Bodas de Rubi – Belinha e Aureovaldo
Suely Buriasco2016-03-05T16:27:30+00:00
Quarenta anos da formação de uma família linda que se mantêm unida pelos valores ensinados e exemplificados por esse casal que soube transformar todas as fases de suas vidas em elos cada vez mais fortes e harmoniosos. A comemoração das bodas dos primos Maria Isabel e Aureovaldo do Amaral permanecerá conosco como mais um exemplo de vida, doação e muito… muito amor.
Os detalhes não foram poupados e acrescentaram muito na emocionante cerimônia na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na cidade de Antônio João, MS. Muito religiosos e afinados com a sua crença, o casal nunca perdeu contato com o padre querido que celebrou o seu casamento há quarenta anos atrás e renovou os votos nessas bodas. Padre Estevão não poupou esforços e com os seus mais de oitenta anos de deslocou para acrescentar espiritualidade e beleza na liturgia sob o tema “Família, lugar de perdão”, com base no texto do Papa Francisco.
A gentileza que sempre marcou os atos dos cônjuges homenageados ficou evidenciada na cerimônia, quando eles subiram ao púlpito e se puseram a homenagear as pessoas que conviveram com eles durante esses anos. Destaco a forma carinhosa com que chamaram cada um dos padrinhos e madrinhas dessa cerimônia de renovação de votos, a ofertar uma rosa branca no altar. Não poderia deixar de agradecer a menção do casal à minha sogra, D. Lúcia que além de madrinha de casamento, fez o bolo dos noivos no passado e, claro, o de agora; a forma amorosa com que Aureovaldo lhe pediu bênção no altar, com as mãos postas, ficarão em minha memória como símbolo de deferência e respeito. Igualmente estou grata pelo afeto com que homenagearam meu esposo, Mário Sérgio, que foi pajem na primeira cerimônia e eu. Muita emoção!
Difícil mensurar tantas palavras ditas em meio à sentimentos tão profundos, mas quero me referir a uma fala da Belinha que, a meu ver, corresponde a um grande ensinamento de como manter a unidade familiar durante tantos anos; ela falou em reconhecimento dos erros e perdão. Ninguém é perfeito, portanto nenhum relacionamento pode sê-lo, mas é possível construir bases seguras quando aplicados esses dois elementos que também estão destacados no texto do Papa Francisco já citado acima: “Sem perdão a família adoece”.
Eu poderia escrever muito ainda sobre todos os sentimentos que me invadiram a alma, mas eu prefiro terminar essa pequena homenagem com as juras que os “noivos” fizeram no altar olhando um nos olhos do outro:
_ “Eu lhe prometo tudo o que já lhe prometi há quarenta anos”.
E o amor se declarou tão alto que nada mais se fez necessário.
Parabéns meus primos, amigos e compadres Belinha e Aureovaldo pelo exemplo que representam para todos que os conhecem. Que as bênçãos renovadas se multipliquem e invadam todos os membros da linda família que vocês construíram com tanto amor.
Meu respeito e admiração!