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família

20 05, 2014

Fim do Casamento – A volta por cima

2014-05-20T13:41:02+00:00

Por Suely Buriasco

volta por cimaO fim do casamento de Zilú e Zezé de Camargo voltou às manchetes com a divulgação do divórcio que teria acontecido há duas semanas. O relacionamento já tem se mostrado conturbado há muito tempo, não são poucas as especulações sobre as traições de Zezé e agora Zilú declara ter dado a volta por cima.

Esse seria apenas mais um caso, se não fosse entre celebridades, mas o fato e que essa situação é mais comum do que se imagina. Infelizmente não são poucas as mulheres que lutam para manter seus relacionamentos, enfrentando todo tipo de situação. Claro que também já não são poucas as mulheres que se descomprometem com a fidelidade no casamento, mas, de forma geral, ainda são elas que mais sofrem pela traição de seus maridos.

A traição provoca sentimentos de grande dor e confusão emocional, tanto é assim que muitos especialistas comparam essa dor com o luto. E, de certa forma, é mesmo isso, afinal é muito grande a decepção! Zilú toca ainda num ponto crucial quando fala que seu sofrimento foi maior quando soube que Zezé tinha uma amante fixa e foi então “que a casa caiu”, como ela mesma se expressou. Parece comum que mulheres façam distinção entre casos extraconjugais fortuitos e contínuos, talvez porque a ameaça pareça maior no último.

Mas o que realmente merece destaque nessas declarações diz respeito ao fato dela ter lutado pelo relacionamento que teve início na adolescência, enfrentado muitas dificuldades e apoiado o marido sempre na realização de seu sonho. Entretanto, parece realmente ter dado a “volta por cima” porque não se mostra rancorosa, diz que nunca pensou em vingança, que continua sócia dele e já anuncia um novo romance. Claro que estou me baseando no que foi divulgado, mas o fato é que esse é um exemplo para mulheres que passam por essa experiência.

Dar a volta por cima é assumir o poder de superar qualquer tipo de traição; é sobrepujar a dor e sair mais forte da situação. Dar a volta por cima é manter um relacionamento enquanto sentir que vale à pena lutar por ele ou aceitar a separação quando todas as tentativas se mostrarem vãs. Para tanto é preciso assumir espírito de luta, não se permitindo entregar-se facilmente. É encontrar a própria essência, enfrentado a situação sem se vitimar ou se humilhar, porque nunca será humilhante lutar pela própria felicidade.

Assim como a personagem Lara do romance Uma fênix em Praga, dar a volta por cima é transformar a dor em crescimento; é deixar-se queimar até ver esgotadas as últimas possibilidades para depois renascer em novas e radiantes plumagens.

Fim do Casamento – A volta por cima2014-05-20T13:41:02+00:00
9 05, 2014

Dia das Mães – A Importância da Comemoração

2014-05-09T18:11:23+00:00

Por Suely Buriasco

maeVivemos tempos em que tudo é questionado, o que é muito positivo desde que, claro, as múltiplas opiniões sejam respeitadas. A tentativa de impor qualquer coisa taxando por “preconceito” já configura em si intolerância, o que, a meu ver, não pode ser aceito. Muito se tem conversado acerca das comemorações como a do dia das mães nos meios escolares. Para isso existem opiniões a favor e contrárias. Mas é preciso que haja bom senso, afinal, embora se trate de uma questão delicada, ela precisa ser tratada.

As justificativas para que a comemoração do Dia das mães seja eliminada das escolas não livra a criança de enfrentar sua própria história de vida que pode trazer, por exemplo, situação de rejeição materna, separações, doenças e até mesmo a morte. Acho importante que a comemoração tenha por objetivo levantar a discussão com cautela para que a criança aprenda a lidar com seus temores e inseguranças. Assim, penso que seja papel da escola transformar o Dia das Mães em uma comemoração de grande significado. É importante que as crianças assimilem a ideia de que mãe é sempre mãe, independente de qualquer coisa e aproveitar a data para promover a aproximação da família.

A ideia de que a sociedade deve eliminar o preconceito em torno dos diversos sistemas familiares não pode ser justificativa para pregar a não aceitação do sistema tradicional. Não se pode ter dois pesos e duas medidas; em ambos os casos seria uma opinião desfavorável e intolerante. Aceitar novos arranjos familiares deve ser parte de um todo pelo qual todos os tipos de famílias sejam valorizadas e reconhecidas. Dessa forma, considero que essa comemoração seja muito importante, não por ser apenas um dia ou por seu teor comercial, mas por representar uma grande oportunidade de questionamento sobre a importância da maternidade.

Acho louvável que na tentativa de evitar a exclusão, algumas escolas estejam substituindo a comemoração para o Dia da Família, mas sinceramente não acredito que evitar um problema seja a melhor forma de lidar com ele. Concordo que dentro ou fora do âmbito escolar o que deve ser primordial é a valorização da família, tenha ela o arranjo que tiver. Mas o papel da mãe não pode ser desvalorizado e é essencial que o filho saiba reconhecê-lo. Entretanto, penso que as escolas devem ter essa liberdade de ação, dando aos pais a alternativa de matricular seus filhos ou não segundo a ideologia da instituição. O que não se pode aceitar é qualquer tipo de imposição, ou seja, a instituição escolar deve ter liberdade ideológica, assim como os pais.

É importante que nos posicionemos sem imposições, aceitando diferentes pontos de vista e convivendo com as diferenças. Isso sim é fundamental! Que tenhamos, pois, comemorações edificantes em que a família seja celebrada e os filhos compreendam a importância de seus membros.

Por reconhecer a grande importância de suas missões na Terra, parabenizo todas as mães, desejando que seus filhos as cubram de gratidão e que haja sempre muita luz em seus caminhos.

 

Dia das Mães – A Importância da Comemoração2014-05-09T18:11:23+00:00
8 05, 2014

6 motivos para defender a liberdade religiosa

2014-05-08T21:25:25+00:00

Por Suely Buriasco

suelyA liberdade religiosa é um direito adquirido que consta na Declaração Universal dos Direitos Humanos, artigo XVIII adotada pelos 58 estados membros conjunto das Nações Unidas, assim como o artigo 5 da Constituição Federal Brasileira. Dessa forma, defender a liberdade religiosa é, inclusive, uma questão legal, um dever como cidadão.

Além disso, pensemos em alguns motivos que nos levem a compreender a liberdade religiosa como sendo o reconhecimento da dignidade do indivíduo:

1- A afinidade é fundamental na vivência religiosa: Cada ser humano tem maneira própria de pensar, interpretar e entender conceitos e fundamentos e é importante que encontre afinidade com suas crenças. A religião deve significar um modo de vida, uma maneira de enxergar o mundo e de promover as transformações necessárias para que a pessoa se torne um ser humano melhor e mais digno.

 2- A tolerância garante bons relacionamentos: Boa disposição em ouvir e aceitar conceitos diferentes é essencial na arte da boa convivência. Ouvir e aceitar preceitos diferentes não significa, em absoluto, negar ou mudar os seus, mas dar ao outro o mesmo respeito que deseja a si. A tolerância religiosa une pessoas de bem, independente do seguimento religioso, enquanto a intolerância tem feito algozes e vítimas em todas as épocas da humanidade.

 3- Ninguém é dono da verdade: É natural que cada qual considere a sua própria formação religiosa ou sua forma de reverenciar a Deus como sendo a mais correta. Mas é importante ter humildade em considerar que a verdade vai muito além de suas próprias crenças e, assim, aceitar que nenhuma instituição criada pelo homem e formada por ele pode ser capaz de deter toda a verdade.

 4- O termo religião vem do latim religare que significa o restabelecimento da ligação entre os seres humano e Deus: Assim todas as religiões que buscam promover esta ligação são expressões legítimas de fé e dessa forma devem ser consideradas. Toda religião que cumpre o papel de aproximar o indivíduo ao seu Criador é digna e nobre. “A luz é boa, não importa em que lâmpada brilhe” afirmou um sábio persa.

5- Respeitar os direitos humanos também é questão de educação: Um dos motivos que se revelam da maior importância é o exemplo do respeito ao direito de cada um. Cabe aos pais, responsáveis e líderes religiosos demonstrar na prática que a discriminação é inaceitável e que todos têm direitos a seguir a religião que desejarem.

6- Nenhum ser humano pode ser íntegro sem ser livre: Um grande motivo para respeitar a liberdade religiosa é a própria liberdade sem a qual o ser humano não expande o seu potencial e nem amplia seu conhecimento e ação. O repeito a liberdade humana se confunde ao respeito a sua própria dignidade e honra. Afinal a integridade do homem é relacionada com a junção crer e ser em perfeita sintonia.

No artigo que escrevi para o site Família Como deixar de julgar os outros, destaquei:  Importante avaliar a inabilidade em julgar os semelhantes, afastando-se de qualquer sentimento de superioridade prepotente e irreal. Na verdade não estamos aptos a julgar, muito menos condenar o nosso próximo e grande bem faríamos se respeitássemos em cada um o direito de fazer as suas próprias escolhas.

 

 

 

 

6 motivos para defender a liberdade religiosa2014-05-08T21:25:25+00:00
17 04, 2014

Páscoa Pródiga

2014-04-17T20:27:55+00:00

Por Suely Buriasco

suelyA Páscoa é uma grande comemoração do cristianismo que foi estabelecida oficialmente pelo Concílio de Nicéia, em 325, para ser comemorada no primeiro domingo após o equinócio do inverno no hemisfério norte (entre 22 de março e 25 de abril). A ideia era coincidir a data da ressurreição de Cristo com o inicio da primavera, estação que simboliza o renascer. Com o tempo passou a ser comemorada logo após a Quaresma; período de 40 dias depois da Quarta-Feira de Cinzas.

Oferecer ovos como presente é uma tradição que vem do Oriente, onde eram embrulhados com cascas de cebola e cozidos com beterraba para ficar coloridos e serem oferecidos na festa da Primavera. Na Babilônia e no Egito antigo, estavam associados ao culto da fertilidade. Os cristãos se inspiraram neste costume e o consagraram como lembrança da ressurreição de Jesus. O ovo de chocolate, oferecido na Páscoa, porém, aparece, pela primeira vez no século dezoito, com o desenvolvimento da indústria alimentícia na Europa onde teria nascido também a tradição do coelho, associado à criação devido à sua grande prole. Os anglo-saxões contavam às crianças que os coelhos levavam os ovos e os escondiam entre as plantas. Na manhã do dia de Páscoa, elas tinham de procurá-los nas ruas e nos jardins. Essa tradição se expandiu até os dias de hoje.

O que, a meu ver, não podemos esquecer é do grande motivo dessa comemoração: a vida eterna preconizada por Jesus e o que ela representa nas nossas próprias vidas. O renascer de si mesmo, ou seja, a transformação que cada um pode operar em si mesmo para merecer o título de cristão. Numa sociedade como a nossa repleta de cristãos sem cristo, penso que a Páscoa pode ser uma ótima oportunidade para rever crenças e valores. Afinal, ser cristão é essencialmente seguir seus ensinamentos resumidos no: “Amar ao próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas!

Uma Páscoa pródiga é a que se torna favorável para a vida dos que a comemoram não como uma simples festa, mas guardando seu real sentido. Assim, distribuamos ovos de chocolate representando a plenitude da vida, mas, além disso, nos esforçamos em renovar-nos espiritualmente, tornando nossas próprias vidas plenas de amor e sabedoria.

Que essa Páscoa seja próspera para todos nós!

 

 

Páscoa Pródiga2014-04-17T20:27:55+00:00
4 04, 2014

Suicídio – Jovens em perigo

2014-04-04T12:31:58+00:00

Por Suely Buriasco                            

É alarmante o índice de suicídio nos jovens, apontado como sendo a terceira causa de morte entre pessoas dessa faixa etária. Um absurdo que nos choca; imaginar que garotas e garotos, que iniciam seus passos no mundo venham a dar fim na própria vida. A indignação é uma etapa para a conscientização da mudança, mas o essencial é que identifiquemos o que podemos fazer para mudar essa situação.

A grande questão que se desponta é a vida atribulada da maioria dos pais e a transferência de responsabilidade, mesmo que velada, para as escolas. Professores que não conseguem estar próximos de seus alunos tanto pela carga horária que são obrigados a assumir por causa de uma vergonhosa política salarial, como pela grande quantidade de alunos na mesma sala de aula. Todavia, penso que não seja o caso discutir impossibilidades e sim novas alternativas, pois, independente de qualquer coisa, o fato é que todos nós temos nossa parcela de responsabilidade.

Os motivos que se apontam para a incidência do suicídio nessa faixa etária são os mais variados; término de namoro, sentimento de rejeição, traumas familiares como perda de entes queridos e separação dos pais, enfim… Mas um dado é comum: o jovem que chega a esse ponto vem desenvolvendo já há algum tempo uma doença muito falada nos dias atuais, mas que ainda passa despercebida; a depressão. Concluir que uma pessoa tem depressão nem sempre é fácil, essa é uma doença sorrateira e é comum que haja demora em percebê-la.  Mas uma coisa é certa, ela dá sinais precisos que podem ser percebidos pelas pessoas próximas, dessa forma prestar maior atenção nos jovens é medida inadiável que, certamente, pode salvar uma vida.

Por mais que na adolescência seja comum alguma mudança no comportamento há que se ter cuidado para não relevar indícios. Esse é um período de transformações hormonais importantes que podem favorecer a doença e diante de um trauma desencadear o seu desenvolvimento. Muitos ainda são os estudos nesse sentido, mas fundamental é a compreensão de que os pais, principalmente, devem se manter atentos em relação a esses sinais e não tardar a buscar ajuda profissional ao detectá-los. Portanto toda atenção para mudanças repentinas no comportamento dos filhos, apoio incondicional nos momentos de crise, diálogo como fonte de entendimento, demonstração de amor e busca de ajuda profissional quando necessária são fundamentais para mudar tão triste estatística.

 

www.suelyburiasco.com.br

Suicídio – Jovens em perigo2014-04-04T12:31:58+00:00
26 06, 2013

Trabalho recompensado – Disposição renovada

2013-06-26T11:49:57+00:00

Por Suely Buriasco

inglesEsse é um artigo que fala de gratidão; esse sentimento tão doce que nos invade a alma provocando eflúvios de felicidade. São emoções que se mesclam e nos fazem concluir que possuímos uma dívida emotiva com pessoas e situações que representam grande dádiva que a vida nos proporciona.

Refiro-me a uma grande prova que abracei ao fechar contrato com a empresa americana Deseret Digital Media tendo, a partir disso, meus artigos publicados no site da empresa destinado aos países de língua portuguesa – www.familia.com.br. O reconhecimento por meu trabalho, alguns artigos com cerca de 20.000 compartilhamentos, fez com que ultrapassassem as fronteiras do idioma e agora estejam inseridos também no site americano em língua inglesa – www.familyshare.com.

Enfrento mais esse desafio com consciência de que minha responsabilidade se amplia com o número dos leitores; que cada palavra terá um peso maior e uma significância mais ampla. Entretanto, minha confiança em Deus me dá a certeza de que nada acontece por acaso e que estou pronta a encarar esse trabalho com dedicação, empenho e consciência de que tenho muito ainda a aprender.

Também é efeito da gratidão o desejo de manifestar esse sentimento para todos os que, de alguma forma, contribuem para nossas realizações. Assim me refiro ao “Jornal de Notícias” pelo espaço a mim cedido, onde compartilho ideias e opiniões. Ao “Deseret Digital Media” que me insere profissionalmente no mercado americano. Todos os sites que reproduzem meus artigos por todo o Brasil, em especial o “kovenios.com.br” de Vitória no Espírito Santo e o “conectemulher.com.br” de Aracaju no Sergipe que possuem colunas fixas para os meus artigos. A “Novo Século Editora” que publicou meus dois livros “Uma fênix em Praga” e “Mediando Conflitos no relacionamento a dois”. A “Souza Franco Comunicação” que faz a minha assessoria de imprensa. E, claro, os meus leitores indistintamente, pois sem eles nada disso seria possível.

Sigo a nova trajetória com as sábias palavras do filósofo grego Epicuro: “As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo“. É essa felicidade que almejo!

Trabalho recompensado – Disposição renovada2013-06-26T11:49:57+00:00
13 12, 2012

Ansiedade Natalina

2012-12-13T16:35:12+00:00

* Por Suely Buriasco

Impressionante como a aproximação das festas de final de ano desencadeiam conflitos familiares! Parece que todos os problemas da família se juntam e se multiplicam nessa data do ano, levando muitas pessoas a sofrer logo que começam a se deparar com o clima natalino.

Muitas são as lamentações que se intensificam nessa época, mas as que maiores tribulações ocasionam são as referentes a briga entre irmãos ou cunhados, desentendimentos com os sogros e pais separados. O convívio familiar apresenta maior grau de complexidade por corresponder a um maior nível de intimidade. Portanto, até certo ponto os conflitos familiares são normais, o problema é que quando não são bem gerenciados, transformam-se em briga acirrada e se estabelece na família um verdadeiro ringue. Penso que alguns pontos podem ser levantados no sentido de que cada um busque entender seus sentimentos em relação ao que o incomoda, a fim de compreender qual a intensidade da emoção que o poderia privar de estar junto com a família nesse Natal.

Muitas vezes as pessoas acreditam que podem intrometer-se na vida do familiar por gostar dele, por desejar-lhe o melhor. Isso é muito comum nos pais, por exemplo, e quase sempre causa imenso problema com noras e genros. É como se o amor os credenciasse a agir de maneira própria, ignorando o mal estar que causam. Também há as rixas de variadas formas pelas quais uns querem superar os outros nas mínimas coisas, esse é um relacionamento competitivo muito comum entre irmãos e cunhados. Também a competição se evidencia nos casos de pais separados que acabam fazendo com que os filhos desejem “dividir-se em dois” para livrar-se das consequências de escolher com quem estarão nesse Natal. Em todos é possível vislumbrar egoísmo e intolerância que estão sempre muito interligados. Se você sofre dessa ansiedade natalina é bem provável que numa alto-avaliação encontre esses transtornos comportamentais.

O egoísta transforma a alegria de uma festa em obrigação chata e até mesmo insuportável. Os pais, por exemplo, costumam instigar a culpa nos filhos e, às vezes, apercebem-se muito tarde do mal familiar que provocam. O intolerante não consegue ouvir o que as palavras não dizem; se mantém inflexível e não busca harmonizar as situações. É um comportamento comum também entre cunhados, que ainda instigam os irmãos; e entre sogros, noras e genros. Pessoas egoístas e intolerantes não respeitam a individualidade, nem os sentimentos de seus familiares; só não ficam totalmente só por ter algum tipo de poder sobre o grupo.

Para obter-se um novo destino é preciso mudar os caminhos que levam a ele. Uma boa medida para evitar que nesse Natal se repita o que aconteceu no ano passado é mudar a forma de conduzir os preparativos. Assim, buscar ser mais tolerante e compreensivo pode transformar a chatice da festa ou a tristeza da ausência em momentos agradáveis que traduzam mais a essência de amor que a comemoração inspira. Para tanto seja criativo, busque alternativas pacificadoras, negocie situações de forma que as pessoas sintam que seus sentimentos são levados em conta, mas que precisam considerar o sentimento do outro também

Seria ótimo, mas não me refiro à utopia pela qual todos passem a se respeitar e gostar de repente. Falo de buscar o entendimento, de vislumbrar alternativas pacificadoras, de ouvir mais, entendendo e tolerando as diferenças de opinião. Falo de alguém dar esse primeiro passo, iniciar essa aproximação que pode gerar frutos importantes no futuro e, principalmente, terminar com os sofrimentos que se repetem a cada ano.

Dê esse presente para você!

 

Ansiedade Natalina2012-12-13T16:35:12+00:00
9 08, 2012

Suely Buriasco é consultora em matéria no UOL MULHER

2012-08-09T22:51:15+00:00

Confira a consultoria de Suely Buriasco na matéria publicada no UOL Mulher sobre os papéis do pai e da mãe na criação dos filhos e na família.

Clique para ler a matéria.

http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2012/08/08/sobrecarga-de-tarefas-da-mae-derruba-o-mito-do-pai-participativo.htm

Suely Buriasco é consultora em matéria no UOL MULHER2012-08-09T22:51:15+00:00
12 08, 2011

A nova figura paterna!

2011-08-12T21:21:51+00:00

Por Suely Buriasco

Entre as alterações sociais vividas nas últimas décadas evidenciam-se profundas mudanças nas relações familiares e, por conseguinte, na figura paterna. A família anteriormente era centrada na mãe que se responsabilizava totalmente pelo afeto e pela educação dos filhos. O papel do pai era o de provedor, da autoridade inquestionável, a quem cabia sempre a última palavra. Este pai caracterizava-se ainda por ser distante da vida dos filhos, inclusive afetivamente.

Pais que ousaram e ainda ousam quebrar esse paradigma criam para si figuras paternas mais envolvidas emocionalmente na família. São participativos desde a gestação e fazem questão de comungar com a mãe a responsabilidade na educação dos filhos. A evolução da figura paterna trouxe grande bem estar nessa família que também vem se transformando, na qual pai e mãe passam a dividir cada vez mais as tarefas de prover e educar os filhos. Nesse nascente contexto familiar, o homem vem descobrindo as satisfações e alegrias de conviver mais estreitamente com a prole e a estrutura familiar ganhou muito. No entanto, muitos destes novos pais, infelizmente, começaram a perder as suas identidades, o que inspira algumas reflexões.

Apesar de estar mais afetivo, o pai ainda é responsável por dar limites e soltar as amarras dos filhos, no entanto, deixando o autoritarismo, muitos se esqueceram de manter a autoridade, o modelo masculino, tão necessário, sobre os filhos. Dessa forma, não conseguem transmitir a segurança que eles tanto precisam para o desenvolvimento de seu caráter. É preciso diferenciar o autoritarismo que representa o medo, da autoridade que se manifesta pelo diálogo e respeito. A figura paterna é muito importante na construção da autonomia e da ousadia da criança. Pois, a mãe tendo uma tendência natural a proteger demais a prole, transmite-lhe valores como acolhimento e proteção. Ao pai cabe estimular a independência dos filhos e cortar o excesso de proteção da mãe. Se o pai tornar-se permissivo e a mãe não assumir a autoridade que lhe cabe, as crianças acabam se tornando desobedientes, autoritárias e inseguras.

O que se espera é que esse pai amigo, parceiro e afetuoso venha engrandecer o seu papel de orientador e que represente cada vez mais a confiança e a firmeza que garantirão toda a segurança que seus filhos necessitam para tornarem-se adultos convictos e dignos.

Felicidades a todos os pais e em especial ao Célio; meu amigo, orientador, companheiro e pai a quem tenho grande amor e gratidão!

A nova figura paterna!2011-08-12T21:21:51+00:00
29 07, 2011

Dependência Química – Existe tratamento involuntário?

2011-07-29T17:23:14+00:00

Por Suely Buriasco

Independente do motivo da morte da cantora Amy Winehouse, o fato é que ela era viciada em drogas e esse vício tem ceifado muitas vidas jovens e promissoras, anônimas, mas não menos importantes. No entanto, ao envolver uma personalidade pública e famosa, claro que a repercussão se avoluma.
O que levaria uma jovem e bonita mulher, com fama e sucesso garantidos, vida financeira tranquila, a percorrer os caminhos tortuosos dos vícios? Será que os pais poderiam ter feito algo mais efetivo no sentido de libertá-la? Difícil opinar num caso específico sem que se tenha profundo conhecimento das vidas envolvidas. Penso que Amy Winehouse deixará mais perguntas do que respostas.
De forma geral, os pais dos viciados parecem ser muito cobrados pela sociedade e até por eles mesmos. Seria possível tratar o viciado mesmo sem a aquiescência deles? Essa é uma questão complexa. Os jovens costumam rebelar-se contra as clássicas psicoterapias, mas quando usam drogas as resistências pioram e acabam criando verdadeiras batalhas em casa para não ir às consultas. Também é fato que com o agravamento do vício acabam perdendo a noção de afeto, dificultando muito o entrosamento entre pais e filhos no sentido de buscarem ajuda profissional. Muitos acreditam que tendo o viciado comprometido o seu poder de discernimento o tratamento involuntário passa a ser uma necessidade. Entretanto a questão é muito polêmica, pois, especialistas afirmam que o sucesso de qualquer tipo de tratamento para uma dependência química passa, em grande parte, pela vontade do usuário de se manter afastado da droga.
O que não deixa dúvida é que a família deve estar ao lado do usuário, pois seu apoio é fundamental, sem se submeter, entretanto, a chantagens e tampouco submetê-lo a pressões indevidas e ameaças infundadas. A firmeza e coerência de atitudes dos familiares são essenciais, mesmo não existindo uma fórmula que se possa oferecer para um usuário ou para a família.
Amy Winehouse teve várias passagens infrutíferas em clínicas de reabilitação, morreu sem conseguir se livrar do mostro que a perseguia. Ao transformarem Amy em mito, o que se espera é que seja evidenciado o seu sofrimento diante do vício que marcou sua vida e carreira. Que seja lembrada por seu indiscutível talento, mas também pela forma dolorosa que o conduziu. Afinal, que Amy seja para os fãs o exemplo do quanto os vícios são capazes de aniquilar vidas sem dó nem piedade.

 

 

Dependência Química – Existe tratamento involuntário?2011-07-29T17:23:14+00:00
15 07, 2011

Conflitos familiares no casamento

2011-07-15T13:18:49+00:00

Assista a entrevista de Suely Buriasco para o programa Espaço Vida, da Paulinas TV, onde ela fala sobre os conflitos familiares no casamento.
Clique na imagem abaixo e vá direto para o site. A participação de Suely Buriasco é no segundo e terceiro bloco.

Conflitos familiares no casamento2011-07-15T13:18:49+00:00
24 11, 2010

Bullying e a Mediação de Conflitos

2010-11-24T19:47:49+00:00

Por Suely Buriasco

Bullying é um termo da língua inglesa que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas que são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia. O objetivo é intimidar ou agredir uma pessoa que não tenha a possibilidade ou capacidade de se defender, numa relação desigual de forças ou poder.

O bullying escolar vitima muitas crianças e adolescentes que podem se tornar adultos com baixa auto-estima; que tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Quando se verifica a indisciplina dos alunos em atitudes de rebeldia e agressões, há a necessidade de mudanças paradigmáticas profundas na escola, afinal educar é muito mais que transmitir conteúdos; é preparar o ser humano para a construção de uma vida digna. A Mediação de Conflitos, envolvendo diretores, professores e alunos, pode trazer uma grande colaboração no intuito de buscar entender os motivos, os porquês que estão por detrás de cada fala. Afinal, é uma alternativa na resolução dos conflitos baseada no respeito, na responsabilidade e na cooperação. A negociação e o diálogo são vitais para entender o outro e suas manifestações; neste novo paradigma é preciso compreender primeiro e não apenas penalizar, assim o conceito de culpa muda de enfoque e assume o conceito de responsabilidade. Dessa forma o que se busca é a reparação, pois a culpa não resolve nada, apenas paralisa e exclui. O castigo promove exclusão enquanto a responsabilidade gera a transformação, pois transfere a pessoa de expectador para protagonista da situação.

Crianças e jovens agressivos manifestam desejo de reconhecimento, de “ser alguém” e vontade de poder se expressar, opinar e deixar sua marca. Normalmente, expressam pela agressão a ausência dos pais, de limites e de afetividade. Vivenciam por isso grave crise de autoridade rebelando-se diante de qualquer tipo de imposição. Para os alunos adolescentes que desejam ter identidade própria, independência significa subjugar alguém. Então aparecem as gangues. Desejam mostrar poder e por sentir-se rejeitados o fazem pela força física. O enfrentamento direto não é, pois, a melhor alternativa na resolução de conflitos dentro da escola, tampouco o é a indiferença.

A atitude hostil ou de indiferença são especialmente cruéis para o aluno agressivo e funcionam como incentivo para novas manifestações negativas. Assim como no contexto da Teoria da Atividade, um dos aspectos é a motivação do aluno no processo de ensino e aprendizagem; diante da resolução dos conflitos não é diferente. No âmbito complexo da educação, devendo predominar a solidariedade, o respeito e a imparcialidade; o professor é o mediador ou facilitador; cabendo a ele incentivar, motivar, direcionar e mediar o desenvolvimento educacional do aluno em toda a sua amplitude.
A mediação é um processo que analisa o conflito em si e suas manifestações relacionando-o a má comunicação, incompreensão, dúvidas e rejeição. Todos devem ganhar na mediação escolar, pois, o trabalho é focado nas pessoas envolvidas; assim a resolução dos conflitos é protagonizada por elas. Nesse novo paradigma, o conceito de quem ganha e de quem perde deve ser superado e o aluno sentindo-se satisfeito redireciona a sua ação, afastando-se da agressividade. Sentindo-se valorizados, aceitos e ouvidos, os alunos que se deleitam com o bullyng não vêem mais razão para exercer essa forma de poder e podem se transformar em grandes aliados do instituto escolar,  assumindo papeis de importância na manutenção do mesmo e no bem estar de todos.
É assim que a escola pode promover a paz, a proteção e o respeito entre os alunos, desenvolvendo realmente o seu papel de educador cidadãos mais dignos e felizes!

Bullying e a Mediação de Conflitos2010-11-24T19:47:49+00:00
18 10, 2010

Sim a Educação, Não ao Aborto

2010-11-16T15:38:48+00:00

Por Suely Buriasco

Diante de tantos apelos envolvendo o tema aborto, inclusive questões eleitoreiras, fico pensando se as pessoas estão realmente atentas quanto à importância desse tema e suas consequências sociais.
Num levantamento histórico dos aspectos jurídicos relativos ao aborto desde o Código de Hamurabi, um dos mais antigos conjuntos de leis escritas já encontrados; passando pelas contituições do Brasil Império, Brasil República até o Código Civil em vigor,  incluindo ainda a Declaração dos Direitos humanos da ONU evidencia-se, muito embora haja variações no que tange a interpretação e as punições, o caráter criminoso do aborto em todos os tempos. Lembrando que a Constituição Brasileira garante a inviolabilidade do direito a vida, pois a vida em si é um direito natural; podemos afirmar que a legalização do aborto corresponde um retrocesso na lei humana. Dar cidadania ao aborto é o mesmo que legalizar o infanticídio, o homicídio, o latrocínio e tantos outros crimes sob a alegação de que eles deixariam de acontecer.
Os que defendem a legalização do aborto baseiam-se em justificativas infundadas e irreais. Dizem que vidas seriam poupadas pois, por se tratar de um crime, o aborto é praticado indevidamente, às ocultas, por pessoas incapazes e aventureiras, comprometendo muitas vezes a saúde de quem as procura.
Inserir essa prática no sistema público de saúde com a alegação de preservar a saúde da mulher é fugir da realidade em que vivemos, onde homens, mulheres, idosos e crianças doentes morrem sem atendimento em filas intermináveis por todo o país. Esta alegação é no mínimo leviana e não tem a mínima razão de ser.
Ainda justificam os defensores dessa idéia que a mulher tem direito ao seu corpo e, portanto, pode expulsar dele um ser indesejável. No entanto, sendo o feto outro corpo, não teria ele também direito a optar pela vida?
A ciência se divide apontando as divergências e convergências em relação a quando a vida é iniciada; alguns neurocientistas acreditam que a vida do feto se inicia com a formação do cérebro, em contrapartida, segundo Hipócrates, o pai da medicina, opinião compartilhada por muitos geneticistas, a vida humana se inicia ou começa a sua existência na fecundação.
Explica-se que neste momento, todos os elementos para definir o futuro ser humano já estão presentes no material genético das duas células monozigóticas que se encontram. O conceituado geneticista francês Jérôme Lejeune, pesquisador que identificou a origem genética da chamada Síndrome de Down, afirmava categoricamente que a vida humana tem início na fecundação, quando a fusão do espermatozóide e do óvulo dá início a um terceiro corpo.  Autoridade mundial em biologia genética, reconhecido como um dos fundadores da citogenética humana ao ser questionado sobre o aborto nos casos dos fetos que apresentam anomalias, Dr. Lejeune afirmou: “para mim, o aborto é um crime em quaisquer circunstâncias. Os fetos que apresentam problemas, as crianças que nascem doentes, com síndrome de Down, por exemplo, têm todo o direito de viver, o mesmo direito dos seres humanos considerados 100% saudáveis. Os defensores do aborto dizem que o feto na barriga da mãe, não é uma pessoa, ainda não vive. Isso é uma distorção da verdade científica”.
Vejo com pesar essa discussão que se intensificou sem demonstrar respeito ou preocupação com as nossas crianças e jovens que a acompanham assustados. Educação sexual, esclarecimento das questões científicas ligadas à concepção e diálogo aberto e franco é o que realmente será capaz de evitar abortos e cuidar da saúde física e mental da mulher. Num país com dificuldades imensas como o Brasil a solução mais segura é a educação não só de alunos, mas de suas famílias para que compreendam e assimilem elementos básicos da vida entre os quais a concepção. E isso é um trabalho muito maior do que distribuir preservatvos e contraceptivos!
É, pois, na valorização da educação e no investimento ao educador, ampliando seu conhecimento e sua área de ação, que deveriam estar focados aqueles que assumem a responsabilidade pela melhoria de vida do nosso já tão sofrido povo brasileiro.

Sim a Educação, Não ao Aborto2010-11-16T15:38:48+00:00
2 08, 2010

TV Gazeta

2010-08-02T19:35:09+00:00

Hoje, à partir das 14hs, Suely Buriasco estará na TV Gazeta participando do programa Mulheres.
Suely vai conversar com Cátia Fonseca à respeito de ética na infância. Onde as crianças devem aprender ética: com os pais ou na escola?

Confiram logo mais!

TV Gazeta2010-08-02T19:35:09+00:00
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