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sociedade

13 05, 2015

A Comunicação Empática e os Relacionamentos

2015-05-13T17:37:38+00:00

Por Suely Buriasco

fraseUm dos fatores predominantes na construção de conflitos é a maneira como as pessoas expõem seus próprios pontos de vista. Isso é tão interessante que, muitas vezes, duas pessoas se desentendem mesmo pensando da mesma forma sobre alguma razão. Na verdade, o que determina o grau de entendimento é a forma pela qual a comunicação é desenvolvida, ou seja, não é tanto o que se fala, mas como se fala.

Os juízos de valores representam um grande entrave nos relacionamentos, pois o que se observa é que as pessoas tendem a desejar impô-los, desrespeitando os valores dos outros. Julgando e rotulando pessoas acabamos por marginalizá-las, conferindo-lhes um lugar perpétuo imposto simplesmente pela discordância de ideias. Dessa forma não é possível desenvolver uma comunicação eficaz e, levando em conta que as diferenças são muitas, podemos concluir que ao tratarmos apenas com pessoas afins restringimos imensamente a nossa convivência sadia.

Pela empatia abrimos novas alternativas e intensificamos as possibilidades de entendimento com as pessoas que, de alguma forma, convivem conosco. Afinal, a empatia nos proporciona dar significado aos sentimentos e convicções que nos são alheios. Isso é engrandecedor, pois amplia nossa habilidade de entender e se fazer entendido socialmente.

A comunicação empática tem por consequência melhorar nossa aptidão em construir bons relacionamentos, estabelecidos não simplesmente pela afinidade de pensamentos, mas substancialmente na consideração e respeito ao outro. Trocando em miúdos; você pode se relacionar bem com qualquer pessoa, mesmo que ela pense muito diferente de você. Não se trata de mudar as próprias concepções, mas essencialmente de permitir que as outras pessoas também tenham as suas e, mais ainda, que tenham esse direito, assim como você mesmo.

Ao compreendermos sentimentos que não são nossos envolvemo-nos na compaixão e desbloqueamos os canais de transmissão e recepção das mensagens. Assim entendemos que, na maioria das vezes, o que impera nos conflitos de relações não é o “certo ou o errado”, mas sim o “diferente”. Isso é bárbaro, afinal, acabamos por usar as diferenças a favor da harmonia e nisso reside ainda um grande crescimento pessoal que, fatalmente, terá reflexo em todos os níveis de nossa vida.

 

 

A Comunicação Empática e os Relacionamentos2015-05-13T17:37:38+00:00
6 03, 2012

Mulher – Quem é você?

2021-02-28T23:17:24+00:00

Acredito no poder das datas comemorativas para levantar reflexões que com o passar do tempo, acabam sendo preteridas. Lembrar a origem do dia 8 de março é reverenciar mulheres fortes, de luta e que não se deixam abater!

A mulher tem conseguido a cada dia vencer preconceitos e impor-se numa sociedade que guarda ainda predominantemente machista. Ser mulher nunca foi tarefa fácil, as tarefas se multiplicaram com as conquistas. Diante de tantas dificuldades é preciso analisar uma questão básica:

_ Mulher, você tem se realizado como é e da maneira como vive?

A maior aspiração do ser humano é ser feliz. Já nos apresentaram inúmeras fórmulas para a felicidade, no entanto sem o autoconhecimento é impossível encontrá-la, pois, a felicidade é relativa a cada um. Assim, nada mais recomendável na comemoração desse mês dedicado as mulheres, que procurarmos respostas sobre nós mesmas.

Mulher: quem é você? Do que gosta? O que quer para ser feliz?

Parece fácil, mas às vezes, é muito complicado encontrar respostas seguras para questões tão íntimas, no entanto, vale à pena. Pessoas que não são acostumadas a ouvir a si mesmo apresentam grande grau de insatisfação na vida, afinal como encontrar o que desejam se nem mesmo sabem o que é?

Escuto muito: “queria virar a mesa, largar tudo e só fazer o quero” – Então eu pergunto: e isso a faria feliz? – Normalmente, mesmo que de forma relutante, ouço: ”Não!” Então porque perder tempo com esses pensamentos? É importante definir prioridades no que realmente desejamos e ai sim focar nossa energia e vontade. Mas se dar um basta pode nos realizar, vamos lá! Todavia é bom lembrar que as coisas conquistadas de forma paulatina são sempre mais seguras, porque são analisadas com maior cuidado e atenção.

O conhecimento de si mesmo é o caminho para uma vida plena, um estágio onde saibamos definir o que queremos para nossas vidas e a partir dai traçar objetivos mais seguros. Claro que esse é um processo lento; não acontecerá do dia para noite, até porque sendo almas em construção estamos sempre mudando e somando aquisições que podem alterar o rumo de nossos desejos.

O importante é estarmos sempre atentas a nós mesmos e que não deixemos que nada, nem ninguém seja maior do que a nossa vontade de nos autoconstruirmos na busca da plenitude como mulher e como ser humano.

 

Mulher – Quem é você?2021-02-28T23:17:24+00:00
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