas pessoas cantando o amor e a paz e me emocionei. Até quem acha suas canções bregas não encontra muitos argumentos para combater isso: Roberto é o cantor do amor!

Eu gosto da menina que fui e que, de certa forma, ainda sou, mas é incrível constatar que gosto mais de mim agora. É lindo ouvir uma música romântica e sonhar, mas é extraordinário saber separar o ideal da realidade e entender o amor como filosofia de vida. Como afirma o cantor: “Diferente da paixão o amor é um sentimento, está acima da razão e do passar do tempo”. A paixão é só uma chama, o amor é luz que brilha incondicionalmente. Muitos desejam ser amados, mas o que realmente traz sentido na vida é amar.

Também me chamou atenção a forma pacífica de opinar e se manifestar contra a injustiça e a ganância que tantas vítimas têm feito pelo mundo. Ao cantar “Amazônia” Roberto lembrou que seu apelo tem mais de trinta anos, fiquei pensando que muitos estão mais preocupados em culpar políticos de ideologias diferentes ao invés de exigir, de quem quer que seja, a sua preservação. Eu acredito na paz como forma de mudar o mundo, lembrando que paz é ação, nunca passividade. Assim como afirma o rei: “Somente teremos um mundo melhor quando nossos valores estiveram voltados para o milagre da vida!”

Ali de frente aquele palco com tantos efeitos luminosos, ouvindo aqueles músicos incríveis e as canções que embalaram meus anos, senti fortemente o milagre da vida e me envolvi em gratidão. Então pensei que nos momentos de dificuldade, quando a vida parecer me exigir mais do que posso dar, que eu me lembre do quanto tenho a agradecer e me fortalecer. Que as perdas que me machucam sejam abrandadas pela minha fé e que eu faça da alegria o meu escudo.

E como não dá para falar de Roberto Carlos sem lembrar de Erasmo:

“Fé na vida, fé no homem, fé no que virá

Nós podemos tudo

Nós podemos mais

Vamos lá fazer o que será”.

Recebo meu novo ano com fé, amor e gratidão.

Sobre a vida e o amor… Ou viver e amar2019-09-24T12:56:14+00:00
27 06, 2014

Célia e Célio – 80 Anos

2014-06-27T19:02:15+00:00

Por Suely Buriasco

 digitalizar0001 (2)Na longínqua Conquista em Minas Gerais, no ano de 1934, o casal Ormenzindo e Conceição esperava o seu quarto filho, mas qual não foi a surpresa quando ao invés de uma, nasceram duas crianças. Uma menina saudável e um menino muito pequeno que requeria cuidados. Naquele tempo consideravam muito difícil que gêmeos sobrevivessem e os pais tiveram que ouvir muitas pessoas dizerem: “Pena que só um vai vingar“. E claro os olhos de todos recaiam no bebê menor.

Mas D. Conceição sempre foi uma mulher de muita fé e com sua dedicação sobreviveram os dois gêmeos: Célio e Célia. Logo a família se mudou para a pequena cidade de Sacramento, próximo à região do Triângulo Mineiro onde estão todas as suas memórias até a juventude. Família simples, unida em torno da necessidade de se ajudar mutuamente, cresceu entre os ensinamentos de solidariedade e fraternidade.

Célia casou-se e foi morar em Londrina, no Paraná, mas não ficou muito tempo longe de seu irmão que logo “bateu retirada”, deixando seus pais em lágrimas, mas orgulhosos da sua atitude. Daquele tempo até hoje sempre foi assim, um busca o outro numa amizade genuína, um amor incomparável. Mais parecidos internamente do que fisicamente, Célio e Célia formaram suas famílias e representam grande exemplo para os filhos, netos e bisnetos. A presença deles inspira segurança e bom senso; possuem sempre a palavra certa para os momentos incertos.

Parceiros de uma vida toda comemoram nesse mês de junho oitenta anos e a família se prepara para um grande encontro de comemoração. Isso mesmo, aqueles gêmeos não só “vingaram” como permanecem sadios e vibrantes para a nossa felicidade.

Meu pai Célio e minha tia Célia, toda a nossa família se une em agradecimento a Deus por ter ouvido as preces da D Conceição e “Seu” Ormenzindo e mantê-los unidos nessa vida. E envoltos em grande emoção, pedimos ao Senhor da Vida que os mantenha assim por muitos anos, pois sabemos o quanto precisamos e nos regozijamos com suas companhias.

Certamente a vovó e o vovô comemoram junto conosco e, assim, unidos como eles sempre nos ensinaram, clamamos: Célio e Célia nós amamos vocês!

 

 

 

Célia e Célio – 80 Anos2014-06-27T19:02:15+00:00
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