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Brasil

2 09, 2019

Minha Paixão é o Brasil

2019-09-02T21:58:08+00:00

Suely Buriasco

Vivemos momentos de grande agitação, o clima bélico é instigado de forma tão veemente que fere a ética. Usando por base a “liberdade de expressão” muitos extrapolam esquecendo-se de que a responsabilidade é primordial na manifestação da liberdade. Isso é tão veemente que causa descrédito e irritação crescente. Eu, pessoalmente, prefiro sempre a visão otimista da realidade. Acredito que as mudanças estão sim acontecendo, mas não são tão rápidas quanto necessitamos. Entendo que o “estrago” foi de tamanha intensidade nos últimos anos que o equilíbrio está bem longe de se efetivar.

Quando me perguntam se eu acredito que o Brasil vai melhorar, eu respondo “claro”! Não dá para ficar só se lamentando, se olharmos para a história de nosso país concluiremos que sim, estamos melhorando. Não é uma evolução em linha reta, como seria o ideal; são muitos os altos e baixos, mas existe progresso, eu não tenho dúvidas disso.

Penso que todos temos responsabilidade de trabalhar por essa melhoria que desejamos; cada um dentro de sua aptidão e possibilidade pode fazer a diferença nesse sentido. Eu acredito na mudança pela educação de comportamento nos adultos que se reflita na educação da criança. Nossos comportamentos designam a forma como olhamos o mundo e, certamente, influenciam os que convivem conosco.

Assim, vale refletir: “O que tenho feito de prático para que meu país seja mais ético e justo? Eu tenho sido? Tenho ensinado maneiras éticas e justas de viver? Tenho influenciado as pessoas dessa forma?”

É importante observar que quando trazemos para nós mesmos a responsabilidade temos poder de execução, mas quando apenas esperamos que os outros façam nos perdemos na inatividade das lamentações. Claro que cobrar dos governantes além de direito é um dever, no entanto há que ser uma cobrança consciente, afinal, estamos numa democracia e ser ético também inclui ter discernimento na forma de se expressar. Vejo, por exemplo, muitas pessoas pontuarem, com razão, a fala irada e, muitas vezes desmedida do Presidente eleito. O que chama a atenção é que essas pessoas usam, sem qualquer critério, palavras igualmente ofensivas. O que se vê é uma postura bélica na divisão que se fez entre “direita” e “esquerda” e, nessa paixão, todos perdemos.

Somos brasileiros e podemos lutar de forma pacífica no que entendemos por necessário sem desrespeitar uns aos outros. Ideias diferentes podem ser muito úteis na edificação das mudanças que precisam acontecer. Aliás, segundo Heráclito: “A oposição produz a concórdia. Da discórdia surge a mais bela harmonia.” Eu acredito nisso, ninguém é capaz de ver o todo sozinho, ideias diferentes produzem maior clareza à realidade.

Eu amo o “verde-amarelo” do meu país, acredito em sua gente e na possibilidade de nos unirmos em nome de um bem comum. Junto-me aos que não se servem de adjetivos ou títulos para manifestarem a sua crença. Estou com os que têm por ideal o progresso desse país.

Minha paixão é o Brasil!

Minha Paixão é o Brasil2019-09-02T21:58:08+00:00
15 03, 2016

O Brasil e as diversas óticas de seu povo

2016-03-15T18:17:16+00:00

Por Suely Buriasco

 respeitoA diversidade brasileira é rica em todos os sentidos, não poderia ser diferente em relação a forma como vê, encara e se manifesta diante de uma ideia ou situação. O conflito é natural entre seres humanos, o que não se justifica é a intransigência. Grandes sofrimentos existenciais estão correlacionados a problemas de relacionamento, por isso vale muito estar atento quanto ao próprio nível de tolerância.

Com as redes sociais esses entraves ficaram mais comuns, pois se tornou possível expressar publicamente o que se pensa, além de comentar o pensamento alheio. Nessa crise que nosso país enfrenta, muitas pessoas, com os ânimos exaltados, se acham no direito de criticar e banalizar o pensamento alheio. Não percebem o quanto estão prejudicando a si mesmas e a causa comum que se refere ao desejo de lutar por um país melhor. E, infelizmente, muita confusão ainda está por vir. Um grande ensinamento que podemos tirar disso é que quando a pessoa se envolve apaixonadamente em alguma questão, inflexibiliza possibilidades, mantêm uma ótica unilateral e isso só fomenta desentendimentos.

Nos comentários das últimas manifestações populares do dia treze de março não faltam exemplos apaixonados. Muitas pessoas manifestaram indignação diante de uma notícia em que políticos foram exaltados, mas não notaram a divulgação que esses mesmos políticos também foram hostilizados. Não me parece racional a grande polêmica por uma foto em que um casal leva a babá nas manifestações e a imprensa que todos movimentos acusam de ser contrária. E poderíamos citar muitos exemplos que demonstram as divergências criadas pela paixão de muitos e insufladas pelos que tem algum interesse nisso.

A visão unilateral é sempre tendenciosa e busca comprovar os próprios sentimentos, não observa outras possibilidades como a de que, mesmo lutando por uma causa afim, as pessoas pensam e reagem de maneira diferente. Aqueles que se envolvem emocionalmente por uma ideia tendem a generalizar tudo à favor do que acreditam e acabam criando sérios problemas de relacionamento. Isso é, no mínimo, lamentável, afinal, não é racional desfazer amizades, criar embaraços na família, no trabalho ou em qualquer ambiente por conta de não aceitar que existem outras formas de pensamento e que expressá-las com respeito e educação é um direito de todos.

Vale refletir e, se preciso, mudar de posicionamento, não necessariamente em relação ao que crê, mas em como crê e na forma como lida com crenças diferentes. O respeito é fundamental em qualquer tipo de relacionamento e vivenciá-lo é permitir ao outro o que exige para si mesmo.

O Brasil e as diversas óticas de seu povo2016-03-15T18:17:16+00:00
6 09, 2013

Brasil: Faça a diferença a favor do país que você quer ter

2013-09-06T20:02:26+00:00

Por Suely Buriasco

frasereduzVivemos um momento de manifestações pela mudança de nosso país, as ruas clamam pelo acordar do “gigante”. Alguns ainda se mostram descrentes; eu pessoalmente prefiro sempre a visão otimista da realidade. Claro que não teremos mudanças tão rápidas quanto necessitamos, mas o fato do povo se fazer ouvir é algo que estava meio esquecido em nosso país; sem dúvida é estimulante!

Quando me perguntam se eu acredito que o Brasil vai melhorar, eu respondo “claro”! Não dá para ficar só se lamentando, se olharmos para a história de nosso país concluiremos que sim, estamos melhorando. Não é uma evolução em linha reta, como seria o ideal; são muitos os altos e baixos, mas existe progresso, eu não tenho dúvidas disso.

Penso que todos temos responsabilidade de trabalhar por essa melhoria que desejamos; cada um dentro de sua aptidão e possibilidade pode fazer a diferença nesse sentido. Eu acredito na mudança pela educação de comportamento nos adultos que se reflita na educação da criança. Nossos comportamentos designam a forma como olhamos o mundo e, certamente, influenciam os que convivem conosco.

Assim, vale refletir: “O que tenho feito de prático para que meu país seja mais ético e justo? Eu tenho sido? Tenho ensinado maneiras éticas e justas de viver? Tenho influenciado as pessoas dessa forma?”

É importante observar que quando trazemos para nós mesmos a responsabilidade temos poder de execução, mas quando apenas esperamos que os outros façam nos perdemos na inatividade das lamentações.

Claro que cobrar dos governantes além de direito é um dever, no entanto há que ser uma cobrança consciente, afinal, estamos numa democracia e ser ético também inclui ter discernimento no momento do voto. As manifestações desse ano comprovaram que surte efeito exigir nossos direitos, desde que saibamos como fazê-lo. Refiro-me a uma contrapartida do tipo, exigir o fim da corrupção, mas evitá-la na própria vida também. Ser honesto, leal, trabalhador e transmitir essas qualidades para a família, amando e sendo amado; aprendendo e ensinando. Porque não basta agir bem no mundo e não agir da mesma forma junto ao núcleo familiar.

O futuro do Brasil está, como sempre esteve, nas mãos dos brasileiros. Vamos lá fazer a diferença!

Brasil: Faça a diferença a favor do país que você quer ter2013-09-06T20:02:26+00:00
18 06, 2013

Crise Nacional: As manifestações populares

2013-06-18T17:22:06+00:00

Por Suely Buriasco

brasilO que temos visto acontecer nos últimos dias em nosso país é a manifestação de um povo cansado, no limite de seu sofrimento. Pessoas que se movimentam como há algum tempo não faziam para reivindicar seus direitos. Mas, infelizmente nem sempre da melhor forma o que tem gerado o vandalismo e a violência.

Concordo que estamos vivendo uma transformação social importante, que supera em muito a questão dos vinte centavos de acréscimo no transporte coletivo. O grande problema não se resume em meros centavos, nem mesmo ao passe livre, embora não se possa descartar que a soma faça diferença no bolso de muitos brasileiros. O fato é que podemos estar vivenciando uma nova mentalidade que começa a se formar em nosso povo. Talvez a fama de “povo pacífico”, expressão tão confundida com a aceitação de tudo, esteja se desmistificando.

Uma pessoa pacífica é aquela que quer a paz, que não gosta de violência e procura resolver as situações de forma serena; não significa que seja uma pessoa que aceita tudo sem manifestar seu desacordo. Nosso povo tem sofrido muito pelo descaso de nossos governantes! Aglomerações se fazem todos os dias nos departamentos públicos, sem efeito algum; são pessoas que buscam soluções para problemas de saúde, de educação, de segurança e tantos mais, sem qualquer resultado positivo.

“É muito mais do que 20 centavos” tem sido o comentário que parece virar lema do movimento, pois que seja mesmo assim e que o Brasil acorde para as reais necessidades de seu povo.  Mas há que se ter cuidado e somar um segundo lema: “não ao vandalismo, não a violência”. Precisamos nos fazer ouvir e que nossa voz se faça de forma a não perdermos a razão, afinal somos um povo pacífico e precisamos agir com coerência.

Acredito que a mobilização que presenciamos se refira a um grande grito de: “queremos mudanças; rebelamos-nos contra a realidade que querem nos impor”. Sendo assim, nada mais nos resta do que apoiar esse movimento legítimo e esperar que os governantes façam o mesmo e percebam que talvez as coisas tenham chegado aos seus limites e os brasileiros realmente tenha cansado da brincadeira pela qual “tudo acaba em pizza”.

Crise Nacional: As manifestações populares2013-06-18T17:22:06+00:00
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