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Arquivos Mensais: junho 2015

24 06, 2015

Desista de mudar o outro, mude suas atitudes

2015-06-24T18:09:10+00:00

Por Suely Buriasco

 Naked athleteUma mãe me manda um e-mail desesperado, diz que é divorciada e vive só, não pode conviver com os dois filhos; o mais velho é casado e a nora não deixa que ele a procure e o mais novo vive com o pai que o proíbe de visitá-la. Eu lhe respondo:

De forma geral posso dizer que você não pode mudar os outros, então seria interessante analisar o que pode ser mudado em você para que o seu relacionamento com os filhos mude. Pense em estratégias que possam fazer seus filhos se aproximarem de você. Deixe de procurar culpados e opere as mudanças que você pode fazer, ou seja, em você mesmo.

Ela agradeceu minha atenção, mas disse que não adiantava fazer nada.

Esse é só um exemplo entre muitos. Quando o ponto é reconhecer as próprias responsabilidades diante dos conflitos, algumas pessoas tendem a negar como se não houvesse nada a ser feito. É o tão famoso “não adianta”, para ocultar o receio e mesmo a falta de vontade para abordar outras possibilidades, até porque isso significa assumir o que lhe cabe na situação, já que ninguém entra em conflito sozinho.

Mas o fato é que você não pode mudar os outros, não pode fazer com que eles entendam as situações conforme o seu próprio entendimento, muito menos exigir que eles tomem qualquer medida que, a seu ver, resolveria o problema. Entretanto, você pode fazer muito pelo seu relacionamento com as pessoas, desde que assuma seus próprios erros e enganos, que respeite a maneira do outro ser e se manifestar e, finalmente, que se desfaça do orgulho exacerbado. Enquanto manter inflexível a sua posição, não admitindo outras formas de pensar e agir, você vai sofrer a ausência das pessoas que ama e a solidão dos intolerantes.

Não vale à pena sofrer e negar o sofrimento não livra você dele; a vida nos dá muitas oportunidades felizes, mas a maior delas é, sem dúvida, conviver com nossos afetos. Problemas nos relacionamentos são comuns e devem ser solucionados o quanto antes, para que as mágoas não causem ainda mais dor.

Portanto diante de conflitos no relacionamento deixe de gastar energia procurando culpados, julgando e condenando as pessoas. Pare de sofrer, foque no que você pode fazer e mude as suas atitudes. Afinal, você não precisa concordar com o outro ou agir da forma que ele quer; você só precisa respeitá-lo.

Pense: se você fizer a sua parte, no mínimo, a metade da questão já estará resolvida. É uma boa porcentagem, não acha?

Desista de mudar o outro, mude suas atitudes2015-06-24T18:09:10+00:00
17 06, 2015

O Espírito de Equipe e os Resultados

2015-06-18T13:52:32+00:00

Naked athletePor Suely Buriasco
Saber trabalhar em equipe é um requisito básico para a contratação em empresas que estão conectadas com os avanços atuais e, portanto, já entenderam que é nesse funcionamento que se iniciam os resultados. Amplia-se cada vez mais a concepção de que equipe é muito mais do que pessoas reunidas, cada qual com suas funções, para a execução de um projeto.

Para que os resultados sejam positivos, há que se implantar o espírito de equipe que pode ser genericamente encarado como “um por todos e todos por um”. Digo genericamente, porque tudo o que se refere ao ser humano é único e particularmente complexo. Quando sou chamada a fazer treinamento em uma empresa, o primeiro passo é compreender a dinâmica de cada colaborador no funcionamento da equipe, só à partir disso posso elaborar um projeto de trabalho que tenha eficácia garantida para aquela equipe determinada. Dessa forma é possível desenvolver um processo que leve os membros a entender as vantagens de um mandamento básico para a equipe: “Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos”.

Mas falar apenas não basta; a mediação corporativa, de forma dinâmica e sistemática, direciona os colaboradores para o entendimento das vantagens que podem angariar ao envolver-se no espírito de equipe. Quando eles compreendem que tudo fica mais fácil quando a colaboração substitui a competição, a transformação acontece. Por isso não há como impor o espírito de equipe, cobrando resultados à partir de uma união que não existe efetivamente.

É preciso que se considere que equipes são formadas por seres humanos e, portanto, o lado pessoal de cada um é relevante. Para manter uma equipe coesa é fundamental que os colaboradores aprendam a lidar com suas diferenças, indisposições e discordâncias. Uma visão importante é a de que conflitos fazem parte dos relacionamentos humanos e, portanto, para garantir melhor performance da equipe o melhor é sempre buscar o consenso.

Quando existe o espírito de equipe os acordos passam a ser uma constante, pois todos percebem o ganho para si próprios e para o projeto em comum. As diferenças passam a ser encaradas como possibilidades e, dessa forma são muito bem vindas para compor um todo. É assim que os resultados se tornam cada vez mais positivos para todos; a empresa aumenta os seus rendimentos e os colaboradores trabalham motivados pela satisfação de se verem integrados e valorizados em todo esse processo.

O Espírito de Equipe e os Resultados2015-06-18T13:52:32+00:00
15 06, 2015

Assédio Sexual no Trabalho

2015-06-15T17:27:58+00:00

Uma pesquisa realizada recentemente pelo site Vagas.com e publicada com exclusividade pela BBC Brasil revelou que dos 4.975 mil profissionais de todas as regiões do país ouvidos no fim de maio, 52% disseram ter sido vítimas de assédio sexual ou moral. E, entre quem não passou por esta situação, 34% já presenciaram algum episódio de abuso. (pesquisa http://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2015/06/15/enquete-mostra-dados-sobre-assedio-no-trabalho-veja-casos.htm)
No Deixa Disso da semana passada a mediadora de conflitos, Suely Buriasco, falou justamente sobre esse assunto, com dicas de como o assediado deve agir nesses casos.

Assédio Sexual no Trabalho2015-06-15T17:27:58+00:00
12 06, 2015

Relacionamento na era digital

2015-06-12T14:41:44+00:00

Por Suely Buriasco

A postagem de uma adolescente numa rede social me intrigou: “Eu já nem fico mais, agora eu quero mesmo que o amor flua”. Tive que pedir ajuda a outra adolescente para saber que agora muitos estão aderindo ao “fluir” que corresponde a uma relação ainda mais efêmera do que o “ficar”. Isso me inspirou algumas reflexões:

Ausência de compromisso

A tônica que move os relacionamentos tidos como atuais ou modernos parece mesmo ser a ausência de um significado que promova maior envolvimento, principalmente em nossos jovens. A busca por um parceiro(a) nem de longe equivale a um engajamento, aliás isso é o que eles dizem não querer. Parece claro que qualquer correlação com o pavor da rejeição não é mera coincidência, funciona assim: “se eu não me comprometo, também não corro o risco de ser rejeitado”.

Relacionamentos digitais

O que interessa mesmo é o relacionamento digital, a troca de mensagens nas redes sociais, os inúmeros aplicativos, os encontros virtuais que até podem dar origem a encontros físicos, desde que não se prolonguem à ponto de atrapalhar o tempo conectados. Uma pesquisa realizada recentemente nos EUA e publicada na revista “Archives of Sexual Behavior“, dá conta de que o jovem hoje faz menos sexo do que a geração de seus pais; isso num momento em que a sexualidade está muito mais liberada.  O grande lance agora são as trocas de mensagens na internet que precisam ser instantâneas e imediatas de qualquer lugar e a qualquer hora.

O comportamento adulto

Essa nova forma de expressão da sensualidade está atingindo também a muitos adultos que buscam desfazer-se de suas frustrações românticas. Mas é preciso que se atentam ao fato de que cabe a eles a orientação dos mais jovens, principalmente aos de suas responsabilidades e, não há como negar que qualquer realização, seja pessoal, amorosa ou profissional exige comprometimento, primeiro consigo mesmo e depois com os outros.

Por fim há de se esclarecer que o amor e sequer a paixão “fica”, muito menos “flui”. A paixão aproxima de forma a despertar o desejo de se envolver e o amor é esse envolvimento que se edifica continuamente. Não existe paixão, muito menos amor onde não haja algum tipo de engajamento. Não se pode prever ao certo as consequências desse comportamento, mas é fato que não há sentido algum em uma vida sem compromisso.

Isso é, realmente, preocupante!

 

 

 

Relacionamento na era digital2015-06-12T14:41:44+00:00
2 06, 2015

Preste atenção nas pessoas vitoriosas

2015-06-02T17:40:37+00:00

Por Suely Buriasco

Eu já havia assistido palestras de José Luiz Tejon em DVD e sempre fui grande admiradora, mas nada comparável com a experiência de escutá-lo pessoalmente sobre o tema “A Grande Virada | Regras de Ouro da Superação”. Com certeza, prestar atenção em pessoas capazes de iluminar nosso caminho nos inspira a buscar maior sentido na própria vida.

A história de superação de Tejon e, mais ainda, a forma como ele a conta é emocionante. Ele sinceramente não considera que ter o corpo queimado e o rosto desfigurado aos quatro anos de idade ou ter passado anos em tratamento seja uma tragédia irremediável.

São palavras suas: “Saiba, que quanto maior for o sofrimento ou a gravidade da situação infeliz que está vivendo, maior é a energia que você acumula para romper com o sofrimento e maior é a força para realizar seu sonho legítimo. Desde que, é claro, você deseje isso”.

Tejon não escolheu ser vítima, muito pelo contrário, usou sua história para alavancar a própria vida, sempre muito grato, soube aproveitar os ensinamentos dos pais adotivos que lhe inspiraram coragem e perseverança no enfrentamento dos reveses da vida. Mas, ele conseguiu muito mais que isso: hoje inspira muitas pessoas a fazer de suas dificuldades alavancas de evolução pessoal e profissional.

Suas palavras fazem eco em nossas mentes nos levando a pensar em nossas próprias dificuldades e como precisamos lidar com elas pelo desejo de superá-las. Como ele mesmo exemplifica não é preciso ter o corpo queimado para aprender a lidar com as diferenças e a dor, afinal todos temos nossas próprias tragédias pessoas. O que provocará a nossa evolução não é o que vivemos e sim, como vivemos; o que fazemos à partir do que temos. Sim, porque não adianta pensamentos do tipo: “Se as coisas fossem diferentes”, “Se isso não tivesse acontecido”, “Se…se”.

A palestra nos inspira a focar no que desejamos e a despender esforços no sentido de realizar. Para isso precisamos de modelos, assim: Quer ter progresso na vida pessoal? Preste atenção nas pessoas vitoriosas. Quer ter sucesso na vida profissional? Preste atenção nos melhores. Afaste qualquer sentimento mesquinho de orgulho ou inveja e tenha o bom senso de discernir no que você precisa melhorar para ser ou ter o que você deseja. Escolha estar entre os melhores.

José Luiz Tejon é uma dessas pessoas que devemos prestar muita atenção; que bom que tive a oportunidade de dizer isso olhando nos olhos dele, durante a plenária realizada pelo CIESP SBC – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, regional de São Bernardo do Campo!

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Preste atenção nas pessoas vitoriosas2015-06-02T17:40:37+00:00
2 06, 2015

Autoestima é tudo. Mesmo.

2015-06-02T17:16:39+00:00

Suely Buriasco

coisasboasMuitas vezes as frases repetitivas são banalizadas, esse é o caso, mas o fato é que autoestima é, realmente, fundamental para o sucesso em todas as áreas de ação do ser humano.

Autoestima influencia nos relacionamentos, sejam pessoais ou profissionais, pois ela é a motivação para a construção dos elementos que formam o processo de nossa interação social. Nosso desempenho profissional também é movido pela forma como confiamos em nossas capacidades e demonstramos segurança em nossas potencialidades. E, ainda, a autoestima é essencial para uma vida pessoal plena, com disposição para os enfrentamentos necessários, influenciando, inclusive, no nosso humor. Ou seja, a autoestima afeta diretamente tudo o que fazemos.

A questão é que nem sempre a autoestima é bem avaliada e isso pode ser perigoso, principalmente quando se confunde com prepotência, arrogância que são consequência do orgulho e vaidade exacerbado. Uma coisa nada tem a ver com outra e é importante que se distingue. Por isso não gosto da imagem do gatinho que se vê um leão no espelho: gatinho é gatinho; leão é leão. Autoestima tem a ver com o gatinho se olhar no espelho, se enxergar exatamente como é gostar de sua imagem. Como a dizer: “sou um gatinho porreta”. Afinal não adianta nada ser um leão e não gostar da própria imagem.

Autoestima é muito mais do que aparência; é sentimento por si mesmo que pode ser positivo ou negativo dependendo da forma como estamos satisfeitos ou não conosco, com as nossas ações. Por isso a conquista da boa autoestima é pessoal e intransferível; ninguém tem o poder de abalar ou melhorar a nossa autoestima, só nós o podemos. Claro que o meio social influencia muito, porque assim permitimos que seja. Quanto mais necessidade de reconhecimento, mais as opiniões dos outros podem nos afetar. Tanto é verdade que aquele que busca agradar todo mundo, não se sente feliz consigo mesmo.

Portanto, trabalhar a autoestima tem sentido quando nos envolvemos em ações que tenham a ver com as nossas crenças e valores. Ficamos satisfeitos conosco quando consideramos que agimos da maneira que consideramos correta e vivemos de acordo com isso. Dessa forma sentimos que merecemos ser felizes e realizar nossos sonhos; que merecemos ter bons relacionamentos e ter sucesso em todos os níveis de nossa vida. Assim deixamos de boicotar a nós mesmos e nos dispomos a agir em favor de nosso bem-estar.

É assim que a vida flui e coisas boas acontecem!

www.youtube.com.br/user/SuelyBuriasco

Autoestima é tudo. Mesmo.2015-06-02T17:16:39+00:00
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