Sobre tantas e tamanhas contradições humanas
admin2024-09-12T01:56:39+00:00A reflexão sobre o 11 de setembro e seus desdobramentos toca profundamente nas contradições humanas. Naquele dia, vimos o ápice da brutalidade, quando seres humanos se lançaram à morte para matar seus semelhantes. É um símbolo do quanto a violência, o ódio e o fanatismo podem corroer a alma e desfigurar o valor da vida.
Este evento, junto com as guerras que continuam devastando nações, num grito de desesperança e incredulidade. As queimadas provocadas pela ganância, irresponsabilidade e maldade do homem que fere seu próprio habitat sem medo, nem piedade. Rivalidades fraternais que dividem famílias, irmãos que perdem a noção dos verdadeiros bens que deveriam uni-los e se lançam uns contra os outros. São esses quadros que refletem uma face sombria da humanidade. A ganância, o desejo desmedido de poder e riqueza, leva ao sofrimento coletivo e ao colapso de valores essenciais como empatia e solidariedade.
Difícil não nos abater diante da magnitude do mal que ainda reina desafiando nossa vontade de transformar, de lutar por um mundo mais pacífico. E, muitas vezes, tudo acontece tão próximo, na nossa própria vida, entre os que mais amamos, na nossa própria família. Decepções, desilusões, injustiças, ingratidão. Somos continuamente provados em nossas mais profundas crenças.
No entanto, em meio a tanta destruição e desânimo, surge a necessidade de lembrar que não podemos perder o ânimo. Há um espaço para a reconstrução, para o reerguimento da esperança. Cada tragédia revela também histórias de coragem, compaixão e resiliência. É nesses momentos que se revela a força da humanidade para se regenerar. A bondade, mesmo em tempos sombrios, é uma centelha que nunca se apaga.
O que precisamos é reforçar o compromisso com o bem, buscar conexões genuínas e lembrar que, por mais que o mal pareça prevalecer em certos momentos, há sempre espaço para o amor, para a compaixão e para a renovação. Não perder o ânimo é um ato de resistência e fé.