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relacionamentos

25 03, 2024

4 razões para transformar decepções em compreensão

2024-03-25T18:51:11+00:00

Escuto pessoas dizerem que para não se decepcionar o melhor é não ter expectativas. No entanto, é difícil conviver sem esperar o melhor. O fato é que as decepções fazem parte da vida e é preciso desenvolver a habilidade necessária para conseguir lidar com as próprias emoções.

Se mesmo diante das decepções você sente que vale a pena investir nesse relacionamento então vale analisar algumas questões:

  1. Observe se você não espera demais

Nesse caso você precisa definir se o problema não é realmente o excesso de expectativa. Pense:

  • É importante esperar sempre o melhor das pessoas, desde que levemos em consideração as possibilidades delas.
  • Também é preciso observar que, com o tempo, as pessoas perdem o encantamento inicial.
  • E então conclua se a pessoa não é como você imaginava que fosse, ou apenas não possui todas as características ideais para você.
  1. Valorize a realidade

Olhar a pessoa com seus defeitos e qualidades requer amadurecimento. Pense:

  • Não existem pessoas totalmente ideais, até porque o ideal pertence ao pensamento e não à realidade.
  • Ao valorizar a pessoa como ela é nos abrimos à possibilidade de reconhecermos qualidades que não havíamos percebido.
  • A pessoa que se sente valorizada tende a esforçar-se mais em adquirir e ampliar qualidades.
  1. Dê ênfase ao que lhe causa admiração

Procure considerar as qualidades da pessoa, dando maior ênfase à elas até mesmo em seu pensamento.

  • Não permita que a decepção ofusque tudo o que a pessoa já fez de bom e que foi importante para você.
  • Troque um pensamento de mágoa, por um de admiração. Use de grande sinceridade nisso.
  • Já que não tem como esquecer a frustração, ao menos não a valorize tanto e procure pensamentos mais sadios.
  1. Implante o perdão na relação

Basicamente o perdão deve ser cultivado porque todo ser humano precisa dele. Pense:

  • Ao provocar decepção em alguém, como você gostaria que essa pessoa reagisse? Lembre-se que todos somos falíveis.
  • Quando você perdoa, dá a si mesmo, em primeiro lugar, nova oportunidade de confiar e seguir adiante.
  • Perdoando você se afasta da indignação e encontra a paz.

Perdoar as decepções é encontrar amadurecimento emocional, aprendendo a reger a própria vida. Importante observar que perdoar não significa conviver, como já alertei acima busque observar se vale a pena investir no relacionamento. Lembre-se que você é a pessoa mais importante da sua vida.

4 razões para transformar decepções em compreensão2024-03-25T18:51:11+00:00
19 06, 2022

Relacionamento é um processo

2022-06-20T01:55:13+00:00

Ainda que os relacionamentos fossem um mar de rosas, existiriam sempre os espinhos. Na prática não se pode romantizar, afinal, são duas pessoas diferentes que optam por viver um sentimento afim. Importante observar que, embora amando, as pessoas continuam a ser quem são. O amor é essencial, mas não transforma simplesmente por existir, pelo menos não de súbito, muito menos por imposição.

Tendo o amor na base, gosto de identificar como pilares de uma relação amorosa sadia:

  • Cumplicidade
  • Amizade
  • Respeito
  • Comunicação

Quanto maior a intimidade, maior a constatação de que o relacionamento é um diamante bruto que precisa ser lapidado à dois. Um trabalho muitas vezes doloroso, que exige esforço contínuo, ação da paciência, tolerância e, principalmente, do perdão mútuo. É assim que o amor se fortalece, mostra seu brilho e seu valor, tornando-se tal qual a pedra preciosa. Não há como pular etapas; é um processo tão lento quanto compensador.

Esse entendimento suscita disposições que facilitam sobremaneira a vida à dois:

  • Vontade de ser uma pessoa melhor
  • Busca de consenso
  • Desenvolvimento da empatia
  • Motivação para persistir

Amar é uma poderosa alavanca de crescimento mútuo, o que equivale dizer que o amor nos torna pessoas melhores, mais conscientes de nós mesmos e do outro. Quem busca a perfeição na vida amorosa perde a oportunidade de viver a alegria de seguir de mãos dadas, mesmo por caminhos tortuosos.

Ao admirar um diamante não temos noção da dor nas mãos de quem o lapidou, tão pouco de sua felicidade ao vislumbrar os primeiros brilhos. Amar é um pouco disso; aproveitar o processo, encantando-se a cada pequeno resultado.

Viva o processo!

Relacionamento é um processo2022-06-20T01:55:13+00:00
2 05, 2022

Mulheres Apaixonadas: Amor ou Obsessão?

2022-05-02T20:00:18+00:00

Todo homem gosta de receber elogios, sentir-se amado e desejado; é próprio do ser humano querer carinho e atenção. Contudo, o que é exagerado cansa e se torna enfadonho. Atenção mulheres porque tem crescido a reclamação masculina em relação ao que eles chamam de “mulher chiclete”.

Homens têm horror a mulheres que grudam, que mal conhecem e já querem ser íntimas, do tipo que ligam para o cara no dia seguinte do encontro. Com as redes sociais as manifestações se tornaram ainda mais ousadas, como, por exemplo,  deixar recados públicos. Há também as que mandam contínuas mensagens pelo celular, enfim, que se utilizam das inúmeras formas de comunicação com o objetivo de mostrar presença, ou pior, “marcar o território”.

A consequência mais comum a esse tipo de comportamento é o homem se afastar apavorado e, mesmo os que acabam deixando o relacionamento ir adiante, estão sempre procurando uma saída pela tangente.
Se você reconhece essas características em suas atitudes, observe algumas dicas:

Desapegue:

Por mais que você queira saber dele, evite ficar ligando o tempo todo; permita que ele sinta a sua falta e a procure. Nenhum homem é tão distraído ou esquecido a ponto de não fazer o que quer; você não precisa ficar o tempo todo lembrando ele. Procure ficar tranquila; se ele gostar de você vai procurá-la de novo e se não gostar não será a sua imposição que mudará isso, aliás, muito pelo contrário.

Dose sua atenção:

Tudo o que é demais enjoa, mas também você não pode parecer desatenciosa e hostil; bom senso nunca fez mal a ninguém, encontre o equilíbrio. Seja amável quando ele a procurar e sutil ao procurá-lo. Homens adoram seduzir, então mesmo que você esteja apaixonada deixe que ele continue a tentar conquistar você.

Cuide da sua autoestima:

Tentar preencher todos os espaços e fazer “marcação cerrada” é sinal de insegurança. Reflita sobre o porquê de você achar que se não “segurar” vai perder o homem de seu interesse. Busque melhorar a sua autoestima, promova situações que a façam sentir bem com você mesma; valorize-se dando ênfase aos seus talentos. Acredite no seu potencial e equilibre emoções como o ciúme e o excesso de zelo.

Ame-se e se credencie a ser amada!

Mulheres Apaixonadas: Amor ou Obsessão?2022-05-02T20:00:18+00:00
5 03, 2022

O grande desafio da mulher na atualidade

2022-03-05T00:20:42+00:00

É importante homenagear grandes figuras do passado responsáveis pelos avanços femininos que presenciamos hoje e, ao mesmo tempo, nos lembrar da responsabilidade de prepararmos um futuro melhor para as novas gerações. Uma batalha intensa que vem sendo travada há tempos e que, infelizmente, encontra obstáculos imensos, inclusive entre as próprias mulheres.

Sororidade é ainda um termo a ser trabalhado e vivificado. Se faz necessário varrer de nossa sociedade os preconceitos que minimizam o papel das mulheres e esse é um trabalho de todo ser humano consciente. Nossa luta não é contra o sexo oposto e sim à favor da igualdade de direitos. Não aceitamos ser subjugadas, desrespeitadas ou violadas em nossas garantias.  Portanto, não podemos achar justo condenar mulheres que, por opção, preferem dedicar-se somente à família. Ou aquelas que escolhem outro ritmo de vida e optam por não formar uma família ou, simplesmente, não desejam ter filhos.

Também as mulheres que alcançam sucesso profissional não estão livres das censuras, são julgadas porque precisam dividir a atenção entre o trabalho e a vida pessoal. Precisamos deixar claro que podemos e devemos assumir os ônus e bônus de nossas próprias escolhas. Mais difícil do que conciliar a vida pessoal e a profissional tem sido lidar com tamanho preconceito social que, infelizmente, não é exercido apenas por homens.

Vejo muitas mulheres engajadas e bem sucedidas profissionalmente com baixa autoestima, descrentes em relação ao amor, vivenciando graves conflitos. O fato é que uma vida saudável implica em estar satisfeita consigo mesmo e isso inclui a forma como nos relacionamos. A edificação de bons relacionamentos também requer habilidades que abrange determinação e bom senso, afinal, nada é perfeito e adaptações sempre serão necessárias.

Entendo que andamos rápido em relação à nossa realização profissional, mesmo estando muito aquém de alcançarmos o reconhecimento que merecemos. Entretanto, estamos com grande dificuldade em harmonizar nossos papeis como profissionais, esposas, mães, filhas… Para tanto há que se buscar autorrealização e equilíbrio; grande desafio da mulher na construção de um futuro mais digno, igualitário e feliz.

O grande desafio da mulher na atualidade2022-03-05T00:20:42+00:00
1 11, 2021

É melhor dar um tempo?

2021-11-01T15:39:10+00:00

Diante de crises contínuas, algumas pessoas pensam em dar um tempo no relacionamento amoroso com a ideia de se afastar para acalmar os ânimos. Seria algo como respirar ares distintos para sentir se vale à pena continuar ou se o melhor é romper definitivamente. Uma pausa… um momento de reflexão. Não há dúvidas de que essa é uma decisão muito delicada e jamais deve ser tomada no afã das emoções. Até porque, na maioria das vezes, a ideia parte apenas de um dos cônjuges e isso fatalmente causará maior abalo na relação.

Quando um casal chega ao ponto de pensar na possibilidade da separação, mesmo que momentânea, já houve muito desgaste e graves desentendimentos. Manter a serenidade não é tarefa fácil em situações em que as emoções estão exacerbadas, o envolvimento intenso da pessoa compromete o seu discernimento. É bom que se tenha em mente que qualquer atitude precipitada pode trazer resultados totalmente adversos e piorar ainda mais a situação. Portanto, todo o esforço em manter o equilíbrio emocional é altamente recomendável.

Em alguns casos a distância pode ser uma boa solução para superar um momento crítico, mas vale considerar que trata-se de uma atitude radical e, como tal, terá consequências. Principalmente se o casal tem filhos é fundamental que leve em consideração que todo o universo familiar vai sofrer uma transformação, portanto, esse deve ser um ato responsável e muito bem pensado. Uma reflexão importante a fazer antes de pedir um tempo ao cônjuge é avaliar que o parceiro, considerando seu pedido como um fim, pode aproveitar esse período para reformular a própria vida e, talvez, essa relação deixe de fazer sentido para ele. Quem pede um tempo tem que prever a possibilidade de se arrepender e perder a chance de voltar.

Entretanto, o mais importante a ser considerado é se ainda existe um sentimento afetivo ligando o casal, em caso afirmativo talvez seja melhor e menos traumático buscar uma solução conjunta. Claro que certa distância emocional é importante para restabelecerem a calma e elaborarem mudanças necessárias na relação. É essencial buscar momentos de calma para um diálogo respeitoso e maduro; elaborar estratégias para surpreender positivamente o outro e agradar a ambos.

Se o amor ainda prevalece, assim como o respeito, a admiração e a vontade de melhorar o relacionamento, penso que não há sentido em abrir maior espaço para discórdia e desunião. Buscar ajuda profissional para superar a crise juntos, dedicando-se um ao outro, certamente, fortalecerá a união e trará maior alegria e realização ao casal.

É melhor dar um tempo?2021-11-01T15:39:10+00:00
19 07, 2021

Os 5 pilares do bem-estar

2021-07-19T13:37:24+00:00

O Positive Coaching estuda e aplica a Psicologia Positiva. Historicamente essa ciência se preocupou em tratar as patologias mentais. O movimento da Psicologia Positiva surge com Seligman and Csikszentmihalyi (2000) que oferecem uma nova abordagem que investiga o bem-estar e não a doença.

Em 2011 no livro “Florescer”, Martin Saligman definiu 5 pilares para o bem- estar sobre os quais refletiremos abaixo:

Emoções positivas

O foco da Psicologia Positiva são os pontos positivos, que são reconhecidos como forças e virtudes do caráter. É um campo da ciência psicológica baseado na crença de que é possível identificar, compreender, desenvolver, promover e cultivar os mecanismos necessários para viver-se de maneira mais significativa e satisfatória (Seligman, 2009).

Engajamento

Quando focamos em algo e nos engajamos completamente nisso entramos num estado de bem-estar chamado de “Flow” por Mihaly Csikszentmihalyique e que seria esse estado de total absorção numa determinada atividade, que pode ser até estressante, mas provoca grande satisfação depois de executada. O flow possui cinco características: clareza, concentração, escolha, compromisso e mudança.

Relacionamentos

Somos seres sociais e nosso bem-estar aumenta a medida que construímos relacionamentos fortes com família, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, etc.

Significado

Pessoas que veem suas vidas plenas de significado são as que direcionam sua energia para seus objetivos. São três atividades que absorvem nossa energia psíquica, e sobre as quais mantemos nossa atenção (Kamei, 2014): atividades produtivas (trabalho, estudo), em atividades de manutenção (cuidados com a casa, alimentação, cuidados pessoais, transporte) e em lazer. Colocar significado nessas atividades, desde as mais simples, provoca grande satisfação.

Realizações

Todo ser humano precisa se sentir realizado, vitorioso. Para alcançar o bem-estar e a felicidade precisamos, em algum momento, poder afirmar genuinamente: “Eu fiz isso”. “Eu fiz isso muito bem”.

Nas sessões do Positive Coaching o que se busca é identificar as forças do coachee ou cliente e junto com ele estabelecer estratégias para usá-las segundo os pilares acima na busca do desenvolvimento de uma vida mais plena e feliz.

Os 5 pilares do bem-estar2021-07-19T13:37:24+00:00
4 01, 2021

Passos para entrar firme em 2021

2021-01-04T20:48:06+00:00

Na primeira semana do ano ainda estamos com os desejos da virada muito nítidos em nossas mentes. Metas planejadas, hora de pensar em como iniciar o trabalho de coloca-las em prática. A esperança manifestada é de suma importância, mas não se pode significar espera, precisamos fazer acontecer, dar o nosso melhor na construção de um novo ano que corresponda às nossas expectativas.

 

Nesse sentido alguns passos são fundamentais:

 

Cuide da saúde do planeta

Parece muito? Lembre-se que você só tem que fazer a sua parte e faça com excelência. Sua saúde é fundamental para qualquer projeto, estabeleça metas claras que atendam suas necessidades. Nesse caminho é preciso ter em mente a necessidade de cuidar da saúde de tudo o que nos rodeia e isso inclui pessoas e o meio ambiente. Se tem algo que ficou evidente no ano passado foi que a nossa saúde é resultado do meio, não é mesmo?

 

Invista em você

Autoconhecimento é um trabalho contínuo que sempre vale à pena. Por isso é importante investir continuamente em suas habilidades, sempre priorizando o que vai fazer diferença positiva em sua vida. Leituras, cursos e treinamentos são ferramentas poderosas de autoconhecimento. Autoestima tem a ver com a satisfação que você sente por si mesmo. Pense nisso!

 

Cultive bons relacionamentos

A satisfação humana é extremamente ligada à qualidade dos relacionamentos. O desenvolvimento da empatia é fundamental para a construção de bons relacionamentos. Paciência e tolerância são ingredientes fundamentais também. Mas é preciso lembrar que relacionamento é uma via de mão dupla, então escolha em quem investir suas energias. É importante conviver com pessoas que tenham afinidade com seus valores e crenças.

 

Lembre-se que o tempo passa de qualquer forma, procurar aproveitar o máximo do ano que se inicia é um trabalho seu.

Passos para entrar firme em 20212021-01-04T20:48:06+00:00
26 07, 2020

A Fábula do Porco-espinho

2020-07-26T20:34:09+00:00

Conta-se uma história que no norte do planeta, durante um inverno rigoroso, vários animais para não morrer de frio se juntavam em bandos a fim de aquecer-se. O mesmo aconteceu com os porcos-espinhos, entretanto, diante da proximidade com os de sua espécie, acabavam machucando uns aos outros.  Alguns resolveram se separar; mas que triste idéia! Isolados morreram congelados. Os que se dispuseram a estar juntos passaram a ter cuidado para não machucar seus companheiros e sobreviveram ao frio. Usando de uma analogia bastante simples é possível refletir sobre nós, seres humanos, que ao interagir com nossos semelhantes acabamos, muitas vezes, nos ferindo mutuamente. Nossos “espinhos” podem até não serem tão visíveis quanto os do animal da história, mas não provocam menos estragos; refiro-me às imperfeições humanas.

Somos seres sociais, necessitamos, pois, do convívio com os nossos iguais a fim de progredirmos. Tanto é assim que um bebê humano é totalmente dependente, todo o seu desenvolvimento, desde o básico de falar e andar, por exemplo, é fruto do convívio com os mais velhos. Quando adultos além da dependência emocional, precisamos de outras pessoas que sequer conhecemos, afinal alguém trabalhou para que estivéssemos vestidos, calçados, tivéssemos um lugar para morar e tantas outras coisas que muitas vezes fazemos uso sem lembrar que nos foi propiciado pelo trabalho humano. Somos inegavelmente dependentes uns dos outros, mas, na prática, parece que nos esquecemos disso.

Não entendemos ainda essa nossa necessidade de vivermos em grupo. Mesmo nas famílias, as células da sociedade, as dificuldades de relacionamento se avolumam. Tudo porque não tomamos o devido cuidado para que nossos desajustes não provoquem sofrimento no próximo. Cheios de razão, optamos sempre por apontar o “espinho” alheio e as feridas que portamos; mas esquecemos de olhar as chagas que provocamos no outro. Enquanto agirmos dessa forma continuaremos disseminando a dor e o desconforto para nós mesmos e para nossos semelhantes. Por consequência nos sentiremos sozinhos e infelizes, correndo grave risco de não sobreviver ao “inverno” de nossas vidas.

Sejamos inteligentes e nos unamos para superar o frio moral que vem alastrando nosso mundo. Cuidemos, cada um, para que nossos “espinhos” não provoquem mais danos em nossa sociedade.

A Fábula do Porco-espinho2020-07-26T20:34:09+00:00
29 07, 2019

A grande sacada dos relacionamentos

2019-07-29T21:52:39+00:00

Suely Buriasco

Somos seres essencialmente sociais, no entanto temos grande dificuldade na interação e os relacionamentos são os motivos mais frequentes de sofrimento. Lidar com o próximo não é algo simples, afinal, entre pessoas existem afinidades e diferenças que lhes são próprias. No relacionamento é preciso aprender a conviver com divergências importantes, aceitar ideias, emoções e atitudes, muitas vezes, opostas as suas.

O fato é que desenvolver bons relacionamentos é um ganho que faz toda a diferença na satisfação humana. O grave problema que constato em meus atendimentos é a ilusão de que os relacionamentos dão certo ou não, como se fosse questão de sorte. Bons relacionamentos exigem esforço contínuo, são edificados a cada obstáculo superado. Vale lembrar que ao nos relacionarmos deixamos de ser um, para sermos dois e isso implica em aceitação e reconhecimento de valores alheios.

Nesse aprendizado a grande sacada é observar esses dois fatores:

Conhecimento

É necessário procurar entender como funciona a interação com outra pessoa. Buscar conhecer, ler, se instruir. Embora cada relacionamento seja um universo à parte, existem muitos pontos em comum que podem inspirar reflexões e ações personalizadas. Também é importante conhecer um pouco da outra pessoa, suas crenças, seus valores e a forma como manifesta seus sentimentos e emoções. Para que as pessoas se relacionem umas com as outras, é importante que primeiramente elas se conheçam e isso exige muita disposição no sentido de desenvolver um convívio harmonioso, satisfatório.

Compreensão

Você só compreende o que conhece, então esse é o segundo passo. Compreender não significa aceitar e “bater palmas”. Tem a ver com empatia, com assimilar o outro dentro de sua própria realidade. Não querer mudar, moldar ou imputar conceitos seus, subjugando o outro. Compreender é “calçar o sapato” do outro, buscar enxergar de acordo com as perspectivas dele. Escutar sem pré-julgamentos, respeitar mesmo quando as ideias alheias sejam , ou pareçam ser, totalmente divergentes das suas. Vale lembrar que a maioria dos desentendimentos não se dão na equação do certo e errado, mas sim do diferente.

Mas nada disso será possível se você não colocar o prefixo “auto” nos fatores acima. Autoconhecimento e autocompreensão são fundamentais para aprender a lidar com suas potencialidades, fraquezas, problemas, frustrações, desejos, angústias e expectativas em relação a si mesmo e aos outros.

A grande sacada dos relacionamentos2019-07-29T21:52:39+00:00
11 04, 2016

Relacionamento – Foco nos 50%

2016-04-11T20:05:27+00:00

Por Suely Buriasco

suely-buriascoUm dos aspectos fundamentais da satisfação humana tem a ver com o sucesso nas relações mais próximas, por isso uma grande parcela de nossa felicidade depende de como construímos e mantemos os nossos relacionamentos. No mesmo nível de importância está a dificuldade, a complexidade das pessoas naturalmente é a causa de tantos desentendimentos. Os desajustes no uso da inteligência emocional dificultam o convívio e promovem, não raras vezes, decepções e sofrimento.

Muitas pessoas me procuram dizendo que embora façam de tudo, não conseguem se entender com esse ou aquele familiar, amigo ou colega. Então eu pergunto: qualquer relacionamento é formado por duas pessoas, não tem algo de estranho em você “fazer tudo”? Essa é a primeira reflexão que provoco, penso que é a partir disso que podemos avaliar a situação de forma mais objetiva.

O que provoca satisfação é o relacionamento sadio, pautado no respeito mútuo e na vontade de se doar ao outro, então é preciso que haja uma via de mão dupla, ou seja, esse movimento precisa necessariamente acontecer com as duas pessoas envolvidas. Se apenas uma pessoa se doa ou se o desnível é muito grande então o relacionamento adoece. Desta forma não é difícil concluir que se a pessoa “faz tudo” ela não contribui para que o relacionamento dê certo.

Gosto de usar o parâmetro dos 50% que simboliza o papel de cada um em qualquer tipo de relacionamento, isso significa que a nossa responsabilidade se limita até a responsabilidade do outro. Não é possível construir um relacionamento sadio sozinho, o que podemos fazer é o melhor de nós para alcançarmos os 50% que estão em nossas mãos. A palavra de ordem dos bons relacionamentos é a reciprocidade, precisamos nos esforçar para cumprir o que nos toca na felicidade de um relacionamento, mas nunca ao que compete ao outro. Assim, quando um relacionamento falha, adoece ou termina o comprometimento é sempre de ambos os envolvidos.

Portanto, não se martirize tentando fazer que um relacionamento dê certo a qualquer custo, você não pode fazer isso sozinho. Dirija suas energias para dar o melhor de você naquilo que lhe compete; desenvolva a empatia que proporciona maior compreensão do outro, despendendo todo o esforço por fazer a sua parte na construção conjunta de um relacionamento saudável. Todavia aceite sem sofrimento se a melhor forma de se relacionar com alguém seja à distância física e/ou emocional.

Valorize-se e procure ficar perto de pessoas que lhe fazem bem, não medindo esforços de também fazer o melhor por elas. Isso é o que verdadeiramente importa.

 

Relacionamento – Foco nos 50%2016-04-11T20:05:27+00:00
28 03, 2016

Não suponha, pergunte

2016-03-28T14:48:00+00:00

Por Suely Buriasco

suely_frase “Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter… calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias”. Grande Clarice Lispector!

Julgamos pessoas e situações com base nas nossas próprias crenças e valores; não estamos acostumados a olhar para o outro incluindo o seu próprio contexto de vida. Grande parte das pessoas avaliam assim: pensam como eu? Estão certos. Discordam? Estão errados. E alguns vão ainda mais além classificando como: do bem e do mal. Também é preciso ter cautela em relação a outra consequência dos julgamentos que é tirar conclusões precipitadas, ou seja, julgar de forma distorcida o posicionamento alheio. Importante perceber que quase sempre as questões que geram os desentendimentos não são relativas ao certo e errado ou ao bem e ao mal; elas se referem única e simplesmente ao diferente e desconhecido.

Entramos em conflito sempre que nos deparamos com um conceito diferente do nosso e nos sentimos ameaçados. Então o instinto de defesa se aflora e temos necessidade não só de negar, mas de destruir literalmente o que nos parece oposto. Infelizmente, nem sempre as pessoas ficam apenas no campo da ideia e sentem necessidade de destruir quem a detém também. É assim que surgem muitas rivalidades que se transformam em inúmeras formas de violência.

Lamentavelmente, quando nos sentimos de alguma forma afetados nos tornamos seletivos e só absorvemos o que afirma a nossa indignação. Não ouvimos o outro, não questionamos suas razões, não observamos melhor seu posicionamento. Está errado e pronto, dai surgem os julgamentos e na falta do respeito, os insultos e desentendimentos. Então os relacionamentos se perdem, causando, no mínimo, sérias e doloridas decepções. O importante de conhecer esse comportamento comum é estar alerta contra ele.

Assim, algumas atitudes são fundamentais para a construção de relacionamentos saudáveis:

  • Desenvolver a empatia que aproxima e facilita todo tipo de relacionamento;
  • Respeitar e compreender o outro, mesmo não concordando com ele;
  • Aceitar que ninguém é dono da verdade;
  • Não supor sem constatar
  • Não concluir antes de questionar e checar o entendimento

O fato é que adoramos fazer afirmações, mas o que move os bons relacionamentos são as perguntas.

Não suponha, pergunte2016-03-28T14:48:00+00:00
15 02, 2016

Saber ser feliz é preciso

2016-02-15T13:35:27+00:00

Por Suely Buriasco

Naked athleteClaro que o importante é ser feliz! Dar o melhor de nós para viver de forma plena e intensa os bons sentimentos junto com os nossos afetos é o que dá sentido para a vida. Tudo à favor em querer ser feliz, em cultivar momentos que nos sublime a alma, junto com os eleitos de nosso coração, mas o que percebemos é que, muitas vezes, não agimos de forma coerente ao resultado que buscamos.

O verso de Vicente de Carvalho provoca profunda reflexão ao se referir a felicidade: “Existe, sim: mas nós não a alcançamos. Porque está sempre apenas onde a pomos. E nunca a pomos onde nós estamos”. O fato é que somos os construtores de nossa vida e assim os responsáveis por fazê-la mais agradável e feliz. Quando trazemos para nós essa responsabilidade as possibilidades se ampliam e transformamos dificuldades em desafios.

Atualmente parecemos viver uma ditadura pela felicidade, as pessoas querem ser feliz a qualquer preço e dessa forma acabam se sentindo cada vez mais insatisfeitas, vazias, inúteis. As redes sociais contribuem para a relevância da aparência, do mostrar o que não se é e o que não se tem. Essa concorrência causa danos emocionais intensos e transforma pessoas em escravos de um sentimento que deveria trazer paz, tranquilidade. Tamanha inversão da felicidade “a qualquer preço” pode provocar tudo, menos real satisfação.

Felicidade é sentimento, tem a ver com o nosso mundo interior, nossas aquisições espirituais e realizações pessoais. Ninguém pode ser feliz sem, inicialmente, amar a si mesmo e autoestima vai muito além de aparências. Muitas pessoas bonitas, famosas e de boa condição financeira, que fazem lindas viagens e divulgam o quanto suas vidas são maravilhosas, na verdade possuem a alma dorida por difíceis situações ocultas. Felicidade não se aparenta, por si só ela se expande, porque quem é realmente feliz se preocupa em inspirar esse sentimento para mais pessoas.

E, demais a mais, felicidade não é um estado de humor contínuo; essa busca desenfreada beira a insanidade. Todos temos nossas dificuldades, perdas irreparáveis que nos causam dissabor e tristeza. Você pode ter um bom dia, chegar em casa feliz e se deparar com uma notícia que lhe cause tristeza, mesmo não atingindo diretamente você. Além de nossas próprias dificuldades, difícil não nos sensibilizarmos com a dor alheia. O fato é que ninguém é totalmente feliz o tempo todo.

Nossa busca pela felicidade precisa ser serena, pautada na conscientização de que satisfação genuína é um trabalho árduo, que exige dedicação, resiliência e grande força de vontade. Ser feliz não é uma tarefa fácil, pois é o resultado de outras aquisições, tais como: tolerância, aceitação, paciência, coragem, fé e gratidão.

Parafraseando o poeta: Felicidade existe sim, desde que desenvolvida em nós mesmos e expandida para os nossos relacionamentos.

 

 

Saber ser feliz é preciso2016-02-15T13:35:27+00:00
18 08, 2015

Amizade duradoura – Isso ainda é possível?

2015-08-18T13:01:30+00:00

Por Suely Buriasco

amigos Considero saudosismo e não concordo com a afirmação de muitos de que antigamente as pessoas eram mais amigas. Difícil comparar porque são visões de mundo diferentes, mas amizade tem a ver com a forma da pessoa ser e se comportar na sociedade e isso está relacionado com o caráter da pessoa e a educação que recebe. Penso que a amizade é sempre um sentimento possível e atual, cujas manifestações passam por transformações, mas que mantêm seu significado, sua essência.

Para ter um longo relacionamento com os amigos é fundamental ser amigo, alimentando o sentimento de união, ou seja, antes de ter é necessário ser. A amizade é um sentimento muito complexo que pressupõem, entre outras coisas respeito, companheirismo, generosidade, solidariedade. Vejo muitas pessoas se queixarem de seus amigos e muito poucas se preocuparem com o que estão fazendo para manter seus elos de amizade. Amadurecer relacionamentos tem a ver com aceitar a pessoa como é, mantendo a própria individualidade.

Todas as práticas contrárias à união minam aos poucos o relacionamento, podendo citar por exemplos as atitudes egoístas, parciais, arrogantes e pretensiosas. Qualquer ação que denote falta de respeito e que abale a confiança coloca a amizade em área de risco. No entanto, quem espera que um amigo pense e aja sempre de conformidade consigo mesmo, não entende o que é amizade e, fatalmente, sofre desilusões. É preciso ter bom senso.

Nos dias de hoje as pessoas enfrentam desafios obviamente diferentes das de algum tempo atrás. Nossa sociedade passa por transformações intensas e isso se reflete na forma como os indivíduos se relacionam. O tempo é curto, as dificuldades são muitas, a competitividade impera e nem sempre as pessoas se dedicam a criar laços mais intensos. O fenômeno da internet também promoveu mudanças significativas na forma de interagir, hoje é possível ter contato com muitos amigos e não ter verdadeiro laço de amizade com nenhum. Mas o fato é que, independente de qualquer coisa, é possível e muito saudável compartilhar a vida com verdadeiros amigos.

O segredo de uma amizade duradoura é manter-se confiável e confiar, pedir desculpas e perdoar; ser solidário, parceiro, imparcial e saber ouvir o outro com atenção, respeito e compreensão. Parece muito, mas na verdade não é, tudo depende da disposição em valorizar o outro e o seu papel na própria vida.

Quando compreendemos a alegria de interagir com pessoas especiais e o quanto crescemos com isso, concluímos que todo esforço por manter verdadeiras amizades é recompensador.

Amizade duradoura – Isso ainda é possível?2015-08-18T13:01:30+00:00
3 09, 2013

A importância da comunicação eficaz

2013-09-03T20:11:49+00:00

Por Suely Buriasco

comunicaçaoPercebo que na grande maioria dos casos em que sou procurada como mediadora o problema em si não é o que determina o conflito, mas sim a ineficácia na comunicação entre os envolvidos. O fato é que a maneira como se diz algo pode se tornar mais significativo do que o que se diz propriamente. Afinal, tão importante quanto o assunto é a maneira de abordá-lo, não só nas palavras utilizadas, mas também o jeito, o olhar, a postura de corpo.

De fato, muitos dos problemas de relacionamentos são produtos diretos de maneiras equivocadas de expor ideias e pensamentos. Para viver em sociedade é preciso respeitar certas normas de convívio social que incluem a comunicação seja ela verbal ou não. Pessoas que não aprenderam a se comunicar de forma civilizada, geram barreiras emocionais que dificultam sobremaneira os relacionamentos.

Claro que não se pode deixar de dizer o que é preciso ser dito e a assertividade é a melhor forma de fazê-lo. No entanto, há que se distinguir assertividade de aspereza ou rispidez. Ser assertivo é asseverar as próprias ideias com firmeza e convicção, mas sem provocar ofensas no interlocutor. A pessoa assertiva age com segurança, de forma direta e objetiva, sem sentir qualquer constrangimento. Pessoas assim são autênticas, mas nunca mal educadas.

Colocar as palavras sem afrontar o outro é uma forma de respeitá-lo sem se afastar das próprias convicções. Por mais convicta que a pessoa possa estar sempre é necessário considerar pensamentos contrários. Ao reconhecer o direito do outro de pensar e agir diferente, legitimamos o seu lugar e harmonizamos as relações.

Desenvolver empatia pelas pessoas com as quais convivemos é ainda uma maneira muito interessante de construir e manter bons relacionamentos. Ao criar um laço de percepção genuína com o outro passamos a compreendê-lo em seu próprio contexto e nos aproximamos dele. Compreender as pessoas de nosso convívio é fundamental para expandirmos bons sentimentos e edificarmos parcerias saudáveis para a nossa vida.

Nesse sentido é sempre recomendável refletir sobre a maneira como estamos nos comunicando com as pessoas que nos rodeiam e um bom termômetro disso é analisar como temos nos relacionado com elas.

A importância da comunicação eficaz2013-09-03T20:11:49+00:00
28 05, 2012

Facebook: Destruidor de Lares?

2012-06-06T17:38:54+00:00

A mediadora de conflitos, Suely Buriasco, escreveu um artigo sobre o facebook após pesquisa divulgada na Exame.com falando sobre o grande número de separações causadas pela famosa rede social.

Clique nas imagens para ler.

 

 

Facebook: Destruidor de Lares?2012-06-06T17:38:54+00:00
31 01, 2012

O que desejam as mulheres?

2012-02-01T12:27:10+00:00

*Por Suely Buriasco

“Os Homens desejam as mulheres que não existem” de Arnaldo Jabor é um desses textos que chocam inicialmente e só são assimilados depois de muita reflexão.  Impressiona ler que a libertação feminina criou o “mercado de liberdade” onde mulheres se expõem de todas as formas como “superobjetos se pensando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor e dinheiro”.

Mas, e nós mulheres, o que temos a dizer sobre isso? Infelizmente, é preciso admitir, muitas de nós deturparam realmente a luta por direitos iguais em nossa sociedade e acabaram incrementando a venda mais antiga que existe, a do corpo feminino.

São mulheres que utilizam da autonomia conquistada para expor-se de tal forma que nada resta mais a ser explorado a não ser os órgãos internos, como afirma Jabor. Mulheres que se desvalorizam e aceitam vender a imagem ideal para os “machos” que ainda teimam em crer na mulher como objeto de consumo. E continua sendo um mercado de grandes lucros onde homens pagam pela ilusão de aspirar por um corpo que sabem que jamais vão possuir. Mas, talvez seja essa a grande atração, pagam por mulheres gráficas ou digitais por que não dão conta de uma mulher de verdade.

As mulheres que os “machos” desejam são fruto de suas imaginações destorcidas e decadentes; mas, além da imagem existem pessoas que, embora encobertas pela fantasia masculina, possuem sentimentos, personalidade e até falam, imagine!

Não sou apta a julgar ninguém, longe disso a minha intenção, mesmo porque considero essas meninas fruto de um grave engano cultural. O que me move é a minha indignação ao constatar verdadeiras as palavras de Jabor: “A democracia de massas, mesclada ao subdesenvolvimento cultural, parece “libertar” as mulheres. Ilusão à toa”. Até quando o dinheiro falará mais alto do que a satisfação de ser realmente livre? Afinal é de se questionar se é possível ser feliz mantendo-se revestida pela aparência lucrativa dos gozos masculinos. Não é de se admirar que muitos homens já estejam a se questionar sobre isso.

Mas o que desejam as mulheres? Alguém que as ame e respeite; que seja aceita com seus defeitos e qualidades e tenha condições de alcançar independência por seus próprios méritos. Já que não se pode generalizar, refiro-me às mulheres que compreendem a luta pela liberdade feminina, não como uma guerra de sexos, mas como a busca da harmonia entre eles. Mulheres que representam o orgulho feminino, que fazem valer a pena estar entre elas, ter as mesmas aspirações, ser donas de casa, esposas, mães e profissionais bem sucedidas. Mulheres que se valorizam; que assumem sorrisos e lágrimas, que não se calam, que suportam traições e enganos, que se superam sempre e crescem… Crescem como seres humanos que desejam ser e fazer sempre mais e melhor.

Essas mulheres existem e sentem grande orgulho do que são; desejá-las é um desafio que só pode ser enfrentado por homens de verdade.

O que desejam as mulheres?2012-02-01T12:27:10+00:00
7 06, 2011

Especial Dia dos Namorados – Namoro, Prelúdio do Relacionamento!

2020-06-08T22:17:14+00:00

Por Suely Buriasco

O namoro é uma fase importante no relacionamento porque além de propiciar maior conhecimento entre as pessoas envolvidas, determina ainda questões fundamentais no desenvolvimento da relação.

É assim que o namoro cumpre a sua razão de ser, aproximando dois seres movidos inicialmente pela paixão e atração sexual, afim de que estabeleçam elos mais profundos que garantam um relacionamento mais maduro e contínuo. É no namoro que a cumplicidade inicia o seu desenvolvimento e, portanto, nessa fase, torna-se veemente a autenticidade e a busca de maior afinidade entre os pares. Num momento em que é tão prazeroso estar junto, trocar idéias e conceitos sobre si mesmo e sobre a vida, é que o diálogo, tão importante na construção de relacionamentos sadios, deve ser cultivado.

O ser humano é uma criatura sociável e é através desse convívio, no qual experiências são permutadas, que evolui em pensamentos e, consequentemente, em ações. O resultado natural do amor entre duas pessoas que desejam um relacionamento sexual e afetivo é a intimidade propiciada pela vida em comum. À medida que essa intimidade se estreita, o companheirismo se faz mais necessário, pois compartilhar o dia a dia não é tarefa fácil.

Mesmo existindo muito amor, há que se aterem a outras questões fundamentais, tais como o respeito e amizade. Há que se observar, portanto, que é extremamente recomendável a busca pela comunicação eficaz, desde o início do relacionamento. Não manifestar sentimentos por acreditar que o outro irá perceber-los é ainda um engano muito comum na relação a dois. É como se fosse imputado ao outro o dever de adivinhar os pensamentos como resultado natural do amor. Isso não existe! Os sentimentos sejam eles quais forem devem ser manifestados da forma mais harmoniosa possível, ou seja, com afeto e diálogo dignificante. Sentimentos de desagrado manifestados por briga, discussão ou birras só fazem acumular mágoas em ambos. Também silenciar acreditando que com o tempo as coisas mudam ,ou por medo de perder o amor de sua vida, é perigoso engano.

Aos casais que estão juntos há mais tempo, bom lembrar que enquanto existe amor, sempre haverá a oportunidade de retornar a fase do namoro, reavivando satisfações que nutriam e reiniciando o comprometimento com o diálogo revestido de respeito e consideração, firmando-se na fidelidade e nos compromissos da camaradagem. Afinal, casar é tarefa para todos os dias, porquanto somente da comunhão gradativa e profunda é que surgirá a integração dos cônjuges.

Uma relação sadia é formada por pessoas que se amam, se respeitam e buscam conhecer-se melhor no afã de estreitar os laços que os unem, não para prender, mas para intensificar o prazer de estar junto. Assim, toda a sinceridade afetivamente manifestada, sem rodeios ou medos é prelúdio de um relacionamento feliz e duradouro em qualquer tempo.

Especial Dia dos Namorados – Namoro, Prelúdio do Relacionamento!2020-06-08T22:17:14+00:00
1 12, 2010

Cicatrizes

2010-12-01T23:56:48+00:00

Por Suely Buriasco

A violência verbal causa tanto dano quanto a violência física; na última a marca é no corpo enquanto que na primeira a cicatriz se faz na alma. Entende-se por violência verbal a palavra que desrespeita a integridade psicológica de outra pessoa, por isso acontece concomitante a violência psicológica.

A dificuldade de estabelecer uma comunicação sadia tem feito com que muitas palavras sejam ditas sem se levar em conta o efeito que causam no ouvinte. Pessoas alteradas pelo estresse, irritadiças e nervosas comumente agridem verbalmente por impulso, isto é, sem qualquer planejamento de ação e, portanto, muitas vezes sem a intenção prévia de magoar. Pior ainda é quando existe a forte deliberação de ferir; então não agem assim esporadicamente e acabam criando um hábito de criticar e agredir quase sempre outras pessoas que não estejam em condições de defender-se ou impor respeito. É o caso de indivíduos que possuam algum tipo de autoridade e que usam disso para humilhar e atacar os que consideram de alguma forma subordinados.  Pessoas dadas a esse tipo de manifestação estão quase sempre envolvidas em complexos e conflitos existenciais intensos. O que se observa é que esse tipo de ação está intimamente ligado a histórias de submissão onde a revolta se manteve retida por longo tempo. Assim, quando esses indivíduos se sentem “capazes” agem da mesma forma como foram tratados. São pessoas marcadas por cicatrizes imensas que optam por continuar esse ciclo de violência. É realmente uma escolha, pois não precisa ser assim; mesmo marcados por sofrimentos profundos, qualquer ser humano pode buscar novos padrões de comportamento e optar por cultivar relacionamentos saudáveis.

Na disposição de desenvolver a comunicação fluente é possível entender quais ações incomodam ou marcam negativamente as pessoas com as quais se convive. E, da mesma forma, manifestar o que é capaz de causar dano a si mesmo. Partindo do princípio de que o diálogo franco é capaz de criar elos importantes, todo o esforço de desenvolvê-lo é recompensador. Também é preciso levar em conta que as pessoas têm formas diferentes de sentir e manifestar-se, assim é conversando que se edificam relações pacíficas. Sendo toda forma de violência danosa a quem pratica e a quem recebe, torna-se racional eliminá-la. Como quase sempre as agressões verbais são uma consequência inconsciente de histórias passadas; através da reflexão e da auto-análise podemos identificar essas marcas e o que exatamente elas têm provocado. O ideal é chegarmos ao ponto de mantê-las apenas como cicatrizes que nos recordem o que não é interessante causar em outras pessoas. Quebramos assim uma cadeia agressiva e nos tornamos aptos a uma vida muito mais saudável. Daí a grande importância de nos conscientizarmos de nossas dificuldades e compreendermos as dos outros, pois só dessa forma será possível construir uma história diferente para nós mesmos e para aqueles que convivem conosco.

Assim nossas cicatrizes já não nos incomodarão, pelo contrário representarão a vivencia e a postura de quem reconhece suas fragilidades e trabalha por vencê-las, sem jamais produzir a mesma marca em outro ser humano.

Cicatrizes2010-12-01T23:56:48+00:00
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