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Suely Buriasco

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5 03, 2016

Bodas de Rubi – Belinha e Aureovaldo

2016-03-05T16:27:30+00:00

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Quarenta anos da formação de uma família linda que se mantêm unida pelos valores ensinados e exemplificados por esse casal que soube transformar todas as fases de suas vidas em elos cada vez mais fortes e harmoniosos. A comemoração das bodas dos primos Maria Isabel e Aureovaldo do Amaral permanecerá conosco como mais um exemplo de vida, doação e muito… muito amor.

Os detalhes não foram poupados e acrescentaram muito na emocionante cerimônia na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na cidade de Antônio João, MS. Muito religiosos e afinados com a sua crença, o casal nunca perdeu contato com o padre querido que celebrou o seu casamento há quarenta anos atrás e renovou os votos nessas bodas. Padre Estevão não poupou esforços e com os seus mais de oitenta anos de deslocou para acrescentar espiritualidade e beleza na liturgia sob o tema “Família, lugar de perdão”, com base no texto do Papa Francisco.

A gentileza que sempre marcou os atos dos cônjuges homenageados ficou evidenciada na cerimônia, quando eles subiram ao púlpito e se puseram a homenagear as pessoas que conviveram com eles durante esses anos. Destaco a forma carinhosa com que chamaram cada um dos padrinhos e madrinhas dessa cerimônia de renovação de votos, a ofertar uma rosa branca no altar. Não poderia deixar de agradecer a menção do casal à minha sogra, D. Lúcia que além de madrinha de casamento, fez o bolo dos noivos no passado e, claro, o de agora; a forma amorosa com que Aureovaldo lhe pediu bênção no altar, com as mãos postas, ficarão em minha memória como símbolo de deferência e respeito. Igualmente estou grata pelo afeto com que homenagearam meu esposo, Mário Sérgio, que foi pajem na primeira cerimônia e eu. Muita emoção!

Difícil mensurar tantas palavras ditas em meio à sentimentos tão profundos, mas quero me referir a uma fala da Belinha que, a meu ver, corresponde a um grande ensinamento de como manter a unidade familiar durante tantos anos; ela falou em reconhecimento dos erros e perdão. Ninguém é perfeito, portanto nenhum relacionamento pode sê-lo, mas é possível construir bases seguras quando aplicados esses dois elementos que também estão destacados no texto do Papa Francisco já citado acima: “Sem perdão a família adoece”.

Eu poderia escrever muito ainda sobre todos os sentimentos que me invadiram a alma, mas eu prefiro terminar essa pequena homenagem com as juras que os “noivos” fizeram no altar olhando um nos olhos do outro:
_ “Eu lhe prometo tudo o que já lhe prometi há quarenta anos”.
E o amor se declarou tão alto que nada mais se fez necessário.

Parabéns meus primos, amigos e compadres Belinha e Aureovaldo pelo exemplo que representam para todos que os conhecem. Que as bênçãos renovadas se multipliquem e invadam todos os membros da linda família que vocês construíram com tanto amor.

Meu respeito e admiração!

Bodas de Rubi – Belinha e Aureovaldo2016-03-05T16:27:30+00:00
9 05, 2015

A Arte de ser Mãe

2015-05-09T17:10:46+00:00

Por Suely Buriasco

maesRefletir sobre a maternidade é, a meu ver, a grande função de termos no calendário um dia dedicado às mães. Muito merecido já que ser mãe nunca foi tarefa fácil, principalmente num mundo onde a mulher assume cada vez mais responsabilidades.

Seria o amor materno realmente diferente dos demais? É, sem dúvida, uma forma de amor com qualidades especiais. Acredito que, na verdade, é um exercício para o desenvolvimento de um sentimento superior. Um exercício porque ao contrário do lhe foi imposto, a mulher não nasce mãe, ela precisa desenvolver em si o sentimento da maternidade. A mãe é um ser humano em trânsito evolutivo, como qualquer outro e, portanto, pode ser alguém com grandes dificuldades de relacionamento interpessoal. Pode até ter um espírito agressivo, inferior, mau.

Também é interessante notar que o amor maternal, sendo atributo da alma, pode se manifestar mesmo onde não haja laços consanguíneos. É assim que muitas mulheres direcionam esse sentimento a seres que não se formaram em seu organismo, como enteados, sobrinhos e filhos adotivos. A mãe adotiva pode amar seu filho tanto ou mais que a mãe biológica, porque o desenvolvimento do senso da maternidade tem grande amplitude.

Levando-se, pois, em consideração que mães não são seres perfeitos, muito menos possuem superpoderes, a mulher deve procurar sempre analisar sua relação com os seus filhos, observando os aspectos negativos da sua personalidade. Deve ser capaz de reconhecer erros e pedir desculpas, assim como os filhos não podem exigir delas um desempenho perfeito ou habilidades sobre-humanas.

De forma geral podemos definir uma boa mãe como aquela que consegue, mesmo diante das dificuldades do dia a dia, ter afeição para doar, dizer palavras de incentivo e apoio, dialogar, reconhecer os próprios erros e promover alegria na interação familiar. O bom filho é aquele que reconhece e enaltece o que há de melhor em sua mãe e aceita suas imperfeições.

Que possamos refletir em nossos papeis de mães e de filhos, procurando analisar o que temos feito a favor de um relacionamento satisfatório e que, realmente, traduza a gratidão que devemos aos seres que se superam no ofício da maternidade.

E para todos, feliz Dia das Mães!

www.suelyburiasco.com.br

A Arte de ser Mãe2015-05-09T17:10:46+00:00
24 03, 2015

Porque isso me irrita tanto?

2015-03-24T16:59:36+00:00

Por Suely Buriasco

fraseO telefone toca sempre nos momentos mais inapropriados, alguém faz um comentário de mau gosto e começa uma briga no grupo do WhatsApp,  as postagens desse ou daquele amigo nas redes sociais tem tirado você do sério e tudo isso tem incomodado a ponto de mexer com os seu humor. Acredite, isso tem sido comum ultimamente, muita gente tem se estressado tanto, que até o que era diversão virou motivo de grande irritabilidade.

O grande volume de informações com os quais vivemos, muitas vezes, sobrecarrega nossas mentes e nos impede de ter o rendimento que precisamos. Sem contar que ampliamos consideravelmente nossos contatos e, consequentemente, as trocas de mensagens. Se isso tem acontecido com você, vale refletir sobre como administrar essas emoções e deixar de incorporar essa negatividade em seu dia a dia.

Para facilitar as coisas tenha em mente que:

1- O que o outro diz não compete a você

Na maioria das vezes, você não precisa se desgastar, responder, desmentir ou fazer qualquer tipo de comentário. Mesmo numa referência direta a você, não se abale, lembre-se de que é apenas o que o outro pensa; não tem a ver com você, entende?

2- Evite polêmicas

Muitas pessoas gostam de polemizar e criar verdadeiras batalhas com as palavras; fuja disso, além de não levar a lugar nenhum, ainda vai provocar muita irritação. Aproveite a oportunidade para trabalhar a sua aptidão por aceitar as diferenças e respeitar opiniões contrárias.

3- Desligue o celular e desconecte-se

Em momentos que exigem maior concentração, evite qualquer coisa que atrapalhe o foco de seus pensamentos. Isole-se e busque estar compenetrado no que precisa ser realizado. Com certeza seu rendimento melhorará muito.

Manter bons relacionamentos exige estratégias que inclui autoanálise e disposição para o respeito e tolerância. Isso representa a sua superação diante do que o irrita.

Mais dicas para melhorar o seu humor e os seus relacionamentos no Programa Deixa Disso, no meu canal no YouTube.
https://www.youtube.com/user/SuelyBuriasco            

Porque isso me irrita tanto?2015-03-24T16:59:36+00:00
23 03, 2015

Deixa Disso!

2015-03-23T20:21:26+00:00

Na próxima quinta-feira, dia 26 de março, estreia o programa Deixa Disso!, no canal do You Tube da Mediadora de Conflitos, Suely Buriasco.

Assista o vídeo de apresentação.

Deixa Disso!2015-03-23T20:21:26+00:00
6 02, 2015

Felizes para Sempre – Uma Afirmação

2015-02-06T15:52:49+00:00

Por Suely Buriasco

felizesA nova série global tem por título uma interrogação, propondo uma reflexão sobre as relações amorosas. “Felizes para sempre?” é uma trama que envolve membros de uma família de origem e das famílias que surgiram desse tronco. A série aborda sentimentos e comportamentos que demonstram a complexidade do ser humano e de suas interações. Descreve, com riqueza de detalhes, problemas conjugais e afetivos de todos os personagens. Claro que o assunto não é novo, mas traição, desencontros amorosos e muitas cenas sensuais são sempre temas que levantam a audiência.

Numa breve alusão à raiz da questão proposta pela série, observamos a história dos personagens Norma e Dionísio que estão juntos há 46 anos, criaram 3 filhos e construíram um casamento estável, mesmo diante das dificuldades naturais de qualquer relacionamento amoroso. No entanto, essa relação, que parecia tão sólida se desestrutura e, assim como acontece no casamento de seus filhos, ambos começam a se envolver com outras pessoas.

O que se pode entender, por trás daquele ponto de interrogação, é que todo casamento seria um desenrolar infinito de conflitos intensos.

É certo que relacionamentos duradouros são construídos ao longo do tempo com muita vontade e determinação, claro que passam por crises mais ou menos intensas, mas o fato é que não se pode generalizar, muito menos de forma tão negativa.

Os casamentos duradouros que conhecemos comprovam que o segredo não está na ausência das dificuldades, mas sim na superação das mesmas. Pessoas que se comprometem, inicialmente com elas mesmas e, por consequência, com seu par, conseguem estabelecer elos de amor e amizade que tornam o relacionamento seguro e feliz.

Uma relação a dois não pode ser considerada um acumulado de vícios e emoções, capazes apenas de provocar prazer momentâneo com consequências infelizes. Os casamentos considerados sólidos e felizes são baseados no amor e é através desse sentimento que as pessoas desenvolvem o companheirismo, respeito, amizade e tolerância, que são fundamentais na edificação de um relacionamento que traga verdadeira satisfação. Podemos dizer que o segredo está na forma como as pessoas direcionam seus próprios sentimentos e emoções.

Viver um casamento feliz não é viver sem nenhum tipo de conflito, mas é sim saber administrá-los e principalmente, é importante que cada um saiba ser feliz consigo mesmo.

A série “Felizes para Sempre?”, além de proporcionar o entretenimento, é uma oportunidade interessante para os casais refletirem sobre a maneira como estão vivendo os seus relacionamentos e os conflitos que podem estar acontecendo. O que fazer para não se chegar a crises e problemas tão intensos? Como evitar a traição e a mentira?

Na próxima semana vou publicar um artigo com algumas dicas importantes baseadas nos métodos da Mediação de Conflitos.

 

 

 

 

 

Felizes para Sempre – Uma Afirmação2015-02-06T15:52:49+00:00
28 01, 2015

Ser feliz é um direito incondicional

2015-01-28T14:03:10+00:00

Por Suely Buriasco

feliz Já ouvi muita crítica sobre vivermos uma época em que a felicidade virou uma obrigação e que nunca se falou tanto nela. Eu não vejo as coisas bem dessa forma; acredito que a felicidade é um direito e, como tal, deve estar em nossas maiores prioridades de vida. Ninguém consegue ser feliz por obrigação, por que a felicidade é sentimento, tem que surgir lá no íntimo, onde não há como se enganar, muito menos servir de aparência.

Mas talvez seja verdade que nunca se ouviu falar tanto nela, afinal estamos percebendo que enfrentar os desafios da vida com alegria, aumenta a disposição e revigora as energias. A autoconfiança, consequência da boa autoestima, tem se mostrado fundamental para o bom desempenho tanto na vida pessoal, como profissional. Com certeza, muito tem se falado sobre isso, mas é preciso que estejamos alertas para que a busca pela felicidade não se torne a busca apenas pela aparência.

A exposição nas redes sociais, por exemplo, incentivam pessoas que cultivam o gosto de demonstrar sentimentos que nem sempre são verdadeiros e, por outro lado, isso causa certo descontentamento em quem “assiste” a tanta felicidade. Duas situações muito negativas; a primeira porque quem vive de aparência não se dedica a essência e, portanto não busca ser feliz realmente; a segunda porque quem vive reparando na vida dos outros, não tem tempo de investir na própria vida.

Buscar a felicidade não é ignorar a realidade e sim enxergá-la sob um ângulo otimista, afinal a maneira como encaramos qualquer situação definirá como iremos nos sentir. Todos nós temos nossas dificuldades e nem tudo é cor de rosa na vida de ninguém, mas é possível encarar os momentos difíceis como aprendizado, buscando agir sempre de forma a sentir-se satisfeito consigo mesmo.

Assim, penso que a felicidade deve ser aclamada, mas principalmente vivida de forma real e verdadeira. Quem é realmente feliz não tem necessidade de aparências; demonstra em atos, na forma de viver e inspira outras pessoas. A felicidade depende, pois, de cada um, da forma como busca exemplos e se dedica a vivenciá-los em sua alma. Acredito na felicidade como consequência da gratidão que nos faz valorizar tanto as coisas boas, que as outras ficam para segundo plano.

Apesar das críticas, o fato é que ser feliz não é um luxo ou trivialidade; é uma necessidade e um direito incondicional de todo o ser humano.

Ser feliz é um direito incondicional2015-01-28T14:03:10+00:00
27 01, 2015

Para bons relacionamentos é preciso estratégia

2015-01-27T19:30:44+00:00

fraseAcredite, tanto no relacionamento pessoal, quanto no relacionamento profissional é preciso criar estratégias de ação, visando o bom convívio. No desenvolvimento da inteligência emocional existe a disposição de reconhecer os próprios sentimentos e os do outro. Assim, ao invés de ir para o combate, você pode aprender a conviver de forma pacífica, mantendo suas opiniões, valores e crenças.

Através do treinamento Personal Life você pode aprender a traçar estratégias, melhorando os seus relacionamentos.

Para bons relacionamentos é preciso estratégia2015-01-27T19:30:44+00:00
25 03, 2012

Exporã

2012-03-26T19:04:38+00:00

* Por Suely Buriasco

Ponta Porã é uma cidade em que a atividade agropecuária se desponta, assim não surpreende que a Exporã – Exposição Agropecuária de Ponta Porã, seja considerada a maior festa dessa fronteira, movimentando não somente os que trabalham no ramo, como toda a sociedade local e da região.

Para muitos é a oportunidade de grandes negócios que fortalecem suas atividades, envolvendo a exposição e venda de animais, maquinários agrícolas, automóveis e etc. Para outros uma oportunidade de prestigiar os shows, leilões, rodeios ou apenas passear observando os animais e levando suas crianças ao parque de diversão. Indiscutivelmente uma festa de muitos atrativos!

O que faz a identidade de um povo é a sua história e, dessa forma, a Exporã tem grande participação no centenário de Ponta Porã. Andar pelas ruas do parque é reviver toda a evolução dessa cidade, é relembrar a luta das muitas pessoas que ali trabalharam e constatar o empenho dos trabalhadores atuais. Para mim, em especial, é reviver momentos de grande alegria onde um personagem se destaca: meu querido sogro, Alcindo Pereira. Impossível não associar a sua imagem aos detalhes de cada construção; não é por menos que seu nome foi imortalizado nesse parque na gestão do Dr. Alfredo Abdala: “Parque de Exposições Alcindo Pereira”.

Obviamente e até porque ninguém constrói nada sozinho, muitos foram os associados que colaboraram com cada tijolo ali colocado e que merecem todo o respeito e gratidão de nossa sociedade. Foram, junto ao Sr. Alcindo, verdadeiros desbravadores nessa luta a favor da classe agropecuária, podendo citar os senhores. Armando Derzi, Jango Cardinal, Moacir Belmonte de Souza, João Portela Freire, Ramão Ney Magalhães, José Carpes, Francisco Byron Medeiros, José Alves, Flávio Derzi e José Paes. Além de outros expoentes da agropecuária local. Pessoas que não só construíram o presente, mas edificaram a continuidade de seus trabalhos para o futuro, pois, incentivaram as novas gerações a perseverarem nessa luta. Então, com profunda admiração nomeio as jovens lideranças do Sindicato Rural de Ponta Porã: Jean Pierre Paes Martins, meu cunhado Miguel Dorneles Pereira, Marcos de Jesus Martins Almirão e André Cardinal Quintino. Esses “meninos – grandes homens” que dão ânimo novo a essa diretoria na qual se desponta igualmente lideranças mais experientes como o Sr Abílio Furtado de Lima, Sr. Ivo Cherin, Paulo Cardinal entre outros. O fato é que ao reviver o passado e constatar o presente tenho a absoluta certeza que o Sr. Alcindo estaria muito orgulhoso e feliz com o resultado de seu trabalho junto à classe pela qual tanto se dedicou.

É assim que a 38* Exporã cumpre o seu papel na história do sindicato que se confunde com a história de muitas famílias, bem como da cidade de Ponta Porã. Parabéns a todos os responsáveis pelo sucesso de mais essa empreitada!

 

 

 

 

Exporã2012-03-26T19:04:38+00:00
22 12, 2010

CONVITE DE REFLEXÃO

2011-04-08T11:41:47+00:00

Eis que nos caminhamos para o final de mais um ano! Mais uma vez é hora de remexemos nossas gavetas mentais e nos prepararmos para uma faxina. Hora de eliminar pensamentos antigos, memórias que não servem para nada e deixar lugar para o novo, o surpreendente e o que vale a pena.

Grande convite, não é mesmo? Afinal é uma época que nos leva à reflexão e nada melhor que aproveitar para fazer um balanço de vida, rever nossos conceitos e propor mudanças significativas que nos inspirem o crescimento interior. Para tanto, iniciemos com a revisão de nossos alvos, separando o que realmente desejamos do que não passam de frivolidades. Muitas vezes nos influenciamos por sentimentos menos importantes e deixamos escapar o que realmente nos interessa, isso é, o que nos realiza e nos faz feliz. Nossos sonhos e objetivos são assim adiados até que façamos essa análise, portanto é chegado o momento de definirmos o que não está nos ajudando na vida e focarmos em pensamentos positivos na busca de realizações mais importantes. O que tirar de nossas gavetas mentais? Todos os sentimentos negativos como mágoas, tristezas e rancores que se acumularam pelos cantos dando uma impressão escura e nebulosa em nossas memórias. Cuidado com emoções aflitivas provocadas pela inveja, ciúmes, revolta ou qualquer outra imperfeição que ainda teimamos em deixar soltas pelo armário de nossas mentes. Hora de avaliar o que acrescenta de bom e o que só soma dor e sofrimento.

Deixemos ficarem as saudades, porque representam situações e pessoas de nosso afeto; as boas realizações que nos incentivam as forças e até aquelas lembranças de fracassos que correspondam à aprendizagem e experiência para o futuro. Que permaneçam os sentimentos bons adquiridos, as virtudes conquistadas, as alegrias e os momentos abençoados. Num ambiente mais claro e limpo todas essas lembranças e sentimentos se tornarão ainda mais valiosos. Abramos assim espaços importantes em nossas mentes para novas e mais promissoras expectativas.

Organizemos nossa casa mental e busquemos reformular idéias e estratégias para colocar em prática os anseios que nos levarão a alcançar objetivos maiores. Transformemos nossos sonhos em objetivos e nossas metas no caminho que precisamos percorrer para alcançá-los. Sejamos mais racionais ao traçar planos futuros, procuremos analisar se nossos sonhos são realmente exequíveis. Quem sonha algo que não se pode executar candidata-se à frustração! Mas é necessário que seja um plano desafiante, que tenhamos que nos doar, nos superar no sentido de buscá-lo. Sonhos que não exigem maiores esforços não são capazes de provocar o sentimento de vitória! A partir disso é traçar as metas com tempo definido no campo de ação, focar nelas, trabalhar com todo o empenho e ainda, saber aguardar o momento certo. O sucesso é garantido para os que tomam essas atitudes construtivas!

Nesse momento em que me tomo de profunda gratidão por vocês, leitores que me acompanharam por mais esse ano, o meu desejo é que aceitem esse convite de reflexão. Que tenham a mente e o coração voltados para os ensinamentos do Mestre da vida e que Ele se faça presente em todos os dias do futuro que cada um de vocês edificará para si próprios e para os que os acompanharem na busca da felicidade.

Feliz Natal e que 2011 seja um grande marco em suas realizações!

Suely Buriasco

CONVITE DE REFLEXÃO2011-04-08T11:41:47+00:00
29 06, 2010

Amáveis e Amados

2010-11-16T15:40:05+00:00

Dizem que todas as pessoas que mantinham um diálogo com o presidente Theodore Roosevelt, dos EUA, ficavam completamente encantadas com ele. Além do carisma indiscutível dessa personalidade mundial, é sabido que Roosevelt utilizava-se de uma técnica simples e útil de persuasão: antes da entrevista ele averiguava os pontos mais marcantes da pessoa que ia receber, verificando seu estilo e gostos, desta forma sabia antecipadamente como conduzir uma conversa agradável e de real aproveitamento. Assim ele poupava tempo, além de aumentar suas chances de obter os resultados pretendidos.

Infelizmente, poucas ainda são as pessoas que observam o uso de determinadas técnicas a favor dos relacionamentos de forma geral. Além de conhecê-las, claro, é necessário compreender a melhor forma de utilizá-las. No contexto que ora me direciono, refiro-me em ser amável com as outras pessoas, mostrando real interesse nas questões que lhes são importantes e, principalmente fazer isso com total sinceridade. Lembremos que nenhuma atitude terá o impacto desejado se não for alicerçada na verdade de sentimentos. Isso implica que compactuar com os interesses alheios jamais poderá significar revogar os próprios interesses. Esclarecido esse primeiro ponto, sigamos então no entendimento da questão; ser amável é encontrar interesses que se coincidem, inspirado no desejo de valorizar a outra pessoa. Desta forma somam-se forças simpáticas produzindo um ambiente harmônico na relação. Nada mal, não é mesmo? Essa técnica pode ser usada em todos os relacionamentos humanos, seja nos pessoais, nos profissionais ou familiares. Baseia-se no desejo de manter um relacionamento produtível e agradável com outra pessoa, por isso a importância de conhecer um pouco mais sobre ela. É perceptível que essa técnica gera outra forma de conceituar as pessoas, já que direciona uma visualização de suas qualidades em detrimento de seus defeitos. Assim, a simples aplicação desse método gera uma vibração empática com a pessoa que podemos chamar de “alvo”. Atendo-nos mais precisamente no que há de bom nas pessoas teremos reais facilidades em desenvolver um bom relacionamento com elas.

O homem que usa de sua inteligência para o bem sabe se tornar amado e feliz em seus relacionamentos.

Suely Buriasco
suelybuiasco@uol.com.br

Amáveis e Amados2010-11-16T15:40:05+00:00
29 06, 2010

Reconhecendo Sentimentos

2010-11-16T15:40:33+00:00

Quando nos deparamos com a dor alheia, nosso primeiro ímpeto é apontar soluções cabíveis para ajudar essa pessoa no momento ruim que está passando. Nesse afã não nos falta argumentos, sugestões e julgamentos em relação à situação e as pessoas que a feriram ou, de alguma forma, provocaram esse seu estado.

Interessante que toda a clareza que nos falta em momentos que vivenciamos emoções semelhantes transbordam quando o intento é solucionar o problema dos outros. Entretanto, notamos que na maioria das vezes isso não ajuda em nada e chegamos até a desistir considerando que aquela pessoa não quer ser ajudada, pois não acata as nossas idéias. Claro que a intenção é válida, o que nos falta quase sempre é a disposição para discernir os sentimentos que envolvem a pessoa que sofre e que quase sempre vai muito além do que ela é capaz de narrar. Reconhecer a dor de alguém é uma forma importante de ajudá-la a sair desse processo, mas para tanto é necessário que nos mantenhamos inicialmente na posição de ouvintes. Quando nos atemos a ouvir alguém sem prejulgamentos ou ansiedade pelo desfecho da fala criamos elos de interesse genuíno que nos liga aquela pessoa numa conexão empática capaz de nos fazer entender como aquela pessoa se sente. Os resultados são surpreendentes, pois compreendemos que cada ser é único até mesmo na maneira de encarar situações e sentimentos. Isto é, o modo como o outro vivencia a dor também é diferente do nosso. Assim, enquanto a quisermos ajudar da nossa forma, teremos pouco êxito. É muito comum que a pessoa que enfrenta momentos difíceis só quer que a ouçamos, que a compreendamos; ela quase sempre não precisa de nossas sugestões; o que ela busca é a nossa atenção. Diante de uma situação que realmente gostaríamos de auxiliar, talvez o melhor a fazer é ouvir, demonstrando nosso interesse e  apoio. E mesmo quando chamados a opinar penso que o mais interessante é tentar uma análise em conjunto com o objetivo de auxiliar a pessoa a reencontrar seu equilíbrio emocional, de forma que a decisão parta dela.

Normalmente essas pessoas saem de nossas presenças muito mais fortes, muito mais capazes de resolver suas dificuldades. E nos deixam engrandecidos pela oportunidade de superar os limites de nosso próprio ser para conhecermos perspectivas diferentes de vida.

Suely Buriasco
suelyburiasco@uol.com.br

Reconhecendo Sentimentos2010-11-16T15:40:33+00:00
29 06, 2010

Auto Amor

2010-11-16T15:40:41+00:00

Muito se tem falado em auto-estima que, como define o próprio nome, representa a estima que cada um necessita desenvolver por si mesmo, a fim de sentir-se mais forte e resoluto na vida. Mais do que estimar é amar assim o auto-amor corresponde a nossa própria capacidade de amar.

Desenvolvemos nossa auto-estima quando na sinceridade de nossas reflexões mais íntimas entendemos que agimos bem conosco mesmo e com os outros. Nossa auto-estima está relacionada com o nosso proceder; sentindo-nos satisfeitos conosco mesmo ela se eleva. As conseqüências são muito benéficas, pois passamos a cuidar melhor de nossa saúde física e emocional, considerando-nos merecedores desse bem-estar. Do contrário; quando nos envolvemos em sentimentos negativos de mágoa, revolta e culpa, nossa auto-estima entra em declive, não gostamos do que somos e passamos a “castigar” nosso corpo e nosso espírito. Esta é a origem de muitas doenças, inclusive a depressão. Sendo esse um processo inconsciente se faz necessário que busquemos nos conhecer e dessa forma saibamos identificar as imperfeições que nos levam a proceder de maneira a impor em nossas consciências sentimentos desprezíveis por nós mesmos. Existem atualmente muitas propostas e exercícios destinados a elevar a auto-estima das pessoas, mas o princípio básico é um só: proceda de acordo com a sua consciência. Essa “voz interior” não nos poupa; podemos enganar a todos, mas ela sabe exatamente quem somos, o que sentimos e quais as nossas reais intenções. Ao nos esforçar em agir sempre da melhor maneira, dando o máximo de nós mesmos, nossa consciência se dilata nos deixando satisfeitos conosco mesmo. Assim gostamos da imagem que refletimos no espelho de nossas almas e nos sentimos com ânimo revigorado para enfrentar todas as dificuldades que se apresentem em nossas vidas, afinal, sabemos que merecemos viver bem. O exercício contínuo da auto-estima leva a pessoa a desenvolver amor por si mesmo.

O maior significado da existência humana está no amor, por isto é um assunto tão presente agora e sempre. Entretanto, enquanto buscarmos abastecer-nos de amor no outro, reivindicando-lhe esse sentimento; fatalmente encontraremos a desilusão. Daí tantos equívocos ao tomar como amor os sentimentos mesquinhos da inveja, do ciúme e do apego. O amor é um sentimento que se desenvolve dentro de cada um e, só a partir daí, pode se expandir aos outros. Quem não se ama, não sabe o que é amor e, conseqüentemente, não é capaz de amar a ninguém. Quanto mais se coloca amor na própria vida, mais amorosa a pessoa se torna. Portanto, só quando me dou amor genuíno posso dar amor genuíno para o outro.

Boas reflexões!

Suely Buriasco

Auto Amor2010-11-16T15:40:41+00:00
29 06, 2010

Pessoas Difíceis

2010-11-16T15:40:46+00:00

É natural apresentarmos dificuldades no relacionamento com algumas pessoas com as quais possuímos idéias antagônicas e contrastantes. Entretanto não é isso que faz com que essa pessoa seja considerada difícil, normalmente é apenas alguém que nos provoca em nossas próprias inquietações.

Pessoas difíceis são aquelas que mantêm desânimo constantemente e com todos os que dela se aproximam. São pessoas mal-humoradas, deprimidas e pessimistas que fazem questão de contaminar o ambiente por onde passam. Existem ainda os petulantes, os que vestem a máscara da superioridade, os “donos da verdade”, que na sua prepotência tratam todos com desdém. Nesses ainda se enquadram os arrogantes que parecem sentir prazer em humilhar e oprimir a todos. É importante a compreensão que todo esse aparato é realmente uma máscara, ou falsa aparência, que esconde na verdade pessoas inseguras, extremamente infelizes e solitárias que apresentam elevado complexo de inferioridade. São pessoas que se consideram de tal forma incapazes de manter qualquer vínculo sadio e que inconscientemente ou não, se apropriam de uma grandeza que sabem nem de longe possuir para esconder-se, defender-se, manter-se incógnito. Isso é compreensivo em indivíduos assim destituídos de auto-estima, pois, um dos maiores desafios humanos é relacionar-se com seus semelhantes, mesmo porque isso implica no desenvolvimento do respeito, da aceitação e, principalmente, do autoconhecimento. Pessoas difíceis têm pavor em conhecer-se!

A partir dessa compreensão onde se esclarece a real personalidade das pessoas que se sentem impedidas de manter sequer um colóquio simpático, fica mais fácil aprende a lidar com elas. Uma tática infalível é nunca reagir as suas provocações; quando reagimos estamos revidando, ou seja, transferindo nossas palavras e ações para o campo do outro, aceitando o seu controle. É como se num jogo aceitássemos as cartas que nos foram dadas e, mesmo sem termos iniciado, déssemos sequência a partida. Claro que estaremos em desvantagem, afinal aquele é o jogo do outro. Mas, se ao contrário, diante das provocações agíssemos, isso é, começássemos o jogo com as nossas cartas e o nosso jeito de jogar, então estaremos em grande vantagem. Pessoas que não buscam harmonia não sabem lidar com gentilezas e amabilidades, por isso essas ações as desarmam totalmente, afinal elas não se sentem capazes de agradar, não sabem jogar esse jogo. Assim, responder aos impropérios hostis e impertinentes com firmeza, mas sem revides é uma opção inteligente que traz inúmeras vantagens. Vejamos; quando não aceitamos por ofensa os maus tratos dessas pessoas elas não conseguem contaminar o nosso ânimo e nem nos afetar de forma alguma. Compreendendo que essas pessoas são, em verdade, seres humanos carentes que enfrentam grandes dificuldades consigo mesmo, podemos exercitar sentimentos nobres como a compaixão que tão bem nos faz a alma. Ou seja, só temos a ganhar! Com o tempo percebemos o quanto isso pode gerar de satisfação e bons sentimentos em nós e, então, naturalmente passamos a auxiliar pessoas difíceis a entender, pelo nosso exemplo, que vale a pena confiar em nossas melhores disposições para nos manter animados e alegres na vida.

Não aceitemos, pois, jogar um jogo que não é nosso! Saiamos da roda-viva do revide; não permitamos que outras pessoas definam a nossa maneira de lidar com as situações da vida.

Suely Buriasco
suelyburiasco@uol.com.br

Pessoas Difíceis2010-11-16T15:40:46+00:00
29 06, 2010

Preconceito

2010-11-16T15:40:53+00:00

A imprensa registrou amplamente a atitude de alguns jogadores dos Santos Futebol Clube que teriam se negado a entrar no “Lar Mensageiros da Luz”  um abrigo de crianças, adolescentes e adultos de ambos os sexos, com deficiência, especificamente paralisia cerebral, simplesmente por ser uma instituição espírita. É inacreditável que em pleno século XXI isso ainda aconteça!

A história da humanidade nos reporta a dores e sofrimentos atrozes provocados e consumados pela intolerância religiosa, nossa sociedade já não aceita essas barbaridades, por isso atitudes como as desses jogadores causam tamanha indignação. Embora reconheça que nosso mudo ainda carrega uma grande carga de preconceitos, fatos como esse nos dão a grata certeza de que cada vez mais serão desaprovados e levados ao ridículo. Todo e qualquer tipo de discriminação é fruto da incivilidade e, como disse Voltaire, “Os preconceitos são a razão dos imbecis”. Qual a razão para uma pessoa se sentir desrespeitada em sua crença por visitar um abrigo de crianças especiais só porque é mantido por pessoas de religião diferente da sua?  Lamentavelmente os jogadores perderam a oportunidade de levar alegria aos corações daquelas crianças, entretanto quem realmente perdeu foram eles! A fraternidade é uma via de mão dupla e “aquelas crianças têm muito mais para nos ensinar do que temos para lhes oferecer” conforme teria alegado acertadamente o técnico do time Dorival Júnior.

Não é de meu gosto propagar atitudes negativas seja elas de quem forem, no entanto me solidarizo com essa divulgação porque acredito que seja importante refletir sobre o quanto a ignorância pode restringir o sentimento das pessoas. Ressalto que esses jogadores, cujo preconceito se eleva além da caridade, são dignos de compaixão, pois não possuem o mínimo de bom senso para distinguir o que seja respeito de segregação. Mas tenho certeza de que esse episódio ficará marcado em suas consciências e diante da Lei do Progresso, que é uma lei Divina e, portanto, não discrimina ninguém, eles acabarão compreendendo que nós, seres humanos, somos todos filhos do mesmo Pai, independente de quaisquer diferenças que a falta de sabedoria humana possa conceber.

Cuidemos nossos pensamentos e ações a fim de refrear em nós qualquer manifestação de preconceito. Busquemos conhecer, entender melhor e, acima de tudo, respeitar as concepções alheias para evitarmos que nossa ignorância deturpe nossas ações e, pior ainda, nos faça agir de forma contrária ao que preconizamos em nossas vidas.

Suely Buriasco
suelyburiasco@uol.com.br

Preconceito2010-11-16T15:40:53+00:00
29 06, 2010

A Lei da Afinidade

2010-11-16T15:41:31+00:00

Tive a alegria de assistir, domingo dia 21, uma palestra de Cristina Cairo, no espaço Linguagem do Corpo em São Paulo. Sou sua leitora há muitos anos, mas ainda não tinha tido o prazer de conhecê-la pessoalmente.  Foi incrível!

O tema da palestra é também título de um de seus livros “A Lei da Afinidade”, da Editora Ediouro, e trata de “uma visão espiritualista e psicológica de O Segredo” livro que popularizou verdades milenares sobre a força da atração em nossas vidas. Cristina enfatizou a questão tão polemizada: porque para uns dá certo e para outros não? É verdade, para muitas pessoas, mesmo usando a força do pensamento positivo, os sonhos não se realizam; os objetivos não são alcançados.  Isso porque essas pessoas não compreenderam o funcionamento da lei natural da afinidade que comanda todo o universo. Não se pode conceber que seja possível realizar um sonho apenas desejando que ele aconteça. Realizar é um verbo, ou seja, uma ação! Assim para realizar nossos sonhos é preciso desejar muito, visualizar o que queremos e iniciar o trabalho de nos tornarmos aptos a recebê-los em nossas vidas. É por isso que as coisas têm tempo certo para acontecer e, por incrível que pareça, nós é que fazemos esse tempo à medida que promovemos nossa reforma íntima e mudando comportamentos que nos afastam dessas realizações. Para realmente atrairmos prosperidade em nossas vidas precisamos nos desviar dos boicotes de nossas emoções negativas. Quem pensa no mal, age em sintonia com ele, entretanto o contrário também é verdadeiro, pois, “semelhante atrai semelhante”!

Cristina lembrou um enunciado gravado no templo egípcio “Kom Ombo” que dá conta dos quatro grandes medos que assolam o ser humano e o impede de sentir maiores satisfações em suas vidas: o medo do abandono, de perder, de enfrentar e da morte. Porque temer se quem amamos jamais abandonará o nosso coração, se o que é realmente nosso jamais se perderá, se enfrentar os desafios só nos fortalece e se a morte não existe? Quem não se cura dos medos não se permite a felicidade e é por isso que o autoconhecimento é imprescindível e a reforma interior é inadiável. Para compreendermos melhor a Lei da Afinidade agindo em sintonia com o Universo e recebendo tudo o que desejamos no mundo; precisamos de início saber quem realmente somos e quais as mudanças importantes que precisam ser operadas em nosso espírito.

Vale o convite para o conhecimento dos mecanismos da Lei da Afinidade, a fim de utilizá-lo a seu favor e em prol do nosso mundo!

Suely Buriasco
suelyburiasco@uol.com.br

A Lei da Afinidade2010-11-16T15:41:31+00:00
29 06, 2010

Essas Mulheres!

2021-03-08T17:37:38+00:00

Há quem seja contra, mas eu adoro que haja um dia em especial para homenagear mulheres de incontestável valor. Um mês todo? Melhor ainda! Concordo que existem mulheres que merecem todo o ano, mas essas por si só já se fazem homenageadas. Então, porque não demonstrar nosso respeito e veneração?

Mães, avós, esposas, profissionais, educadoras; célebres ou anônimas… Mulheres dinâmicas que transformam seus afazeres em arte. Que sabem dizer “sim”, mas sendo necessário pronunciam o “não” com a mesma assertividade e doçura. As que já entenderam que lutar apenas não é o bastante, pois, imprescindível mesmo é ter ânimo para o Bem; é saber identificar valores morais essenciais, assimilá-los e, sobretudo, disseminá-los.  Mulheres comprometidas com seus deveres que encaram seus direitos com a naturalidade de quem sabe muito bem o valor que tem e jamais permite que eles sejam revogados ou desprezados. Essas que não se desgastam em provar força ou igualdade, pois entendem que o valor de seu papel no mundo é inquestionável. Vão à luta por seus desejos, mas nunca se desagregam dos bens mais caros de sua alma: sua moral legítima!

Mulheres que não almejam sucesso só para si, pois trazem no ventre, no colo, nas mãos e no coração as razões mais importantes para a vitória: o afeto dos seus! Pois que a razão de suas felicidades é a soma do seu “eu” completo mais a propagação do seu amor! Amor pelos filhos, pelo esposo, pela família como sendo a extensão de seu próprio amor, pois essas mulheres já entenderam que quem não se ama não tem talento para amar!  Sabem muito bem o que querem e persistem até conseguirem; então espalham, semeiam glória para que todos os seus afetos sejam incluídos nessa colheita. Mulheres que possuem a coragem de levantar-se dos próprios tombos, não como quem cambaleia na vida, mas como quem sabe que errar é humano e superar o erro é mais humano ainda, pois é digno de o ser. Essas com garra de fera e mãos de princesa que distinguem com maestria o momento de exibir uma e outra, pois não precisam de quem as defenda ou as protejam, mas almejam quem as conduzam com amor, respeito e devoção.

Mulheres que se destacam em todos os campos em que atuam porque são dedicadas, envolventes e não aceitam pouco de si mesmas! Essas sim merecem todas as cortesias, pois são o que se apregoam, vivem a realidade de si mesmas e não se acovardam por trás de máscaras; são “gente” na melhor acepção da palavra. Essas que enobrecem umas as outras e que merecem toda a admiração, toda deferência, toda atenção!

Essas mulheres!

Suely Buriasco
sburiasco@gmail.com

Essas Mulheres!2021-03-08T17:37:38+00:00
29 06, 2010

E Viva as Diferenças!

2010-06-29T17:35:43+00:00

As diferenças representam uma grande ferramenta de aprendizado quando acompanhadas de respeito e discernimento. É preciso aprender a ganhar com elas, mas para tanto é imprescindível iniciarmos um trabalho contra os nossos preconceitos.

As pessoas não gostam de se intitular preconceituosas, entretanto quando nos dispomos a analisar sinceramente nossas atitudes podemos nos surpreender com as opiniões e sentimentos concebidos sem exame crítico. São conceitos que agregamos com o passar do tempo sem maior conhecimento, ponderação e razão. Simplesmente nos adaptamos ao conjunto de idéias vigentes em nosso meio. Infelizmente isso é mais comum do que se imagina e uma maneira inteligente de lidar com isso é cultivarmos o respeito às idéias alheias; dessa forma passamos a identificar pensamentos diferentes do nosso e, com discernimento, é possível compreender os que nos são viáveis ou não. Assim, as diferenças acrescentam muito, pois nos levam a analisar possibilidades diversas das que conhecíamos e, desta forma tomamos posição ativa em nossas considerações. “Quando todos pensam o mesmo, ninguém está pensando”; célebre frase do escritor americano Walter Lippmann que elucida muito bem o ditado popular “cada cabeça uma sentença”.  Somos todos diferentes, mesmo entre os que apresentam alguma afinidade e é essa individualidade que nos faz todos iguais em direitos e deveres. Quando aprendemos lidar com isso tornamo-nos pessoas mais acessíveis, mais aptas as mudanças que se fazem necessárias em nossas vidas, afinal não existe vida em estagnação!

As diferenças servem, pois para dar movimento as nossas concepções no sentido de trocarmos o ultrapassado pelo novo e nos revigorarmos espiritualmente. É assim que usando de nossas inteligências chegamos a conclusão de que nada pode ser finalizado para sempre. Para tanto é preciso deixar espaço em nossas mentes para assimilar situações e idéias novas que podem até transformar totalmente um termo anterior. Essa dinâmica torna a vida muito mais interessante e pródiga! Qualquer que seja a diferença; seja de raça, social ou religiosa, o importante é não nos colocarmos nunca como os donos do saber, pois, a realidade é que ninguém é mais do que ninguém, somos unicamente diferentes! Assim o preconceito perde totalmente sua força e cai para a categoria das tolices humanas. O preconceito e a inteligência são, sem dúvida, inversamente proporcionais. Ninguém que se permita refletir sabiamente poderá manter-se inerte diante dos frágeis argumentos do preconceito.

Assim, seja qual for a divergência, lembremos que é mais sábio admitir que sempre seja possível aprender alguma coisa com ela!

Suely Buriasco
suelyburiasco@uol.com.br

E Viva as Diferenças!2010-06-29T17:35:43+00:00
29 06, 2010

Esforço Evolutivo

2011-01-03T22:31:40+00:00

Muitos preferem acreditar que a sorte, ou os anjos abram os seus caminhos, crendo que Deus lhes enviará pronto o que necessitam em suas vidas, no entanto, essas realizações devem, necessariamente, ter início no próprio Homem. A evolução humana, seja a nível material ou espiritual, exige um esforço muito grande!

É assim que para ter sorte é preciso competência e para obter auxílio espiritual é preciso buscá-lo. Atraímos a sorte quando nos dispomos a realizar algo com empenho, acreditando que somos capazes e nos envolvendo com fé e determinação. Da mesma forma precisamos acreditar no auxílio do Alto, dispondo nosso pensamento à receptividade dos espíritos superiores ou anjos. Ou seja, o primeiro impulso é sempre nosso!

O progresso em todos os níveis na vida dos Homens representa um desejo inato, é natural, portanto, que corresponda à grande aspiração humana. Todos desejam progredir continuadamente e embora prevaleça ainda na Terra o desejo do progresso material ou financeiro, muitos já compreenderam que a satisfação intima tem por precedente o progresso espiritual. A evolução humana se dá através da somatória dos progressos materiais e morais do Homem. Assim como o progresso profissional exige estudos e dedicação e o pessoal exige muito trabalho e empenho; o moral exige o afastamento dos vícios e imperfeições humanas. Por isso é o mais difícil de ser realizado, afinal livrar-se dos vícios é o maior desafio que se impõe ao Homem e não menos desafiante é cultivar as virtudes. Portanto, não esperemos que nossa evolução aconteça de súbito e muito menos que nos venha sem grande empenho de nossa parte. Disciplinando-se e vencendo-se a si mesmo, o Homem consegue agigantar-se, logrando resultados expressivos e valiosos em todos os campos evolutivos. Esse é um trabalho individual e intransferível do qual infelizmente, muitas vezes nos desviamos e precisamos retomar.  Embora imperfeitos cabe-nos o uso da inteligência para buscarmos um estágio evolutivo que nos propicie a felicidade. Isso me faz lembrar uma célebre frase de Sigmund Freud: “A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos.” Como grande conhecedor da natureza humana, o fundador da psicanálise nos alerta para a importância de desenvolvermos nossa inteligência no sentido da evolução que nos afasta dos seres puramente instintivos.

Deixemos o quanto antes, de esperar que o progresso simplesmente aconteça em nossas vidas. Façamos com que ele seja uma realidade constante através do trabalho progressista realizado com o uso de nossa inteligência. A sorte e as bênçãos virão por conseqüência!

Suely Buriasco
suelyburiasco@uol.com.br

Esforço Evolutivo2011-01-03T22:31:40+00:00
29 06, 2010

O Homem de Bem

2010-11-16T15:42:18+00:00

Quando a aristocracia intelecto-moral enfim dominar o mundo as pessoas compreenderão que o bem que se faz a si mesmo em prejuízo de outrem é simplesmente um privilégio passageiro, pois o bem verdadeiro é o que se espalha aos outros e satisfaz perpetuamente a alma. Então estarão prontas a agir de conformidade com a inteligência que lhes foi outorgada por Deus e não mais serão dirigidas por ânsias mesquinhas, poderes efêmeros e posses ilícitas que só lhes trarão grandes sofrimentos.

A aristocracia intelecto-moral será representada pelos Homens de bem cujos valores são extremamente claros e precisos: um Homem de bem é aquele que busca pautar suas atitudes nos atributos básicos da justiça. Nos dias de hoje onde o relativismo ainda impera concomitante aos interesses pessoais e desprezíveis muito se há tentado desvirtuar a justiça, descaracterizando-a de forma a enganar a si e aos outros, todavia nenhuma mentira fica em descoberto; a verdade se impõe sempre.  Assim, o verdadeiro Homem de bem é aquele que questiona sua consciência sobre seus próprios atos, não tem, pois a aparência da justiça, ele é justo! Seus atos não estão condicionados aos atos alheios, não mudam dependendo das situações, não se desvirtuam em tempo algum. O Homem de bem é íntegro, totalmente probo, irrepreensível na sua conduta; honesto, incorruptível. É extremamente ético e disciplinado, cuidadoso e vigilante consigo mesmo a fim de que não tenha motivo algum para se depreciar ou culpar.

O Homem de bem prima por seu bem estar, mas não aceita privilégios espúrios, pois entende que seus ganhos devem aumentar no mesmo grau de seus merecimentos. Não se pode desmerecer a importância dos bens materiais no mundo em que vivemos e ganha-los é mesmo uma necessidade que as pessoas de bem não desprezam; desde que seja de forma honesta e que seja revertido em ganho para outras pessoas também. É inegável que a fortuna quando bem empregada gera progresso e bem estar para toda sociedade! Assim, o Homem de bem é aquele que avalia o que é direito e legal nunca se apropriando do que não lhe pertence, pois ele se preocupa em prezar o que é do outro.  Aliás, o bem dos outros é uma prerrogativa deveras considerável para todas as pessoas ligadas ao bem, assim, fazer todo o possível no sentido de auxiliar outras pessoas, materialmente ou não, é trabalho de valor inestimável. Por isso o Homem de bem é ainda aquele que se empenha em trabalhar pela justiça social. É, enfim, aquele que faz a outrem tudo o que quereria que se fizesse para com ele.

Pelo nível de consciência humana atingido nos dias de hoje não se pode negar que o Homem não tem condições de ser perfeito ainda; mas é imprescindível, totalmente possível e inadiável que seja um Homem de bem agora!

Suely Buriasco
suelyburiasco@uol.com.br

O Homem de Bem2010-11-16T15:42:18+00:00
29 06, 2010

Falha de Comunicação

2010-11-16T15:42:24+00:00

Os atendimentos que tenho realizado em Mediação de Conflitos reforçam meu conceito de que as pessoas sofrem cada vez mais por não conseguirem comunicarem-se adequadamente umas com as outras. O pior é que tenho constatado também o quanto essa falha gera violência tanto física como oral!

Por que é tão difícil expressar os próprios sentimentos sem desrespeitar os sentimentos do outro? Seria tão mais fácil se as pessoas falassem claramente o que lhes passa na alma e igualmente escutassem as considerações alheias. É preciso compreender que cada um tem seu modo particular de pensar, seus próprios conceitos e maneiras peculiares de entender as mesmas situações e essas diferenças, quando exploradas de forma consensual, geram sempre crescimento e satisfação. E o mais interessante é que ninguém necessariamente tem que mudar seu ponto de vista; o crescimento se faz pela compreensão das razões ou das crenças que fazem o outro pensar de forma análoga. Criar elos de respeito é por si só uma transformação capaz de operar maravilhas em qualquer relação!

Dessa forma, com certeza, muitos problemas poderiam ser evitados, mas existe uma dificuldade muito grande quando estamos envolvidos emocionalmente em mágoas e ressentimentos. Infelizmente é comum que a pessoa ao se sentir vitimada haja sem pensar nas consequências de seus atos. Então ela se “fecha” e se não percebe a tempo o quanto isso pode ser penoso para ela mesma acaba por “perder a chave”. É lamentável, pois, dessa forma ela se desabilita de resolver seus próprios conflitos e fica alienada perdendo um tempo precioso! O sofrimento é muito grande, principalmente quando o problema envolve pessoas da família. O trabalho dos mediadores é ajudar a encontrar a tal “chave” a fim de que o indivíduo liberto possa então enxergar alternativas mais úteis e promissoras para a sua vida. É muito gratificante quando alcançamos esse objetivo e sentimos a transformação das partes envolvidas. Entretanto, é perceptível a resistência de muitos em abrirem-se, em falar de suas dores, suas mágoas e quanto mais tempo se mantêm nessa posição, mas consolidado fica o conflito e, consequentemente, maior é o tormento.

Caso você tenha se identificado com esse tema procure o quanto antes maneiras mais eficaz de comunicação, a fim de que esse problema não tome proporções que prejudiquem sua alegria de amar, de relacionar-se com seus afetos e, principalmente, de ser feliz. Nada pode ser mais importante que isso, portanto, faça com que a sua escolha valha à pena!

Suely Buriasco
suelyburiasco@uol.com.br

Falha de Comunicação2010-11-16T15:42:24+00:00
29 06, 2010

Nem Tudo é Fácil

2010-11-16T15:42:29+00:00

O poema de Cecília Meireles com o mesmo título acima é um convite a reflexões profundas. Realmente, nem tudo é fácil na vida, mas se parássemos uns instantes veríamos que muitas coisas poderiam ser menos complicadas.

É difícil contentar as pessoas que nos rodeiam, muito mais é fazê-las feliz. Por mais que nos empenhamos nem sempre conseguimos satisfazer os que amamos, entretanto fazer alguém infeliz é tão fácil que até sem querer o fazemos. Perdemos pessoas queridas muitas vezes por razões tão pueris que nos fogem o entendimento. “É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar”. Importante observarmos sempre que ninguém é capaz de fazer feliz outra pessoa que não seja a si mesmo, no entanto, é preciso nos munir de todo o cuidado para não provocar sentimentos de tristeza em ninguém. Cada um é responsável por seus próprios atos e é preciso encontrar um equilíbrio para nem vivermos na tentativa constante de agradar as pessoas, mas também que não caiamos no egoísmo de pensarmos só em nós mesmos. Afinal, só nos sentiremos bem à medida que agirmos conforme a nossa consciência. Desta forma, aprendermos a nos colocar no lugar das outras pessoas é uma boa medida para não fazermos julgamentos errôneos em relação a elas.

Mas também é difícil acertar e muitas vezes caímos nas facilidades do erro e pela teimosia imposta pelo exacerbo de nosso orgulho, muitas vezes reiteramos nossos enganos e sofremos as conseqüências disso. Isso é complicar a vida! Se errarmos que tenhamos a dignidade de pedir perdão e seguir adiante levando esse aprendizado. Assim se o remorso lhe flagela a alma, perdoa a si mesmo e siga na certeza de que não reincidirá mais no mesmo engano.  É difícil pedir perdão, mas é muito mais complicado sentir culpa! A culpa é sofrimento vão, o que reconstrói é o arrependimento seguido da devida remissão. “Se você errou, peça desculpas… Se alguém errou com você, perdoa-o…”, diz a poeta.

Mas perdoar também não é tarefa fácil. Quantas oportunidades se perdem pelas mágoas que entristecem tudo ao nosso redor! Pela falta do perdão complicamos nossa vida e não poucos até acabam com ela. Por quê? Para que? Qual o sentido do rancor? Perguntas que respondidas na intimidade de nossa alma nos levarão a entender que o ressentimento pode causar sofrimentos imensos. Lembremos que ressentimento é aquele filminho triste que passa continuamente em nossas mentes nos prendendo no passado e nos impedindo de entrever as coisas boas do presente. Mais uma vez, uma boa medida nesse caso é nos colocar no lugar do outro, afinal “É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?”. Lembremos então que mais sofre aquele que faz sofrer e se não existe arrependimento da parte de quem errou conosco, sigamos nossa vida na certeza de que o sofrimento não é mais nosso. “Nem tudo é fácil na vida. Mas com certeza nada é impossível…” declara Cecília Meireles.

Agindo dessa forma simplificamos nossas vidas e nos abrimos para alegrias inesperadas, pois somamos forças com o Universo e esse passa a agir a nosso favor!

Suely Buriasco
suelyburiasco@uol.com.br

Nem Tudo é Fácil2010-11-16T15:42:29+00:00
29 06, 2010

Como cultivar a Alegria

2018-06-24T21:28:02+00:00

Cultivar a alegria na vida é uma arte que se aprende através de exercícios constantes de gratidão e estímulo a autoestima. Sim, porque a verdadeira alegria nasce na alma, é aquisição do espírito e, portanto, independe das coisas exteriores.

Assim não são os problemas do dia a dia, nem mesmo os mais trágicos; não são as dificuldades que nos assolam, nem mesmo a decepções do caminho que nos deixam tristes. Nada é capaz de entristecer um coração que busca a sua realização. Tanto a alegria, como a falta dela tem origem no mundo interior de cada um. Cultivamos alegria quando buscamos a partir do autoconhecimento realizar o que verdadeiramente nos satisfaz a alma. Nenhuma pessoa ou acontecimento tem o poder de mudar nosso estado de espírito, só nós mesmos o podemos. Quem ainda cai no engano de depositar em outro ser esse poder, continuará a se decepcionar até que compreenda que felicidade não é ser reconhecido ou amado; é reconhecer e amar. Não é ser tratado da melhor forma, mas dispensar sempre tratamento generoso a todos. Não se encontra alegria nos feitos de outras pessoas, mas nos próprios feitos, desde que a consciência nos apoie indicando que fizemos o máximo que podíamos.

A satisfação pelas pequenas coisas da vida, valorizando nossos dias e tudo o que nos trás de bom é exercício de alegria. Assim também é valorizar as pessoas que amamos como são e não como gostaríamos que fossem. Não esperar mais do que as pessoas podem nos dar, compreendendo os limites que lhes são impostos por suas próprias imperfeições é garantia de tranquilidade e equilíbrio. Portanto, se sentimentos doridos nos banham a alma é porque não estamos entendo essa engrenagem que nos faz vivos e é hora de refletirmos sinceramente sobre o que realmente nos tem entristecido. Invariavelmente, chegaremos à conclusão que os motivos estão em nós mesmos e na maneira como estamos nos relacionando com nossos semelhantes.

Seja no reduto familiar, profissional ou social nossos esforços devem ser voltados para a consideração, respeito e entendimento aos outros, inclusive se não recebermos o mesmo. Lembremos que cada um é responsável por suas atitudes e sigamos preocupados com as nossas, não nos envolvendo em revides; na certeza de que as leis da natureza funcionam em plenitude. A vida é um palco onde quem interpreta o bem sairá ganhando sempre, mesmos que lamentações nos levem a pensar o contrário. Quem perde tempo em lamentar o perdido ou não alcançado, patina nesse palco, sem observar que os motivos de superação são sempre maiores e mais intensos. E por interpretar não se pode entender fingir, nada é possível sem sinceridade genuina. Interpretar o bem é exercitá-lo, já que ainda não o possuímos totalmente como dom de alma.

Manter nossa autoestima elevada, desviando-nos da revolta e inconformação é alcançar a alegria que ninguém ou qualquer coisa pode tirar. E sendo isso apenas possível através da consciência tranquila; agir sempre do melhor modo diante das situações que se nos apresentem é a forma ideal e mais rápida de nos tornar-nos mais seguros, mais fortes e mais felizes em nossos dias.

Suely Buriasco
sburiasco@gmail.com

Como cultivar a Alegria2018-06-24T21:28:02+00:00
29 06, 2010

A Empatia

2010-11-16T15:42:52+00:00

A pessoa empática é aquela que desenvolve a capacidade de se colocar na situação de um semelhante seu, entendendo o que ele sente diante das circunstâncias que experimenta.

A empatia é, assim, um processo de identificação em que o indivíduo se coloca no lugar do outro e, com base em suas próprias suposições ou impressões, tenta compreender seu comportamento. Difere da simpatia que é uma atração espontânea com outra pessoa através da similitude no sentir e no pensar. Em suma, a empatia seria o “sentir dentro” e a simpatia o “sentir com”.

Muitas vezes nos sentimos prontos a apoiar e auxiliar alguém, mas diante da nossa incompreensão dos valores daquela pessoa, consideremo-la ingrata e nos afastamos dela. Essa atitude pode nos trazer grande sofrimento, principalmente quando se trata de pessoa a quem temos afeição e como é mais comum sentirmo-nos solidários junto aos que simpatizamos; o sentimento de ingratidão é um dos maiores causadores de dor no ser humano. No sentido de nos libertarmos desse tipo de sofrimento é que devemos lutar contra a exacerbação do nosso orgulho que nos faz acreditar que as nossas idéias são as “certas” e que as outras pessoas deveriam então pensar como nós. Mesmo as pessoas pelas quais sentimos grande afinidade têm seus próprios conceitos, maneiras diferentes de manifestar sentimentos que também são distintos dos nossos. Para nos relacionar com outras pessoas, afins ou não, precisamos nos conscientizar de que as diferenças são positivas na razão de que sempre temos algo a ensinar e aprender com o outro.

E se nosso desejo for ajudar alguém em sofrimento, lembremos de que ser solidário não é sofrer com a pessoa, precisamos compreender o sofrimento dela sob o seu próprio ponto de vista. A compreensão só acontece quando nos identificamos tão profundamente com alguém de forma a conseguir penetrar no seu próprio modo de sentir. Isso de forma alguma se assemelha com a conivência; não se trata de tornar-se cúmplice de convicções que não consideramos nobres, mas de entender o sentimento do outro com o objetivo de orientá-lo na melhor maneira de resolver seus problemas e lidar com seus sofrimentos.

Assim a simpatia num estágio muito mais avançado pode se desenvolver para a empatia. A pessoa que se esforça nesse sentido consegue de forma progressiva se tornar um ser humano mais consciente de suas funções no mundo e, portanto, mais apto a viver nessa sociedade que vem se transformando paulatinamente para melhor.

Suely Buriasco
suelyburiasco@uol.com.br

A Empatia2010-11-16T15:42:52+00:00
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