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trabalho

22 05, 2018

Bom Humor no Trabalho

2019-05-08T19:35:07+00:00

Suely Buriasco

Nos treinamentos que faço em empresas ainda me impressiona o número de pessoas que queixam do próprio mau humor, imagine! Então procuro levá-las a refletir sobre o quanto se sentem insatisfeitas com isso e como podem agir para mudar esse padrão emocional.

A irritação é uma emoção que varia de intensidade desde um simples desconforto até a fúria e, portanto, pode gerar grande confusão mental e descontrole emocional. O problema maior é quando a pessoa passa a reagir intensamente sobre algo que não tem essa devida proporção. Como se não bastasse, esse estado mental ainda costuma provocar outros sentimentos como ansiedade e agitação, além de alterações fisiológicas como tremor, falta de ar, dor muscular, coração acelerado, etc. Até certo ponto é possível controlar-se sozinho, mas quando a pessoa não se sente capaz, quanto antes procurar ajuda especializada melhor.

Normalmente as pessoas que manifestam irritação relatam que os fatores externos são predominantemente os responsáveis por esse sentimento negativo. Procuro, então, levá-las a entender que os acontecimentos em si não são justificativas para o mau humor e que, na verdade, não são os outros que nos irritam, mas nós que nos irritamos com as pessoas. A conscientização de que temos o controle sobre a maneira como acatamos as situações nos leva a pensar em novas formas emocionais e atitudes.

Bom lembrar que as pessoas só fazem conosco aquilo que permitimos. Assim, não é o colega folgado, nem mesmo o chefe “cricri” que irrita você e sim o que você permite que o afete nas atitudes deles. Mas qual a razão pela qual você se deixar afetar? Essa é uma reflexão individual que pode somar muito no processo de autoconhecimento; fundamental para operar as transformações íntimas necessárias para viver melhor e mais saudável. O fato é que geralmente passamos o maior tempo de nossos dias no ambiente de trabalho e, portanto, manter bons relacionamentos é essencial e isso só será possível com muito bom humor.

Algumas dicas podem ser úteis para manter o bom humor no trabalho:

1- Faça alguns alongamentos, acompanhados com exercícios de respiração, isso provocará uma sensação de relaxamento.

2- Foque o pensamento na situação presente, sem resgatar mágoas passadas que intensificam o problema.

3- Analise se a situação tem real importância, isso evitará que você se aborreça com coisas que não fazem nenhuma diferença na sua vida.

4- Busque desenvolver a assertividade, objetividade e discrição; assim evitará intromissões negativas e os famosos “mexericos”.

Por fim, bom ter em mente que as atitudes alheias não têm o poder de mudar as suas próprias atitudes, portanto, não há razão para preocupar-se tanto com os outros e suas opiniões. Todos merecem seu respeito; inclusive e principalmente; você mesmo!

Bom Humor no Trabalho2019-05-08T19:35:07+00:00
30 07, 2012

Conflitos de Gerações nas Empresas

2012-07-30T17:17:26+00:00

*Por Suely Buriasco

Desde que se começou a ouvir falar da Geração Y, que corresponde aos profissionais de mais ou menos 30 anos, foi possível observar conflitos que podem ser entendidos a partir da observância dos diferentes modos de manifestar-se e de encarar a profissão.

O choque de gerações é por si só um embate importante e não é diferente no ambiente profissional, portanto, compreender como as coisas se operam é fundamental para que o trabalho flua da melhor forma possível. Conciliar o conservadorismo de executivos veteranos com a ousadia de jovens talentos é um grande desafio para as empresas. O conflito entre as gerações atrapalha a produção da empresa, o clima fica ruim e o rendimento é afetado. Isso pode fazer com que haja demissões e a empresa, além de ter gastos, perde talentos. O ideal é, pois, conciliar pessoas de gerações diferentes e extrair o que cada uma tem de melhor a oferecer, sem anular habilidades nem gerar frustrações.

Para tirar maior proveito dessas diferenças, é interessante observar alguns itens:

1) Rótulos: “Ele é muito jovem para saber como as coisas funcionam” ou “As ideias dele são ultrapassadas” entre outros rótulos comuns, precisam ser evitados. A rápida ascensão da geração Y nos cargos de chefia demonstra as transformações que vivemos no mundo corporativo, portanto, é recomendável que os veteranos se conscientizem de que a renovação proporciona a sintonização da empresa com o mundo atual. Igualmente importante é a conscientização do jovem profissional quanto o que tem a aprender com a experiência dos veteranos. A idade passa despercebida quando o que interessa é a competência técnica do profissional.

2) Comunicação: O diálogo entre membros de uma equipe é sempre de suma importância, afinal é comum que apareçam conflitos e a boa comunicação é a maneira ideal de gerencia-los . É preciso que se tenha em mente que o convívio é profissional e que independe de qualquer tipo de diferença, mesmo de idade. Ouvir mais o colega, buscando entender suas ideias e concepções corresponde a grande ganho para equipe.

3) Transparência: É importante que as informações sejam objetivas e transmitidas de forma clara, possibilitando a todos desenvolver pensamento prático e oportuno. Especialmente porque existem sempre diferentes visões que precisam ser consideradas e é relevante que todos os membros participem efetivamente das ações da equipe. A falta de transparência demonstra deficiência na gestão e compromete negativamente o desenvolvimento do trabalho.

4) Imediatismo: A geração Y valoriza a agilidade, faz várias coisas ao mesmo tempo e apresenta grande habilidade para superar fases. Essa impulsividade própria da juventude pode ser muito útil, entretanto, em alguns casos a ponderação e a paciência dos veteranos são extremamente necessárias. Assim o ideal é que as gerações se completem e o tempo de cada um seja equilibrado em favor das ações pertinentes.

5) Segurança: É natural nos mais jovens o arrojo e a inovação; negar o novo sem analisar prós e contras é sinônimo de insegurança e precisa ser contida, pois, é importante para o crescimento da empresa estar aberta a novos modelos de trabalho. É certo que os executivos mais jovens têm muito a aprender com quem está no mercado de trabalho há mais tempo e é nesse sentido que ao aprender um com o outro; todos têm a ganhar.

Que do consenso surja o progresso!

Conflitos de Gerações nas Empresas2012-07-30T17:17:26+00:00
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