Fé, ainda que em si mesmo!
admin2013-07-24T17:31:32+00:00A vinda do Papa Francisco ao Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude, evento religioso criado pelo Papa João Paulo II em 1984, me leva a refletir sobre a fé. Reflexão que compartilho com vocês nesse momento.
De acordo com o site Wikipedia, fé é uma palavra com origem no Latim “fides” e que significa fidelidade. Trata-se do acreditar em algo, ou em alguém, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação. Ter fé é acreditar pela absoluta confiança que depositamos nessa ideia ou fonte de transmissão.
É possível ter fé em uma pessoa, um objetivo, até mesmo uma ideologia ou um pensamento. Para mim a fé é uma grande alavanca de superação.
Ter fé significa que, diante de algum problema – seja ele relativo a saúde, ao dinheiro, aos relacionamentos – não falta a confiança de que tudo vai mudar para melhor.
Por Suely Buriasco
Dentro das religiões a fé é a virtude dos que acreditam na existência de uma força maior. Os cristãos têm fé em Jesus Cristo; as religiões de raiz africana cultuam a fé aos orixás. Isso sem falar nos judeus, islâmicos etc. Cada um com a sua fé e a sua maneira de demonstrá-la.
Existem também as pessoas que se denominam ateus, aqueles que rejeitam as divindades ou outros seres sobrenaturais. Eles alegam a falta de evidências empíricas à respeito da existência de Deus.
Mas até mesmo os ateus têm fé, não a fé nas divindades, mas a fé neles mesmos e nos potencial que possuem para vencer.
Portando a fé, ainda que seja apenas em nós mesmos, é de extrema importância para nossas vidas, para nos manter firmes em nosso propósito.
É ela que nos impulsiona a dar o próximo passo, a enfrentar os obstáculos e seguir em frente.
Diante das dificuldades do dia a dia, é preciso acreditar em algo. Acreditar que o amanhã será melhor, que a dificuldade do momento será superada.
Sob o meu ponto de vista, a fé ganha mais força quando está aliada a ação. Acreditar e agir, mudar as situações que nos incomodam é um passo importante em busca de uma vida harmônica. Respeitar as diferenças, entender que o próximo tem o direito a ter a sua fé e a vivê-la da maneira que melhor lhe convém.
Quantas guerras, quantas discussões, quanto sofrimento não seria evitado se pudéssemos respeitar a fé do próximo. Nesse momento os católicos estão em festa. Amanhã podem ser os evangélicos, os kardecistas, os budistas, os islâmicos e até mesmo os ateus. Se soubermos observar e tentarmos aprender algo com a fé do próximo, com certeza seremos seres humanos mais completos e felizes.