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9 08, 2015

Pai – Nosso primeiro super-herói

2019-08-10T22:14:28+00:00

Por Suely Buriasco

Da infância à vida adulta passamos por diversas fases e nossos pensamentos em relação à figura paterna acompanha esse desenvolvimento.

Quando somos crianças acreditamos que o nosso pai tem o poder de resolver todos os nossos problemas. É nessa fase que, muitas vezes, vem a frustração, descobrimos que o nosso pai é um ser humano normal, com defeitos e qualidades.

Já na juventude surgem os questionamentos e muitas vezes desobediência. O pai deixa a capa de super-herói, descobrimos que eles têm problemas e começam as cobranças excessivas. Nessa fase é difícil entender que o pai e, quando isso vem à tona, muitas vezes vem a frustração, descobrimos que o nosso pai é um ser humano normal, com defeitos e qualidades.

Na vida adulta, quando nos tornamos pai e mãe, vemos o jogo pelo outro lado. Saímos da arquibancada, não somos mais aquele que aponta o dedo, julga, questiona… Nós entramos em campo e então a maturidade e a experiência nos fazem entender todas as dificuldade que o nosso pai enfrentava por nós, pelo nosso bem estar. E ele volta a ocupar o papel do nosso super-herói, não aquele com poderes infinitos, mas aquele que, apesar de não ter superpoderes, fazia de tudo para nos ver bem e felizes. Infelizmente, alguns só se dão conta disso depois que seus pais já não estão mais presentes.

Por isso, a você que é jovem e ainda não se deu conta da importância do seu pai na sua vida, deixo uma mensagem: julgue menos e ame mais. Isso fará toda a diferença.

Amor pressupõe a aceitação plena do ser amado e esse deve ser o empenho de cada filho todos os dias de sua vida, independente até da presença paterna: amar seu pai em ação, como movimento da própria vida. Isso significa respeitá-lo e fazer sempre o melhor por ele. Seguindo como exemplo o que escreveu Jamille Dias: “Quando criança eu desconfiava que meu pai fosse um super-herói, hoje eu tenho certeza! ”

Que os pais da Terra sejam abençoados pelo Pai Maior e que cada filho possa envolver-se em gratidão, amando e respeitando seu pai. Parabéns aos homens que honram o ministério da paternidade e que esse seja um feliz “Dia dos Pais”!

 

Pai – Nosso primeiro super-herói2019-08-10T22:14:28+00:00
27 06, 2014

Célia e Célio – 80 Anos

2014-06-27T19:02:15+00:00

Por Suely Buriasco

 digitalizar0001 (2)Na longínqua Conquista em Minas Gerais, no ano de 1934, o casal Ormenzindo e Conceição esperava o seu quarto filho, mas qual não foi a surpresa quando ao invés de uma, nasceram duas crianças. Uma menina saudável e um menino muito pequeno que requeria cuidados. Naquele tempo consideravam muito difícil que gêmeos sobrevivessem e os pais tiveram que ouvir muitas pessoas dizerem: “Pena que só um vai vingar“. E claro os olhos de todos recaiam no bebê menor.

Mas D. Conceição sempre foi uma mulher de muita fé e com sua dedicação sobreviveram os dois gêmeos: Célio e Célia. Logo a família se mudou para a pequena cidade de Sacramento, próximo à região do Triângulo Mineiro onde estão todas as suas memórias até a juventude. Família simples, unida em torno da necessidade de se ajudar mutuamente, cresceu entre os ensinamentos de solidariedade e fraternidade.

Célia casou-se e foi morar em Londrina, no Paraná, mas não ficou muito tempo longe de seu irmão que logo “bateu retirada”, deixando seus pais em lágrimas, mas orgulhosos da sua atitude. Daquele tempo até hoje sempre foi assim, um busca o outro numa amizade genuína, um amor incomparável. Mais parecidos internamente do que fisicamente, Célio e Célia formaram suas famílias e representam grande exemplo para os filhos, netos e bisnetos. A presença deles inspira segurança e bom senso; possuem sempre a palavra certa para os momentos incertos.

Parceiros de uma vida toda comemoram nesse mês de junho oitenta anos e a família se prepara para um grande encontro de comemoração. Isso mesmo, aqueles gêmeos não só “vingaram” como permanecem sadios e vibrantes para a nossa felicidade.

Meu pai Célio e minha tia Célia, toda a nossa família se une em agradecimento a Deus por ter ouvido as preces da D Conceição e “Seu” Ormenzindo e mantê-los unidos nessa vida. E envoltos em grande emoção, pedimos ao Senhor da Vida que os mantenha assim por muitos anos, pois sabemos o quanto precisamos e nos regozijamos com suas companhias.

Certamente a vovó e o vovô comemoram junto conosco e, assim, unidos como eles sempre nos ensinaram, clamamos: Célio e Célia nós amamos vocês!

 

 

 

Célia e Célio – 80 Anos2014-06-27T19:02:15+00:00
20 02, 2014

Ter ou não ter filhos?

2014-02-21T10:50:47+00:00

Por Suely Buriasco

De acordo com IBGE, nos últimos doze anos o total de casais sem filhos aumentou cerca de 50% no Brasil e esse parece ser um fenômeno mundial, principalmente quando ambos os cônjuges trabalham fora. Esse assunto merece reflexões profundas, afinal o preconceito e a estigmatização social pela opção voluntária de não ter filhos é ainda muito grande.

Durante muito tempo considerou-se que a realização feminina estava condicionada à maternidade, mas com o desenvolvimento sexual feminino que propiciou às mulheres o direito ao controle da procriação e ao prazer sexual, esse conceito tem sido alterado. Também a busca de capacitação para o mercado profissional abriu a possibilidade de diferentes formas de satisfação feminina.

Assim, com o horizonte ampliado muitas mulheres acabam se realizando em áreas diferentes da maternidade e muitos casais relatam viver muito bem sem filhos e se sentirem realizados com esse modelo familiar. Nesse sentido vale lembrar que se a ausência de filhos pode facilitar a manutenção da harmonia do casal já que diminuiria, pelo menos teoricamente, as áreas de conflito, também pode significar o sentimento de vazio na relação. É uma questão de grande subjetividade e, assim, particular de cada um.

Na vida a dois o respeito é um grande pilar e a busca de estabelecer uma conexão segura entre os sentimentos pessoais é um desafio importante. Não se pode banalizar uma decisão desse porte; adiar não é um caminho sábio. Muitas uniões se desfazem por falta de entendimento dos sentimentos de um e de outro, portanto, o caminho para a realização do casal inicia-se a partir da compreensão mútua.

Ter ou não filhos deve ser uma opção madura e, dessa forma, jamais pode ser encarada como uma obrigação do casamento. Mas é fundamental que haja um consenso entre os cônjuges e para tanto muitas situações e sentimentos precisam ser conversados e avaliados pelo par. É imprescindível que o casal esteja seguro para decidir, evitando arrependimentos tardios.

Ter ou não ter filhos?2014-02-21T10:50:47+00:00
12 07, 2013

Educação dos Filhos: Máxima prioridade para os pais

2013-07-12T17:54:18+00:00

Por Suely Buriasco

frase-siteA educação dos filhos é uma tarefa árdua e constante; um aprendizado ininterrupto dos pais a favor de transmitir sempre o melhor. Nesse sentido vale refletir sobre o quanto é importante que os pais assumam a responsabilidade de orientar cada passo e, mesmo não estando o dia todo com os filhos, saibam gerenciar a qualidade do tempo em favor deles.

Aperfeiçoar o tempo é uma necessidade quase que geral, já que a maioria dos pais hoje trabalha fora e precisa da ajuda dos avós, de babás ou da escola cada vez mais cedo. Claro que isso gera transtornos, mas nada que não possa ser contornado. O importante é que os pais tenham em mente que outras pessoas podem assumir tarefas corriqueiras em relação aos seus filhos; mas a educação é fundamentalmente de responsabilidade deles e jamais pode ser terceirizada.

Mesmo à distância é imprescindível traçar e cobrar determinações prescritas para quando estão ausentes. O cuidado com a boa alimentação, com o sono e as atividades do dia é fundamental para o desenvolvimento físico e mental das crianças e, portanto, precisam ser supervisionadas. Medidas práticas de aproveitamento do tempo em favor dos filhos podem ser tomadas de forma que não haja prejuízo profissional para os pais e, muito menos, para a educação dos filhos.

A falta de atenção dos pais pode gerar grandes problemas no futuro. Na adolescência é natural que os filhos passem a questionar conceitos, padrões e ideias em geral, no entanto a dedicação que tiveram dos pais na infância tornará esse período menos conturbado. Mas, ainda é cedo para os pais ficarem tranquilos; é preciso estar muito atentos. Os jovens precisam de muito diálogo, de muito cuidado e orientação. Isso requer dedicação e tempo que pode ser bem distribuído e aproveitado no sentido de ficar o máximo possível com os filhos e, nesse período, fazer com que eles sintam a sua presença.

É importante que os pais tenham a consciência que a falta de tempo não pode ser uma desculpa para não conviver intimamente com os filhos. E sentirem-se culpados por isso, mimando-os, só piora tudo. O fato é que, dando realmente o máximo de si, farão do tempo que seja possível, a presença que os filhos precisam para que se tornem adultos saudáveis.

Talvez essa seja a tarefa mais difícil do mundo; mas também a mais bela e recompensadora!

 

Educação dos Filhos: Máxima prioridade para os pais2013-07-12T17:54:18+00:00
9 08, 2012

Suely Buriasco é consultora em matéria no UOL MULHER

2012-08-09T22:51:15+00:00

Confira a consultoria de Suely Buriasco na matéria publicada no UOL Mulher sobre os papéis do pai e da mãe na criação dos filhos e na família.

Clique para ler a matéria.

http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2012/08/08/sobrecarga-de-tarefas-da-mae-derruba-o-mito-do-pai-participativo.htm

Suely Buriasco é consultora em matéria no UOL MULHER2012-08-09T22:51:15+00:00
12 08, 2011

A nova figura paterna!

2011-08-12T21:21:51+00:00

Por Suely Buriasco

Entre as alterações sociais vividas nas últimas décadas evidenciam-se profundas mudanças nas relações familiares e, por conseguinte, na figura paterna. A família anteriormente era centrada na mãe que se responsabilizava totalmente pelo afeto e pela educação dos filhos. O papel do pai era o de provedor, da autoridade inquestionável, a quem cabia sempre a última palavra. Este pai caracterizava-se ainda por ser distante da vida dos filhos, inclusive afetivamente.

Pais que ousaram e ainda ousam quebrar esse paradigma criam para si figuras paternas mais envolvidas emocionalmente na família. São participativos desde a gestação e fazem questão de comungar com a mãe a responsabilidade na educação dos filhos. A evolução da figura paterna trouxe grande bem estar nessa família que também vem se transformando, na qual pai e mãe passam a dividir cada vez mais as tarefas de prover e educar os filhos. Nesse nascente contexto familiar, o homem vem descobrindo as satisfações e alegrias de conviver mais estreitamente com a prole e a estrutura familiar ganhou muito. No entanto, muitos destes novos pais, infelizmente, começaram a perder as suas identidades, o que inspira algumas reflexões.

Apesar de estar mais afetivo, o pai ainda é responsável por dar limites e soltar as amarras dos filhos, no entanto, deixando o autoritarismo, muitos se esqueceram de manter a autoridade, o modelo masculino, tão necessário, sobre os filhos. Dessa forma, não conseguem transmitir a segurança que eles tanto precisam para o desenvolvimento de seu caráter. É preciso diferenciar o autoritarismo que representa o medo, da autoridade que se manifesta pelo diálogo e respeito. A figura paterna é muito importante na construção da autonomia e da ousadia da criança. Pois, a mãe tendo uma tendência natural a proteger demais a prole, transmite-lhe valores como acolhimento e proteção. Ao pai cabe estimular a independência dos filhos e cortar o excesso de proteção da mãe. Se o pai tornar-se permissivo e a mãe não assumir a autoridade que lhe cabe, as crianças acabam se tornando desobedientes, autoritárias e inseguras.

O que se espera é que esse pai amigo, parceiro e afetuoso venha engrandecer o seu papel de orientador e que represente cada vez mais a confiança e a firmeza que garantirão toda a segurança que seus filhos necessitam para tornarem-se adultos convictos e dignos.

Felicidades a todos os pais e em especial ao Célio; meu amigo, orientador, companheiro e pai a quem tenho grande amor e gratidão!

A nova figura paterna!2011-08-12T21:21:51+00:00
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