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dia internacional da mulher

6 03, 2019

Dia Internacional da Mulher – Conquistas e Barreiras

2019-03-06T20:56:40+00:00

O Dia Internacional da Mulher, comemorado a cada oito de março, tem como origem as manifestações das mulheres, em todo mundo, desde o início do século XX por igualdade, melhor qualidade de vida e trabalho. Não se pode negar que de lá para cá muita coisa mudou e, nós mulheres, conseguimos uma representatividade expressiva em todos os setores de nossa sociedade.

Matéria publicada no dia 2 de março no jornal Folha de São Paulo revelou que vem aumentando a participação das mulheres em cargos de chefia, isso graça as políticas inclusivas das empresas, que ajudam a reduzir a desigualdade de gênero. Entre 1997 e 2018 “a fatia de mulheres em cargos de chefia nas 150 melhores empresas para trabalhar no Brasil cresceu de 11% para 42%.

Apesar disso muito ainda precisa ser feito. Ainda impressiona a quantidade de mulheres que vivem situações de total inferioridade, subjugadas a maridos que as violentam moralmente e de todas as formas possíveis. O fato é que muitas delas são tão dependentes financeira e emocionalmente que, embora procurem ajuda não se dispõem a agir de forma efetiva para mudar essa situação. Esse, certamente, continua sendo um problema social com abordagem no mundo todo.

Pior ainda é a falta de conscientização de grande parte delas que aceitam a desigualdade e subserviência sem revolta, sentindo-se, realmente, inferiores e indignas. Além de cultural, machismo também é questão educacional; basta ver como mulheres que se dizem independentes e modernas, ainda fazem distinção de tratamento e tarefas entre filhos homens e mulheres. Aliás, nesse quesito é forçoso admitir que as próprias mulheres têm grande responsabilidade em disseminar a desigualdade por muitas gerações e, infelizmente, muitas ainda agem dessa forma, mesmo que inconsciente.

Grandes mulheres do passado, que enfrentaram poderosas barreiras machistas, nos incentivam à luta pela igualdade de direitos que ainda está longe de acontecer. Acho importante destacar que essa luta não é apenas das mulheres, os homens também devem fazer parte dela. Vamos juntos lutar por um mundo mais justo e igualitário para todos.

Dia Internacional da Mulher – Conquistas e Barreiras2019-03-06T20:56:40+00:00
7 03, 2018

Mulher: Missão e Glória

2018-03-07T18:23:41+00:00

Suely Buriasco

Pantera Negra é o filme do momento, estreou no mês passado quebrando recordes de bilheteria. O que ele tem de diferente dos outros filmes de Super-heróis são as referências à igualdade racial, além do empoderamento feminino. A história coloca em relevância a influência da mulher apoiando e protegendo o guerreiro, tanto intelectualmente como fisicamente.

No país imaginário de Wakanda é uma mulher quem coordena a área tecnológica. O general é uma mulher e as mulheres guerreiras compensam a força física pela estratégia de luta. Como nas outras histórias também tem a mocinha, paixão do super-herói, mas ela não tem nada de frágil. Basicamente esse filme retrata uma mudança importante no comportamento social, principalmente em relação à valorização do poder feminino.

Ontem e hoje, a mulher trabalha em dupla jornada: dentro e fora do lar. Realmente avançamos, mas ainda falta muito. Exemplo disso é um estudo recente, divulgado mês passado pela InfoMoney, comprovando que empresas com mulheres na liderança lucram mais. Apesar disso a participação das mulheres em cargo de liderança ainda é pequena. Outros estudos comprovam que as mulheres ganham menos que os homens em todos os cargos. E, embora se destaquem pela capacidade e dedicação em todas profissões, ainda sofrem discriminações tenazes. Os dados estão ai e contra fatos não há argumentos.

No entanto, é importante que se destaque que aos homens e às mulheres são dados deveres especiais, igualmente importantes. Homens e mulheres são seres humanos iguais com especialidades diferentes. Sem grau de superioridade; apenas diferentes! Por isso prefiro o termo equidade que pressupõem considerar as características e individualidades de cada um, buscando direitos sociais iguais.

Nas palavras do filósofo espanhol Julian Marías, a “única igualdade entre os sexos é a essencial dependência que um tem do outro” – e é disto que fala a equidade. A equidade valoriza as diferenças entre os sexos, entendendo que homens e mulheres têm especialidades complementares.

Ultrapassar tantas barreiras e ainda conservar a graça e a harmonia não é tarefa simples. A missão feminina de mãe, esposa, do lar e na sociedade acumula papeis de grande relevância e, muitas vezes, tão pouco reconhecidos. Eu fico pensando nas dificuldades que enfrentaram as mulheres que marcaram época e desbravaram os caminhos da equidade para que hoje tivéssemos acesso mais justo em nossa sociedade e o quanto precisamos nos envolver em coragem para continuar essa caminhada.

Mulher – Não importa se as pessoas não estão vendo o seu sacrifício, faça o que é certo, cumpra a sua MISSÃO mesmo que ninguém a considere. Essa é a sua GLÓRIA!

 

Mulher: Missão e Glória2018-03-07T18:23:41+00:00
7 03, 2016

Mulher – Construa o seu futuro

2016-03-07T21:37:23+00:00

Por Suely Buriasco

suelyComemorar o dia Internacional da Mulher é homenagear grandes figuras do passado responsáveis pelos avanços femininos que presenciamos hoje e, ao mesmo tempo, nos lembrar da responsabilidade de prepararmos um futuro melhor para as novas gerações. Não se trata de dedicar apenas um dia a essa causa, mas de ter um dia que represente os nossos esforços nesse sentido.

Ao começar a escrever esse texto me veio à mente as mulheres que, muitas vezes, são discriminadas por optar em dar prioridade ao cuidado do lar e família. Nossa luta é pelo fim da discriminação entre os sexos, mas infelizmente também as mulheres se julgam entre si. É preciso tomar cuidado ao correlacionar os avanços femininos à realização profissional para não incorrer no erro de condenar mulheres modernas, bem informadas, representantes desses avanços que, por opção, preferem dedicar-se somente à família. Se dessa forma elas encontram satisfação, não há o que se discutir, pois tem a ver unicamente com a maneira particular de cada uma entender seu papel na vida.

Também as mulheres que alcançam sucesso profissional não estão livres das censuras, são julgadas porque precisam se dedicar ao trabalho e acabam minimizando a atenção para o lado pessoal. Mais difícil do que conciliar a vida pessoal e a profissional é lidar com esse tipo de preconceito social. Tanto é assim que o número de mulheres realizadas profissionalmente com problemas de relacionamento pessoal tem crescido muito. O pior é que muitas parecem desistir e, insatisfeitas, passam a viver intensamente apenas o seu lado profissional.

Essa é uma problemática nova no universo feminino e, até certo ponto, pode provocar alguma confusão. Bons relacionamentos são construídos a partir do trabalho de autoconhecimento que origina escolhas estruturadas na própria vontade. Vejo muitas mulheres de sucesso profissional com baixa autoestima, totalmente descrentes em relação ao amor, vivenciando graves conflitos em seus relacionamentos amorosos, com os filhos e familiares. É como se suas habilidades estivessem todas direcionadas para a profissão e em alguns casos parece ser assim mesmo. Gosto muito de indicar o filme “Um Senhor Estagiário” com Robert De Niro por provocar algumas reflexões pertinentes a esse tema.

O fato é que uma vida saudável implica em se sentir satisfeita consigo mesmo e esse, a meu ver, deve ser o foco de toda mulher. Entendo que andamos rápido em relação à nossa realização profissional, mesmo que muito ainda precisa ser feito para alcançarmos o reconhecimento que merecemos. Entretanto, estamos com grande dificuldade em harmonizar nossos papeis como profissionais, esposas, mães, filhas…

Para tanto há que se buscar auto-realização e equilíbrio e esse é o grande desafio da mulher na atualidade, visando a construção de um futuro mais feliz.

Mulher – Construa o seu futuro2016-03-07T21:37:23+00:00
6 03, 2015

Dia Internacional da Mulher – Celebrar e Refletir

2015-03-06T18:09:28+00:00

Por Suely Buriasco

fraseO Dia Internacional da Mulher, comemorado a cada oito de março, tem como origem as manifestações das mulheres, em todo mundo, desde o início do século XX por igualdade, melhor qualidade de vida e trabalho. Não se pode negar que de lá para cá muita coisa mudou e, nós mulheres, conseguimos uma representatividade expressiva em todos os setores de nossa sociedade. No entanto, estudos comprovam que muito ainda preciso ser feito no sentido de nos equiparamos aos homens em direito e condições de trabalho.

Tanto é assim que o discurso da atriz Patricia Arquette, ganhadora do Oscar de “Melhor Atriz Coadjuvante” pelo filme Boyhood, pediu a equiparação de direitos e de salários entre mulheres e homens. A tão proferida igualdade dos Estados Unidos da América tem se mostrado, já há algum tempo, superficial. Muitos comentários dão conta que até mesmo em Hollywood tanto os salários, como as premiações sofrem discriminações grotescas.

Ainda impressiona a quantidade de mulheres que vivem situações de total inferioridade, subjugadas a maridos que as violentam moralmente e de todas as formas possíveis. O fato é que muitas delas são tão dependentes financeira e emocionalmente que, embora procurem ajuda não se dispõem a agir de forma efetiva para mudar essa situação. Esse, certamente, continua sendo um problema social com abordagem no mundo todo.

Pior ainda é a falta de conscientização de grande parte delas que aceitam a desigualdade e subserviência sem revolta, sentindo-se, realmente, inferiores e indignas. Além de cultural, machismo também é questão educacional; basta ver como mulheres que se dizem independentes e modernas, ainda fazem distinção de tratamento e tarefas entre filhos homens e mulheres. Aliás, nesse quesito é forçoso admitir que as próprias mulheres têm grande responsabilidade em disseminar a desigualdade por muitas gerações e, infelizmente, muitas ainda agem dessa forma, mesmo que inconsciente.

Grandes mulheres do passado, que enfrentaram poderosas barreiras machistas, nos incentivam à luta pela igualdade de direitos que ainda está longe de acontecer. Que o discurso de Patricia Arquette represente a fala de cada uma de nós e que o nosso comportamento seja conivente com o desejo de um mundo mais justo e igualitário para todos.

Dia Internacional da Mulher – Celebrar e Refletir2015-03-06T18:09:28+00:00
7 03, 2014

As Amélias de hoje em dia

2014-03-07T18:57:43+00:00

destacada

 

Por Suely Buriasco

Tornou-se célebre a música de Mário Lago e Ataúlfo Alves: “Ai que saudades da Amélia”, tanto é que virou sinônimo de mulher trabalhadora e ativa no dicionário do Aurélio. A letra foi inspirada numa lavadeira que trabalhava na casa da Aracy de Almeida – uma lutadora que tinha quatorze filhos, estava sempre de bem com a vida e não reclamava de nada.

Mas a letra choca e acabou transformando a Amélia em referência de mulher submissa, totalmente dominada por seu homem, principalmente o trecho que diz: “Amélia não tinha a menor vaidade. Amélia é que era mulher de verdade. Às vezes passava fome ao meu lado e achava bonito não ter o que comer”.

O que é preciso entender é que a atitude da Amélia é romântica, idealizada; uma relação afetiva apenas poética. Quem assumisse essa Amélia nos dias de hoje fatalmente teria suas atitudes misturadas com lamentações e muita baixa estima. Na verdade, nos anos 40 a mulher não tinha muita opção e, quase sempre acabava aceitando os desmandos do marido. A Amélia tornou-se o estereótipo da mulher que entrega a vida ao marido.

Hoje a mulher, na sua grande maioria, é ainda muito romântica e, de forma geral, deseja se casar e ter um companheiro. Nesse quesito mostra-se ainda muito tradicional e ainda idealiza ser a mulher dos sonhos do marido e que ele seja o homem dos seus sonhos. Mas a mulher moderna tem outros interesses, trabalhando fora ou não, busca satisfação, não se priva mais do que gosta e tem se conscientizado da importância de investir na sua individualidade.

Da época da Amélia até hoje muita coisa mudou, mas ainda existe um caminho longo a ser seguido, pois em contrapartida a todo esse progresso, a mulher ainda é facilmente dominada emocionalmente. Muitas vezes nem é o homem que a deseja dominar e sim ela mesma que se torna emocionalmente dependente. Isso, infelizmente, ainda é muito forte nas “Amélias” atuais.

Esse perfil tem se transformado, mas as “Amélias” que dão conta de tudo sem reclamar ainda estão por ai, claro que numa versão muito mais intrigante. Elas ganham o seu dinheiro, estudam, cuidam do marido e dos filhos e ainda cuidam de si mesmas, têm autoestima elevada, cultivam interesses próprios, ou seja, são mulheres de opinião. Tudo isso com muito bom humor e otimismo.

Penso que são essas “Amélias” modernas que fazem diferença no mundo. Mulheres que entendem que para ter uma relação saudável não é preciso ceder sempre, mas compartilhar com o companheiro. E são vaidosas, claro, cuidam de suas aparências e chamam atenção por isso. Assim, as “Amélias” atuais são muito mais interessantes e charmosas. São mulheres de personalidade forte sem perder a doçura e a feminilidade.

www.suelyburiasco.com.br

As Amélias de hoje em dia2014-03-07T18:57:43+00:00
7 03, 2013

O Brilho Feminino

2013-03-07T14:53:35+00:00

Por Suely Buriasco

Na atualidade é indiscutível a importância do papel que a mulher tem no lar e na sociedade; consequência da luta e da persistência de mulheres que não se conformaram nunca com o papel de coadjuvantes. Se no passado foram tidas por seres inferiores, no presente conquistam, por competência própria, reconhecido espaço na sociedade.

A missão da mulher tem sido ampliada pela imposição de suas qualidades iluminadas e de seu espírito indomável.  Isso é facilmente comprovado no mundo de hoje onde elas brilham em todos os níveis sociais; são medalhas de ouro nos esportes e na vida profissional, mesmo em cargos tidos como preferencialmente masculinos.

Mulheres ainda destacam-se na política, nas artes de maneira geral, são relevantes em qualquer tipo de campanha que vise o bem estar social e ainda mantêm-se fieis à missão de mães, mesmo que não seja de seus próprios filhos. A presença feminina tem trazido o brilho de sua tendência que incorpora a luta e a paz, quebrando velhos paradigmas e transformando conceitos antigos.

Mulheres de grandes feitos, rebeldes, sim, mas sempre por uma causa justa e admirável. Acostumadas a vencer aos desafios e não desistir diante das derrotas. Mulheres que saem dos casulos que há muito lhes são impostos e vão à luta com audácia e destemor. Nada as impede de seguir os próprios sonhos, mesmo sofrendo as consequências de um mundo ainda discriminatório e preconceituoso.

Essas mulheres de otimismo indestrutível, que não tocam a vida simplesmente, mas que cumprem aqui sua missão enriquecendo e mudando a face do mundo, merecem todo respeito e admiração por deixarem seus passos marcando os caminhos para evolução da Humanidade.

O Brilho Feminino2013-03-07T14:53:35+00:00
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