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beleza

25 01, 2016

A beleza impressiona, mas a autoconfiança deslumbra

2016-01-25T17:30:27+00:00

Por Suely Buriasco

O Boticário volta a causar polêmica com o comercial “linda ex” que mostra três casais que aceitam falar dos motivos pelos quais estão em processo de separação. A surpresa fica para os ex maridos que presenciam a produção de suas ex mulheres no dia da assinatura do divórcio. Muitos estão falando em machismo, eu vejo a exortação da autoconfiança e gosto do tom jocoso com que trataram a questão.

A campanha sob o mote “Acredite na Beleza” foca no poder de se sentir bela e isso não significa estar bela para alguém, reafirmando ideias machistas, mas para si mesma, refletindo autoconfiança. Claro que autoestima vai muito além da beleza física, mas é inegável que sentir-se bela faz uma grande diferença para a maioria das mulheres. E isso não tem nada a ver com padrões pré-estabelecidos, o que conta é o bem-estar.

Durante o processo de divórcio é comum o sentimento de frustração; homens e mulheres frequentemente sofrem a dor da desilusão acompanhada de baixa da autoestima. Uma “injeção” de bons ânimos pode mesmo operar prodígios nesses momentos e, por isso, é muito comum que recém divorciados corram para as academias e centros de beleza. Não havendo exagero, não há nada de mal nisso, muito pelo contrário, é uma forma de voltar os olhos para si mesmo, de se valorizar. Isso é fundamental para a superação do momento e o enfrentamento da nova realidade.

Também chama atenção no comercial a fala dos casais sobre as razões que levaram ao fim do casamento, a realidade frequente do desgaste quando os cônjuges deixam de se olhar, afastam-se e perdem a conexão. Infelizmente essa é uma realidade que presencio todos os dias no meu trabalho: cônjuges que não valorizam um ao outro, que se deixam levar pela mesmice e se acomodam em rotinas enfadonhas e desestimulantes. Vale lembrar que não é o casamento que provoca essa situação, mas a falta de disposição de inovar, de prestar mais atenção em si mesmo e no outro.

Não é o tempo e sim a baixa autoestima que predomina nas relações que perdem a graça e se tornam rançosas e sem vida. A pessoa que não se sente disposta, que não tem admiração por si mesmo, nem pelo outro, dificilmente colabora na construção de um relacionamento sadio e viçoso. Nesse sentido, a busca da própria valorização através da capacitação intelectual, profissional e pessoal somam grande importância.

Sentir-se bela é inegavelmente uma grande alavanca para a autoconfiança feminina, agora observar o espanto dos maridos, desculpem os críticos de plantão, vale o comercial todo.

 

A beleza impressiona, mas a autoconfiança deslumbra2016-01-25T17:30:27+00:00
12 11, 2014

Beleza também requer bom senso

2014-11-12T16:18:39+00:00

Por Suely Buriasco

Causou muito murmurinho a visita da estilista italiana Donatella Versace ao Brasil; o visual transformado por plásticas e outros procedimentos estéticos chocou e virou notícia. Apelos dessa dimensão não podem servir apenas para críticas ou julgamentos que não levam a nada.

Penso que estamos sendo convidados a refletir um pouco mais sobre os próprios valores em relação as naturais consequências do tempo, afinal vemos surgir uma geração, que desde muito cedo, tem se preocupado em não envelhecer. Nada contra a se cuidar, nem mesmo contra os procedimentos estéticos que produzem efeito muito bom e inspiram a autoestima das pessoas. Muito pelo contrário, acredito que são avanços importantes. O problema está no uso desenfreado que denota o problema que muitas pessoas têm em lidar com a realidade do envelhecimento.

Mas porque é tão difícil envelhecer? Pensemos em algumas razões comuns:

  • Questão cultural: Visão distorcida que condiciona a beleza à juventude; a padronização da beleza tiraniza e leva a não aceitação de si mesmo e de sua idade.
  • Insegurança: A transformação natural não abala apenas o físico, mas também o emocional provocando medo, ansiedade e até depressão em alguns casos.
  • O peso: Para as mulheres o fator emocional se condiciona a perda da fertilidade, o que para muitas significa também a perda da feminilidade. Já os homens se abalam de forma correspondente a perda da força, virilidade, poder.

É fato que existem perdas, mas também existem ganhos, desde que a pessoa se dedique a acompanhar as transformações naturais se adaptando a elas. Acreditar que a autoestima está condicionada ao espelho é um engodo perigoso; autoestima é muito mais que uma imagem; tem a ver com a forma com que a pessoa se admira plenamente.

Assim, bom senso é fundamental também no que se refere à aparência e, investir em tentativas de disfarçar a passagem do tempo exige algum limite: cuidar de si mesmo é muito sadio, desde que não esteja condicionado ao culto exterior e social. O importante é sentir-se bem em qualquer idade, procurando aproveitar o melhor de cada fase de vida, vivendo intensamente e cultuando sentimentos capazes de provocar, realmente a felicidade.

Beleza também requer bom senso2014-11-12T16:18:39+00:00
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