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Mediação de Conflitos

7 03, 2016

Mulher – Construa o seu futuro

2016-03-07T21:37:23+00:00

Por Suely Buriasco

suelyComemorar o dia Internacional da Mulher é homenagear grandes figuras do passado responsáveis pelos avanços femininos que presenciamos hoje e, ao mesmo tempo, nos lembrar da responsabilidade de prepararmos um futuro melhor para as novas gerações. Não se trata de dedicar apenas um dia a essa causa, mas de ter um dia que represente os nossos esforços nesse sentido.

Ao começar a escrever esse texto me veio à mente as mulheres que, muitas vezes, são discriminadas por optar em dar prioridade ao cuidado do lar e família. Nossa luta é pelo fim da discriminação entre os sexos, mas infelizmente também as mulheres se julgam entre si. É preciso tomar cuidado ao correlacionar os avanços femininos à realização profissional para não incorrer no erro de condenar mulheres modernas, bem informadas, representantes desses avanços que, por opção, preferem dedicar-se somente à família. Se dessa forma elas encontram satisfação, não há o que se discutir, pois tem a ver unicamente com a maneira particular de cada uma entender seu papel na vida.

Também as mulheres que alcançam sucesso profissional não estão livres das censuras, são julgadas porque precisam se dedicar ao trabalho e acabam minimizando a atenção para o lado pessoal. Mais difícil do que conciliar a vida pessoal e a profissional é lidar com esse tipo de preconceito social. Tanto é assim que o número de mulheres realizadas profissionalmente com problemas de relacionamento pessoal tem crescido muito. O pior é que muitas parecem desistir e, insatisfeitas, passam a viver intensamente apenas o seu lado profissional.

Essa é uma problemática nova no universo feminino e, até certo ponto, pode provocar alguma confusão. Bons relacionamentos são construídos a partir do trabalho de autoconhecimento que origina escolhas estruturadas na própria vontade. Vejo muitas mulheres de sucesso profissional com baixa autoestima, totalmente descrentes em relação ao amor, vivenciando graves conflitos em seus relacionamentos amorosos, com os filhos e familiares. É como se suas habilidades estivessem todas direcionadas para a profissão e em alguns casos parece ser assim mesmo. Gosto muito de indicar o filme “Um Senhor Estagiário” com Robert De Niro por provocar algumas reflexões pertinentes a esse tema.

O fato é que uma vida saudável implica em se sentir satisfeita consigo mesmo e esse, a meu ver, deve ser o foco de toda mulher. Entendo que andamos rápido em relação à nossa realização profissional, mesmo que muito ainda precisa ser feito para alcançarmos o reconhecimento que merecemos. Entretanto, estamos com grande dificuldade em harmonizar nossos papeis como profissionais, esposas, mães, filhas…

Para tanto há que se buscar auto-realização e equilíbrio e esse é o grande desafio da mulher na atualidade, visando a construção de um futuro mais feliz.

Mulher – Construa o seu futuro2016-03-07T21:37:23+00:00
29 02, 2016

Quem ama também trai

2016-03-01T16:25:38+00:00

Por Suely Buriasco 

Assisti uma peça no salão da Broadway do navio Sovering de nome “História de amor” e fiquei pensando na máxima “a arte copia a vida”. Músicas e danças lindíssimas envolviam os presentes que se mantinham contemplativos. A narrativa se dá sobre a vida de um casal que passa por grave crise diante da descoberta da traição do homem. Infelizmente uma história comum, embora não seja normal.

O normal no relacionamento amoroso é a confiança, a reciprocidade e a fidelidade como aliança voluntária, mas infelizmente a quebra desse pacto é muito comum, causando grave crise que, em muitos casos, provoca rupturas fatais. Os atores demonstraram o grande sofrimento que se abateu naquele casal; o homem arrependido entra em desespero e a mulher traída sente a alma adoecer diante de seu mundo que parece desmoronar. A dor da culpa e da perda assola o infeliz que se desdobra em tentativas de demonstrar seu amor. Sim, quem ama também é capaz de trair.

Não são poucos os homens nessa situação, nem eles mesmos sabem explicar como puderam envolver-se com outra mulher que não a que realmente amam. Uma confusão de ideias e emoções os acometem e, muitas vezes, eles simplesmente não sabem como agir para reverter essa situação. Claro que não se generaliza, não estou afirmando que todos os homens que traem amam suas mulheres, mas o fato é que os que amam também traem.

Portanto, esqueça o ditado “quem ama não trai”, o ser humano é muito complexo para ser julgado de forma tão simplista. Insegurança, crises existenciais, baixa autoestima, emoções destrutivas e tantos outros fatores podem abalar muito a mente humana, produzindo comportamentos inesperados. No entanto, isso jamais pode ser encarado como justificativa, afinal não existem arrastamentos irresistíveis e sempre é possível optar por agir dignamente, cumprindo os próprios compromissos.

Na peça essa história de amor tem um final feliz, ele consegue se redimir e reconquistar a mulher amada. Na vida real esse não seria o fim, mas o começo de uma reconstrução árdua e contínua, pela qual o homem provaria o seu amor através da tolerância, compreensão e paciência. E como um relacionamento só é movido à dois, também a mulher teria seu quinhão através do perdão capaz de renovar seus julgamentos e atitudes. Se isso é possível? Não só possível, como muito provável inclusive de que a “nova” relação seja muito mais sadia e feliz.

Cada caso é único e não se deixe levar por generalizações. Se você vive esse drama, não tome qualquer atitude enquanto não tiver a lucidez de colocar o seu relacionamento na balança e não se deixe levar pelo orgulho caso o lado bom pese mais. Lembre-se que todo ser humano erra e merece a chance de se redimir e, se valer à pena, não jogue fora a chance de reconstruir sua vida junto ao homem que você ama.

Quem ama também trai2016-03-01T16:25:38+00:00
24 02, 2016

A Arte de Recomeçar

2016-02-24T14:25:13+00:00

Por Suely Buriasco

frase_suelyDesilusões amorosas são causa de grande sofrimento, afinal todo relacionamento amoroso é construído aos poucos tendo por base um ideal a dois, uma troca mútua. Quando um dos dois rompe esse pacto provoca no outro um profundo sentimento de decepção e frustração. Esse trauma pode fazer com que a pessoa sinta medo de entregar-se a um novo relacionamento, tornando-se alguém incrédulo no amor. Por isso, quanto antes a pessoa superar esse sentimento melhor; afinal não se pode generalizar seres humanos e suas relações.

Em nosso cotidiano não é difícil conhecer alguém que depois de sofrer uma grande desilusão amorosa passou a se esquivar de novos relacionamento. Eu escuto muitas pessoas, principalmente mulheres, dizerem que só querem “tirar onda”, mas compromisso sério novamente “nunca mais”. Basta conversar um pouco para saber que essas pessoas foram muito machucadas no passado e carregam agora o temor de passar pela mesma coisa.

Machado de Assis ensina um passo a passo muito interessante: “Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito“. Para livrar-se desse trauma é preciso renovar-se e colocar-se ainda mais forte e resoluto na vida. Por isso o perdão é fundamental para livrar-se do ressentimento e superar o passado, deixando de sofrer pelo que já aconteceu e não pode mais ser mudado. Iniciar um novo relacionamento, sem renovar-se inicialmente é incorrer em grave erro. É preciso que haja espaço para o novo amor.

Para tanto é imprescindível melhorar a autoestima, cuidar de si mesmo, não apenas na aparência, mas, sobretudo, interiormente. Gostar de si mesmo é agir de conformidade com as próprias concepções, é ser seguro e ter certeza das próprias potencialidades. Com essa visão ampliada da sua autoimagem é possível estabelecer os próprios limites e então definir o que quer ou não. O autoconhecimento é fundamental para a superação da perda de um amor e o início de uma nova vida.

Recomeçar é uma arte indispensável para qualquer pessoa que queira realmente viver uma vida plena. Superar traumas é o caminho para encontrar a si mesmo, abrindo maiores possibilidades.

 

 

A Arte de Recomeçar2016-02-24T14:25:13+00:00
10 02, 2016

Viver é Inadiável

2016-02-10T13:58:03+00:00

Por Suely Buriasco

Refletindo sobre o texto do inesquecível Fernando Sabino: “De tudo ficam três coisas: A certeza de que sempre estamos começando; a certeza de que temos que continuar e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar”; encontramos um eficiente meio de não só levar a vida, como viver literalmente.

Quando estamos certos de que somos sempre iniciantes entendemos que o nosso desenvolvimento é um processo contínuo e que sendo assim, aprendizes eternos, sempre há tempo para transformarmos aspectos importantes em nossas vidas. Tudo na natureza é dinâmico, ninguém é estático a ponto de não mudar, portanto, é preciso compreender que essa mudança é um trabalho árduo que tem que ser desenvolvido por cada um, visando o coletivo. Estamos sempre começando, independente da idade ou das experiências que tenhamos, porque em seu curso a vida nos ensina a descobrir sempre novas e mais eficientes soluções.

Então é preciso continuar, manter-nos na luta por nós mesmos e por nossos semelhantes. Seguir em frente mesmo que se eleve diante de nós montanhas de dificuldades, porque é assim que descobriremos meios de transpor todos os obstáculos. Isso é crescimento! Não podemos simplesmente nos ater diante de algo que interrompa o nosso caminho; é preciso agir, seguir, tomar as rédeas de nosso próprio caminhar. Ao cairmos, levantar; ao tropeçarmos, reequilibrar; ao sofrermos, aprender!

Não pode haver temor para aquele que acredita nas próprias potencialidades; o medo se desfaz diante da força. Nisso se apóia o caminhante digno que sabe fazer “Do medo uma escada” elevando-se das mesquinharias do mundo; “Do sonho uma ponte” que o leve a descobrir novas e surpreendentes realizações; “Da procura um encontro” que o estimule a continuar incessantemente a sua busca.

E enfim, “a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar” é o impulso glorioso, a alavanca poderosa que nos faz ter pressa em acertar o caminho. Não a pressa que gera a ansiedade, mas aquela que visa à velocidade na obtenção de todo o bem que se pode ter na vida. Quando almejamos algo com muita convicção e real apreço nos empenhamos sem descanso inútil na sua aquisição, porque entendemos que nosso tempo na vida é precioso e viver é inadiável.

 

Viver é Inadiável2016-02-10T13:58:03+00:00
1 02, 2016

O que faz um treinador de relacionamentos e quando procurá-lo?

2016-02-01T16:42:03+00:00

Por Suely Buriasco

Mais conhecido como conselheiro matrimonial, o treinador de relacionamento ou Personal Life é um terceiro imparcial que busca facilitar relacionamentos que estejam passando por dificuldades. Particularmente eu não uso a denominação que direcione a pessoa a procurar conselhos; como treinadora uso os fundamentos da Mediação de Conflitos que é exatamente abstrair-se o máximo possível de influenciar a decisão de meus clientes.

Alguns escolhem ser atendidos separado do cônjuge, outros preferem que se unam as duas formas para encontrar o consenso necessário e comportamentos mais saudáveis para o seu relacionamento. De qualquer forma é sempre o cliente que direciona o que deseja, o treinador apenas o orienta através de algumas técnicas de reflexão, a partir disso adéquam o comportamento aos resultados que desejam.

Buscar um treinador de relacionamentos requer alguns cuidados como conhecer seu trabalho e se identificar com ele, por isso é sempre recomendável uma pesquisa prévia e uma consulta inicial que muitos, assim como eu, fazem tanto no escritório, como via Skype. Esse último recurso é muito interessante porque além da comodidade, ainda é mais barato e independe do lugar onde o cliente mora.

Também é importante entender que não se trata de terapia de casais, caso seja necessário o treinador encaminha para um profissional dessa área. O que se busca nesse método é a melhoria da comunicação do casal, bem como do comportamento de cada cônjuge, visando um relacionamento mais respeitoso e feliz. Dessa forma, o treinador é também um mediador do casal, que objetiva facilitar o diálogo e as reflexões que possam levá-los a alcançar o objetivo alcançado

Você deve procurar um treinador ou mediador de conflitos quando não estiver conseguindo se entender com o seu parceiro ou parceira; quando os ruídos da comunicação estejam tão altos que vocês não consigam mais ouvir um ao outro, ou seja, quando você diz algo e ele ou ela entendem completamente diferente e vice-versa. Normalmente isso é resultado de mágoas e ressentimentos por situações mal resolvidas do passado que continuam a atuar no presente de forma a trazer prejuízo pessoal e da relação.

É importante que se diga que esse é um processo confidencial e totalmente sigiloso, inclusive entre os próprios cônjuges, quando são atendidos separados, sendo esse um grande diferencial para que os cônjuges se sintam à vontade para tratar de suas dificuldades. O tempo do processo também depende dos clientes e da forma como se sentem atendidos, mas costuma ser mais rápido do que outros métodos tradicionais, pois trata de questões pontuais com foco no futuro.

Se pudéssemos resumir a abordagem dos treinamentos em uma só questão seria: “Até agora foi assim, mas é daqui para frente, como vocês querem que seja?”.

O que faz um treinador de relacionamentos e quando procurá-lo?2016-02-01T16:42:03+00:00
25 01, 2016

A beleza impressiona, mas a autoconfiança deslumbra

2016-01-25T17:30:27+00:00

Por Suely Buriasco

O Boticário volta a causar polêmica com o comercial “linda ex” que mostra três casais que aceitam falar dos motivos pelos quais estão em processo de separação. A surpresa fica para os ex maridos que presenciam a produção de suas ex mulheres no dia da assinatura do divórcio. Muitos estão falando em machismo, eu vejo a exortação da autoconfiança e gosto do tom jocoso com que trataram a questão.

A campanha sob o mote “Acredite na Beleza” foca no poder de se sentir bela e isso não significa estar bela para alguém, reafirmando ideias machistas, mas para si mesma, refletindo autoconfiança. Claro que autoestima vai muito além da beleza física, mas é inegável que sentir-se bela faz uma grande diferença para a maioria das mulheres. E isso não tem nada a ver com padrões pré-estabelecidos, o que conta é o bem-estar.

Durante o processo de divórcio é comum o sentimento de frustração; homens e mulheres frequentemente sofrem a dor da desilusão acompanhada de baixa da autoestima. Uma “injeção” de bons ânimos pode mesmo operar prodígios nesses momentos e, por isso, é muito comum que recém divorciados corram para as academias e centros de beleza. Não havendo exagero, não há nada de mal nisso, muito pelo contrário, é uma forma de voltar os olhos para si mesmo, de se valorizar. Isso é fundamental para a superação do momento e o enfrentamento da nova realidade.

Também chama atenção no comercial a fala dos casais sobre as razões que levaram ao fim do casamento, a realidade frequente do desgaste quando os cônjuges deixam de se olhar, afastam-se e perdem a conexão. Infelizmente essa é uma realidade que presencio todos os dias no meu trabalho: cônjuges que não valorizam um ao outro, que se deixam levar pela mesmice e se acomodam em rotinas enfadonhas e desestimulantes. Vale lembrar que não é o casamento que provoca essa situação, mas a falta de disposição de inovar, de prestar mais atenção em si mesmo e no outro.

Não é o tempo e sim a baixa autoestima que predomina nas relações que perdem a graça e se tornam rançosas e sem vida. A pessoa que não se sente disposta, que não tem admiração por si mesmo, nem pelo outro, dificilmente colabora na construção de um relacionamento sadio e viçoso. Nesse sentido, a busca da própria valorização através da capacitação intelectual, profissional e pessoal somam grande importância.

Sentir-se bela é inegavelmente uma grande alavanca para a autoconfiança feminina, agora observar o espanto dos maridos, desculpem os críticos de plantão, vale o comercial todo.

 

A beleza impressiona, mas a autoconfiança deslumbra2016-01-25T17:30:27+00:00
18 01, 2016

Mitos dos bons relacionamentos

2016-01-18T17:28:55+00:00

Por Suely Buriasco

 Como mediadora de conflitos e treinadora de relacionamentos percebo que as pessoas se enganam frequentemente em relação à forma de agir para construir e manter bons relacionamentos. Conhecer alguns desses equívocos comuns facilita muito, então vamos lá.

É mito que pessoas boas em relacionamentos:

1- Não entram em conflito

O conflito é inerente ao ser humano, onde houver duas pessoas, haverá discordâncias e desacertos. O que pode ser evitado é que esse empate se torne uma briga, através do respeito e bom senso.

2- Aceitam tudo

Muito pelo contrário, o “bonzinho” não entende nada de convivência, afinal, alguém que cede sempre não está em condições de construir bons relacionamentos. Onde um se anula, dois não são felizes.

3- Estão sempre disponíveis

Existe uma diferença muito grande em ser gentil e solidário com ser subserviente. Uma pessoa que está sempre disponível tem nível muito baixo de autoestima, portanto não consegue ter um bom relacionamento nem consigo mesmo.

4- Não têm posicionamento

Alguém que não questiona e não se posiciona sobre ideias e situações, não tem poder de argumentar e, muito menos, capacidade de se relacionar bem com outras pessoas.

5- Enxergam o bem em tudo

Relevar em alguns momentos, dar ênfase ao melhor das coisas e das pessoas é atitude inteligente, mas não se pode chegar ao cúmulo de não enxergar o que não está certo ou não lhe convêm.

6- Dissimulam

Muitos acreditam que mesmo enxergando a realidade, vale à pena fingir que está tudo bem para não criar problema. Mas o fato é que qualquer atitude que não seja autêntica sucumbe com a possibilidade de uma boa convivência. É possível e até recomendável criar estratégias para bons relacionamentos, desde que elas sejam sinceras e represente amadurecimento real.

7- Esquecem toda ofensa

Isso é utópico, ninguém esquece uma ofensa, claro que pode perdoar, o que é muito saudável. Perdão significa esquecer das mágoas, livrar-se do sofrimento, mas não tem a ver com convivência; é possível perdoar, mas optar por não conviver. Aliás, uma pessoa que sofre ofensas repetidas e mantêm-se junto ao agressor precisa de cuidados psicológicos.

A verdade é que bons relacionamentos são construídos a partir de três pilares: trabalho, autenticidade e inteligência emocional. Qualquer atitude que seja discordante com isso é bajulação, simulação ou fantasia que podem ser fruto tanto de baixa autoestima, como de falta de caráter.

Vale lembrar ainda que qualquer relacionamento é construído, no mínimo, por duas pessoas, portanto, ninguém constrói um bom relacionamento sozinho.

 

 

 

Mitos dos bons relacionamentos2016-01-18T17:28:55+00:00
6 01, 2016

A Gratidão como Filosofia de Vida

2016-01-06T17:22:36+00:00

Por Suely Buriasco

A gratidão é uma emoção benéfica que representa o reconhecimento por um bem adquirido, frequentemente acompanhado por um desejo de retribuição. Pode ter caráter religioso, nesse caso dirigida a divindades, santos ou entidades espirituais; também pode ser dirigida a pessoas e até a situações. O fato é que muitos especialistas correlacionam a gratidão com a liberação da dopamina, hormônio responsável pelo bem-estar e a ocitocina que estimula o afeto e reduz a ansiedade.

Num sentido mais amplo a gratidão pode ser encarada como uma filosofia de vida pela qual a pessoa se coloca num posicionamento efetivo de agradecer por todas as circunstâncias vivenciadas. Essa forma de encarar a vida tem em si uma essência otimista que motiva e leva as pessoas a buscar as transformações que desejam, ao mesmo tempo em que faz com que se sintam merecedoras de receber o bem que desejam na própria vida.

Para ser capaz de viver essa filosofia é fundamental exercitar a gratidão em doses crescentes e continuadas, como se fosse um exercício físico que você começa aos poucos e vai ampliando com determinação e persistência, conforme se sinta capaz. Mas é preciso que se entenda que a gratidão não se refere unicamente ao que você recebe, mas também ao que se coloca apto à receber.

Podemos citar algumas ações de pessoas que vivem essa filosofia ou se preparam para vivê-la:

1- Não alimentam qualquer tipo de revolta, mesmo diante das injustiças que presenciam ou as vitimam, pois enxergam nelas a oportunidade de se tornar ativas para as mudanças necessárias, sentindo-se gratas por isso.

2- Perdoam todos os que lhes infligem sofrimento, afinal os considera instrumentos do próprio aperfeiçoamento. A gratidão, nesse caso, acontece pela satisfação de compreender que cada um é responsável por suas próprias ações, portanto não há porque sofrer por atos alheios.

3- São capazes de grandes transformações éticas e morais já que trazem a si a responsabilidade pela própria vida em qualquer situação. Esse sentimento de capacidade real provoca gratidão.

Novos tempos podem ser inspiradores quando efetivamente nos dispomos a inovar, implantar a filosofia da gratidão é uma forma saudável e eficaz de transformarmos à própria vida, pois quanto mais somos gratos, mais reconhecemos motivos de agradecer.

Para nos inspirar tal filosofia vale considerar o pensamento de Martin Seligman: “Não é a felicidade que nos torna gratos, mas a gratidão que nos torna felizes”.

 

A Gratidão como Filosofia de Vida2016-01-06T17:22:36+00:00
4 12, 2015

Problemas? Chega de mimimi… Atitude é tudo!

2018-02-25T23:51:37+00:00

Suely Buriasco

problemasVocê já deve ter ouvido essa frase de Kelly Young: “O problema não é o problema. O problema é a atitude com relação ao problema”.

Diante disso, através desse artigo, quero convidar você a deixar de “mimimi”, de reclamação diante das adversidades da vida e, ao invés disso, trace um plano para superá-las.

Transformar problemas em desafios é uma forma de enfrentá-los com autoconfiança e fé. Assim você tira do foco central o problema em si e direciona as suas energias para solução.

Como os problemas fazem parte da vida, o melhor é aprender a lidar com eles. Para te ajudar nesse processo eu descrevo algumas atitudes que são fundamentais diante das crises e dos reveses do dia a dia.

1- Ser resiliente

Desenvolver a habilidade de lidar e superar as adversidades, ou seja, reagir positivamente, aprendendo com as dificuldades. Na física a palavra resiliência é usada para designar materiais que têm capacidade de absorver grandes impactos e depois voltar ao normal. O ser humano ao desenvolver a resiliência, supera as vicissitudes e amadurece.

2- Assumir responsabilidades

Quando ficamos procurando culpados e quase sempre são os outros, claro, paramos nas lamentações; não nos mexemos, porque queremos que os outros ajam. Mas se, ao invés disso, analisarmos o que podemos fazer para resolver o problema, independente de quem o causou, então nos colocamos numa posição ativa.

3- Aceitar a realidade

As vezes nos abatemos muito porque entendemos que determinado problema não tem solução e alguns não tem mesmo, mas nem por isso podemos nos entregar ao desânimo. Tudo o que podemos fazer é aceitar a realidade de que somos impotentes para solucionar aquilo, mas que precisamos agir para superar.

Já ouviu que “ri melhor quem ri, apesar de tudo”?

4- Faça a diferença

Fácil falar, né? Mas pensando bem, como fazer a diferença se o problema não for difícil? É isso aí, o fácil qualquer um resolve!

Os desafios surgem aos montes em nossas vidas; alguns são maiores que os outros. O que devemos ter em mente é que desafios correspondem a oportunidades de crescimento e, cada vez que os enfrentamos com determinação, crescemos um pouco mais.

Que tal se uma das metas para esse ano for: menos “mimimi” e mais atitude? A vida exige firmeza, coragem e muita determinação. Como dizia a minha vó Aurora: “Fé em Deus e pé na tábua”.

Para saber mais sobre esse assunto assistir o vídeo “Transformando Problemas em Desafios”, no meu canal do YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=LkN6yiwUfxk&index=2&list=PLuKXY5FNZEJQh2FRCNRVA_M99f-omGh_H

 

 

 

 

 

 

Problemas? Chega de mimimi… Atitude é tudo!2018-02-25T23:51:37+00:00
28 11, 2015

A exposição sem limites dos adolescentes nas redes sociais

2015-11-28T14:32:50+00:00

Por Suely Buriasco

O assunto parece batido, mas vez ou outra somos surpreendidos com notícias que acabam indo parar nas páginas policiais envolvendo a exposição sem limites dos adolescentes nas redes sociais.

Quando os pais passam a ter controle sobre o que os filhos postam no instagram, no facebook, o whatsapp, surge o Snapchat, rede social onde tudo o que é postado fica apenas 24 horas no ar, mas muitas vezes os usuários esquecem que seus amigos podem dar um “print” na imagem ou no vídeo e pronto, a exposição que era apenas para uma pessoa, ou um grupo de amigos, torna-se pública.

Novos casos em que adolescentes são expostos de maneira vexatória são constantemente noticiados, o que torna a questão séria e preocupante. Nos atendimentos que realizo, ou através das mensagens que recebo frequentemente, percebo que os conflitos entre pais e adolescentes geralmente se dão porque os pais não conseguem controlar o que os filhos fazem na internet, principalmente porque tudo isso se dá através dos smartphones, em redes sociais que eles nem têm conhecimento.

Na adolescência os jovens estão descobrindo a sexualidade de forma mais plena. O fácil acesso às redes sociais e a falta de maturidade para distinguir o que faz parte da vida privada e o que pode ser público causa grandes constrangimentos. Existem as chamadas “musas fitness” que fazem fotos sensuais, trabalham com isso, geralmente ganham quantias financeiras de marcas em troca da exposição do seu corpo e têm por trás marqueteiros e assessores que as ajudam a administrar a exposição. Tudo é calculado. Mas os adolescentes nem sempre se dão conta disso, seguem a tendência e postam fotos aleatoriamente, inspirados naquelas pessoas. Por isso a orientação dos pais e educadores é extremamente importante.

A preocupação com o tipo de diversão dos filhos deve ser uma constante nos pais e, nesse sentido, é importante incentivar brincadeiras típicas de sua idade. O problema para muitos pais é que isso dá muito trabalho. É preocupante a postura dos que dão o “brinquedo eletrônico” para que os filhos não “atrapalhem” as suas próprias atividades. Por falta de incentivo, muitas crianças trocam as brincadeiras por vídeos na internet, por exemplo, e acabam envolvidos em assuntos totalmente impróprios para a sua idade.

 

A exposição sem limites dos adolescentes nas redes sociais2015-11-28T14:32:50+00:00
13 11, 2015

Sim, você pode!

2015-11-13T13:13:07+00:00

Por Suely Buriasco

MEDIADOR-DE-CONFLITOSÉ cultural essa questão de transferirmos para outra pessoa a responsabilidade pelo nosso bem-estar, essa concepção está tão arraigada que também outorgamos aos outros a autoridade de decisão sobre coisas que nos competem. Terceirizamos nossas dificuldades de forma a nos manter na zona de conforto, afinal se não estamos bem ou se as coisas não saíram da melhor maneira, a culpa nunca será nossa. E assim deixamos que a vida transcorra sem nos colocar de forma ativa diante dela.

A Mediação de Conflitos é uma quebra importante nesse paradigma social, pois ela nos chama a gerenciar nossas próprias dificuldades através de uma comunicação eficaz. Por isso, na prática da mediação o foco é nas pessoas envolvidas no problema, que são chamadas a narrar os fatos sobre a sua ótica, numa etapa importante para o desenvolvimento desse método de resolução de contendas. O objetivo é melhorar a comunicação e facilitar o possível acordo que apenas acontece como consequência do entendimento entre os envolvidos. Isso resulta dizer que mesmo não chegando a um acordo, a mediação alcança seus objetivos se as pessoas se tornam mais dispostas a buscar uma solução.

Quando estamos emocionalmente envolvidos em um conflito temos dificuldade em separar a emoção da razão, isso é natural, pois as emoções perturbam a mente. Com a facilitação através do trabalho do mediador, os interesses reais se sobrepõem e passamos a refletir de forma a encontrar respostas para as nossas próprias questões. A comunicação eficaz torna possível entender a situação por prismas diferentes e efetivamente encontrar formas satisfatórias de lidar com o conflito e, em muitos casos, solucioná-lo.

Na Mediação de Conflitos as partes interessadas se reúnem junto ao mediador para falar de suas dificuldades, por isso é muito importante a etapa em que as narrativas são feitas pelas próprias pessoas envolvidas. Recomenda-se esse procedimento para casais com dificuldade de diálogo, casados ou separados, familiares de forma geral, vizinhos, sócios em empresas, herdeiros, membros de equipes e toda forma de situação conflituosa. A mediação pode ser desenvolvida tanto no judiciário, como nos escritórios particulares e é sempre um processo sigiloso.

O fato é que através da mediação a pessoa pode legitimar o seu poder de agir em relação à própria vida e operar as transformações que deseja. O que a Mediação de Conflitos acredita é que você é a pessoa mais indicada para achar as soluções que busca, para tanto precisa apenas de alguém que facilite esse processo.

Sim, você pode!2015-11-13T13:13:07+00:00
30 10, 2015

O advogado e o processo de mediação

2015-10-30T19:18:23+00:00

Por Suely Buriasco

suely_advogadosA Mediação é uma forma colaborativa de lidar com conflitos através da qual um terceiro imparcial auxilia as pessoas envolvidas a se comunicarem melhor, a negociarem e, se possível, a chegarem a um acordo. O objetivo é facilitar o diálogo para que as pessoas se tornem mais aptas a encontrar soluções próprias para suas contendas.

A Mediação de Conflitos pode ser judicial ou extrajudicial, podendo nesse último caso ser juntado ao Processo Judicial, quando houver. Sendo um modelo de resolução de conflitos relativamente novo no Judiciário representa uma quebra de paradigma intensa no que se refere ao litígio. Nesse novo universo o papel dos advogados também passa por transformações importantes. A presença do profissional do Direito nas audiências de mediação é de extrema importância e representa grande contribuição para o reforço dos esclarecimentos quanto as vantagens dessa forma colaborativa para os seus clientes. Também é relevante a atuação do advogado na elaboração do termo de acordo que venha a beneficiar todos os envolvidos.

Segundo escreveu a Dra. Eutália Maciel Coutinho, Juíza de Direito aposentada do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, instrutora de cursos de mediação realizados ou supervisionados pelo CNJ, no artigo Atuação do Advogado no Processo de Mediação: “Ressalte-se, todavia, que em todas as etapas da mediação, justifica-se o desempenho colaborativo do advogado, diferente, por conseguinte, da combatividade que caracteriza sua atuação nos processos tradicionais“.

O processo de Mediação funciona como que se um parêntese fosse aberto no processo Judicial; é um tempo para transformar o combate em colaboração, por isso, a importância da mudança de postura do advogado, esclarecida no artigo citado acima. Esse tempo colaborativo acontece no intervalo dos trâmites normais do processo Judicial, jamais prejudicando o seu andamento, muito pelo contrário, o que tem sido comprovado nos últimos anos é que a Mediação acelera o processo Judicial, além de representar ganho emocional para as partes envolvidas no litígio.

A Dra Eutália esclarece ainda que: “As duas fases em que o atuar do advogado se dá de forma mais discreta, porém não menos importante, são aquelas constituídas pela Declaração de Abertura do Mediador e pelas exposições das histórias vivenciadas pelos participantes“. Nesse primeiro momento do processo de Mediação caracterizado pela fala do mediador e narrativas das partes, denominadas como mediados, os advogados podem optar por não participar da audiência ou manter-se presente cumprindo as etapas constituídas do processo, apenas se manifestando no momento em que o Mediador requisitar sua palavra. Essa sistemática faz parte da mecânica do processo de Mediação e representa muito em relação ao objetivo colaborativo que se busca.

É fundamental que o profissional do Direito busque se adequar a essa nova modalidade de resolução de conflitos no Judiciário, já que a mesma passa a vigorar a partir do próximo ano como norma do Novo Código de Processo Civil. De acordo com o parágrafo 3o do CAPÍTULO I – DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL: “A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial”.

Nessa realidade advogados e mediadores devem trabalhar como colaboradores no processo de Mediação.

O advogado e o processo de mediação2015-10-30T19:18:23+00:00
27 10, 2015

Violência contra a mulher, até quando?

2015-10-27T19:07:45+00:00

Por Suely Buriasco

Naked athleteA violência contra a mulher é um mal social que ainda está longe de ser erradicado em nosso planeta, por mais estarrecidos que ficamos com as notícias internacionais, o fato é que tamanha aberração merece toda atenção também em nosso pais. A importância de debater o tema, chamando as pessoas para a reflexão é urgente, pois, é inadmissível que continuemos a aceitar esse tipo de prática que condena mulheres e até meninas.

Não se trata de feminismo e, de forma alguma, é uma questão partidária, acima de qualquer coisa é uma grave violação dos diretos humanos e como tal precisa ser tratada. O impacto devastador da violência contra a mulher, mesmo em tenra idade, trás consequências físicas, mentais e mesmo a morte. Afeta de forma devastadora o bem-estar das vítimas e prejudica suas relações sociais, afinal a ação destrutiva desse tipo de violência se amplia para os familiares e sociedade de forma geral.

Leis contra a violência doméstica e agressão sexual vigoram no Brasil já há algum tempo, no entanto, os desafios persistem e têm por obstáculos os conceitos retrógrados e, porque não dizer, cruéis de uma sociedade preconceituosa que ainda acredita que a mulher pode ser merecedora desse tipo de tratamento.

Infelizmente, a cultura do “ela provocou” está ainda muito arraigada, inclusive entre as próprias mulheres. É importante que haja uma mudança efetiva nesse conceito, pois, nada justifica qualquer tipo de violência; nenhuma mulher ou menina merece ser tratada de forma desonrosa e todo ser humano tem direito à segurança e justiça.

Iniciativas de prevenção da violência contra a mulher são aplicadas continuamente, mas muito há que se fazer para produzir efeitos positivos em nossa sociedade. Essa transformação social ocorrerá a partir da educação e, portanto, todo debate que inclua jovens é oportuno e deve ser incentivado. Textos reflexivos devem ser amplamente divulgados e campanhas contra esse crime devem ser constantes, principalmente, no ambiente educacional. Essa é também uma forma de levar o tema à mídia e aos lares para que os pais possam igualmente perceber que todo educador tem uma parcela de responsabilidade nesse desvio de conduta capaz de provocar tantos malefícios.

Educação, prevenção, reflexão são dispositivos poderosos para que a transformação social alcance um ponto pelo qual a violência contra a mulher seja tida, efetivamente, como inaceitável e abominável. Então não mais será permitido que meninas e mulheres sejam agredidas e humilhadas publicamente, simplesmente porque isso causará repúdio social. Esse é o futuro pelo qual devemos nos movimentar; esse é o mundo que desejamos para as nossas filhas!

 

Violência contra a mulher, até quando?2015-10-27T19:07:45+00:00
5 10, 2015

A relativização virou tendência

2015-10-05T19:05:39+00:00

Por Suely Buriasco

 outubroVivemos a era da informação. Tudo o que é dito, independente de ser verídico, toma grande proporção; acontecimentos se desdobram em inúmeros fatos compreendidos sob infinitas óticas diferentes, bombardeando nossas mentes e disseminando ideias que podem tomar vulto surpreendente em nossa sociedade.

Uma delas é a tendência à relativização, que significa deixarmos de lado uma visão preconceituosa e aprendermos a ver o outro somente como diferente. De fato, considerar que existem pontos de vista distintos e que não se pode ter todos os fatos como absolutos é mesmo um avanço; sem sombra de dúvida, representa muito à favor da harmonia nos relacionamentos.

Mas é preciso que se entenda que aceitar pontos de vista diferentes não significa, de forma alguma, aceitar a relatividade dos próprios valores e crenças. Explico: roubar, corromper e matar, por exemplo, são atos condenáveis e ponto. Pode se discutir a forma, atenuantes e agravantes, mas o ato em si é absoluto. Infelizmente vemos muitas pessoas querendo desculpar o indesculpável, tornando relativo o que é condenável.

Isso é um risco social cada vez mais latente e tem causado confusões extremamente negativas. Já não acontece de pessoas que praticam crimes, sejam elas menores ou não, postarem seus “grandes feitos” nas redes sociais? Gente que se gaba de ter levado vantagem e se sente orgulhosa de descrever como burla o fisco, o guarda, a vigilância e etc? Não são poucos os que tentam desculpar suas atitudes escusas generalizando negativamente toda uma classe como políticos, empresários, juízes e tantos mais, dizendo: “o que são os meus atos comparados aos deles?”. Então a desonestidade e o crime seriam relativos?

Uma coisa é ser contra a intolerância, outra é taxarmos valores e crenças como preconceito. A intolerância diz respeito à não aceitação do diferente, é uma doença social, responsável por grandes sofrimentos em toda a história da humanidade. Diferente dos valores sociais que representam as regras de conduta e definem a interação entre as pessoas de uma mesma sociedade.

É preciso agir contra a intolerância, mas não podemos permitir que se estabeleça a cultura da relativização, pela qual todas as ações humanas passam a ser relativas. A tendência de dar conformidade aos atos precisa ser freada, afinal todo ato ilícito é condenável e quem pratica um crime é criminoso, seja ele quem for.

Uma sociedade justa reconhece e preza por suas leis!

 

 

A relativização virou tendência2015-10-05T19:05:39+00:00
28 09, 2015

Curso de Mediação de Conflitos

2015-09-28T15:40:02+00:00

O jornal da cidade de Costa Rica, Correio News, divulgou o curso de Mediação de Conflitos que ministrei para voluntários que têm interesse em atuar no Projeto de Mediação de Conflitos que será inaugurado ainda no segundo semestre deste ano na cidade.
Para saber mais sobre o curso de mediação de conflitos envie um email para suelyburiasco@uol.com.br
http://ocorreionews.com.br/portal/2015/09/22/prefeito-waldeli-prestigia-voluntarios-durante-abertura-e-encerramento-do-curso-de-mediacao-de-conflitos/

Curso de Mediação de Conflitos2015-09-28T15:40:02+00:00
18 09, 2015

Como se ver livre da inveja

2015-09-18T18:33:33+00:00

Por Suely Buriasco

A inveja é um sentimento que corresponde ao desejo febril de possuir o que outra pessoa desfruta, chegando ao extremo de provocar ódio pela prosperidade e alegria do outro. Um sentimento nefasto, mais comum do que se imagina, pode ser declarado, embora prefira manter-se encoberto, mas de alguma forma está sempre presente em nossa sociedade. A inveja é tão antiga quanto o ser humano, mas muitos dizem que tem se evidenciado na atualidade, instigada pela excessiva exposição das pessoas nas redes sociais.

Dizem que “a Inveja tem sono leve” e, assim, qualquer alarido de felicidade pode mantê-la em alerta. Em tempos em que a privacidade sofre profundas invasões e que as pessoas procuram se mostrar mais felizes do que realmente são, parece que esse sentimento tem tudo para se disseminar. Embora essa seja uma situação verdadeira, penso que a justificativa não é de todo válida, primeiro porque esse sentimento se manifesta em qualquer círculo social e, como vivemos em sociedade, sempre haverá motivo para que ele seja insuflado e, depois, porque quem alimenta esse tipo de sentimento sempre encontrará razão para experimentá-lo.

Como se diz popularmente: “o invejoso tem inveja até de quem passa fome”, ou seja, essa é uma questão íntima que tem a ver com a insatisfação pessoal. A inveja prejudica muito quem a alimenta, trazendo sensações perturbadoras, emoções confusas e mesquinhas que amargam a existência e fazem com que tudo pareça pior do que realmente é. Ninguém sofre mais pelo sentimento de inveja do que o invejoso e o pior é que acaba se vitimando e tornando a própria vida um suplício de consequências inusitadas.

Diante dessa realidade penso que deveríamos nos preocupar muito mais em não alimentar a inveja do que nos ocultarmos dos invejosos. O problema é que a maioria de nós se sente alvo da inveja, mas muito poucos se colocam na posição de analisar se não alimentam esse sentimento. Bom lembrar que o que nos incomoda nos outros, quase sempre, é o reflexo de nossas deficiências mais íntimas.

Assim, para se ver livre dos prejuízos da inveja, mantendo a saúde física e mental, algumas medidas são essenciais, como evitar comparações, frear os maus pensamentos, os impulsos destruidores em relação a qualquer pessoa e aceitar que a vida de cada um é patrimônio próprio. Isso sim nos livra do mal e blinda a nossa vida da inveja.

Vale a dica!

Como se ver livre da inveja2015-09-18T18:33:33+00:00
11 09, 2015

2015-09-11T22:37:13+00:00

Por Suely Buriasco

 amor-nao-excluiGosto das postagens que falam sobre animais e todo o bem que eles representam na vida das pessoas e tenho convicção disso. Muitos estudos comprovam que a estima por animais é capaz de promover grandes transformações positivas nas pessoas. Um estudo da Universidade de Miami, liderado por Allen McConnel publicado no site do Journal of Personality and Social Psychology, concluiu que pessoas que possuem animais de estimação “têm mais qualidade de vida e conseguem resolver melhor diferenças individuais que as que não têm animal de estimação”.

Portanto, nada convincente são as afirmações do tipo: “Gosto mais de animais do que pessoas” ou “os animais são melhores do que as pessoas”. Acho que isso merece maior reflexão, afinal porque o amor aos animais precisa excluir o amor aos nossos semelhantes? Então me dizem que os animais, em especial os cães, são mais amorosos, fieis e companheiros. Eu não entendo a comparação entre seres tão diferentes. Concordo sobre a doçura de muitos cães e a forma como são domesticados podem, realmente, fazer deles grandes amigos. Só não entendo porque isso exclui a possibilidade de encontrar boas companhias humanas.

Mas nesse ponto as diferenças são mesmo gritantes; para você ter uma boa companhia animal, basta dar-lhe amor e supri-lo de suas necessidades. Isso não é o bastante no trato com seres humanos; as diferenças de personalidade, de crenças, sentimentos e manifestações fazem desse convívio muito mais complexo. No sentimento de amor ao semelhante é fundamental compreendê-lo, sentir empatia por ele e admirá-lo, mesmo reconhecendo suas falhas e desacertos.

Para amar alguém é preciso antes de tudo olhar para dentro de nós mesmos e reconhecer nossas dificuldades. Só é possível amar um semelhante quando somos capazes de olhar para ele com os mesmos olhos que nos vemos. Isso pode ser muito difícil, afinal exige o enfrentamento íntimo com a conclusão do quanto precisamos mudar, evoluir e purificar os nossos próprios sentimentos. Para amar outro ser humano precisamos, realmente, nos qualificar.

Assim, eu acredito que o amor aos nossos animais nos envolve em bons sentimentos, mas jamais exclui o amor e a busca de convívios harmônicos com as pessoas. Pelo contrário, o sentimento se universaliza e se amplia à todos os seres vivos, de forma que estejamos em contato com a nossa essência natural, essa sim capaz de nos trazer verdadeira felicidade.

Amor que é amor só acrescenta!

 

2015-09-11T22:37:13+00:00
9 09, 2015

Curso de Mediação de Conflitos

2015-09-09T15:45:51+00:00

Nos dias 14, 15, 16, 17 e 18 de setembro Suely Buriasco ministra o Curso de Mediação de Conflitos, na cidade de Costa Rica, no Mato Grosso do Sul.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 11 de setembro na sede da ACIACRI – Associação Comercial, Industrial e Agropastoril de Costa Rica, no horário das 7h às 11h e das 13h às 17h. Os interessados devem apresentar os documentos pessoais no ato da inscrição. A ACIACRI está localizada na Rua Tércio Teixeira Machado, N°. 679, Centro, Costa Rica – MS. Mais informações no telefone (67) 3247 1107.
O curso é uma parceria entre o Governo Municipal da Costa Rica, com a Odebrecht Agroindustrial, por meio do Programa Energia Social para a Sustentabilidade local em parceria com o CONSEG – Conselho de Segurança de Costa Rica – MS / Polícia Civil.
Será formada uma turma em período integral. Para a formação será oferecido um Certificado com 40 horas aulas, que será encaminhado posterior à realização da qualificação.
Outras informações estão nesse site: http://ocorreionews.com.br/portal/2015/08/28/curso-de-

Curso de Mediação de Conflitos2015-09-09T15:45:51+00:00
4 09, 2015

Táticas para mediar conflitos no trabalho

2015-09-04T16:11:06+00:00

Naked athletePor Suely Buriasco

Quando há diferentes interpretações sobre a mesma questão, os conflitos acontecem. Isso até certo ponto é natural, porque as pessoas têm percepções diferentes das situações e acabam distorcendo ideias. Mas é preciso atenção para que as coisas não saiam do controle e os conflitos não se ampliem de forma a gerar brigas que podem enveredar até para a violência. No ambiente profissional, onde o convívio é mais intenso, os conflitos são ainda mais comuns.
Para facilitar o trabalho do líder ao mediar conflitos entre os membros da equipe, confira essas cinco táticas infalíveis.

 1- Demonstre autoconfiança
Não perca a calma diante de discussões e conflitos mais acirrados; não se envolva emocionalmente com a situação. Busque negociar de forma racional, imparcial dentro do possível e mantenha as coisas sob controle.

2- Seja empático
Desenvolva a habilidade de compreender as atitudes alheias, inclusive as mais bizarras, que você jamais cometeria. Mesmo não concordando com elas, você vai criar um canal de entendimento que facilitará o relacionamento com o outro.

3- Ouça os dois lados
Um provérbio chinês diz: “Todos os fatos têm três versões: a sua, a minha e a verdadeira”. Para ser justo o líder precisa entender os pontos de vista conflitantes antes de tomar qualquer decisão, por isso precisa ouvir atenciosamente cada pessoa envolvida.

4- Estimule o diálogo
Incentive a conversa amigável e serena através da apresentação de ideias objetivas e claras. Procure fazer com que os membros da equipe entendam uma premissa muito simples: “Não levante a voz; melhore os argumentos”.

5- Não se omita
Claro que o melhor é que as coisas se resolvam com o consenso, mas o fato é que também é papel do líder decidir diante de um impasse e você não pode fugir disso. Nesse caso cuide para que os critérios de sua decisão fiquem bem claros.
Seguindo estas táticas, você conquistará respeito dos colaboradores que entenderão que, sob o seu comando, o melhor é buscar negociar as diferenças. Dessa forma, certamente, os conflitos na sua equipe diminuirão muito.

 

 

Táticas para mediar conflitos no trabalho2015-09-04T16:11:06+00:00
24 08, 2015

6 dicas para discutir a relação com êxito

2015-08-18T21:01:38+00:00

Por Suely Buriasco

Naked athleteDiscutir a relação há muito já virou piada, a famosa “DR” tão à gosto feminino e da qual os homens querem sempre escapar. Mas o fato é que discussões do tipo em que só uma pessoa fala e a outra fica irritada são completamente desnecessárias e só pioram as relações já desgastadas.

O que é imprescindível numa relação sadia é o diálogo pelo qual os dois se manifestem e busquem compreender um ao outro. Assim, se entendermos a discussão como uma troca de informação com respeito e consideração dos sentimentos de ambos, não há dúvida que vale à pena.

Nesse sentido algumas dicas são úteis:

1- Escolha um bom momento: é fundamental procurar um momento em que ambos estejam tranquilos e sozinhos.

2- Use abordagem pacífica: a maneira de falar tem grande efeito para a compreensão do outro. Se a pessoa for agressiva ao falar ou receberá agressividade de volta ou será ignorada.

3- Seja claro(a) e objetivo(a): antes de iniciar uma discussão é preciso ter em mente o que se deseja falar e expor sem subterfúgios para evitar que se desvie do principal a ser dito e conversado.

4- Procure não ser repetitivo(a): Não há necessidade de repetir a mesma coisa; têm pessoas que fazem da discussão um ringe e falam descontroladamente sobre o mesmo tema. Se já falou então dê um tempo para a pessoa pensar a respeito.

5- Evite cobranças e críticas: A ideia é falar dos próprios sentimentos em relação às situações e não imputar culpa no outro. Se a pessoa cobra e critica o outro não encontra receptividade para as mudanças que deseja operar na relação.

6- Saiba ouvir: Existe o tempo de falar e o de se dispor a ouvir com atenção. Para que o casal chegue a um acordo que seja bom para os dois precisam falar e ouvir um ao outro. Isso é reciprocidade.

O mal-estar após uma discussão acontece quando o que deveria ser uma conversa, envereda para uma briga. Por isso é importante preparar-se para esse momento com calma e disposição para compreender pontos de vista diferentes.

Quando o entendimento acontece, coloca-se um ponto final no que foi discutido e o mal-estar não persiste.

6 dicas para discutir a relação com êxito2015-08-18T21:01:38+00:00
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