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bom senso

12 11, 2014

Beleza também requer bom senso

2014-11-12T16:18:39+00:00

Por Suely Buriasco

Causou muito murmurinho a visita da estilista italiana Donatella Versace ao Brasil; o visual transformado por plásticas e outros procedimentos estéticos chocou e virou notícia. Apelos dessa dimensão não podem servir apenas para críticas ou julgamentos que não levam a nada.

Penso que estamos sendo convidados a refletir um pouco mais sobre os próprios valores em relação as naturais consequências do tempo, afinal vemos surgir uma geração, que desde muito cedo, tem se preocupado em não envelhecer. Nada contra a se cuidar, nem mesmo contra os procedimentos estéticos que produzem efeito muito bom e inspiram a autoestima das pessoas. Muito pelo contrário, acredito que são avanços importantes. O problema está no uso desenfreado que denota o problema que muitas pessoas têm em lidar com a realidade do envelhecimento.

Mas porque é tão difícil envelhecer? Pensemos em algumas razões comuns:

  • Questão cultural: Visão distorcida que condiciona a beleza à juventude; a padronização da beleza tiraniza e leva a não aceitação de si mesmo e de sua idade.
  • Insegurança: A transformação natural não abala apenas o físico, mas também o emocional provocando medo, ansiedade e até depressão em alguns casos.
  • O peso: Para as mulheres o fator emocional se condiciona a perda da fertilidade, o que para muitas significa também a perda da feminilidade. Já os homens se abalam de forma correspondente a perda da força, virilidade, poder.

É fato que existem perdas, mas também existem ganhos, desde que a pessoa se dedique a acompanhar as transformações naturais se adaptando a elas. Acreditar que a autoestima está condicionada ao espelho é um engodo perigoso; autoestima é muito mais que uma imagem; tem a ver com a forma com que a pessoa se admira plenamente.

Assim, bom senso é fundamental também no que se refere à aparência e, investir em tentativas de disfarçar a passagem do tempo exige algum limite: cuidar de si mesmo é muito sadio, desde que não esteja condicionado ao culto exterior e social. O importante é sentir-se bem em qualquer idade, procurando aproveitar o melhor de cada fase de vida, vivendo intensamente e cultuando sentimentos capazes de provocar, realmente a felicidade.

Beleza também requer bom senso2014-11-12T16:18:39+00:00
25 04, 2014

Repensando a agressividade

2014-04-25T17:58:39+00:00

frasePor Suely Buriasco

É impressionante como algumas pessoas parecem viver no limite, por nada se sentem rejeitadas e, pior, com direito de agredir. A impaciência parece tomar conta e as relações sofrem muito pela forma violenta como algumas pessoas têm se tratado. Diante de qualquer adversidade muitos indivíduos parecem perder o domínio de si mesmos e se comportam como irracionais.

E não me refiro apenas aos grandes surtos que se transformam em crimes, também no dia a dia a violência tem sido cada vez mais comum e se confunde com a vulgaridade e falta de educação. Algumas pessoas parecem estar armadas contra tudo e todos e basta um pretexto para exalarem seu amargor.

Não é difícil apontar exemplos; uma mulher obstruía com sua bagagem a passagem que era indicada como saída da fila e foi muito estúpida quando gentilmente pedi licença. Um colega escritor se ofendeu porque não respondi imediatamente a sua mensagem; com palavras ofensivas e totalmente fora de contexto disse, entre outras coisas, que estava me excluindo de seus contatos. A agressividade e a impaciência, infelizmente, parecem dominar a rotina de muitas pessoas.

Grosseria, explosões emocionais e ira não se justificam e precisam ser controlados. Se você identifica essas reações na sua vida é importante trazer a nível racional para entender que isso além de não resolver problemas, ainda cria outros muito maiores.

Pensemos em algumas dicas que podem ajudar você a manter a calma:

1- Antes de se sentir ofendido por alguém o ideal é conferir se a pessoa quis dizer o que você entendeu.

2- Com familiares e pessoas próximas busque sempre a boa e velha conversa para resolver questões e evitar desentendimentos.

3- Dê o valor real para as coisas; não se incomode com o que não vale a pena e não permita que ações negativas dos outros perturbem você.

4- Interrompa o círculo da agressividade; não revide, não leve adiante e, muito menos, desconte nos outros a agressão recebida.

5- Mesmo que você esteja vivendo momentos difíceis, lembre-se que a simpatia, gentileza e cortesia fazem bem primeiramente para quem pratica. E de mais a mais, criar conflitos e antipatias não vai ajudar em nada.

Seguindo essas dicas certamente você se sentirá mais seguro para focar nas soluções. Vamos lembrar que bom senso nunca fez mal a ninguém e paciência também é questão de educação!

Repensando a agressividade2014-04-25T17:58:39+00:00
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