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Arquivos Mensais: julho 2011

29 07, 2011

Dependência Química – Existe tratamento involuntário?

2011-07-29T17:23:14+00:00

Por Suely Buriasco

Independente do motivo da morte da cantora Amy Winehouse, o fato é que ela era viciada em drogas e esse vício tem ceifado muitas vidas jovens e promissoras, anônimas, mas não menos importantes. No entanto, ao envolver uma personalidade pública e famosa, claro que a repercussão se avoluma.
O que levaria uma jovem e bonita mulher, com fama e sucesso garantidos, vida financeira tranquila, a percorrer os caminhos tortuosos dos vícios? Será que os pais poderiam ter feito algo mais efetivo no sentido de libertá-la? Difícil opinar num caso específico sem que se tenha profundo conhecimento das vidas envolvidas. Penso que Amy Winehouse deixará mais perguntas do que respostas.
De forma geral, os pais dos viciados parecem ser muito cobrados pela sociedade e até por eles mesmos. Seria possível tratar o viciado mesmo sem a aquiescência deles? Essa é uma questão complexa. Os jovens costumam rebelar-se contra as clássicas psicoterapias, mas quando usam drogas as resistências pioram e acabam criando verdadeiras batalhas em casa para não ir às consultas. Também é fato que com o agravamento do vício acabam perdendo a noção de afeto, dificultando muito o entrosamento entre pais e filhos no sentido de buscarem ajuda profissional. Muitos acreditam que tendo o viciado comprometido o seu poder de discernimento o tratamento involuntário passa a ser uma necessidade. Entretanto a questão é muito polêmica, pois, especialistas afirmam que o sucesso de qualquer tipo de tratamento para uma dependência química passa, em grande parte, pela vontade do usuário de se manter afastado da droga.
O que não deixa dúvida é que a família deve estar ao lado do usuário, pois seu apoio é fundamental, sem se submeter, entretanto, a chantagens e tampouco submetê-lo a pressões indevidas e ameaças infundadas. A firmeza e coerência de atitudes dos familiares são essenciais, mesmo não existindo uma fórmula que se possa oferecer para um usuário ou para a família.
Amy Winehouse teve várias passagens infrutíferas em clínicas de reabilitação, morreu sem conseguir se livrar do mostro que a perseguia. Ao transformarem Amy em mito, o que se espera é que seja evidenciado o seu sofrimento diante do vício que marcou sua vida e carreira. Que seja lembrada por seu indiscutível talento, mas também pela forma dolorosa que o conduziu. Afinal, que Amy seja para os fãs o exemplo do quanto os vícios são capazes de aniquilar vidas sem dó nem piedade.

 

 

Dependência Química – Existe tratamento involuntário?2011-07-29T17:23:14+00:00
15 07, 2011

Depoimento Uma Fênix em Praga

2011-07-15T14:30:00+00:00

“Tenha certeza que falo com a maior sinceridade. Gostei muito do seu romance! Ele me pegou de jeito, a partir do capítulo V e eu não o larguei mais até o final. A trama é muito boa, a armação dramática quase impecável. Os persongens se expõem na medida certa. Sinto muita verdade nele”.

Tony Sousa – Escritor, ator e diretor de cinema

www.tonydesousa.com.br



Depoimento Uma Fênix em Praga2011-07-15T14:30:00+00:00
15 07, 2011

Conflitos familiares no casamento

2011-07-15T13:18:49+00:00

Assista a entrevista de Suely Buriasco para o programa Espaço Vida, da Paulinas TV, onde ela fala sobre os conflitos familiares no casamento.
Clique na imagem abaixo e vá direto para o site. A participação de Suely Buriasco é no segundo e terceiro bloco.

Conflitos familiares no casamento2011-07-15T13:18:49+00:00
12 07, 2011

A amizade entre pai e filho

2011-07-12T15:04:01+00:00

* Por Suely Buriasco

A participação de Casagrande em um quadro no programa do Faustão comoveu o público e levantou várias reflexões. A primeira, sem dúvida, em relação à ação devastadora das drogas na vida das pessoas e de seus familiares. Mas também chamou muita atenção o conflito que o ex-jogador e comentarista esportivo da Rede Globo vive com seu filho caçula.
Symon Casagrande considera-se traído por não ter ficado sabendo antes do problema do pai e “porque o meu pai, o meu melhor amigo, fez uma coisa que ele sempre disse para eu não fazer”.
O sentimento de Symon, infelizmente, está presente na vida de muitos jovens que se afligem diante da decepção com a figura paterna. A constatação que o pai é um ser humano capaz de mentir, de errar e mesmo de tomar atitudes que dizia condenar pode ser um choque de graves consequências para a vida do jovem. A amizade pressupõe confiança, ao ver essa aliança quebrada o filho tem a sensação da traição e é então que se afasta envolto em mágoas profundas. Se nada for feito a respeito o conflito pode tomar proporções gigantescas na vida dos dois. O pai tende a desenvolver grande sentimento de culpa que o impedirá de qualquer realização satisfatória e o filho pode ter sua individualidade influenciada pelo ato que condenou, além de envolver-se também com a culpa por condenar o próprio pai. É por isso que, muitas vezes o filho, ao se tornar adulto, ou toma aversão pelo ato do pai ou acaba por repetí-lo. A situação é extremamente complicada e merece muita atenção!
Como é natural que os filhos a princípio considerem o pai como um “super-herói” é sempre recomendável que ele se mostre humano, falando e se desculpando por suas falhas. Assim, além de criar laços verdadeiros, ainda prepara o filho para o momento no qual passará a enxergá-lo como ser falível. O importante é que o pai não assuma a idealização do filho, demonstrando ser o que não é ou fazendo discursos moralistas que não condigam com o seu proceder.  Pais que agem dessa forma candidatam-se ao grande sofrimento de enxergar a decepção nos olhos e nas atitudes hostis de seus filhos!
Mas diante do conflito já estabelecido como no caso que elucidamos acima, a busca de reconstruir a relação deve ser persistente e contínua. Uma conversa madura entre pai e filho na qual se abstenham das mágoas no intuito de ouvir com compreensão um ao outro, pode ser o início do caminho no sentido do entendimento. Nesse momento é recomendável ao pai abrir seu coração sem medo de demonstrar o ser humano falível que é, mas que não o impede de amar o filho com grande intensidade. Ao sentir-se amado e tratado como amigo, também o filho será impelido a desarmar a alma e expor seus sentimentos. A força do amor é capaz de romper qualquer barreira! Depois disso há que se empenhar com dedicação e carinho na busca de reaproximação, desenvolvendo o perdão diante da visão madura de que as pessoas não são como gostaríamos que fossem, mas que ainda assim vale muito à pena estar com elas.
Desenvolver e manter a amizade entre pai e filho é buscar a conquista da confiança necessária de forma que a verdade seja bilateral, a sinceridade seja a vertente e o amor seja o grande objetivo.

A amizade entre pai e filho2011-07-12T15:04:01+00:00
12 07, 2011

No dia 20 de um livro nacional de presente

2011-07-12T14:52:54+00:00

A escritora Suely Buriasco está participando da campanha iniciada pelo escritor e crítico de cinema, Ademir Pascale, que incentiva a venda de livros nacionais com desconto no dia 20 de julho.
Até esse dia o livro Uma Fênix em Praga será vendido com um preço promocional. De R$ 29,90  por R$ 24,90. Os interessados devem enviar um email para suelyburiasco@uol.com.br.
Mais informações sobre a campanha e para conhecer outros participantes visite o site: http://odesejodelilith.blogspot.com/2011/07/no-dia-20-de-um-livro-nacional-de.html

No dia 20 de um livro nacional de presente2011-07-12T14:52:54+00:00
5 07, 2011

Suely Buriasco na revista Caras

2011-07-05T18:35:55+00:00

A entrevista que Suely Buriasco deu ao programa Espaço Vida, da Paulinas TV ganho destaque na agenda de eventos da revista Caras.

Suely Buriasco na revista Caras2011-07-05T18:35:55+00:00
1 07, 2011

A primeira vez dos filhos

2011-07-01T14:52:53+00:00

Suely Buriasco fala sobre a importancia do diálogo franco e aberto entre pais e filhos.
Clique na imagem para ler a matéria completa.

A primeira vez dos filhos2011-07-01T14:52:53+00:00
1 07, 2011

Por que pessoas ciumentas perdem o autocontrole?

2011-07-01T14:51:49+00:00

Suely Buriasco fala como a insegurança do cíume pode acabar prejudicando os relacionamentos amorosos.

Para ler a matéria completa clique na imagem.

Por que pessoas ciumentas perdem o autocontrole?2011-07-01T14:51:49+00:00
1 07, 2011

Filho Gay…Sim

2011-07-01T13:58:56+00:00

Por Suely Buriasco

O homossexualismo e todos os conceitos que englobam o tema são antigos, causando sempre muita polêmica. Entretanto, a decisão do STJ – Supremo Tribunal Federal – que reconhece casais homossexuais como uniões estáveis levantou novas discussões.
A novela “Insensato Coração” tem inspirado interessantes reflexões sobre todo o preconceito que ainda envolve o homossexualismo. A personagem Sueli (Louise Cardoso) é uma mulher alegre e despojada, dona de um quiosque que se tornou ponto de encontro de gays na praia, tem toda aparência de uma pessoa despida de preconceitos.  No entanto, no desenrolar do drama, seu filho Eduardo (Rodrigo Andrade) descobre-se apaixonado por Hugo (Marcos Damigo) o que provoca grande transformação na imagem da personagem Sueli, que mostra a sua revolta pronunciando a frase: “Filho gay, não!” e é acusada de homofóbica por Hugo. Mais uma vez, a ficção retrata a realidade.
Muitos pais passam por grande sofrimento desde o momento que desconfiam da homossexualidade de um filho ou filha. Mesmo os mais abertos, considerados modernos, chocam-se quanto à possibilidade de viver essa realidade na própria família. Muitos até aceitam bem, mas apenas por não verem outra opção, pois, dificilmente um pai deseja ter um filho gay.
Isso parece facilmente explicável já que, de forma geral, pais procuram proteger seus filhos contra qualquer reação negativa do mundo em que vivem. O que se observa é que, com preconceito ou não, a descoberta do homossexualismo é sempre motivo de grande conflito nas famílias.
Reagir com violência e agressividade é o caminho mais curto para cavar grande abismo nos relacionamentos familiares. Portanto, todo cuidado é importante tanto para os pais como para os filhos que enfrentam essa situação. A medida certa para um entendimento é invariavelmente o respeito e o bom senso de ambas as partes. Em casos delicados como esse, o bom é que pais e filhos se preparem para uma conversa franca, evitando falar de ímpeto.
Os pais devem avaliar o sofrimento que seu filho (a) está passando ao enfrentar essa realidade, buscando conceber suas idéias. Também o filho (a) precisa compreender a relutância dos pais em aceitar a mesma realidade. Munidos de muito amor e respeito sempre será possível dialogar e chegar num entendimento no qual uns não queiram mudar os outros, mas basicamente compreender uns aos outros. Também se pode pensar em acordos nos quais sejam fixados alguns códigos de conduta, principalmente se moram juntos. Por exemplo: os pais mesmo buscando compreender o direcionamento sexual do (a) filho (a), podem pedir para que esse não traga o namorado (a) em casa, pelo menos de imediato. Acordos pré-estabelecidos podem evitar conflitos e promover maior harmonia.
Penso que o mais importante não seja a direção sexual dos filhos, mas a orientação segura dos pais transmitida com respeito e afeto. Afinal, independente da sexualidade de cada um, tanto sofrimento ligado à promiscuidade, doenças, gravidez indesejada entre outros, poderiam ser evitados com a proximidade entre pais e filhos. O grande sentido da família é a busca de harmonização que só é possível quando movida por forte sentimento de amor e respeito.
Homo ou heterossexuais; filhos são sempre filhos e sempre valerá à pena compreendê-los e orientá-los!

Filho Gay…Sim2011-07-01T13:58:56+00:00
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