*Por Suely Buriasco
Pode-se discutir a forma como cada mulher a desenvolve, mas é inquestionável que a maternidade é uma missão de proporções intensas e fundamentais para a sociedade.
A dependência do ser humano ao nascer apregoa a mãe a grande responsabilidade pela integridade física da criança e, conforme seu crescimento, também a obrigação de cuidar do seu desenvolvimento moral. E quando digo mãe refiro-me a mulher cuja dedicação extremada lhe dá por direito o título, mesmo não sendo a que gerou a criança. Com a evolução dos conceitos sociais, onde percebemos uma nova postura do pai que passa a estar cada vez mais presente na educação dos filhos, a missão materna tende a ser dividida com a paterna. Mas, ainda hoje, nos ombros da mãe é que se depositam os maiores deveres junto aos filhos.
A missão materna não é, definitivamente, uma tarefa de fácil execução! São desafios constantes e ininterruptos que traduzem o valor das mulheres que, mesmo assumindo outros papéis relevantes, mantêm-se fieis e dedicadas à sua maior missão: a de embalar no colo e na vida seus rebentos tão amados. Muito além da visão romântica na qual “padecem no paraíso”, mães são mulheres que se reforçam e superam a cada dia suas deficiências humanas com o objetivo de ser e dar aos filhos o melhor de si mesmas. Mães transformam dificuldades em amor e por isso são capazes de extrema doação. São efetivamente mulheres de garra, que lutam, enfrentam e vencem obstáculos muitas vezes imensos na ventura de proporcionar alegria e bem estar aos seus filhos. São, comumente, verdadeiros ícones de amor e compreensão!
Nesse mundo onde ainda são tão duramente cobradas, muitas até desvalorizadas e descredenciadas pelos próprios filhos que não as identificam como seres humanos comuns, falíveis e imperfeitos, não podemos jamais deixar de lembrar as dificuldades que enfrentam. Mãe, independente de ser a que se idealiza, merece sempre ser reverenciada pelo empenho em consumar a existência dos filhos. Mulheres que honram a própria vida na missão materna e ainda as que não reconheceram a beleza da maternidade; sejam pequenos ou grandes os seus esforços, merecem sempre gratidão e afeto. Mãe não se julga e muito menos se condena!
Que ao comemorar o dia em que se intitula “das mães” possamos lembrar a importância dessa mulher, manifestando gratidão não só nesse, como em todos os dias de nossas vidas.
Mães, grandes missionárias da luz no mundo!