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Suely Buriasco

11 07, 2016

Não precisa ser perfeito para dar certo

2016-07-11T20:34:13+00:00

Por Suely Buriasco

13645149_1165280836828407_1079620437741572941_nUma história de amor mostrada no Programa Fantástico, da Rede Globo, emocionou muito gente. E não é para menos, o vídeo que “viralizou” nas redes sociais é uma prova de que o amor incondicional, aquele que tanto se aspira, não é apenas uma possibilidade: “Para o amor, não existe montanha alta o bastante, não existe caminho difícil demais, não existe desafio impossível, não existe um horizonte que não possa ser alcançado”.

Os relacionamentos, de forma geral, têm papel primordial para a satisfação humana. Claro que a pessoa pode não viver um relacionamento amoroso e se sentir bem assim, isso porque outros relacionamentos, como de pais, filhos e amigos, por exemplo, talvez sejam satisfatórios o bastante. O fato é que relacionar-se bem é um quesito importante para o nosso bem-estar e deve ser tratado com cuidado e atenção genuína.

O problema surge quando esperamos que o amor aconteça do nosso modo; quando não entendemos que as pessoas amam da forma que sabem amar e também demonstram de seu próprio jeito. Essa questão costuma ser ainda mais pungente na vida amorosa, sujeita a cobranças infindáveis, cada um quer moldar o outro e sente rejeição porque isso não acontece. Nesses casos o que fica evidente é que o problema não está no relacionamento e sim naquele que não amadureceu o bastante para compreender a pessoa amada como ela é.

Não corresponder às expectativas não é falta de amor, mas exigir perfeição está muito próximo disso. Ninguém é perfeito, consequentemente, nenhum relacionamento pode sê-lo. O relacionamento do vídeo também não é ideal, o que faz a diferença é a aceitação de que é possível amar e ser amado, embora todas as deficiências físicas e morais que cada um pode apresentar. Portanto qualquer união pode ser favorável desde que os pares decidam se aceitarem e juntos busquem maneiras saudáveis de interação.

Com exceção aos atos que afrontem os valores morais de cada um, bem como a violência em qualquer manifestação, tenho observado, com o meu trabalho, que muito pode ser feito antes de concluir-se pelo fim do relacionamento. Boas estratégias, mudanças de comportamento e uma boa dose de paciência são medidas oportunas que promovem a harmonia e aumentam os níveis de satisfação no relacionamento.

O fato é que o amor pode ser vivido em sua plenitude, basta que as pessoas se decidam por isso e coloquem em prática as mudanças e adequações necessárias.

Não precisa ser perfeito para dar certo2016-07-11T20:34:13+00:00
5 07, 2016

Você sabe pedir desculpas?

2016-07-05T16:12:38+00:00

Suely Buriasco foi entrevistada pelo jornal A Tribuna de Vitória, do Espírito Santo, sobre como pedir desculpas. Leia a matéria na íntegra clicando nas imagens abaixo:

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Você sabe pedir desculpas?2016-07-05T16:12:38+00:00
4 07, 2016

Pedir desculpas sem exigir o perdão

2016-07-04T21:59:47+00:00

Por Suely Buriasco

 suelyTodos erramos e, mesmo sem querer, acabamos em algum momento magoando outras pessoas. Pedir desculpas é um ato de humildade, pois demonstra que a pessoa assume seu erro e sente muito por isso. O pedido de perdão é sempre enobrecedor e denota caráter, sentimento de justiça e boa vontade.

O orgulho é um grande obstáculo no caminho da harmonização, um grave empecilho para os relacionamentos saudáveis. Algumas pessoas guardam remorsos intensos que provocam grande dor, mas não são capazes de externá-los e preferem se afastar. Outros optam por fazer que nada aconteceu, agindo com normalidade perante a pessoa que ofendeu, desrespeitando os sentimentos dela. Enfim, a dificuldade de assumir um erro é um elemento destruidor das relações e, por consequência sempre provoca dor.

Para que um pedido de desculpas tenha o resultado esperado é necessário primeiro que seja uma manifestação autêntica, ou seja, que represente os mais puros sentimentos. Depois é preciso que não se espere nada em troca, nem mesmo ser desculpado, importante ter em mente que pedir desculpas é um ato de quem falhou, desculpar é uma opção do outro que precisa ser respeitada. A maneira de se expressar também é essencial, melhor falar pouco, alongar a conversa pode fazer com que se perca o objetivo. E muito cuidado para não inventar justificativas ou tentar destorcer as coisas do tipo: “Eu errei, mas você também não agiu certo comigo”. Afinal, isso é um pedido de desculpas ou uma cobrança?

Um estudo feito na Universidade de Ohio, nos Estados Unidos aponta como ações fundamentais para que o pedido de desculpas tenha maior chance de surtir efeito: admitir o erro, oferecer-se para reparar o problema, expressar arrependimento sincero e, sempre que possível, pedir desculpas cara a cara. Ou seja, para um pedido genuíno de desculpas é primordial que a pessoa tenha consciência que errou, deseje sinceramente reparar seu erro e manifeste sentimento de arrependimento para a pessoa ofendida ou, de alguma forma, prejudicada.

Os benefícios desse comportamento vão desde a saúde mental até a física, tanto para quem pede perdão, como para quem perdoa. Solicitar o perdão nos livra da culpa e perdoar nos isenta da mágoa, ambas emoções de grande poder destrutivo. Isso já foi tão amplamente comprovado que, há muito tempo, o perdão deixou de ser apenas religioso e passou a ser terapêutico.

Vale à pena pedir e dar o perdão!

Pedir desculpas sem exigir o perdão2016-07-04T21:59:47+00:00
28 06, 2016

O Coaching e o Sucesso

2016-06-28T14:40:47+00:00

Por Suely Buriasco

reduExistem muitas definições para sucesso, pessoalmente eu gosto muito da usada como título de um dos livros de Roberto Shinyashiki: O sucesso é ser feliz. Isso porque eu entendo que você tem sucesso quando alcança algo pelo qual muito lutou e, essencialmente, isso lhe trás felicidade. É importante fazer essa definição, pois, é muito comum desejar tanto algo, mas ao tê-lo perceber que aquilo não faz diferença para os seus sentimentos. Também não se pode confundir sucesso com fama. Você pode ser uma pessoa de sucesso e não ser famosa e o contrário também é verdadeiro. Sucesso é estar encantado com o que conseguiu e ter nisso motivação para seguir se esforçando.

O grande problema é que muitas pessoas querem ter êxito, mas não se empenham o necessário para isso ou deixam que o medo as paralise. Vivem insatisfeitas e indignadas com o sucesso dos outros. É preciso que se entenda que sucesso é para quem foca na própria vida e dá o seu melhor. É para quem sonha à noite e trabalha arduamente de dia, quem tem ações bem direcionadas e desenvolve a autoconfiança necessária para enfrentar os muitos fracassos que antecedem a vitória.

Deparei-me certa vez com uma mensagem que me chamou a atenção: “A mão do sucesso profissional tem 5 dedos: Caráter, Vocação, Talento, Esforço e Disciplina”. Quem a escreveu sabia o que estava falando, Dr. Daher Elias Cutait foi um médico de muito sucesso. Não se pode esperar por uma carreira brilhante sem, primeiramente, aceitar a necessidade desses elementos e, depois, colocá-los em prática. Se você ainda acredita que a sorte ou a falta dela determinam a vitória precisa rever, o quanto antes, os seus conceitos.

O Coaching é um treinamento que visa estimular pessoas a despertar suas próprias potencialidades, através de uma combinação de estratégias, insight, flexibilidade e perseverança, com uma metodologia de eficácia comprovada.
O que se busca é evidenciar o que a pessoa tem de melhor, incentivá-la a desenvolver-se cada vez mais e, dessa forma, encontrar o sucesso tanto pessoal, como profissional. Considerando que sucesso está sempre alinhado a felicidade, fica claro que não há como ser uma pessoa de sucesso sem que haja um equilíbrio entre o todo, ou seja, a vida pessoal e o profissional.

Nossos comportamentos são baseados no que conhecemos e influenciam todos os acontecimentos da nossa vida. O conhecimento é, pois, a chave da mudança que dará o impulso necessário para você alcançar o que quer e, principalmente, ser feliz com o que alcançou. O treinamento com um coach promove a prática que motiva e enriquece o seu desempenho.

Segundo afirma Thomas Fuller: “O conhecimento é um tesouro, mas a prática é a chave para obtê-lo”.

O Coaching e o Sucesso2016-06-28T14:40:47+00:00
20 06, 2016

É importante, ser importante

2016-06-20T14:01:25+00:00

Por Suely Buriasco

IMPORTANTESentir-se importante é uma necessidade inerente ao ser humano, uma questão antropológica que não pode ser ignorada.  No livro “Como conquistar as pessoas”, os autores Allan e Barbara Pease abordam logo no primeiro capítulo sobre o que chamam de “os três princípios da natureza humana”. Segundo eles a necessidade de sentir-se importante é mais forte do que as necessidades fisiológicas e até mesmo do que a necessidade de ser amado ou ter segurança.

Sentir-se valorizado é um dos pilares fundamentais da felicidade. Somos seres sociais e precisamos ser notados, reconhecidos pelo valor que temos, por nossos esforços em nos tornar pessoas melhores, de ser compreendidos em nossas dificuldades. Por isso a falta de reconhecimento provoca grande abalo emocional, desmotiva e pode levar à depressão. Pessoas inseguras e com baixa autoestima têm grande dificuldade de lidar com a falta de reconhecimento.

O problema é que a maioria das pessoas espera pelo reconhecimento alheio e, muito comumente, acaba se decepcionando. A ironia é que a valorização, de alguma forma acontece, mas, quase sempre, não parte da pessoa cujas expectativas estão concentradas. Isso causa sofrimento, muitos se entregam ao desânimo e, pior, acabam acreditando que não merecem mesmo ser valorizados.

É questão de amadurecimento entender que nem todas as pessoas estão preparadas para manifestar reconhecimento e, portanto, esperar por isso é totalmente infrutífero e, pior, é buscar decepção e sofrimento. Como nos lembra Emerson, pensador americano, num de seus ensaios: “nada te pode trazer paz senão o triunfo dos princípios”. Sentir-se importante tem a ver com a sensação de que fizemos o melhor e agimos conforme os nossos valores. Esse é o reconhecimento que precisamos e que tem o poder de nos fazer feliz.

Em contrapartida, esse entendimento pode facilitar muito os relacionamentos quando nos colocamos em condições de valorizar os que convivem conosco. Reconhecer a importância das pessoas em nossas vidas é, seguramente, interagir de forma saudável e feliz. Você não pode exigir que os outros valorizem você, mas pode perfeitamente valorizar os outros e dessa forma inspirar esse comportamento. Fazer com que as pessoas saibam que são importantes para você também é uma forma de se sentir bem consigo mesmo.

Sinta-se importante a partir de suas próprias ações, não seja dependente do reconhecimento de ninguém e aja de forma a fazer com que as pessoas a seu redor se sintam valorizadas. Assim agem as pessoas felizes!

É importante, ser importante2016-06-20T14:01:25+00:00
13 06, 2016

Casados em casa e no trabalho

2016-06-13T19:37:30+00:00

Por Suely Buriasco

 suely.jpg-reduzPara administrar a vida a dois é preciso muito cuidado, paciência e tolerância mútua, mas quando o convívio se estende para o trabalho as exigências são ainda maiores. Conviver simultaneamente num relacionamento pessoal e profissional tem suas vantagens, mas requer muita atenção. O convívio pessoal e profissional são muito diferentes e para manter um equilíbrio é necessário que o casal faça essa diferenciação de forma consciente e madura.

O essencial é separar o máximo possível uma relação da outra, o que não é tarefa fácil. Pensemos em algumas dicas:

1- Uma coisa e uma coisa; outra coisa é outra coisa

Não confundir os ambientes e os papeis de cada um é fundamental; assuntos pessoais devem ser discutidos em casa e assuntos profissionais na empresa. Claro que se o casal se dá bem em casa, a convivência no trabalho vai ser mais fácil, de qualquer forma é muito bom que mantenham sempre os problemas domésticos longe do convívio na empresa. Definidas essas posições a possibilidade de conflitos pela convivência nas duas áreas diminui muito.

2- Respeito ao coleguismo e hierarquia

Principalmente quando os cônjuges são funcionários numa mesma empresa devem tomar muito cuidado em manter o sentido do coleguismo e hierarquia. Se, por exemplo, a esposa possui um cargo superior ao do marido, esse não pode querer qualquer tipo de vantagem por isso e vice-versa. Também é preciso saber respeitar o relacionamento do cônjuge com os demais colegas; ciúmes é sempre destrutivo, levado ao ambiente de trabalho pode ser devastador. Mesmo que a empresa seja dos dois, no momento do trabalho a relação de parceria profissional deve ser a mais relevante.

3- Cuidado com a competitividade

Um casal que trabalha a 51 anos juntos me disse que o segredo para manter a harmonia, mesmo convivendo vinte e quatro horas por dia, é nunca olhar a vida no singular, ou seja, abolir o “eu” e desenvolver o “nós”. Isso é significativo, pois incentiva a cooperação, afastando a possibilidade de que os cônjuges criem uma competição com consequências danosas para ambas as áreas do relacionamento. Ninguém precisa ser melhor que o outro e sim acrescentar e somar um para o outro.

Trabalhar juntos e manter a harmonia na relação é um desafio que vale a pena. Quando os cônjuges aprendem a lidar com as diferenças, criam elos muito fortes de parceria e essa união representa um grande ganho tanto na vida profissional, como pessoal. Vamos lembrar que “a união faz a força”!

Casados em casa e no trabalho2016-06-13T19:37:30+00:00
7 06, 2016

Desapegue-se – Apenas deixe ir

2016-06-07T15:15:52+00:00

Por Suely Buriasco

Ainda existe uma confusão muito grande entre amor e apego, no entanto por mais que possam parecer semelhantes, na prática um anula o outro. O apego prende, exige e retém; o amor liberta porque o foco é a felicidade do ente amado. Perceba que no fundo o apego destrói o amor, assim, nada mais saudável para um relacionamento do que a prática do desapego.

O fundamental é a compreensão de que você não se torna frio, incessível e muito menos distante de quem você ama, pelo contrário a prática do desapego promove melhores condições de se desenvolver a calma e harmonia na relação. Sem contar que muitas vezes precisamos nos desapegar do passado, de relacionamentos que não funcionam mais, para nos colocar aptos a novas situações e interações inéditas. “Afinal, se coisas boas se vão é para que coisas melhores possam vir. Esqueça o passado, desapego é o segredo!”, escreveu Fernando Pessoa.

Algumas dicas podem ajudar você nesse processo tão necessário para a sua saúde emocional:

1- Avalie suas crenças

É fundamental detectar as crenças que podem estar prendendo você a essa situação ou pessoa. Observe pensamentos do tipo: “O meu amor é tudo o que possuo”, “Não vivo sem ele (a)”, “O certo é ficarmos juntos” ou ainda “Ele (a) precisa entender”. Não há como generalizar pessoas e suas ações, cada caso é um caso e nada pode servir de desculpas para reter alguém onde ele não quer estar.

2- Busque compreender o que prende você a essa pessoa ou situação

Costumamos nos agarrar a algo ou alguém pela importância que damos para a nossa própria vida e isso só pode causar mais sofrimento. As pessoas não estão no mundo para nos servir, a boa convivência predispõem o desejo de ambos em servir um ao outro de forma natural e espontânea.  O apego é uma ação egoísta que precisa ser revista o quanto antes para não tomar proporções inadequadas que possam comprometer a relação.

3- Cuide de sua autoestima

Apego tem a ver com insegurança, pessoas apegadas apresentam sintomas de ansiedade, tristeza que podem chegar à depressão e todo o tipo de fobias. Ninguém pode ser feliz carregando tanto medo! Acredite nas suas potencialidades e as desenvolva continuamente, permita vivenciar seus sentimentos, aceite-se como você é e compreenda que está em suas mãos as mudanças que precisa operar a favor de si mesmo. Acredite que você é a pessoa mais importante da sua vida e a única essencial.

Não desperdice suas energias tentando resistir ao fluxo natural da vida; as pessoas vem e vão, as coisas mudam e, por mais que isso doa é necessário adaptar-se. Pratique o desapego amando e respeitando da forma mais incondicional que possa e verá que a vida guarda surpresas para quem compreende a arte de viver.

 

 

 

 

 

Desapegue-se – Apenas deixe ir2016-06-07T15:15:52+00:00
31 05, 2016

Bons relacionamentos exigem boas estratégias

2016-05-31T20:20:39+00:00

Por Suely Buriasco

coachDizem que todas as pessoas que mantinham um diálogo com o presidente Theodore Roosevelt, dos EUA, ficavam completamente encantadas com ele. Além do carisma indiscutível dessa personalidade mundial, é sabido que Roosevelt utilizava-se de uma técnica simples e útil de persuasão: antes da entrevista ele averiguava os pontos mais marcantes da pessoa que ia receber, verificando seu estilo e gostos, desta forma sabia antecipadamente como conduzir uma conversa agradável e de real aproveitamento. Assim ele poupava tempo, além de aumentar suas chances de obter os resultados pretendidos.

O uso de estratégias é extremamente importante na construção de relacionamentos harmoniosos. Claro que além de conhecê-las é necessário compreender a melhor forma de utilizá-las. O Coaching é uma ferramenta de grande efeito nesse sentido. O uso de algumas técnicas simples também pode fazer grande diferença, como a amabilidade, por exemplo. Ser amável na interação com outras pessoas, demonstrando real interesse em suas questões é uma forma muito eficaz de manter boas interações sociais.

É importante que se observe que o uso de qualquer técnica ou estratégia exige sinceridade genuína, nenhuma atitude terá o impacto desejado se não for alicerçada na verdade de sentimentos. Isso implica que compactuar com os interesses alheios jamais poderá significar revogar os seus próprios. Ser amável é encontrar interesses que se coincidem, inspirado no desejo de valorizar a outra pessoa, que desta forma somam-se forças simpáticas produzindo um ambiente harmônico na relação. Nada mal, não é mesmo?

Essa técnica pode ser usada em todos os relacionamentos humanos, seja nos pessoais, nos profissionais ou familiares. Baseia-se no desejo de manter um relacionamento produtível e agradável com outra pessoa, por isso a importância de conhecer um pouco mais sobre ela. É perceptível que a amabilidade leva a conceituar as pessoas de forma mais amigável, já que direciona uma visualização de suas qualidades em detrimento de seus defeitos. Essa simples ação gera uma vibração empática que evidencia o que há de bom no outro e, dessa forma, facilita o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis e satisfatórios.

Buscar conhecer e aplicar técnicas como essa faz todo a diferença na vida das pessoas, afinal os relacionamentos estão no topo das necessidades emocionais do ser humano. O homem que usa de sua inteligência para o bem de si próprio, e também dos outros, busca conhecer os comportamentos capazes de promover a harmonia e a felicidade em suas interações.

Bons relacionamentos exigem boas estratégias2016-05-31T20:20:39+00:00
24 05, 2016

Como você tem encarado a sua vida?

2016-05-24T17:52:19+00:00

Suely Buriasco

13265893_1234949363196886_2860839487606643633_nÉ interessante como as pessoas manifestam as vibrações de seus sentimentos nas redes sociais, mesmo não se dando conta indicam, pela forma como postam ou comentam, a maneira como estão encarando suas vidas. Cada novo dia apresenta um conjunto de desafios a ser enfrentados, isso serve para todo mundo, o que realmente difere é exatamente a forma com que cada um lida com essa realidade.

Existem pessoas que transmitem preocupação e mau humor mesmo nas postagens positivas. O pensamento refletido na imagem pode ser otimista e transformador, mas não escapa dos comentários que distorcem o seu teor, na maioria das vezes em graves julgamentos aos outros. Pessoas assim assumem a posição de eternas vítimas do mundo, preferindo não enxergar o que realmente pode resolver, até porque preferem não buscar em si a ação necessária.

Mas há de se notar também aquelas que se mostram sempre otimistas e alegres; pessoas que enfrentam suas dificuldades com perseverança e otimismo. Valorizam o que há de bom em detrimento às dificuldades que consideram desafios necessários para suas existências. Essas sim devem nos chamar a atenção.

Pessoas flexíveis conseguem solucionar questões complicadas com maior facilidade, pois compreendem que há momentos para exigir e outros para ceder. A vida é uma sucessão de oportunidades de crescimento e fortalecimento, por isso mesmo, essas oportunidades geralmente surgem revestidas de grandes dificuldades e cabe a cada um encontrar nelas o que é positivo na própria existência.

Enxergar a vida com otimismo depende mais da nossa disposição mental do que das circunstâncias que nos rodeiam. Cada pessoa tem, na intimidade, o potencial de armazenar as belezas que deseja ver em sua tela mental, ainda que ao seu redor a paisagem seja deprimente. Isso é uma decisão pessoal que inclui a disposição de arcar com as responsabilidades de tornar a própria vida mais próspera e feliz.

Como você tem encarado a sua vida?2016-05-24T17:52:19+00:00
17 05, 2016

5 dicas para mudar a sua vida e ser mais feliz

2016-05-17T20:22:23+00:00

Por Suely Buriasco

13227097_1230032290355260_8079688707428588146_nPara crescer é preciso mudar a maneira de pensar e agir, esse é um processo contínuo que representa a busca pelo autoconhecimento e satisfação íntima. Somos todos seres humanos inacabados, em processo evolutivo; comprometer-se com a própria transformação é, pois, garantir o amadurecimento pessoal. A consequência é que pessoas maduras têm maior controle sobre suas emoções e, dessa forma conseguem lidar melhor com as dificuldades da vida, superando-as mais facilmente.

Somente você mesmo pode avaliar quais as mudanças que precisa privilegiar para se sentir melhor e mais feliz, mas claro que algumas dicas são fontes de reflexão e, nesse sentido, ajudam muito. Vamos pensar em algumas:

1- Desacelere sua vida
Você precisa se dar um tempo para “ouvir” a si mesmo; refletir é essencial para entender o que precisa ser feito. Se você vive ocupado(a) não terá tempo para pensar sobre sua vida e muito menos para tomar medidas para mudá-la. Organize seu tempo de modo a não desprezar o que realmente pode lhe provocar felicidade.

2- Tenha disposição para a mudança
Ninguém pode mudar a sua vida a não ser você mesmo, portanto a sua vontade é fundamental. Para desenvolver o desejo de mudança primeiro você deve perceber que sua vida pode ser melhor do que é agora, não importa o quão boa ela possa ser, sempre pode melhorar. Claro que quanto maior a insatisfação, mais razões para mudar.

3- Assuma as rédeas de sua vida
Apropriar-se da própria vida significa deixar de terceirizar responsabilidades, isso é, eliminar desculpas e se posicionar como único dirigente. Ninguém muda enquanto culpa os outros e as situações pelas dificuldades de sua vida; encare os acontecimentos com a determinação de quem reconhece que tudo depende de você.

4- Eleja prioridades
Encontre o que realmente é importante para você: sua saúde, seu bem estar e tudo o que representa a sua satisfação, pois é a partir disso que você conseguirá usufruir de bons relacionamentos e até mesmo da realização profissional. Pense em seus reais valores com ser humano e experimente viver da forma que acredita correta, mudando hábitos que não combinam com a sua nova maneira de encarar a vida.

5- Repense suas crenças
Elimine pensamentos do tipo: “Eu não posso”, “Isso é muito para mim” ou “Não adianta”. Substitua crenças limitantes por crenças motivadoras do tipo: “Eu posso”, “Só depende de mim” e “Eu faço”. Então você se sentirá mais forte e capaz de promover as mudanças que deseja.

Mudar exige grande esforço, não há dúvida, mas quando você percebe o quanto vale a pena a vontade se fortalece. Assim como escreveu Clarice Eizenberg no livro Bagagens e Muletas: “Tenha determinação e invista na poupança dos créditos positivos das mudanças”.

É com você!

5 dicas para mudar a sua vida e ser mais feliz2016-05-17T20:22:23+00:00
11 05, 2016

Postura Profissional e Mediação Corporativa em Tempos de Crise

2016-05-11T14:22:11+00:00

No blog Plena Palavra Comunicação, a jornalista Syl Cordeiro entrevistou Suely Buriasco, o tema foi “Qual postura devem ter os profissionais diante da crise político-econômica e de desemprego que o país atravessa? Como as empresas estão lidando com isto?”
Tudo com base nos preceitos da Mediação Corporativa.
Clique no link e assista

Postura Profissional e Mediação Corporativa em Tempos de Crise2016-05-11T14:22:11+00:00
9 05, 2016

Desculpe o transtorno; pessoa em construção

2016-05-09T19:04:51+00:00

Por Suely Buriasco

suelyDe forma geral as pessoas são resistentes às mudanças, não só nas próprias vidas, como também na vida dos outros. Tente agir ou se manifestar de forma incomum para ver o quanto chamará a atenção de todos ao seu redor e se isso desgostar alguém pode esperar pelos julgamentos, condenações etc e tal. Tem um dito popular que diz mais ou menos assim: “É incrível como as pessoas se ressentem quando você deixa de fazer o que elas querem”.

Algumas são mais abertas ao inédito, outras mais contidas, mas o fato é que as mudanças fazem parte da vida de qualquer pessoa e deveriam ser vistas sempre de forma positiva. Ninguém cresce sem sair da zona de conforto para enfrentar e superar dificuldades, portanto muito cuidado com a Síndrome da Gabriela: “eu nasci assim, eu cresci assim, sou mesmo assim e serei sempre assim”.

Tentar conter mudanças é inútil; cedo ou tarde as coisas sairão de controle e se você não se adaptar, tudo ficará mais difícil. Daí tantas pessoas chatas, rabugentas que só sabem reclamar de tudo; na resistência por mudanças preferem assumir o papel de vítimas do mundo, terceirizando suas responsabilidades. Tudo na natureza é essencialmente mutável, não poderia ser diferente conosco, somos seres em processo evolutivo.

Assim se você tem ouvido coisas do tipo: “não estou reconhecendo você” ou “você não é mais a mesma pessoa”, parabéns, você está fluindo com a vida e não simplesmente existindo. Não se sinta culpado se as pessoas ao seu redor não compreendem a sua ânsia de transpor suas próprias barreiras e se realizar. Não se boicote por conta das opiniões e julgamentos alheios, busque em você mesmo a aceitação de que está agindo como considera certo. A sua consciência provocará a satisfação que você precisa.

Dê a sua compreensão aos que ainda não entenderam o seu processo de mudança, certamente elas necessitam de tempo para buscar o mesmo em suas vidas. Não se deixe abater se em algum momento você se sentir só, lembre-se que as maiores transformações passam pelo caos. Busque forças nas próprias convicções e segue a sua rota com vistas ao que procura; se por esse caminho você encontrar alguns de seus afetos será muito bom, mas lembre-se que cada um têm o direito a sua própria escolha.

Seja paciente e gentil, mas não viva para agradar aos outros, lembre-se de que você é a única pessoa responsável pela sua própria vida. Então, viva!

Desculpe o transtorno; pessoa em construção2016-05-09T19:04:51+00:00
19 04, 2016

Ninguém morre de amor. Será?

2016-04-19T21:38:17+00:00

Por Suely Buriasco

suelt_buriascoMuito se ouve falar que “ninguém morre de amor”, no entanto uma nova pesquisa contesta essa afirmação com outra: “perda de um grande amor pode levar até a morte”. A chamada Síndrome do Coração Partido ou tako-tsubo representa um sentimento de luto que tem sintomas parecidos com o infarto, como dor no peito, queda de pressão e desmaio. Porém, os especialistas afirmam que, na maioria dos casos, a pessoa costuma melhorar mais rapidamente e as sequelas não são tão importantes.

A explicação gira em torno de um mal funcionamento cardíaco causado por excesso de adrenalina provocado por uma emoção forte, entre os motivos mais comuns estão: traição, acidente, luto. Como é uma reação orgânica inesperada pode acontecer em qualquer pessoa, no entanto algumas são mais suscetíveis tanto pelo lado físico, como emocional.

Os cuidados com a saúde são fundamentais para evitar a Síndrome, pessoas que mantém rotinas alimentares saudáveis, atividades físicas e avaliações médicas sistemáticas estão mais protegidas de qualquer tipo de abalo físico.

Em contrapartida a dependência e a falta de controle emocional são fortes componentes para a Síndrome porque a pessoa se fragiliza mais intensamente. Não se trata de mensurar a dor, o que seria total contrassenso, mas é fato que algumas pessoas são mais vulneráveis ao sofrimento. As perdas são, sem dúvida, fonte dos maiores sofrimentos humanos e ninguém está livre, muito pelo contrário, melhor mesmo é aprender a lidar com elas.

É nesse sentido que se pode refletir sobre como evitar que as perdas e decepções provoquem a Síndrome do Coração Partido:

  • Desenvolver a resiliência, isso é, boa capacidade de recuperação no enfrentamento de dificuldades.
  • Cultivar o otimismo e a gratidão, valorizando o que há de melhor, belo e satisfatório na vida.
  • Manter boa autoestima, basicamente agindo de acordo com as suas convicções.
  • Reforçar bons relacionamentos familiares e qualidade nas interações sociais.

Essas ações representam forte sustentáculo nos momentos de sofrimento extremo, portanto, use sem moderação e lembre-se que amor que não representa vida perde totalmente o sentido.

Ninguém morre de amor. Será?2016-04-19T21:38:17+00:00
11 04, 2016

Relacionamento – Foco nos 50%

2016-04-11T20:05:27+00:00

Por Suely Buriasco

suely-buriascoUm dos aspectos fundamentais da satisfação humana tem a ver com o sucesso nas relações mais próximas, por isso uma grande parcela de nossa felicidade depende de como construímos e mantemos os nossos relacionamentos. No mesmo nível de importância está a dificuldade, a complexidade das pessoas naturalmente é a causa de tantos desentendimentos. Os desajustes no uso da inteligência emocional dificultam o convívio e promovem, não raras vezes, decepções e sofrimento.

Muitas pessoas me procuram dizendo que embora façam de tudo, não conseguem se entender com esse ou aquele familiar, amigo ou colega. Então eu pergunto: qualquer relacionamento é formado por duas pessoas, não tem algo de estranho em você “fazer tudo”? Essa é a primeira reflexão que provoco, penso que é a partir disso que podemos avaliar a situação de forma mais objetiva.

O que provoca satisfação é o relacionamento sadio, pautado no respeito mútuo e na vontade de se doar ao outro, então é preciso que haja uma via de mão dupla, ou seja, esse movimento precisa necessariamente acontecer com as duas pessoas envolvidas. Se apenas uma pessoa se doa ou se o desnível é muito grande então o relacionamento adoece. Desta forma não é difícil concluir que se a pessoa “faz tudo” ela não contribui para que o relacionamento dê certo.

Gosto de usar o parâmetro dos 50% que simboliza o papel de cada um em qualquer tipo de relacionamento, isso significa que a nossa responsabilidade se limita até a responsabilidade do outro. Não é possível construir um relacionamento sadio sozinho, o que podemos fazer é o melhor de nós para alcançarmos os 50% que estão em nossas mãos. A palavra de ordem dos bons relacionamentos é a reciprocidade, precisamos nos esforçar para cumprir o que nos toca na felicidade de um relacionamento, mas nunca ao que compete ao outro. Assim, quando um relacionamento falha, adoece ou termina o comprometimento é sempre de ambos os envolvidos.

Portanto, não se martirize tentando fazer que um relacionamento dê certo a qualquer custo, você não pode fazer isso sozinho. Dirija suas energias para dar o melhor de você naquilo que lhe compete; desenvolva a empatia que proporciona maior compreensão do outro, despendendo todo o esforço por fazer a sua parte na construção conjunta de um relacionamento saudável. Todavia aceite sem sofrimento se a melhor forma de se relacionar com alguém seja à distância física e/ou emocional.

Valorize-se e procure ficar perto de pessoas que lhe fazem bem, não medindo esforços de também fazer o melhor por elas. Isso é o que verdadeiramente importa.

 

Relacionamento – Foco nos 50%2016-04-11T20:05:27+00:00
4 04, 2016

Felicidade no casamento – Realidade inspiradora

2016-04-04T21:52:18+00:00

Por Suely Buriasco

suelyVivemos na época do instantâneo e essa velocidade, muitas vezes, acaba por influenciar os relacionamentos que começam de súbito e, não raras vezes, terminam da mesma forma. A explicação que surge comumente é: “não deu certo”. O que muitos parecem desconsiderar é que um relacionamento feliz não acontece simplesmente, é necessário despender tempo e esforço na sua edificação.

Sou uma pessoa que acredita no amor como alavanca de vida e tenho muitos exemplos que amparam essa minha crença. Muitos colho na vida, riquíssimas demonstrações de amor genuíno e pleno de sabedoria, outros em contato com amigos virtuais que pela afinidade de ideias parecem sempre muito próximos. Esse é o caso de uma pessoa que admiro muito por suas postagens elucidativas e equilibradas. Com a permissão do Sr. José Barbosa Leite copio aqui sua doce mensagem:

“O amor entre um Homem e uma Mulher, é a mais linda manifestação dos nossos melhores sentimentos. Quando fazemos amor com a mulher que amamos, pomos tudo quanto há de puro em nosso íntimo, no entrelaçamento dos corpos e dos espíritos unidos no mesmo êxtase. Por isso, entendo que amar não é desejar. Porque, após o sexo, com a satisfação dos sentidos, desaparece o desejo, mas o verdadeiro amor permanece na continuidade da meiguice, da doçura, do carinho e da parceria. O amor desafia o tempo, e as convenções humanas. É sempre compreensivo sem exigir nada de volta, renuncia a si mesmo, não se preocupa com a beleza externa nem com o viço da juventude, porque, o desejo situa-se neste nível de entendimento, muito acima do prazer meramente carnal. O verdadeiro amor sacrifica-se para que a luz da pessoa amada brilhe para sempre, o que faz com que para um Homem de oitenta anos, sua esposa também de oitenta anos, como em um passe de mágica brilhe em corpo, fisionomia e espírito como quando tinha vinte anos, na manifestação deste suave desejo, pois, nunca haverá necessidade de estimulantes químicos, quando a química do amor verdadeiro já aconteceu a muitos anos”.

A mensagem é acompanhada por uma foto tirada por ele mesmo do jardim da filha onde vemos duas cadeiras postadas lado à lado – Na foto, como na vida, Dê e José Carlos Leite esbanjam afeto e parceria. Ser feliz é apenas questão de prestar atenção na felicidade.

Sem mais!

Felicidade no casamento – Realidade inspiradora2016-04-04T21:52:18+00:00
28 03, 2016

Não suponha, pergunte

2016-03-28T14:48:00+00:00

Por Suely Buriasco

suely_frase “Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter… calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias”. Grande Clarice Lispector!

Julgamos pessoas e situações com base nas nossas próprias crenças e valores; não estamos acostumados a olhar para o outro incluindo o seu próprio contexto de vida. Grande parte das pessoas avaliam assim: pensam como eu? Estão certos. Discordam? Estão errados. E alguns vão ainda mais além classificando como: do bem e do mal. Também é preciso ter cautela em relação a outra consequência dos julgamentos que é tirar conclusões precipitadas, ou seja, julgar de forma distorcida o posicionamento alheio. Importante perceber que quase sempre as questões que geram os desentendimentos não são relativas ao certo e errado ou ao bem e ao mal; elas se referem única e simplesmente ao diferente e desconhecido.

Entramos em conflito sempre que nos deparamos com um conceito diferente do nosso e nos sentimos ameaçados. Então o instinto de defesa se aflora e temos necessidade não só de negar, mas de destruir literalmente o que nos parece oposto. Infelizmente, nem sempre as pessoas ficam apenas no campo da ideia e sentem necessidade de destruir quem a detém também. É assim que surgem muitas rivalidades que se transformam em inúmeras formas de violência.

Lamentavelmente, quando nos sentimos de alguma forma afetados nos tornamos seletivos e só absorvemos o que afirma a nossa indignação. Não ouvimos o outro, não questionamos suas razões, não observamos melhor seu posicionamento. Está errado e pronto, dai surgem os julgamentos e na falta do respeito, os insultos e desentendimentos. Então os relacionamentos se perdem, causando, no mínimo, sérias e doloridas decepções. O importante de conhecer esse comportamento comum é estar alerta contra ele.

Assim, algumas atitudes são fundamentais para a construção de relacionamentos saudáveis:

  • Desenvolver a empatia que aproxima e facilita todo tipo de relacionamento;
  • Respeitar e compreender o outro, mesmo não concordando com ele;
  • Aceitar que ninguém é dono da verdade;
  • Não supor sem constatar
  • Não concluir antes de questionar e checar o entendimento

O fato é que adoramos fazer afirmações, mas o que move os bons relacionamentos são as perguntas.

Não suponha, pergunte2016-03-28T14:48:00+00:00
15 03, 2016

O Brasil e as diversas óticas de seu povo

2016-03-15T18:17:16+00:00

Por Suely Buriasco

 respeitoA diversidade brasileira é rica em todos os sentidos, não poderia ser diferente em relação a forma como vê, encara e se manifesta diante de uma ideia ou situação. O conflito é natural entre seres humanos, o que não se justifica é a intransigência. Grandes sofrimentos existenciais estão correlacionados a problemas de relacionamento, por isso vale muito estar atento quanto ao próprio nível de tolerância.

Com as redes sociais esses entraves ficaram mais comuns, pois se tornou possível expressar publicamente o que se pensa, além de comentar o pensamento alheio. Nessa crise que nosso país enfrenta, muitas pessoas, com os ânimos exaltados, se acham no direito de criticar e banalizar o pensamento alheio. Não percebem o quanto estão prejudicando a si mesmas e a causa comum que se refere ao desejo de lutar por um país melhor. E, infelizmente, muita confusão ainda está por vir. Um grande ensinamento que podemos tirar disso é que quando a pessoa se envolve apaixonadamente em alguma questão, inflexibiliza possibilidades, mantêm uma ótica unilateral e isso só fomenta desentendimentos.

Nos comentários das últimas manifestações populares do dia treze de março não faltam exemplos apaixonados. Muitas pessoas manifestaram indignação diante de uma notícia em que políticos foram exaltados, mas não notaram a divulgação que esses mesmos políticos também foram hostilizados. Não me parece racional a grande polêmica por uma foto em que um casal leva a babá nas manifestações e a imprensa que todos movimentos acusam de ser contrária. E poderíamos citar muitos exemplos que demonstram as divergências criadas pela paixão de muitos e insufladas pelos que tem algum interesse nisso.

A visão unilateral é sempre tendenciosa e busca comprovar os próprios sentimentos, não observa outras possibilidades como a de que, mesmo lutando por uma causa afim, as pessoas pensam e reagem de maneira diferente. Aqueles que se envolvem emocionalmente por uma ideia tendem a generalizar tudo à favor do que acreditam e acabam criando sérios problemas de relacionamento. Isso é, no mínimo, lamentável, afinal, não é racional desfazer amizades, criar embaraços na família, no trabalho ou em qualquer ambiente por conta de não aceitar que existem outras formas de pensamento e que expressá-las com respeito e educação é um direito de todos.

Vale refletir e, se preciso, mudar de posicionamento, não necessariamente em relação ao que crê, mas em como crê e na forma como lida com crenças diferentes. O respeito é fundamental em qualquer tipo de relacionamento e vivenciá-lo é permitir ao outro o que exige para si mesmo.

O Brasil e as diversas óticas de seu povo2016-03-15T18:17:16+00:00
7 03, 2016

Mulher – Construa o seu futuro

2016-03-07T21:37:23+00:00

Por Suely Buriasco

suelyComemorar o dia Internacional da Mulher é homenagear grandes figuras do passado responsáveis pelos avanços femininos que presenciamos hoje e, ao mesmo tempo, nos lembrar da responsabilidade de prepararmos um futuro melhor para as novas gerações. Não se trata de dedicar apenas um dia a essa causa, mas de ter um dia que represente os nossos esforços nesse sentido.

Ao começar a escrever esse texto me veio à mente as mulheres que, muitas vezes, são discriminadas por optar em dar prioridade ao cuidado do lar e família. Nossa luta é pelo fim da discriminação entre os sexos, mas infelizmente também as mulheres se julgam entre si. É preciso tomar cuidado ao correlacionar os avanços femininos à realização profissional para não incorrer no erro de condenar mulheres modernas, bem informadas, representantes desses avanços que, por opção, preferem dedicar-se somente à família. Se dessa forma elas encontram satisfação, não há o que se discutir, pois tem a ver unicamente com a maneira particular de cada uma entender seu papel na vida.

Também as mulheres que alcançam sucesso profissional não estão livres das censuras, são julgadas porque precisam se dedicar ao trabalho e acabam minimizando a atenção para o lado pessoal. Mais difícil do que conciliar a vida pessoal e a profissional é lidar com esse tipo de preconceito social. Tanto é assim que o número de mulheres realizadas profissionalmente com problemas de relacionamento pessoal tem crescido muito. O pior é que muitas parecem desistir e, insatisfeitas, passam a viver intensamente apenas o seu lado profissional.

Essa é uma problemática nova no universo feminino e, até certo ponto, pode provocar alguma confusão. Bons relacionamentos são construídos a partir do trabalho de autoconhecimento que origina escolhas estruturadas na própria vontade. Vejo muitas mulheres de sucesso profissional com baixa autoestima, totalmente descrentes em relação ao amor, vivenciando graves conflitos em seus relacionamentos amorosos, com os filhos e familiares. É como se suas habilidades estivessem todas direcionadas para a profissão e em alguns casos parece ser assim mesmo. Gosto muito de indicar o filme “Um Senhor Estagiário” com Robert De Niro por provocar algumas reflexões pertinentes a esse tema.

O fato é que uma vida saudável implica em se sentir satisfeita consigo mesmo e esse, a meu ver, deve ser o foco de toda mulher. Entendo que andamos rápido em relação à nossa realização profissional, mesmo que muito ainda precisa ser feito para alcançarmos o reconhecimento que merecemos. Entretanto, estamos com grande dificuldade em harmonizar nossos papeis como profissionais, esposas, mães, filhas…

Para tanto há que se buscar auto-realização e equilíbrio e esse é o grande desafio da mulher na atualidade, visando a construção de um futuro mais feliz.

Mulher – Construa o seu futuro2016-03-07T21:37:23+00:00
24 02, 2016

A Arte de Recomeçar

2016-02-24T14:25:13+00:00

Por Suely Buriasco

frase_suelyDesilusões amorosas são causa de grande sofrimento, afinal todo relacionamento amoroso é construído aos poucos tendo por base um ideal a dois, uma troca mútua. Quando um dos dois rompe esse pacto provoca no outro um profundo sentimento de decepção e frustração. Esse trauma pode fazer com que a pessoa sinta medo de entregar-se a um novo relacionamento, tornando-se alguém incrédulo no amor. Por isso, quanto antes a pessoa superar esse sentimento melhor; afinal não se pode generalizar seres humanos e suas relações.

Em nosso cotidiano não é difícil conhecer alguém que depois de sofrer uma grande desilusão amorosa passou a se esquivar de novos relacionamento. Eu escuto muitas pessoas, principalmente mulheres, dizerem que só querem “tirar onda”, mas compromisso sério novamente “nunca mais”. Basta conversar um pouco para saber que essas pessoas foram muito machucadas no passado e carregam agora o temor de passar pela mesma coisa.

Machado de Assis ensina um passo a passo muito interessante: “Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito“. Para livrar-se desse trauma é preciso renovar-se e colocar-se ainda mais forte e resoluto na vida. Por isso o perdão é fundamental para livrar-se do ressentimento e superar o passado, deixando de sofrer pelo que já aconteceu e não pode mais ser mudado. Iniciar um novo relacionamento, sem renovar-se inicialmente é incorrer em grave erro. É preciso que haja espaço para o novo amor.

Para tanto é imprescindível melhorar a autoestima, cuidar de si mesmo, não apenas na aparência, mas, sobretudo, interiormente. Gostar de si mesmo é agir de conformidade com as próprias concepções, é ser seguro e ter certeza das próprias potencialidades. Com essa visão ampliada da sua autoimagem é possível estabelecer os próprios limites e então definir o que quer ou não. O autoconhecimento é fundamental para a superação da perda de um amor e o início de uma nova vida.

Recomeçar é uma arte indispensável para qualquer pessoa que queira realmente viver uma vida plena. Superar traumas é o caminho para encontrar a si mesmo, abrindo maiores possibilidades.

 

 

A Arte de Recomeçar2016-02-24T14:25:13+00:00
15 02, 2016

Saber ser feliz é preciso

2016-02-15T13:35:27+00:00

Por Suely Buriasco

Naked athleteClaro que o importante é ser feliz! Dar o melhor de nós para viver de forma plena e intensa os bons sentimentos junto com os nossos afetos é o que dá sentido para a vida. Tudo à favor em querer ser feliz, em cultivar momentos que nos sublime a alma, junto com os eleitos de nosso coração, mas o que percebemos é que, muitas vezes, não agimos de forma coerente ao resultado que buscamos.

O verso de Vicente de Carvalho provoca profunda reflexão ao se referir a felicidade: “Existe, sim: mas nós não a alcançamos. Porque está sempre apenas onde a pomos. E nunca a pomos onde nós estamos”. O fato é que somos os construtores de nossa vida e assim os responsáveis por fazê-la mais agradável e feliz. Quando trazemos para nós essa responsabilidade as possibilidades se ampliam e transformamos dificuldades em desafios.

Atualmente parecemos viver uma ditadura pela felicidade, as pessoas querem ser feliz a qualquer preço e dessa forma acabam se sentindo cada vez mais insatisfeitas, vazias, inúteis. As redes sociais contribuem para a relevância da aparência, do mostrar o que não se é e o que não se tem. Essa concorrência causa danos emocionais intensos e transforma pessoas em escravos de um sentimento que deveria trazer paz, tranquilidade. Tamanha inversão da felicidade “a qualquer preço” pode provocar tudo, menos real satisfação.

Felicidade é sentimento, tem a ver com o nosso mundo interior, nossas aquisições espirituais e realizações pessoais. Ninguém pode ser feliz sem, inicialmente, amar a si mesmo e autoestima vai muito além de aparências. Muitas pessoas bonitas, famosas e de boa condição financeira, que fazem lindas viagens e divulgam o quanto suas vidas são maravilhosas, na verdade possuem a alma dorida por difíceis situações ocultas. Felicidade não se aparenta, por si só ela se expande, porque quem é realmente feliz se preocupa em inspirar esse sentimento para mais pessoas.

E, demais a mais, felicidade não é um estado de humor contínuo; essa busca desenfreada beira a insanidade. Todos temos nossas dificuldades, perdas irreparáveis que nos causam dissabor e tristeza. Você pode ter um bom dia, chegar em casa feliz e se deparar com uma notícia que lhe cause tristeza, mesmo não atingindo diretamente você. Além de nossas próprias dificuldades, difícil não nos sensibilizarmos com a dor alheia. O fato é que ninguém é totalmente feliz o tempo todo.

Nossa busca pela felicidade precisa ser serena, pautada na conscientização de que satisfação genuína é um trabalho árduo, que exige dedicação, resiliência e grande força de vontade. Ser feliz não é uma tarefa fácil, pois é o resultado de outras aquisições, tais como: tolerância, aceitação, paciência, coragem, fé e gratidão.

Parafraseando o poeta: Felicidade existe sim, desde que desenvolvida em nós mesmos e expandida para os nossos relacionamentos.

 

 

Saber ser feliz é preciso2016-02-15T13:35:27+00:00
10 02, 2016

Viver é Inadiável

2016-02-10T13:58:03+00:00

Por Suely Buriasco

Refletindo sobre o texto do inesquecível Fernando Sabino: “De tudo ficam três coisas: A certeza de que sempre estamos começando; a certeza de que temos que continuar e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar”; encontramos um eficiente meio de não só levar a vida, como viver literalmente.

Quando estamos certos de que somos sempre iniciantes entendemos que o nosso desenvolvimento é um processo contínuo e que sendo assim, aprendizes eternos, sempre há tempo para transformarmos aspectos importantes em nossas vidas. Tudo na natureza é dinâmico, ninguém é estático a ponto de não mudar, portanto, é preciso compreender que essa mudança é um trabalho árduo que tem que ser desenvolvido por cada um, visando o coletivo. Estamos sempre começando, independente da idade ou das experiências que tenhamos, porque em seu curso a vida nos ensina a descobrir sempre novas e mais eficientes soluções.

Então é preciso continuar, manter-nos na luta por nós mesmos e por nossos semelhantes. Seguir em frente mesmo que se eleve diante de nós montanhas de dificuldades, porque é assim que descobriremos meios de transpor todos os obstáculos. Isso é crescimento! Não podemos simplesmente nos ater diante de algo que interrompa o nosso caminho; é preciso agir, seguir, tomar as rédeas de nosso próprio caminhar. Ao cairmos, levantar; ao tropeçarmos, reequilibrar; ao sofrermos, aprender!

Não pode haver temor para aquele que acredita nas próprias potencialidades; o medo se desfaz diante da força. Nisso se apóia o caminhante digno que sabe fazer “Do medo uma escada” elevando-se das mesquinharias do mundo; “Do sonho uma ponte” que o leve a descobrir novas e surpreendentes realizações; “Da procura um encontro” que o estimule a continuar incessantemente a sua busca.

E enfim, “a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar” é o impulso glorioso, a alavanca poderosa que nos faz ter pressa em acertar o caminho. Não a pressa que gera a ansiedade, mas aquela que visa à velocidade na obtenção de todo o bem que se pode ter na vida. Quando almejamos algo com muita convicção e real apreço nos empenhamos sem descanso inútil na sua aquisição, porque entendemos que nosso tempo na vida é precioso e viver é inadiável.

 

Viver é Inadiável2016-02-10T13:58:03+00:00
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